Policiamento Ambiental: Proteção Legal e Áreas de Preservação

OPERAÇÃO ROOSEVELT/PIMENTA BUENO-RO
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA C
SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
DEPARTAMENTO DA FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
DISCIPLINA: POLICIAMENTO AMBIENTAL

INSTRUTOR: CAP PMERJ CARLOS EDUARDO O. DA COSTA
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POLICIAMENTO AMBIENTAL
OBJETIVOS GERAIS
- CONCEITUAR MEIO AMBIENTE;
- COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO POLICIAMENTO

AMBIENTAL PARA O DFNSP;
- COMPREENDER O QUE SÃO ÁREAS DE PRESERVAÇÃO

PERMANENTE;
- IDENTIFICAR NA LEGISLAÇÃO VIGENTE OS CRIMES

AMBIENTAIS;
- ANALISAR OS INSTITUTOS JURÍDICOS E LIMITAÇÕES

ADMINISTRATIVAS APLICÁVEIS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE;
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SUMÁRIO
- LEGISLAÇÃO BÁSICA SOBRE FLORA;
- CONCEITOS BÁSICOS;
- PROTEÇÃO LEGAL DO MEIO AMBIENTE;
- SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE;
- CÓDIGO FLORESTAL;
- CRIMES AMBIENTAIS;
- DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS CONTRA A FLORA;
- DA DESTINAÇÃO DOS MATERIAIS APREENDIDOS;

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LEGISLAÇÃO BÁSICA
- CRFB / 1988
- L. 4771 / 1965 – CÓDIGO FLORESTAL;
- L. 6938 / 1981 – POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE;
- RES. CONAMA 237 / 1997 – ASPECTOS DO LICENCIAMENTO
- L. 9605 / 1998 – LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS;
- L. 9985 / 2000 – UNIDADES DE CONSERVAÇÃO;
- L.11516 / 2007 – CRIAÇÃO DO ICMBIO;
- DEC. 6514 / 2008 – INFRAÇÕES E SANÇÕES

ADMINISTRATIVAS;
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SUMÁRIO
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IMPORTÂNCIA DO MEIO AMBIENTE NO DFNSP
- OPERAÇÃO ARCO DE FOGO / RO – MA – PA – MT;

- COMBATE AO DESMATAMENTO;
- OPERAÇÃO ROOSEVELT / RO;

- COMBATE A EXTRAÇÃO ILEGAL DE MINÉRIOS;
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CONCEITOS BÁSICOS
- O QUE É MEIO AMBIENTE?
É O CONJUNTO DE CONDIÇÕES, LEIS, INFLUÊNCIAS, ALTERAÇÕES E

INTERAÇÕES DE ORDEM FÍSICA, QUÍMICA E BIOLÓGICA, QUE PERMITE,
ABRIGA E REGE A VIDA EM TODAS AS SUAS FORMAS;
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PROTEÇÃO LEGAL DO MEIO AMBIENTE
ART. 225 CR/88 – TODOS TÊM DIREITO AO MEIO AMBIENTE

ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO, BEM DE USO COMUM DO POVO E
ESSENCIAL À SADIA QUALIDADE DE VIDA, IMPONDO-SE AO PODER
PÚBLICO E À COLETIVIDADE O PODER DE DEFENDÊ-LO E PRESERVÁ-LO
PARA AS PRESENTES E FUTURAS GERAÇÕES;
ART. 23, VII, CR/88 – É COMPETÊNCIA COMUM DA UNIÃO, DOS ESTADOS

E DOS MUNICÍPIOS;
VII – PRESERVAR AS FLORESTAS, A FAUNA E FLORA;
ART. 24, VI, CR/88 – COMPETE A UNIÃO, AOS ESTADOS E AO DISTRITO

FEDERAL, LEGISLAR CONCORRENTEMENTE SOBRE:
VI – FLORESTAS, CAÇA, PESCA, FAUNA, CONSERVAÇÃO DA NATUREZA,
DEFESA DO SOLO E DOS RECURSOS NATURAIS, PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE E CONTROLE DA POLUIÇÃO;
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POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE (L. 6938/81)
OBJETIVOS:
- PRESERVAÇÃO, MELHORIA E RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE

AMBIENTAL PROPÍCIA À VIDA;
- ASSEGURAR, NO PAÍS, CONDIÇÕES AO DESESNVOLVIMENTO

SOCIOECONÔMICO, AOS INTERESSES DA SEGURANÇA NACIONAL E À
PROTEÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA;
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POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (L. 6938/81)
ÓRGÃOS QUE COMPOEM O SISNAMA:
I – ÓRGÃO SUPERIOR: CONSELHO DE GOVERNO (ASSESSORAMENTO);
II – ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO: CONAMA (DELIBERAR,

ASSESSORAR);
III – ÓRGÃO CEN TRAL: MMA (PLANEJAR, CONTROLAR, COORDENAR E

SUPERVISIONAR);
IV – ÓRGÃO EXECUTOR: IBAMA (EXECUTAR E FAZER EXECUTAR);
V – ÓRGÃOS SECCIONAIS: SEMA (EXECUÇÃO E CONTROLE DE

PROJETOS, FISCALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE DEGRADAÇÃO);
VI – ÓRGÃOS LOCAIS: SMMA (CONTROLE E FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL);
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CÓDIGO FLORESTAL (L.4771/65)
11
CÓDIGO FLORESTAL (L. 4771/65)
ART. 2º: CONSIDERA-SE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE AS

FLORESTAS E DEMAIS FORMAS DE VEGETAÇÃO NATURAL SITUADAS:
a)AO LONGO DOS RIOS OU DE QUALQUER CURSO D´ÁGUA DESDE O SEU

NÍVEL MAIS ALTO EM FAIXA MARGINAL CUJA LARGURA MÍNIMA SEJA:
1- DE 30 METROS PARA OS CURSOS D´ÁGUA DE MENOS DE 10 METROS
DE LARGURA;
2- DE 50 METROS PARA OS CURSOS D´ÁGUA QUE TENHAM DE 10 A 50

METROS DE LARGURA;
3-DE 100 METROS PARA OS CURSOS D´ÁGUA QUE TENHAM DE 50 A 200

METROS DE LARGURA;
4-DE 200 METROS PARA OS CURSOS D´ÁGUA QUE TENHAM DE 200 A 600
METROS DE LARGURA;
5-DE 500 METROS PARA OS CURSOS D´ÁGUA QUE TENHAM LARGURAM

SUPERIOR A 600 METROS DE LARGURA;
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B) AO REDOR DAS LAGOAS, LAGOS OU RESERVATÓRIOS D´ÁGUA

NATURAIS E ARTIFICIAIS;
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B) AO REDOR DAS LAGOAS, LAGOS OU RESERVATÓRIOS D´ÁGUA

NATURAIS E ARTIFICIAIS;
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C) NAS NASCENTES, AINDA QUE INTERMITENTES E NOS CHAMADOS

“OLHOS D´ÁGUA”, QUALQUER QUE SEJA A SITUAÇÃO TOPOGRÁFICA,
NUM RAIO MÍNIMO DE 50 METROS DE LARGURA;
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D) NO TOPO DE MORROS, MONTANHAS E SERRAS;
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E) NAS ENCOSTAS OU PARTES DESTAS, COM DECLIVIDADE SUPERIOR A

45º;
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F) NAS RESTINGAS, COMO FIXADORAS DE DUNAS OU ESTABILIZADORAS

DE MANGUES;
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G) NAS BORDAS DOS TABULEIROS OU CHAPADAS, A PARTIR DA LINHA

DE RUPTURA DO RELEVO, EM FAIXA NUNCA INFERIOR A 100 METROS EM
PROJEÇÕES HORIZONTAIS;
H) EM ALTITUDE SUPERIOR A 1800 METROS, QUALQUER QUE SEJA A

VEGETAÇÃO;
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> 1.800m
G) NAS BORDAS DOS TABULEIROS OU CHAPADAS, A PARTIR DA LINHA
DE RUPTURA DO RELEVO, EM FAIXA NUNCA INFERIOR A 100 METROS EM
PROJEÇÕES HORIZONTAIS;
H) EM ALTITUDE SUPERIOR A 1800 METROS, QUALQUER QUE SEJA A

VEGETAÇÃO;
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PARÁGRAFO ÚNICO: EM ÁREAS URBANAS:

-RESPEITAR-SE-Á O PLANO DIRETOR E LEIS DE USO DO SOLO;
-RESPEITAR OS PRINCÍPIOS E LIMITES DO ARTIGO.
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ART. 3º: CONSIDERA-SE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE,

QUANDO ASSIM DECLARADAS POR ATO DO PODER PÚBLICO, AS
FLORESTAS E DEMAIS FORMAS DE VEGETAÇÃO NATURAL
DESTINADAS:
-FIXAR DUNAS;
-ATENUAR A EROSÃO DAS TERRAS;
-FORMAR FAIXAS DE PROTEÇÃO AO LONGO DE RODOVIAS E FERROVIAS
-AUXILIAR A DEFESA DO TERRITÓRIO NACIONAL;
-PROTEGER LOCAIS DE EXCEPCIONAL BELEZA;
-PROTEGER EXEMPLARES DA FAUNA E FLORA AMEAÇADOS DE

EXTINÇÃO;
-PROTEGER O AMBIENTE NECESSÁRIO AOS ÍNDIOS; 23

ART. 3º: CONSIDERA-SE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE,

QUANDO ASSIM DECLARADAS POR ATO DO PODER PÚBLICO, AS
FLORESTAS E DEMAIS FORMAS DE VEGETAÇÃO NATURAL
DESTINADAS:
-ASSEGURAR CONDIÇÕES DE BEM ESTAR PÚBLICO;
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CRIMES CONTRA FLORA
25
CRIMES CONTRA FLORA
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DOS CRIMES CONTRA FLORA (L.9605/98)

AO CHEGAR NO LOCAL DE CRIME:
-IDENTIFICAR OS POSSÍVEIS INFRATORES;
-SOLICITAR A DOCUMENTAÇÃO AMBIENTAL (LICENÇAS E DOF);
-ANALISAR A DOCUMENTAÇÃO;
HAVENDO IRREGULARIDADES:
-PRENDER O INFRATOR OU O RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO;
-ISOLAR E PRESERVAR O LOCAL DE CRIME (É NECESSÁRIO O LAUDO

PERICIAL);
-CONDUZIR OS INFRATORES PARA A DELEGACIA PARA AS APREENSÕES,

APFD/TCO ;
-CONTATAR O IBAMA OU O BATALHÃO FLORESTAL PARA LAVRATURA DOS

AUTOS ADMINISTRATIVOS DE INFRAÇÃO;
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ERROS MAIS COMUNS AO CHEGAR NO LOCAL DE CRIME:
-NÃO IDENTIFICAR O CRIME;
-CONFUNDIR AS INFRAÇÕES;
-DEIXAR DE AGIR (PREVARICAÇÃO);
-DEIXAR DE CONDUZIR PARA A DELEGACIA;
-DEIXAR DE ACIONAR A POLÍCIA AMBIENTAL OU O IBAMA PARA A

LAVRATURA DO AUTO DE INFRAÇÃO;
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ART. 38 – DESTRUIR OU DANIFICAR FLORESTA DE PRESERVAÇÃO

PERMANENTE, MESMO QUE EM FORMAÇÃO, OU UTILIZÁ-LA COM
INFRINGÊNCIA DAS NORMAS DE PROTEÇÃO;
PENA – DETENÇÃO, DE 1 A 3 ANOS, OU MULTA, OU AMBAS AS PENAS

CUMULATIVAMENTE.
ART. 38-A – DESTRUIR OU DANIFICAR VEGETAÇÃO PRIMÁRIA OU

SECUNDÁRIA, EM ESTÁGIO AVANÇADO OU MÉDIO DE REGENERAÇÃO, DO
BIOMA MATA ATLÂNTICA, OU UTILIZÁ-LA COM INFRINGÊNCIA DAS NORMAS
DE PROTEÇÃO;

CUMULATIVAMENTE.
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ART. 39 – CORTAR ÁRVORES EM FLORESTA DE PRESERVAÇÃO

PERMANENTE, SEM PERMISSÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE;

CUMULATIVAMENTE.
ART. 40 – CAUSAR DANO DIRETO OU INDIRETO ÀS UNIDADES DE

CONSERVAÇÃO;
PENA – RECLUSÃO, DE 1 A 5 ANOS.
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ART. 41 – PROVOCAR INCÊNDIO EM MATA OU FLORESTA;
PENA – RECLUSÃO, DE 2 A 4 ANOS E MULTA.
ART. 42 – FABRICAR, VENDER, TRANSPORTAR OU SOLTAR BALÕES QUE

POSSAM PROVOCAR INCÊNDIOS NAS FLORESTAS E DEMAIS FORMAS DE
VEGETAÇÃO, EM ÁREAS URBANAS OU QUALQUER TIPO DE ASSENTAMENTO
HUMANO;
PENA – DETENÇÃO, DE 1 A 3 ANOS OU MULTA, OU AMBAS AS PENAS

CUMULATIVAMENTE.
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ART. 44 – EXTRAIR DE FLORESTAS DE DOMÍNIO PÚBLICO OU

CONSIDERADAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, SEM PRÉVIA
AUTORIZAÇÃO, PEDRA, AREIA, CAL OU QUALQUER ESPÉCIE DE MINERAIS;
PENA – DETENÇÃO, DE 6 MESES A 1 ANO, E MULTA.
ART. 45 – CORTAR OU TRANSFORMAR EM CARVÃO MADEIRA DE LEI, PARA

FINS INDUSTRIAIS, ENERGÉTICOS OU PARA QUALQUER OUTRA
EXPLORAÇÃO, ECONÔMICA OU NÃO, EM DESACORDO COM AS
DETERMINAÇÕES LEGAIS;
PENA – RECLUSÃO, DE 1 A 2 ANOS, E MULTA.
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ART. 46 – RECEBER OU ADQUIRIR, PARA FINS COMERCIAIS OU

INDUSTRIAIS, MADEIRA, LENHA, CARVÃO E OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM
VEGETAL, SEM EXIGIR A EXIBIÇÃO DE LICENÇA DO VENDEDOR,
OUTORGADA PELA AUTORIDADE COMPETENTE, E SEM MUNIR-SE DA VIA
QUE DEVERÁ ACOMPANHAR O PRODUTO ATÉ O FINAL DO
BENEFICIAMENTO;
ART. 48 – IMPEDIR OU DIFICULTAR A REGENERAÇÃO NATURAL DE

FLORESTAS E DEMAIS FORMAS DE VEGETAÇÃO;
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ART. 49 – DESTRUIR, DANIFICAR, LESAR OU MALTRATAR, POR QUALQUER

MODO OU MEIO, PLANTAS DE ORNAMENTAÇÃO DE LOGRADOUROS
PÚBLICOS OU EM PROPRIEDADE PRIVADA ALHEIA;
PENA – DETENÇÃO, DE 3 MESES A 1 ANO, OU MULTA, OU AMBAS AS PENAS

CUMULATIVAMENTE.
ART. 50 – DESTRUIR OU DANIFICAR FLORESTAS NATIVAS OU PLANTADAS

OU VEGETAÇÃO FIXADORA DE DUNAS, PROTETORA DE MANGUES, OBJETO
DE ESPECIAL PRESERVAÇÃO;
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ART. 50-A – DESMATAR, EXPLORAR ECONOMICAMENTE OU DEGRADAR

FLORESTA, PLANTADA OU NATIVA, EM TERRAS DE DOMÍNIO PÚBLICO OU
DEVOLUTAS, SEM AUTORIZAÇÃO DO ÓRGÃO COMPETENTE;
ART. 51 – COMERCIALIZAR MOTOSSERRA OU UTILIZÁ-LA EM FLORESTAS E

NAS DEMAIS FORMAS DE VEGETAÇÃO, SEM LICENÇA (LICENÇA DE PORTE E
USO) OU REGISTRO DA AUTORIDADE COMPETENTE;
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ART. 52 - PENETRAR EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO CONDUZINDO

SUBSTÂNCIAS OU INSTRUMENTOS PRÓPRIOS PARA CAÇA OU PARA
EXPLORAÇÃO DE PRODUTOS OU SUBPRODUTOS FLORESTAIS, SEM
LICENÇA DA AUTORIDADE COMPETENTE;
PENA – DETENÇÃO DE 6 MESES A 1 ANO, E MULTA.
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CONSEQÜÊNCIA DOS DESMATAMENTOS:
-ALTERA AS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS;
-DIMINUI A INCIDÊNCIA DE CHUVAS;
-CAUSA A ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA;
-ALTERA O NÍVEL DE ÁGUA DO SUBTERRÂNEO E SUPERFICIAL;
-LEVA A DESERTIFICAÇÃO, DENTRE OUTROS EFEITOS;
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DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS CONTRA FLORA

(Dec. 6514/2008)
PUNIÇÕES ADMINISTRATIVAS PREVISTAS:
-ADVERTÊNCIA;
-MULTA SIMPLES;
-MULTA DIÁRIA (SEMPRE QUE A INFRAÇÃO SE PROLONGAR NO
TEMPO);
-APREENSÃO DOS ANIMAIS, PRODUTOS E SUBPRODUTOS DA FAUNA E
FLORA E DEMAIS PRODUTOS E SUBPRODUTOS OBJETO DA INFRAÇÃO,
INSTRUMENTOS, PETRECHOS, EQUIPAMENTOS OU VEÍCULOS DE
QUALQUER NATUREZA UTILIZADOS NA INFRAÇÃO;
-DESTRUIÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DO PRODUTO;
-SUSPENSÃO DE VENDA E FABRICAÇÃO DO PRODUTO;
-EMBARGO DE OBRA OU ATIVIDADE E SUAS RESPECTIVAS ÁREAS;
-DEMOLIÇÃO DE OBRA (NÃO PASSÍVEL DE REGULARIZAÇÃO);
-SUSPENSÃO PARCIAL OU TOTAL DAS ATIVIDADES;
-RESTRITIVA DE DIREITOS.
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DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS CONTRA FLORA

(Dec. 6514/2008)
DAS SANÇÕES RESTRITIVAS DE DIREITO:
-SUSPENSÃO / CANCELAMENTO DE REGISTRO, LICENÇA,

AUTORIZAÇÃO;
-PERDA DE INCENTIVOS FISCAIS;
-PERDA DAS LINHAS DE FINANCIAMENTO E CRÉDITO;
-PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA;
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CRIMES CONTRA FAUNA
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DOS CRIMES CONTRA A FAUNA (L.9605/98)
ART. 29 – MATAR, PERSEGUIR, CAÇAR, APANHAR, UTILIZAR ESPÉCIMES DA

FAUNA SILVESTRE, NATIVOS OU EM ROTA MIGRATÓRIA, SEM A DEVIDA
PERMISSÃO, LICENÇA OU AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE,
OU EM DESACORDO COM A OBTIDA;
PENA – DETENÇÃO DE SEIS MESES A UM ANO, E MULTA.
ART. 30 – EXPORTAR PARA O EXTERIOR PELES E COUROS DE ANFÍBIOS E

RÉPTEIS, SEM A AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE AMBIENTAL
COMPETENTE;
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DOS CRIMES CONTRA A FAUNA (L.9605/98)
ART. 31 – INTRODUZIR ESPÉCIME ANIMAL NO PAÍS, SEM PARECER TÉCNICO

OFICIAL FAVORÁVEL E LICENÇA EXPEDIDA POR AUTORIDADE
COMPETENTE;
ART. 32 – PRATICAR ATO DE ABUSO, MAUS-TRATOS, FERIR OU MUTILAR

ANIMAIS SILVESTRES, DOMÉSTICOS OU DOMESTICADOS, NATIVOS OU
EXÓTICOS;
PENA – DETENÇÃO DE 3 MESES A 1 ANO, E MULTA.
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DA APREENSÃO DO PRODUTO E/OU INSTRUMENTO DE CRIME OU DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA
ART. 25 Lei dos Crimes Ambientais (9.605/98):
-OS ANIMAIS: ENTREGUES A ZOOLÓGICOS OU LIBERTADOS EM SEU

HABITAT;
-PRODUTOS PERECÍVEIS E MADEIRAS: DOADOS PARA ENTIDADES

CIENTÍFICAS, HOSPITALARES, PENAIS E BENEFICENTES;
-INSTRUMENTOS: VENDIDOS, GARANTIDA DESCARACTERIZAÇÃO POR

RECICLAGEM;
52
CONCLUSÃO
53

Policiamento Ambiental: Proteção Legal e Áreas de Preservação

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OPERAÇÃO ROOSEVELT/PIMENTA BUENO-RO

DISCIPLINA: POLICIAMENTO AMBIENTAL

- CONCEITUAR MEIO AMBIENTE;

- COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO POLICIAMENTO

- COMPREENDER O QUE SÃO ÁREAS DE PRESERVAÇÃO

- IDENTIFICAR NA LEGISLAÇÃO VIGENTE OS CRIMES

- ANALISAR OS INSTITUTOS JURÍDICOS E LIMITAÇÕES

- LEGISLAÇÃO BÁSICA SOBRE FLORA;

- PROTEÇÃO LEGAL DO MEIO AMBIENTE;

- SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE;

- DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS CONTRA A FLORA;

- DA DESTINAÇÃO DOS MATERIAIS APREENDIDOS;

- L. 4771 / 1965 – CÓDIGO FLORESTAL;

- L. 6938 / 1981 – POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE;

- RES. CONAMA 237 / 1997 – ASPECTOS DO LICENCIAMENTO

- L. 9605 / 1998 – LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS;

- L. 9985 / 2000 – UNIDADES DE CONSERVAÇÃO;

- L.11516 / 2007 – CRIAÇÃO DO ICMBIO;

- DEC. 6514 / 2008 – INFRAÇÕES E SANÇÕES

IMPORTÂNCIA DO MEIO AMBIENTE NO DFNSP

- OPERAÇÃO ARCO DE FOGO / RO – MA – PA – MT;

- OPERAÇÃO ROOSEVELT / RO;

- O QUE É MEIO AMBIENTE?

É O CONJUNTO DE CONDIÇÕES, LEIS, INFLUÊNCIAS, ALTERAÇÕES E

PROTEÇÃO LEGAL DO MEIO AMBIENTE

ART. 225 CR/88 – TODOS TÊM DIREITO AO MEIO AMBIENTE

ART. 23, VII, CR/88 – É COMPETÊNCIA COMUM DA UNIÃO, DOS ESTADOS

ART. 24, VI, CR/88 – COMPETE A UNIÃO, AOS ESTADOS E AO DISTRITO

POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE (L. 6938/81)

- PRESERVAÇÃO, MELHORIA E RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE

- ASSEGURAR, NO PAÍS, CONDIÇÕES AO DESESNVOLVIMENTO

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (L. 6938/81)

ÓRGÃOS QUE COMPOEM O SISNAMA:

I – ÓRGÃO SUPERIOR: CONSELHO DE GOVERNO (ASSESSORAMENTO);

II – ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO: CONAMA (DELIBERAR,

III – ÓRGÃO CEN TRAL: MMA (PLANEJAR, CONTROLAR, COORDENAR E

IV – ÓRGÃO EXECUTOR: IBAMA (EXECUTAR E FAZER EXECUTAR);

V – ÓRGÃOS SECCIONAIS: SEMA (EXECUÇÃO E CONTROLE DE

VI – ÓRGÃOS LOCAIS: SMMA (CONTROLE E FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL);

CÓDIGO FLORESTAL (L.4771/65)

CÓDIGO FLORESTAL (L. 4771/65)

ART. 2º: CONSIDERA-SE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE AS

a)AO LONGO DOS RIOS OU DE QUALQUER CURSO D´ÁGUA DESDE O SEU

2- DE 50 METROS PARA OS CURSOS D´ÁGUA QUE TENHAM DE 10 A 50

3-DE 100 METROS PARA OS CURSOS D´ÁGUA QUE TENHAM DE 50 A 200

5-DE 500 METROS PARA OS CURSOS D´ÁGUA QUE TENHAM LARGURAM

CÓDIGO FLORESTAL (L. 4771/65)

CÓDIGO FLORESTAL (L. 4771/65)

ART. 2º: CONSIDERA-SE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE AS

B) AO REDOR DAS LAGOAS, LAGOS OU RESERVATÓRIOS D´ÁGUA

CÓDIGO FLORESTAL (L. 4771/65)

ART. 2º: CONSIDERA-SE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE AS

B) AO REDOR DAS LAGOAS, LAGOS OU RESERVATÓRIOS D´ÁGUA

CÓDIGO FLORESTAL (L. 4771/65)

ART. 2º: CONSIDERA-SE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE AS

C) NAS NASCENTES, AINDA QUE INTERMITENTES E NOS CHAMADOS

CÓDIGO FLORESTAL (L. 4771/65)

ART. 2º: CONSIDERA-SE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE AS

D) NO TOPO DE MORROS, MONTANHAS E SERRAS;

CÓDIGO FLORESTAL (L. 4771/65)

ART. 2º: CONSIDERA-SE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE AS

E) NAS ENCOSTAS OU PARTES DESTAS, COM DECLIVIDADE SUPERIOR A