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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Secretaria Estadual de Saúde


Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde
Superintendência de Vigilância e Controle das Doenças Negligenciadas e Relacionadas à Pobreza – Programa
SANAR

REDE DE REFERÊNCIAS

DOENÇAS NEGLIGENCIADAS E RELACIONADAS À POBREZA

Recife, Maio 2021


Doenças Negligenciadas e Relacionadas à Pobreza - SANAR
Modelo Lógico do Programa Sanar – 2019/2022

• 3° quadriênio do Programa SANAR – componentes:


• Gestão
• Vigilância em saúde
• Assistência à saúde
• Educação em saúde
• Intersetorialidade

Componente Assistência à Saúde


Subcomponente Rede assistencial
 Identificação e pactuação das unidades de referência para cada doença
 Regionalização das ações assistenciais
 Organização dos fluxos de referência e contra referência

Subcomponente Diagnóstico e Tratamento


Elaboração/atualização de protocolos assistenciais
 Apoio aos municípios na discussão/aplicação dos protocolos clínicos das DN
 Apoio aos municípios prioritários nas ações de diagnóstico e tratamento
Fluxo de atendimento - Filariose Linfática
Busca ativa - municípios
Pesquisa parasitológica (exame a fresco (EF), gota Avaliação clínica de morbidade referida
espessa (GE), teste rápido (ICT ou FTS) e *USG Acompanhamento/Reabilitação
Centro de referência AGGEU: cuidado do paciente com linfedema e
Negativo Positivo do pós-cirúrgico
Municípios: serviços de reabilitação, cuidados com os
ferimentos/curativos, ataques agudos (Erisipela), suporte
social/aconselhamento, cuidados no pós-cirúrgico
Avaliação pelo Centro de Referência (Aggeu)
Concentração de Knott (CK), Filtração em membrana
de policarbonato (FMP) e Pesquisa de antígeno
(Og4C3) e anticorpo (BM14 e W123).

Necessidade Indicação cirúrgica Indicação de avaliação


Negativo Positivo de adaptação urológica (hidrocele) vascular (linfedema)
dos calçados
Tratamento
Regulação
Sapataria
Específico (antifilarial): Formas crônicas sem a presença de
Dietilcarbamazina (DEC) infecção ativa visa promover bem-
estar ao paciente (manejo da
Unidades de referências terciarias
morbidade filarial)
* Em situacoes especificas, a pesquisa de vermes adultos por meio de ultra-sonografia pode ser indicada.

Proposta de implantação/implementação dos fluxos/serviços


Fluxos/serviços em funcionamento
Morbidade filarial

1. Definição referências e fluxo para cirurgia urológica (hidrocele) – Proposta:


Identificação dos casos de morbidade filarial com necessidade
Municípios: inquérito de morbidade
de cirurgia urológica

Município: Jaboatão (Policlínica Cônego de Souza Leão, Carneiro Lins, Manoel Calheiros , Hospital
Memorial Jaboatão); Recife (H. evangélico de Pernambuco, Maria Lucinda, Santo Amaro, Imip)
Consulta com o especialista Aggeu: pacientes referenciados pelos municípios
(triagem dos casos) Estado: demanda dos municípios que não tem urologistas

Exames: USG, bioquímica


Município: USG - Jaboatão (Ultramed, Cemed, Centro médico santo expedito, Jaboatão imagem)
Exames complementares Estado: demanda dos municípios que não disponibiliza os exames

Regulação para o serviço que realizará a cirurgia Seguir fluxo da regulação

Estado: habilitação de serviço de referência


Cirurgia Sugestão: HGV, HOF, H. do Câncer
Demanda reprimida: 7 casos de hidrocele com indicação para cirurgia, referenciados pelo Aggeu (SNRFL,
2019) - Mutirão

Reabilitação Municípios: serviço municipal (Jaboatão – 3 serviços, Recife 12 serviços, Paulista e Olinda ainda não
definido)
NECESSIDADES PARA REDE ESTADUAL– Morbidade filarial

2. Disponibilização de calçados para pacientes com elefantíase (sapataria)

Acompanhamento/Reabilitação
Identificação dos pacientes com necessidade de
Municípios: serviços de reabilitação municipais
adaptação dos calçados

Sapataria Estado: H. Geral da Mirueira

Estimativa de demanda: desconhecida

Estrutura necessária: Oficina ortopédica equipada (máquina para fazer o sapato, couro, borracha entre outros)

Profissionais necessários: artífice. Existe um que atende demanda de PE no Lessa de Andrade – Carlos

Sugestão: HG da Mirueira
Fluxo de atendimento - Tracoma

Busca ativa de casos


Formas sequelares
formação de triquíase cicatricial, triquíase
Diagnóstico tracomatosa ou opacidade corneana
Exame clínico com lupa com aumento de 2,5x
(examinadores padronizados pelo MS ) ou
oftalmologistas
Avaliação oftalmológica

Negativo Positivo

Necessidade de cirurgia corretiva


Encerra o caso Tratamento
Azitromicina
Regulação

Unidades de referências
Verificação de Cura
Proposta: Altino Ventura e HC
Exame clínico após 6 meses do tratamento

Proposta de implantação/implementação dos fluxos/serviços


Fluxos/serviços em funcionamento
NECESSIDADES PARA A REDE ESTADUAL - Tracoma

1) Definição de referência para cirurgia oftalmológica (triquíase cicatricial, triquíase tracomatosa ou


opacidade corneana)

Estimativa de demanda: desconhecida

Estrutura e profissionais necessários: Sala, materiais e equipe de cirurgia com oftalmologista treinado.

Sugestão: Fundação Altino Ventura e/ou Hospital das Clínicas?

Essas referências para os casos graves (triquíase cicatricial, triquíase tracomatosa ou opacidade corneana)

 Unidades sentinelas são os examinadores padronizados pelo MS(rede estadual)

2) Outras demandas de vigilância para a rede:

Promoção para a formação de profissionais de saúde padronizados pelo MS

Estimular o cadastro de código no SIH e SAI para estabelecimento de perfil epidemiológico


Fluxo de atendimento – Doença de Chagas Aguda (DCA)
Febre persistente (por mais de 7 dias) com um ou mais desses sinais ou sintomas: edema de face ou de membros, exantema, adenomegalia,
hepatomegalia, esplenomegalia, cardiopatia aguda, manifestações hemorrágicas, icterícia, sinal de Romaña, chagoma de inoculação; Contato
Caso suspeito direto com triatomíneo ou suas excretas; Transfusão de sangue/hemocomponentes ou transplante de células/tecidos/órgãos contaminados
por T. cruzi; Ingestão de alimento suspeito contaminado por T. cruzi; Recém-nascido de mãe infectada.

Diagnóstico Tratamento – Na referência (HUOC)


Parasitológico direto: *Laboratórios Regionais e **Labend (I e XII Geres) Os casos com complicações: cardiopatia aguda grave, sangramento digestivo, intolerância
Sorológico Anticorpos IgG: Descartar o caso crônico ou reações adversas ao Beznidazol (dermopatia grave, neuropatia, lesões em
mucosa, hipoplasia medular). quadros hemorrágicos e meningoencefalite.

Contra referência para a UBS


Negativo
Positivo
Diante da necessidade, encaminhar para referência
Município secundária
Recomenda-se realizar novas
coletas até a confirmação do
caso e/ou desaparecimento dos
***Tratamento
sintomas da fase aguda, ou
confirmação de outra hipótese Regulação
diagnóstica

***Tratamento etiológico: deve ser imediato. Drogas disponíveis: Benznidazol e


Nifurtimox (em caso de reações adversas a 1ª droga).
Acompanhamento - UPAE/Ambulatório de Chagas
Os casos leves, sem complicações e as formas indeterminadas podem ser tratadas Exames complementares: hemograma completo com plaquetas, urinálise,
em unidade ambulatorial (UBS) por médico generalista que conheça as provas de função hepática, radiografia de tórax e eletrocardiograma.
particularidades do medicamento e da doença de Chagas.
Tratamento de suporte: pode ser necessário (cardiotônicos, diuréticos e outros).

Critério de Cura - Município


Sorologia a cada 5 anos
*O município deve agendar com o laboratório regional e este enviará as lâminas para controle de qualidade no LACEN Recife.
** Para os municípios da I e XII GERES que necessitarem do serviço deverão agendar com o LABEND.
Fluxo de atendimento – Doença de Chagas Crônica (DCC)
Baseia-se nos achados clínicos e na história epidemiológica. Forma Indeterminada – paciente assintomático; Forma
Caso suspeito cardíaca: evidências de acometimento cardíaco que podem evoluir para miocardiopatia dilatada, ICC; Forma digestiva:
evidências de acometimento do aparelho digestivo que podem evoluir para megacólon e/ou megaesôfago; Forma
associada: lesões compatíveis com as formas cardíacas e digestivas.

Acompanhamento
Exames de acompanhamento: Raio X, USG, Endoscopia,
Colonoscopia, Eletrocardiograma, Ecocardiograma.
Diagnóstico
Referências Regionais para assistência aos pacientes crônicos de
* Sorologia IgG: combinação de dois testes sorológicos de metodologias
doença de Chagas – PORTARIA SES/SECTEC nº 234/2017; UPA-E Nota
distintas (ELISA, IFI e HAI) - LACEN.
Técnica SEVS/SEAS nº 07/2018

Negativo Positivo
Complicações
** Tratamento
Diagnóstico
diferencial Ambulatório de PROCAPE
referência/UPE: assistência
Forma Indeterminada Formas cardíaca, digestiva jurídica, social e psicológica -
UBS ou associada PORTARIA SES/SECTEC nº
234/2017

*O município realiza a coleta, envia ao laboratório regional e este para LACEN-Recife.


** O tratamento etiológico da pessoa afetada com a doença na fase crônica deve ser realizado de acordo com o perfil do paciente e a forma da doença.
REDE ESTADUAL INSTITUÍDA – Doença de Chagas

PORTARIA CONJUNTA SES/SECTEC Nº 234 DE 21 DE JUNHO DE 2017 - Estabelece a rede de referência para assistência a
saúde de pacientes com doença de Chagas no âmbito do estado de Pernambuco:

I – Unidade de Referência Estadual para o diagnóstico clínico e o tratamento dos casos crônicos da doença de Chagas:
a) Ambulatório de Doença de Chagas e Insuficiência Cardíaca pertencente ao Pronto de Socorro Cardiológico
Universitário de Pernambuco – PROCAPE/UPE (nos termos da Portaria Conjunta SES/SECTEC Nº 001 de 20 de abril de 2012)

II – Referências Regionais para assistência aos pacientes crônicos de doença de Chagas:


b) III Região de Saúde (Espaço Saúde - Palmares , Centro)
c) VIII Região de Saúde (Ambulatório Especializado - Petrolina, Centro)
d) IX Região de Saúde, Ouricuri (UPA-E).
e) X Região de Saúde, Afogados da Ingazeira (UPA-E).

III - Unidade de Referência Estadual para assistência de casos agudos de doença de Chagas:
a) Hospital Universitário Osvaldo Cruz – HUOC (DIP)
REDE ESTADUAL INSTITUÍDA – Doença de Chagas

Nota técnica N° 07 de nov/2018, instituiu as UPA-E`s para estruturação da rede de assistência à saúde da pessoa
afetada com a doença crônica:

• Limoeiro
• Caruaru
• BeloJardim
• Garanhuns
• Arcoverde
• Salgueiro*
• Ouricuri *
• Afogados da Ingazeira *
• Serra Talhada *

Dificuldade: a não especificação do paciente de doença de Chagas no encaminhamento às UPA-E’s

*Avanço: Atendimento do pacientes nas UPA-E’s e envio regualar das informações(Salgueiro, Ouricuri, Afogados
da Ingazeira e Serra Talhada)
REFERÊNCIA SECUNDÁRIA – FLUXO PARA A UPAE
DISTRIBUIÇÃO DOS PACIENTES DE DOENÇA DE CHAGAS CRÔNICO (DCC) ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE
REFERÊNCIA POR REGIÃO DE SAÚDE DE PE

31 pacientes 41 pacientes
06 pacientes

22 pacientes 102 pacientes


13 pacientes
43 pacientes

383 pacientes

82 pacientes

51 pacientes 14 pacientes
04 pacientes

Total= 810 cadastrados com DCC. Desse total, há 18 pacientes que são procedentes de outros estados, mas que tiveram
diagnóstico em Pernambuco.

Fonte: Ambulatório de Chagas/PROCAPE


referência: : Fevereiro 2016 a Dezembro 2018.
Mapa disponível em: http://segtes-pe.blogspot.com/2013/12/mapa-das-gerencias-regionais-de-saude.html.
NECESSIDADES PARA A REDE – Doença de Chagas

Matriciamento das Unidades de Saúde da Família dos municípios prioritários por telessaúde;
Matriciamento das equipes das UPA-E presencial;

Suporte para a referência secundária da III Geres (Equipamento necessário: eletrocardiograma);


O fluxo acordado para realização do eletro no hospital regional, não está funcionando, porém em reunião com a SEAS
ficou acordado que será elaborado um fluxo para que os pacientes da III Regional tenham garantido o acesso ao exame
no Hospital Regional de Palmares)

 Monitoramento das Unidades que funcionam como referência secundária (UPA- E) e terciária para o atendimento
dos pacientes de Chagas (acompanhamento dos atendimentos nos serviços de referências por meio da planilha de
cadastro dos casos de doença de Chagas crônico atendidos - Nota técnica nº 07 de dezembro 2018).
Fluxo de atendimento - Leishmaniose Visceral
Caso suspeito - notificação Individuo proveniente ou não de área com transmissão, com febre e esplenomegalia.
UBS/UPA/Hospital

Complicações/ situações especiais


Diagnóstico - Teste rápido Proposta de oficialização das referencias: HUOC (adulto e criança); IMIP
Disponível nas Geres, alguns hospitais (Imip e HUOC) (criança e Gestante); HGV (adulto); HC e H. Correia Picanço (coinfecção)

Negativo Positivo Alta hospitalar Com contrarreferência - UBS

Diagnóstico Tratamento
diferencial
Acompanhamento do caso – Durante o tratamento
(se necessário) e a cada 3 meses após término da
1 escolha - Glucantime 2 escolha – Internamento e medicação
solicitação da anfotericina B
UBS – quando necessário, Ambulatório de coinfecção (Pesquisa) Petrolina;
lipossomal ( vigilância – farmácia)
referenciar para Ambulatório de Ouricuri (Regional)
acompanhamento em Proposta de implementação das
Proposta de implantação das referências nas UPA- E’s
referência secundária referência nos H. regionais (Caruaru – H.
Mestre Vitalino, Petrolina - HRDM e HU)

Verificação de Cura
contrarreferência - UBS Alta hospitalar
Avaliação clínica após 12 meses - UBS/UPAE
NECESSIDADES PARA A REDE ESTADUAL – Leishmaniose Visceral

2. Implantação de referências secundárias


Estimativa de demanda: 174 (89%) casos confirmados notificados em unidades hospitalares

Estrutura necessária: Aparelho de ultrasom e de eletrocardiograma


Exames complementares: bioquímico, hemograma completo, testagem para HIV, Testagem para LV
Profissionais necessários: Infectologista ou clínico capacitado
Sugestão:
Geres Proposta
IV Geres Implantação da referência na UPAE (caruaru)
Todas as Geres Implantação de referências para LV nos Hospitais Regionais

I II III IV* V VI VII VIII** IX*** X XI XII****

- HRJFS HRSM H. Mestre HRDM HRRBC HRIS DOM HRFB HREC HOSPAM HMA
Vitalino MALAN e H Santa
HU Maria
(Araripina)

*Na região de caruaru, a unidade com perfil para o atendimento desses pacientes é o H. Mestre Vitalino
** Na região de Petrolina, o H. Dom Malan e o HU tem profissionais de referência para leishmaniose visceral
***Já implantado, falta oficializar em portaria
**** Na região de Goiana, os pacientes estão sendo referenciados para o H. Miguel Arraes
REFERÊNCIA SECUNDÁRIA – PROPOSTA DE FLUXO PARA A UPAE
Caso suspeito para Leishmaniose Visceral - NOTIFICAÇÃO
UBS, H. municipal ou regional
Contra referência

Solicitação do teste rápido


Disponível nas Geres

Encaminhamento para
Resultado
acompanhamento dos casos tratados
com anfotericina B lipossomal, pós alta
hospitalar
Negativo Positivo

Diagnóstico diferencial Tratamento

Município de residência
1 escolha - Glucantime 2 escolha – Internamento e solicitação da Contra referência
anfotericina B lipossomal ( vigilância – para a UBS
UBS – quando necessário, referenciar para
farmácia)
acompanhamento em referência secundária
H. Regionais /Referências

Encaminhamento para referência com descrição do Regulação para UPAE/Ambulatório


caso e resultado do teste rápido

1º Passo: consulta com 2º Passo: realização dos


médico de referência exames complementares 3º Passo:plano terapêutico
NECESSIDADES PARA A REDE ESTADUAL – Leishmaniose Visceral
Leishmaniose - Referência e contrarreferência
1. Oficialização das referências de alta complexidade
Estimativa de demanda: média de 69 casos/ano com solicitação da anfotericina, entre os anos 2015 e 2017
Estrutura e profissionais necessários: laboratório bioquímico, mielograma*, suporte para internamento e UTI; equipe
com infectologista, hepatologista e nefrologista

Sugestão:

Leishmaniose Visceral Referência Especialidade N de casos graves atendidos (2017)

HUOC Adulto e criança 10


IMIP Criança e Gestante 6
Hospital de Alta HGV Adulto 8
Complexidade
HC Adulto, coinfecção HIV 7
H. Correia Picanço Adulto coinfectado HIV 8

Profissionais de Referência:
•Dra Regina Coeli (HUOC) – referência para atendimento de crianças e capacitações.
•Dr Gean Saraiva (HRFB) – referência do ambulatório de Ouricuri
•Dra Anaisa (HDM) - referência de crianças e capacitações.

* HC, IMIP, HUOC, HGV realizam mielograma e HGV (terceiriza)


Fluxo de atendimento - Esquistossomose
Caso suspeito Indivíduo residente e/ou procedente de área endêmica com quadro clínico sugestivo das formas: aguda, crônicas ou assintomáticas,
com história de contato com as coleções de águas onde existam caramujos eliminando cercárias.
UBS/UPA/Hospital

Complicações/ situações especiais


Diagnóstico Proposta de implementação da portaria n° 397/2016
1 escolha - Clínico e parasitológico
2 escolha - ultrassonográfico, endoscópico
Alta hospitalar Com contrarreferência - UBS
Negativo Positivo

Diagnóstico Tratamento Acompanhamento do caso –  periodicidade à


diferencial depender do caso
Proposta de implantação das referências nas UPA- E’s e/ou
ambulatórios regionais
1 escolha - Praziquantel Casos Agudos Graves e Crônicos:
Farmacológico, cirúrgicos e
UBS
transplantes
Proposta de implementação das
referência nos H. regionais (Caruaru – H. Verificação de Cura
Mestre Vitalino) Casos Agudos: 3 exames de fezes no 4° mês após o tratamento.
Casos Crônicos: Exames de fezes de controle com 1, 3 e 6 meses após tto
A biópsia retal negativa para ovos vivos entre o 4° e o 6° mês após o
tratamento e parasitológica para os casos crônicos (perguntar a Dra. Ana)
contrarreferência - UBS Alta hospitalar
REFERÊNCIA ESTADUAL INSTITUÍDA (TERCIÁRIAS) – Esquistossomose

Portaria SES-PE n° 397/2016, estabelece a rede de referência para assistência a saúde de pacientes crônicos e graves
com esquistossomose no âmbito do estado de Pernambuco

Geres Hospital Especialidade


PROCAPE Forma cardiopulmonar
Hospital da Restauração Forma Neurológica
Hospital das Clínicas
I Hospital Otávio de Freitas
Hospital Dom Helder Câmara
Hospital Agamenon Magalhães
Referência nas formas crônicas intestinal
Hospital Barão de Lucena e/ou hepatoesplênica
Hospital Getúlio Vagas
III Hospital Regional Dr. Sílvio Magalhães
IV Hospital Regional do Agreste
V Hospital Regional Dom Moura
NECESSIDADES PARA A REDE ESTADUAL - Esquistossomose
1. Implantação das referências em regiões endêmicas
Estimativa de demanda: Desconhecida

Estrutura necessária:
Referência secundária: Aparelho de ultrasom abdominal, endoscópio, ressonância magnética, raio X de tórax (PA e
perfil)
Referência terciária:
tomógrafo, ressonância magnética, eco-doppler-cardiografia (apenas PROCAPE). Tratamento: Praziquantel,
escleroterapia endoscópica

Profissionais necessários:
Referência secundária: Clínico treinado, Gastroenterologista, hepatologista
Referência terciária: neurologista (apenas para HR) e clínico capacitado.
Sugestão:

Geres Hospital Regional UPAE


II HRJFS Limoeiro
III HRSM Escada e Palmares (em construção)
IV HRA Caruaru*, Belo Jardim
V HDM Garanhuns *
XII HRBC Não implantada (Goiana)
NECESSIDADES DA III GERES- Esquistossomose

Considerando que os 22 municípios da III Geres são endêmicos para esquistossomose e 11 são prioritários para o
Sanar, destacamos algumas necessidades:

Necessidade de endoscópico e ultrassonografia com doppler no Hospital Regional de Palmares


Profissional de referência na unidade: Dr. Alex (infectologista)

Necessidade de implantação do ambulatório para referência dos casos crônicos


Obs: não há UPAE na região

Dificuldade: regulação para hepatologista e hematologista


Obs: Tempo de espera para consulta superior a 1 ano
TUBERCULOSE E HANSENÍASE
REFERÊNCIAS PARA HANSENÍASE

Nota técnica 09/2016 – estruturação da rede secundária para atenção à saúde da pessoas atingida pela hanseníase
e tuberculose nas unidades pernambucanas de atenção Especializada (UPAE)

Nota técnica 01/2012 – instituição do H. Geral da Mirueira como referência secundária para o atendimento de
dúvidas diagnósticas, recidiva, < de 15 anos, esquemas substitutivos e interação medicamentosas.

Nota técnica 06/2016 - instituição do HOF como referência secundária para o atendimento de dúvidas diagnósticas,
casos de recidiva, < 15 anos e episódios reacionais; esquemas substitutivos (intolerância ao esquema padrão),
interações medicamentosas.

Nota técnica 05/2012 – instituição do IMIP como referência para o atendimento de dúvidas diagnósticas, casos de
recidiva, < 15 anos e episódios reacionais; esquemas substitutivos (intolerância ao esquema padrão), interações
medicamentosas, necessidade de internamento, cirurgia e exames de média e alta complexidade.

Está em andamento o levantamento da situação dos atendimentos de Hanseníase nas UPA’s-E, no que se refere
ao número de atendimentos mensais e fluxo de encaminhamento.
FLUXO DE ATENDIMENTO _ HANSENÍASE
Caso suspeito Complicações/ Situações Especiais
UBS/UPA-E/Hospital/Policlínica
Dúvidas diagnósticas, casos de recidiva, < 15 anos e episódios reacionais, esquemas
substitutivos (intolerância ao esquema padrão), interações medicamentosas e suspeita
de falência terapêutica.
Diagnóstico clínico
UBS/UPA-E/Hospital/Policlínica Referência Estadual: UPAE, Hospital da Mirueira , Hospital Otávio de Freitas e IMIP

Negativo Positivo

Necessidade de Necessidade de
Diagnóstico Tratamento e Acompanhamento adaptação dos Cirurgias corretivas /
diferencial
calçados reparadoras
UBS – paciente de área coberta
Policlínicas – paciente de área
descoberta ou casos especiais Sapataria Cirurgia Cirurgia de
reparadora descompressão
Ortopedia (mãos, neural
Casos especiais plástica –face)
Sugestão: IMIP , HGV, Sugestão: HR (adulto)
Dúvidas diagnósticas, casos de recidiva, < 15 anos e episódios reacionais; esquemas
HAM
substitutivos (intolerância ao esquema padrão), interações medicamentosas,
suspeita de falência terapêutica.

Referência municipal
O município que necessitar desses serviços deverá preencher um
Proposta de implantação/implementação dos fluxos/serviços
encaminhamento detalhando a indicação do caso para que a REGULAÇÃO
Fluxos/serviços em funcionamento estadual possa realizar o agendamento do atendimento
NECESSIDADES PARA A REDE _ HANSENÍASE
1. Mapeamento dos serviços de CIRURGIAS REPARADORAS
Necessidade de identificação de serviços que realizam as cirurgias reparadoras (ortopedia -mãos, plástica -face) e
pactuação de fluxos de encaminhamentos para os pacientes de hanseníase, conforme necessidade.
Possíveis unidades: IMIP (já houve treinamento), HGV, HAM

2. Proposta de estruturação da referência para CIRURGIA DE DESCOMPRESSÃO NEURAL

Unidades hospitalares que atendem aos critérios para realização das cirurgias: HR
Insumos necessários:
Sala e material para cirurgia e disponibilidade para mielograma, além dos exames de rotina pré operatório
Profissionais de referência:
HR– Dr. Fernando (já realiza 1 cirurgia de descompressão por mês)

3. Proposta de estruturação da Sapataria


Unidade que atende aos critérios: Hospital Geral da Mirueira
Insumos necessários:
Oficina equipada (máquina para fazer o sapato, couro, borracha entre outros)
Profissionais de referência:
Artífice. Existe um que atende demanda de PE no Lessa de Andrade – Carlos
NECESSIDADES PARA A REDE _ HANSENÍASE
4. Proposta de implantação da rede sentinela de resistência medicamentosa
NOTA INFORMATIVA Nº 31/2018–CGHDE/CGLAB/DEVIT/SVS-MS - Implantação do protocolo de Investigação da Resistência Medicamentosa em Hanseníase e estabelecimento do
fluxo de envio de amostra da biópsia

CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DA BIÓPSIA:

Resistência Primária
É necessário a realização da baciloscopia e só deverão ser encaminhados para a investigação aqueles com índice baciloscópico (IB) maior ou igual a 2.
Destaca-se que a biópsia deverá ser coletada preferencialmente no momento do diagnostico, ou no máximo até 30 dias após o início do tratamento com a PQT.
 
Resistência Secundária
A investigação da resistência secundária será realizada em todos os casos confirmados como recidiva e suspeita de falência de tratamento.

AS UNIDADES DE REFERÊNCIA DEVERÃO OBRIGATORIAMENTE:


- Realizar ou ter acesso aos exames de baciloscopia com capacidade de leitura do índice baciloscópico;
- Realizar ou ter acesso a coleta de biópsia de pele;
- Disponibilizar local para armazenamento das amostras até encaminhamento;
- Estabelecer fluxo de encaminhamento para o LACEN do estado;
- Dispor de rede de Internet e computador para acessar o formulário eletrônico Investigação da Resistência Medicamentosa Em Hanseníase (FormSus) e posteriormente acessar o
Sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL).

Unidade que atende aos critérios: Hospital Otávio de Freitas


Insumos necessários:
Sala e material para coleta de biópsia e laboratório que realiza baciloscopia
Profissionais de referência:
HOF – Dra. Anice e Dra. Jaci (já realiza 2 biopsias por semana)
FLUXO DA REDE SENTINELA DE RESISTÊNCIA MEDICAMENTOSA_ HANSENÍASE

Caso suspeito de Resistência


PRIMÁRIA SECUNDÁRIA
Devem ser encaminhados às unidades de
10 % dos casos de 100% dos casos de Recidiva referência capacitadas para o
hanseníase MB com 100% dos casos com acompanhamento desse tipo de doente,
seguindo estratégias padronizadas em
baciloscopia + e IB≥ 2. suspeita de Falência âmbito nacional.
Hospital/Policlínica Municipal Hospital/Policlínica Municipal

Coleta de Biópsia de Pele


LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA
Referência Municipal LACEN - PE FIOCRUZ - RJ

Armazenamento da Amostra Recebimento da Amostra Recebimento da Amostra


Preenchimento do FORMSUS (Blocos I, II e III) Preenchimento do FORMSUS (Bloco IV) Análise da Amostra
Envio da Amostra para o LACEN Preenchimento do Formulário de Envio Preenchimento do FORMSUS (Bloco V)
Envio da Amostra para o Laboratório de Resultado da análise da amostra
Referência disponível pelo FORMSUS

As amostras deverão ser encaminhadas do


LACEN para o Laboratório de Referência a cada
15 dias.
NECESSIDADES PARA A REDE _ HANSENÍASE

5. Implantação de um projeto de qualificação das informações nas referências para hanseníase (HOF e H. Geral da
Mirueira)

1 Etapa _ Apresentação do diagnóstico da qualidade das informações para o gestor e equipe da unidade
2 Etapa _ Levantamento de problemas, causas e consequências
3 Etapa _ Construção do plano de ação
4 Etapa _ Execução do plano de ação
5 Etapa _Avaliação do plano de ação
6 Etapa _Apresentação dos resultados
REFERÊNCIAS PARA TUBERCULOSE

Norma técnica 22/2013 – define os critérios de inclusão para o atendimento do paciente de tuberculose
drogaressistente na Referência Terciária SES/PE Dezembro de 2012.

Nota técnica 09/2016 – estruturação da rede secundária para atenção à saúde da pessoas atingidas pela hanseníase
e tuberculose nas unidades pernambucanas de atenção Especializada (UPAE)

Necessidade de formalizar todas as referências estaduais para tuberculose


FLUXO DE ATENDIMENTO- TUBERCULOSE
Caso suspeito UBS/UPA/Hospital /Policlinica, etc
(Unidade de Saúde?

Diagnóstico clínico e laboratorial UBS/UPA/Hospital

Encaminhamento especificando os
Negativo Positivo Tratamento casos de tuberculose com
necessidade de coleta de material
ganglionar
Diagnóstico
diferencial

Casos especiais Casos graves/ TBDR/MNT


Paciente sem Município
Dificuldades no diagnóstico, Pacientes com diagnóstico de
eventos adversos efeitos maiores,
ou com eventos resistência, Pacientes graves ou com
comorbidades(HIV/outras), diagnóstico de MNT
adversos menores Tuberculose extrapulmonar
UBS/ policlínicas Regulação
(área descobertas)

Referência Secundária Coleta de material de


Referência Terciária Estadual: ambulatório do
municipal, UPAE, HCP HC, HOF Ganglionar
Sugestão: Hospital Agamenon
Magalhães e IMIP
Proposta de implantação/implementação dos fluxos/serviços
Fluxos/serviços em funcionamento
NECESSIDADES DA REDE - TUBERCULOSE

1. Implantação de serviços de referência para punção ganglionar

Estimativa de demanda: média de 197 casos de tuberculose ganglionar nos últimos 5 anos (atualizar)

Estrutura e profissionais necessários: Sala, material para punção e equipe com cirurgião de cabeça e pescoço

Sugestão: Hospital Agamenon Magalhães, IMIP, HUOC


NECESSIDADES DA REDE - TUBERCULOSE

3. Implantação de serviços de referência secundária.

Tuberculose Pediátrica: Dr Joakim Cunha – sexta-feira – Ambulatório de Pneumo pediatria do HOF. (média de 15
pacientes por semana).

Tuberculose com Complicações: Dra Nélia Tinoco – Setor de Tisiologia Hospital Otávio de Freitas.

Sugestão: Nota Técnica HOF Referência Secundária.


NECESSIDADES DA REDE - TUBERCULOSE
2. Descentralização do atendimento aos pacientes TBDR em Petrolina (VIII GERES)
Estimativa de demanda: atualmente 2 casos de TBDR/ano
Estrutura e profissionais necessários: Sala pra atendimento desses pacientes e profissional capacitado para digitação
e acompanhamento dos casos no sistema.

Sugestão: identificação de um profissional para o atendimento mensal desses pacientes, com retaguarda das referências terciárias
(Ambulatório de TBDR - HOF: Dr. Paula Athayde e Joana Baracho; HC: Dr. Marcos Botelho)

FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO DE CASOS DE TUBERCULOSE - TBDR (VIII GERES)


NECESSIDADES DA REDE – TUBERCULOSE e HANSENÍASE

5. Acompanhamento dos atendimentos de tuberculose e hanseníase nas UPAE’s

Atendimento das UPAE para nos casos de Tuberculose

- Arcoverde recebe em média 02 pacientes/mês, via fluxo da regulação


- Belo Jardim recebe pacientes, sem referência, média de 02 pacientes/mês
- Garanhuns recebe via regulação, de 07 à 14 pacientes/mês, referenciados
- Caruaru recebe de 07 à 10 pacientes mês, via fluxo regulação sem referência e sem identificação no sistema
regulação

Sugestão: Atualização das especialidades (pneumo e infecto) nas UPAEs


( atualizar demanda via regulação).

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