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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Projetos Elétricos Aplicados a


Engenharia Civil

Prof. Almir Querino de Melo


BEM VINDOS
Objetivo
• Entender os conceitos e as características
pertinentes às condições para que
possamos dimensionar instalar e manter
uma instalação elétrica. E, que para tal,
se faz necessário a elaboração de um
projeto elétrico predial.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CAPÍTULO 01 – Conhecendo as Etapas
de um Projeto elétrico

CAPÍTULO 02 – Planta baixa – Cômodos,


Cotas e escalas

CAPÍTULO 03 – Previsão de Cargas


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CAPÍTULO 04 – Disjuntores de Proteção
CAPÍTULO 05 – Aterramento e SPDA
CAPÍTULO 06 – Quadro de Cargas
CAPÍTULO 07 – Simbologia e Diagramas
CAPÍTULO 08 – Ramal de Entrada Memoriais
Descritivo e de Cálculos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CAPÍTULO 09 – Outras etapas do projeto elétrico

CAPÍTULO 10 – Ligação de Lâmpadas

CAPÍTULO 11 – Ligação de Tomadas

CAPÍTULO 12 – Ligação de Tree way e Foto Célula


DISTRIBUIÇÃO DAS ATIVIDADES
PROJETO ELÉTRICO ENG CIVIL 8º A 2022/1
  ITEM TAREFAS OBSERVAÇÕES

    (Providenciar)  
    - Uma Planta Baixa (Para a aula de 11/02/2019) sem detalhes arquitetônicos, Para atendermos o conteúdo passado
    com no mínimo 12 cômodos. da ementa na sala de aula, necessário
  1 - Pode ser desenhada ou retirada da Internet. se faz observamos as informações
  - Com as cotas e deve estar em Escala. contidas nessa planilha.
Atividades - De preferência utilizar papel A3 ou A2 p/ ser copiado.
da
1ª Avaliação   (Providenciar) Equipamentos a serem utilizados na
  2 - Para esta planta atribuir cargas (equipamentos a serem utilizados no residência.
Data de ambiente) para cada cômodo. A iluminação será calculada a parte.
Entrega - Prevê Ar condicionado p/ todos os quartos e Chuveiro Elétrico para os
1ª banheiros. As cargas e as condições de instalação destes e demais serão
14/03/22 discutidas em sala.

  (Explicação nas aulas)  


  - Previsão de Cargas - Calculo de Tomadas e Iluminação. Quantidade de tomadas.

3 - Levar em conta o cálculo das tomadas (Norma) vinculado aos equipamentos Quantidade de pontos de
04/04/22
atribuídos. iluminação, lâmpadas e potências.

  (Explicação nas aulas) Utilizar o modelo fornecido pelo


  - Colocar os dados em planilha para disponibilizar em utilizações futuras professor ou modelo próprio deverá
4 (serão os dados da 2ª Unidade). ser apresentado para aceite pois deve
- Modelos de planilhas e tabelas a serem usadas serão fornecidos pelo acomodar as informações
professor (ver no portal da disciplina). necessárias.
DISTRIBUIÇÃO DAS ATIVIDADES
PROJETO ELÉTRICO ENG CIVIL 8º A 2022/1
    Quadro de Cargas: (Explicação nas aulas)  
  1 – Cargas para distribuição dos circuitos Distribuição das cargas
Atividades - Proteção dos circuitos levantadas na 1ª unidade em
da - Cabos utilizados circuitos.

Avaliação   Ramal de Entrada: (Explicação nas aulas) Ligação de entrada conforme
  2 - Proteção, Cabos, Aterramento. padrão ENERGISA.
3ª   Planta Distribuída: (Explicação nas aulas)  
Até 3 - Simbologia, Diagrama Unifilar, Memorial Descritivo. Projeto concluído.
02/05/22

4ª 4 - Utilizar no mínimo papel “A3”  


Até Obs. As atividades correspondentes à nota do aluno por unidade  
07/06/22 serão: (Informações passadas nas
01 - Quadro de Previsão 5,0 1ª Unidade. primeiras aulas)
Final 02 - Quadro de Cargas 5,0 1ª Unidade  
20/06/22 03 – Planta Distribuída Final 5,0 2ª Unidade OBS.:
04 – Nota Simulado ENADE 5,0 A nota do Simulado poderá ser
Não teremos segunda chamada para as notas de cada alterada o que alterará esta
unidade. Apenas Provão Final. distribuição de notas
CAPÍTULO 1

Conhecendo as Etapas de um
Projeto Elétrico
Etapas de um Projeto
Para se fazer uma boa instalação elétrica,
onde os equipamentos a serem instalados
possam funcionar de maneira adequada, sem
comprometer essa instalação, é fundamental
a elaboração de um projeto elétrico onde
iremos dimensionar e especificar todos os
condutores e dispositivos de proteção que se
fizerem necessários ao bom funcionamento
dos equipamentos desta instalação.
Etapas de um Projeto
Descreveremos aqui as principais etapas
necessárias à confecção de um projeto de
acordo com as normas brasileiras e da
concessionária local. São elas:
Etapas de um Projeto

1- Planta Baixa.
2- Previsão de Cargas.
3- Quadro de Cargas.
4- Ramal de Entrada
5- Simbologia.
6- Diagrama Unifilar (Planta e R. de Entrada).
7- Memorial Descritivo e de Cálculo.
Etapas de um Projeto

Para dar entrada em um projeto na


concessionária solicitando uma nova ligação,
mais algumas etapas são necessárias:
1- Planta de Localização.
2- Detalhe de Entrada.
3- Quadro de Cargas Corrigido.
4- Ramal de Entrada
CAPÍTULO 2

Planta Baixa
Cômodos, Cotas e escalas
Plata Baixa
• A planta Baixa é a representação gráfica da
estrutura de uma unidade predial. Nela estarão
representados todos os limites e subdivisões da
unidade residencial.

Cômodos
• Os cômodos são as subdivisões da unidade ou
seja as partes que compõem uma casa por
exemplo: Quartos, Sala, Varanda, Cozinha, Etc.
Cotas e Escalas

• As cotas em um projeto arquitetônico são as


medidas dos tamanhos (largura, comprimento,
altura, profundidade, etc.) ou seja todas as
medidas que forem necessárias apresentar para
entendimento dos tamanhos da unidade predial.
• Escala é a conversão da medida de um
determinado tamanho de forma que algo que é
medido no tamanho real possa ser representado
em uma folha de papel.
Conversão de Escalas

• Na planta baixa utilizada como exemplo


poderemos ver o comportamento da
escala, que está representada como:
“escala 1:50”.
• Devemos ler assim: “escala de 1 para 50.
• O que isso significa? Escala de 1m para 50
cm.
Conversão de Escalas
• Vamos fazer a conta para entendermos melhor.
• A “escala de 1 para 50 (1:50).
-Teremos que: 1m vale 100cm, logo teremos
100cm/50cm=2cm, isso é, cada metro no
tamanho real vale dois centímetros no papel.
-Se a escala fosse 1:100, ficaria 100cm/100cm=1,
ou seja, p/ cada metro real 1 centímetro no
papel. E assim sucessivamente.
CAPÍTULO 3

Previsão de Cargas
21/02/22
Planta Baixa, Cômodos, Cotas e Escala
QUADRO DE PREVISÃO DE CARGA
 

NUMERO COMODOS EQUIPAMENTO POT (W) PERÍMETRO QUANTIDADE DE TOMADAS AREA ILUMINAÇÃO

    EXEMPLO - MODELO 01   (m) CALCULADAS ATRIB/TIPO (m²) CALCULADA ATRIBUIDA   DISTRIBUIDA  

      Pot/Lamp QUANTID PONTOS

AR CONDICIONADO 7.500 BTU 1000              

2 4 TUE          
COMPUTADOR/IMPRESSORA/ESTABILIZADOR 180
1 QUARTO I 9  
TV em Cores 43'' 85   1 TUG          

VIDEO GAME 20              

                 

FOGÃO COMUM 80              

EXAUSTOR FOGÃO 170              

FREEZER VERTICAL/HORIZONTAL 300 4 5 TUE          

FORNO DE MICROONDAS 1300   2 TUG          

2 COZINHA ESPREMEDOR DE FRUTAS 65 12,00                

CAFETEIRA ELÉTRICA 600              

BATEDEIRA 120              

LAVADORA DE LOUÇAS 1.500              

                 

Ar Condicionado 9000 Btu 1250 3 2 TUE          


3 SUITE 12  
TV EM CORES 43'' 80   1 TUG          

CHUVEIRO ELÉTRICO 4500   1 TUE          


4 WC SUITE 6  
SECADOR DE CABELOS PEQUENO 600   1 TUG          

CHUVEIRO ELÉTRICO 4500   2 TUE          


5 WC SOCIAL 8  
SECADOR DE CABELOS GRANDE 1800   1 TUG          

VENTILADOR DE TETO 280 3 2 TUE          


6 QUARTO 2 12  
NOT BOOK 120   1 TUG          

7 CORREDOR     8                

TV EM CORES 43''                

    4 3 TUE          

8 SALÃO   10   1 TUG            

VENTILADOR DE TETO 280              

APARELHO DE SOM 200              

LAVADORA DE ROUPAS 600              

9 ÁREA DE SERVIÇO SECADORA DE ROUPA PEQUENA 1000                  

FERRO ELÉTRICO AUTOMÁTICO 1000              

                 

10                        

                 

                 
11      
                 

RESULTADO PARCIAIS 21.630   16         0   0

RESUMO DAS CARGAS (POTENCIA)

POTÊNCIA EQUIPAMENTOS (WATTS)  


POTÊNCIA ATRIBUIDA (ILUMINAÇÃO) (WATTS)  
 
POTÊNCIA TOTAL (WATTS)  
Previsão de Cargas

Nesta etapa iremos levantar todas as cargas


(equipamentos elétricos) que teremos para
instalar na unidade e que são compostas de:

1- Potência dos Equipamentos


2- Potência da Iluminação
3- Especificação e Distribuição de Tomadas
Previsão de Cargas
• 1 Potencia dos Equipamentos
– Devemos fazer uma lista para cada cômodo
com os possíveis equipamentos a serem
instalados na unidade. Isso nos ajuda a estimar
a carga total que iremos utilizar na unidade.
- Chuveiro elétrico, Ar condicionado, Micro ondas
são equipamentos que possuem potencia
elevadas e que precisam esta previsto na
instalação. Ver potencias dadas na tabela.
Previsão de Cargas
• 2 Potencia de Iluminação.
- Nesta etapa, vamos calcular a iluminação que
deverá ser utilizada na unidade.
- Existem dois métodos para se calcular a
iluminação de uma unidade. Pela área dos
cômodos ou por luminotécnica, sendo que é
mais fácil calcular pela área. visto que, por
luminotécnica teremos que levar em conta
vários parâmetros como:
Previsão de Cargas

Por luminotécnica teremos que levar em conta


vários parâmetros como:
Cor do teto
Cor do piso
Altura do pé direito
Tipo de luminária a ser utilizada, etc.
Previsão de Cargas
• 2 Potencia de Iluminação.

- Nesta etapa, vamos calcular a iluminação que


deverá ser utilizada na unidade.

- Devemos calcular inicialmente todas as áreas dos


cômodos da nossa unidade.
Previsão de Cargas

• 2.1 Potencia de Iluminação p/ Área.

- Após está com as respectivas áreas, de todos os


cômodos, iremos aplicar a seguinte equação:

- I=(A-6/4)x60=Iw a este resultado somaremos


100w que corresponde aos primeiros 6m².
Previsão de Cargas

• 2.2. Potência Equivalentes:


LED Fluoresc. Compacta Incandescente
2W 25W
5W 11W 40W
7W 15W 60W
9W 18W 75W
11W 24W 100W
16W 30W 150W
20W 42W 250W
Previsão de Cargas

• 2.2.Potência Equivalentes:

• Lâmpadas LED são 60% mais eficientes


energéticamente comparadas com lâmpadas
Flourescentes Compactas.

• Lâmpadas LED são 90% mais eficientes


energéticamente comparadas com lâmpadas
Incandescentes.
Previsão de Cargas

• 3. Distribuição das Tomadas:

• Para esta etapa deveremos calcular os


perímetros de cada cômodo.

• Algumas literaturas atribuem uma tomada a


cada 5 metros do perímetro para todos os
cômodos.
Previsão de Cargas
• 3. Distribuição das Tomadas:

• Nós iremos atribuir nossas tomadas sendo:

• Para cozinha, área de serviço a cada 3m;

• Salas, quartos, escritórios, bibliotecas a cada 5m;

• Banheiros, garagens, corredores e varandas atribuir pela


necessidade;
Previsão de Cargas
• 3. Distribuição das Tomadas:

• Agora iremos atribuir os tipos das nossas tomadas sendo:

• TUE – Tomada de Uso Específico:


• Que serão as atribuídas para equipamentos que
necessitam estar ligados à rede constantemente;

• TUG – Tomadas de Uso Geral:


• Que serão atribuídas para os equipamentos de baixa
potência e de uso ocasional;
CAPÍTULO 4

Disjuntores de Proteção
15/09/2021
DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO
Disjuntor Termomagnético:

Em instalações de baixa tensão, entende-se por


disjuntor de BT, ao dispositivo capaz de interromper
um circuito, ao comando do operador ou
automaticamente ,quando percorrido por níveis de
corrente superiores à sua corrente nominal, sem que
dessa interrupção lhe advenha dano.
DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO
Os disjuntores de baixa tensão contem 2 sistemas
de proteção:

• O primeiro, que opera para correntes de


sobrecarga, é fundamentado na ação mecânica de
lâminas bi metálicas, que dispostas em série com o
circuito, se curvam quando a corrente que as
atravessa supera a corrente nominal, fazendo com
que o disjuntor desarme;
DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO

• O segundo opera apenas quando elevadas


correntes de curto-circuito atravessam o dispositivo
produzindo atração magnética, resultante do campo
produzido por essa corrente passante, sobre placas
ferromagnéticas dispostas em posições adequadas,
fazendo com que o disjuntor desarme.
DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO
Assim, o dispositivo de ação térmica destina-se a
interromper sobre cargas relativamente de pequena
corrente e longa duração, pois devido a inércia
térmica das lâminas bi metálicas é dispendido um
certo tempo para aquecer e atuar.
O dispositivo magnético atua tão logo circule corrente
suficiente para atrair as placas ferromagnéticas. Note
que o rearme do disjuntor depois da operação da
proteção térmica só pode ser realizado depois do
esfriamento das lâminas.
Disjuntor de baixa tensão europeu - Din
Partes do interior de um disjuntor - Din

1. Atuador - utilizada para desligar ou resetar


manualmente o disjuntor. Também indica o
estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou
desarmado). A maioria dos disjuntores são
projetados de forma que o disjuntor desarme
mesmo que o atuador seja segurado ou travado
na posição "liga".
2. Mecanismo atuador- une os contatos juntos
ou independentes.
Partes do interior de um disjuntor

3. Contatos - Permitem que a corrente flua


quando o disjuntor está ligado e seja
interrompida quando desligado.

4. Terminais.

5. Trip bi metálico.
Partes do interior de um disjuntor

6. Parafuso calibrador - permite que o


fabricante ajuste precisamente a corrente de
trip do dispositivo após montagem.

7. Solenoide.

8. Extintor de arco.
CAPÍTULO 5

Aterramento e SPDA
Aterramento

A corrente elétrica sempre busca o


caminho mais fácil para chegar à terra. O
aterramento nada mais é do que criar esse
caminho de forma a se ter o controle e a
certeza de se tiver uma fuga de corrente que
esta siga direto para terra. 
Aterramento

Devemos aterrar sempre as carcaça das


nossas máquinas de forma a que se houver uma
fuga de corrente que essa sempre siga pelo
condutor terra e não pelo nosso corpo. O objetivo do
condutor terra é oferecer à corrente elétrica uma
opção melhor que o corpo humano que tem uma
resistividade maior que a do condutor.

 
Aterramento

O aterramento que é solicitado pela


concessionária tem por finalidade proteger a
entrada da instalação bem como servir de
referência para o medidor digital. Esse terra vai
estar conectado a carcaça do quadro e ao neutro
de forma que em caso de uma entrada de fase
por esse neutro a mesma possa ser dirigida para
terra não causando danos à instalação.
 
SPDA

Sistema de Proteção contra


Descargas Atmosféricas – É um sistema
que combina o Para Raios com um
aterramento, de sorte que as descargas
elétricas produzidas pelos raios possam ser
descarregadas na terra sem passar pelas
instalações elétricas.
SPDA
1.2) DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS - DPS
São dispositivos destinados para proteção de equipamentos e
instalações, que limitam as sobre tensões na baixa tensão e desviam
as correntes de surto. Eles contêm pelo menos um componente não
linear.

Adicionalmente, além da proteção elétrica, podem atuar,


simultaneamente, em mais de uma “porta” dos equipamentos
elétricos. Estes são os DPS Multiproteção (DPSM).

Diferentemente de outros dispositivos de proteção, os DPSM podem


ou não ter uma conexão de aterramento.
DPS, e
DPSM,
de 275 V
1.3) DESCARREGADORES DE CHIFRES
São dispositivos que eram mais aplicados no passado, quando a
tecnologia ainda era escassa e que produzia alguns resultados
positivos. Consistiam de duas lâminas de metal separadas, com um
“gap” ajustável.

No surgimento de uma sobre tensão, o dielétrico (ar) entre as duas


lâminas metálicas se rompia e formava um arco voltaico da fase para
a terra, por onde fluiam as descargas atmosféricas e os surtos de
manobras.

Tinham um grande apelo na questão de custo.


TIPOS DE PARA-RAIOS (cont.)
2) Há os que não tem qualquer contato com as redes elétricas e servem de
escoamento direto dos raios para a terra. Nessa categoria temos:

2.1) PARA-RAIOS FRANKLIN


É o modelo mais utilizado para proteção de edificações. É composto por
uma haste metálica onde ficam os captores, um cabo de condução (que vai
da haste até o solo) e um conjunto de hastes de aterramento.
Recomenda-se que o cabo condutor mantenha distância do prédio, devendo
ficar “isolado”, para não entrar em contato com as paredes da edificação.
Recomenda-se, também, que se os espaçadores que isolam o cabo do
prédio, possuírem metal na sua composição interna, não sejam fechados em
forma de anel, para não simularem o efeito de um transformador de
corrente (TC).
2.1) PARA-RAIOS FRANKLIN (cont.)
Esse tipo de para-raios possui três métodos de dimensionamento:

A) MÉTODO FRANKLIN
No passado todos os projetos eram realizados considerando um ângulo de
proteção de 45º e, posteriormente, 60º. Entretanto, este ângulo foi
reduzido com o passar dos anos e hoje é função do grau de exposição da
edificação, bem como dos riscos materiais e humanos envolvidos.

De acordo com a NBR 5419, o volume de proteção desse tipo de para-raios


corresponde a projeção de um cone sobre o solo, com ângulos variando de
25º a 75º, em função da altura do captor para o solo e do tipo de
atividade desenvolvida na edificação.
2.1) PARA-RAIOS FRANKLIN (cont.)

Assim o método Franklin, devido


às limitações impostas pela Norma
NBR 5419, passou a ser cada vez
menos usado em edifícios
superiores a 20 metros, sendo
ideal para edificações de pequeno
e médio porte.
Para-raios de óxido de
zinco, corpo em material
polimérico, 13,8 kV, com
desligador automático.
CHOQUE ELÉTRICO
Perturbação
orgânica gerada
pela passagem de
corrente elétrica no
organismo humano
CAPÍTULO 6

Quadro de Cargas
Ramal de Entrada
• O ramal de entrada compreende os fios,
disjuntores e a estrutura de suporte para
estes.
• A finalidade do ramal de entrada a atender a
demanda (potência) da unidade.
• O quadro de cargas tem como finalidade
distribuir a carga total da unidade em circuitos
menores protegendo e flexibilizando assim a
instalação.
Quadro de Cargas

No quadro de cargas vamos poder


alocar todas as nossas cargas (potências)
ou seja, todos os equipamentos da nossa
instalação, individualmente ou em grupos
de uma forma que possamos colocar
disjuntores de proteção subdividindo estas
cargas.
Quadro de Cargas

Através da distribuição em circuitos


que o quadro de cargas nos possibilita é
que vamos poder calcular as correntes que
irão trafegar em nossa instalação e assim
poder dimensionar os disjuntores e os
condutores que precisamos utilizar em
nessa instalação.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL - QDG
LAMPADAS (w) TOMADAS (w) TOMADAS (CV) FASE
POTENCIA CONDUTOR PROTEÇÃO
CIRCUITO FLUORESCENTE
100 600 1200 4500 1,0 1,5 (w) (mm²) (A) A B C
20 40
C.1 7 140 2,5 15 X
C.2 11 220 2,5 15 X
C.3 7 280 1,5 10 X
C.4 12 1200 2,5 15 X
C.5 3 2 1500 4 20 X
C.6 12 1200 2,5 15 X
C.7 2 1200 2,5 15 X
C.8 2 1200 1,5 10 X
C.9 2 1200 2,5 15 X
C.10 1 4500 6 25 X X
C.11 1 4500 6 25 X X
C.12 1 4500 6 25 X X
C.13 1 3 3700 6 25 X X
RES.
RES.
RES.
TOTAL 18 7 28 8 3 3 25340
CAPÍTULO 7

Simbologia e
Diagramas Unifilar e Multifilar
Simbologia

Para se representar um circuito em um


projeto temos que nos utilizar da simbologia,
e com isso poderemos representar todos os
elementos deste circuito.
Apresentaremos a seguir os símbolos mais
usados na representação de instalações
elétricas.
Simbologia
   
ELEMENTO
.
SIMBOLOS
 
Condutores retorno, fase e neutro respectivamente
 
Campainha

 
Interruptor de campainha
 
Interruptor simples
 
Interruptor three-way
   
Fotocélula
 
Lâmpada fluorescente
Lâmpada incandescente

Disjuntor ___∩___
Tomada universal baixa 0.30m, media 1,20m,
e alta ACIMA DE 1,50m do piso acabado
Diagrama Unifilar

O diagrama unifilar é a forma de se


representar um circuito em um projeto e para
isso, nos utilizamos da simbologia que
representa estes elementos do circuito.
Diagrama Unifilar
Diagrama Multifilar

O diagrama multifilar é a forma de se


representar um circuito com todos os seus
fios e dispositivos sem simbologia. Ou seja
como uma ligação normal.
Diagrama Multifilar
CAPÍTULO 8

Ramal de Entrada
Memoriais Descritivo e de Cálculos
Ramal de entrada

O ramal de entrada compreende os fios,


disjuntores e a estrutura de suporte para estes
com a finalidade de atender a demanda
(potência) da unidade.
Para isso vamos precisar da tabela de
“Dimensionamento das Categorias de
Atendimento” (Próxima tabela).
Dimensionamento
Memorial Descritivo

O memorial descritivo é um relatório do projeto,


nele vamos poder colocar tudo que se fizer
necessário destacar ou justificar no projeto:
-Dados do proprietário;
-Dados do Imóvel;
-Características do ramal de entrada;
- E o que for necessário.
Memorial de Cálculos

No memorial de cálculos vão esta todos os


cálculos feitos durante a realização do projeto.
Detalhe, ele não é obrigatório, haja visto que,
todos os cálculos vão aparecer no quadro de
cargas. Mas é interessante que guardemos
nossos cálculos.
CAPÍTULO 9

Outras Etapas do Projeto Elétrico e


Emendas de Fios
Detalhe de Entrada

Detalhe de entrada é o desenho da forma


como o ramal de entrada é executado com
todos os detalhes e equipamentos
envolvidos.
Detalhe de Entrada

Fonte: Celesc Distribuidora de Energia S.A.


Planta de Localização

A planta de localização serve para


concessionária inserir a nova solicitação na
rede, determinar o CDC (Código do
Consumidor) e a localização do
transformador que irá alimentar (fornecer
energia elétrica) para unidade.

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