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PRINCÍPIOS DE MANUTENÇÃO

AERONÁUTICA

JULHO 2008

1
PAULO M S FURTADO
Paulo de Machado e Silva Furtado
Graduado em Engenharia Mecânica pela PUC – RJ
em 1969.

Serviço Aéreos Cruzeiro do Sul S.A. no Rio de Janeiro.


• Estagiário na Engenharia - 1967 a 1969.
• Engenheiro de manutenção - 1969 a 1972.

Embraer
• Engenheiro de Assistência Técnica - 1972 a 1974
• Supervisor do apoio ao Bandeirante - 1974 a 1977.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Paulo de Machado e Silva Furtado
Embraer
• Assessor de Suporte Externo – 1977 a 1979.

EAC – Embraer Aircraft Corporation


• Gerente de Assistência Técnica – 1979/1980.

Embraer
• Assistente da Gerência de Assistência Técnica – 1980 a
1985.
• Gerente de Assistência Técnica – 1985 a 1997.
Log Consult
• Consultor - 1999 até o presente.
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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Contato

PAULO de Machado e Silva FURTADO

pafurtado@uol.com.br

(12) 3945-0568

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PAULO M S FURTADO
Referências
Livros:
• AIR CARRIER MRO HANDBOOK
Hessburg, Jack
McGraw-Hill
ISBN 0-07-136133-2
• MANAGING MAINTENANCE ERROR
Reason, James and Hobbs, Alan
Ashgate www.ashgate.com
ISBN 0 07546 1591 X
• AIRCRAFT MAINTENANCE – The Art and
Science of Keeping Aircraft Safe
Aubin, Bruce R.
SAE
ISBN 0-7680-1242-2

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Referências

Revistas:

• Overhaul & Maintenance – The Magazine


for MRO Management

• Aviation Week and Space Technology

• Business and Commercial Aviation

• Air Transport World (ATW) Magazine

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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OBJETIVO

Apresentar os fundamentos da manutenção


aeronáutica, o desenvolvimento dos programas
de manutenção e sua aplicação pelos
operadores.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
PROGRAMA

Parte 1 – Fundamentos da Manutenção


Parte 2 – Programa de Manutenção
Parte 3 – Aeronavegabilidade Continuada
Parte 4 – Peças de Reposição
Parte 5 – Custos de Manutenção
Parte 6 – Fatores Humanos

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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PROGRAMA

Parte 1 – Fundamentos da Manutenção


Parte 2 – Programa de Manutenção
Parte 3 – Aeronavegabilidade Continuada
Parte 4 – Peças de Reposição
Parte 5 – Custos de Manutenção
Parte 6 – Fatores Humanos

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Fundamentos da Manutenção

• Requisitos
• Princípios básicos
• Falha
• Processo
• Disponibilidade

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Fundamentos da Manutenção

• Requisitos
• Princípios básicos
• Falha
• Processo
• Disponibilidade

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ICAO

• Anexo 1 – Licenciamento de pessoal.


(Personnel Licensing)

• Anexo 8 – Aeronavegabilidade de Aeronaves.


(Airworthiness of Aircraft)

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FAR/RBHA - Manutenção

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - Manutenção
FAR/RBHA ASSUNTO

23 Homologação e fabricação de aeronaves.
25
43 Manutenção de aeronaves.

65 Licenças de pessoal de solo-Mecânicos.


.

91 Operações aéreas em geral.

121 Homologação de empresas de transporte aéreo público e outras


135 operações aéreas comerciais.

145 Homologação e operações de outras entidades ligadas à


aviação civil: oficinas de manutenção.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - Manutenção
FAR/RBHA ASSUNTO

23 Homologação e fabricação de aeronaves.
25
43 Manutenção de aeronaves.

65 Licenças de pessoal de solo-Mecânicos.


.

91 Operações aéreas em geral.

121 Homologação de empresas de transporte aéreo público e outras


135 operações aéreas comerciais.

145 Homologação e operações de outras entidades ligadas à


aviação civil: oficinas de manutenção.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Requisito de Aeronavegabilidade
Continuada - Certificação

§ 25.1529   Instructions for Continued Airworthiness.

The applicant must prepare Instructions for Continued


Airworthiness in accordance with appendix H to this part
that are acceptable to the Administrator. ...........

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Requisito de Aeronavegabilidade
Continuada – Certificação (Cont.)

Appendix H to Part 25—Instructions for Continued


Airworthiness

H25.1  General.
(a) This appendix specifies requirements for the
preparation of Instructions for Continued Airworthiness as
required by §25.1529.

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Requisito de Aeronavegabilidade
Continuada – Certificação (Cont.)

Appendix H to Part 25—Instructions for Continued


Airworthiness

H25.3  Content.
The contents of the manual or manuals must be prepared
in the English language. The Instructions for Continued
Airworthiness must contain the following manuals or
sections, as appropriate, and information:

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Requisito de Aeronavegabilidade
Continuada – Certificação (Cont.)
H25.3  Content. (Cont.)

(b) Maintenance instructions. (1) Scheduling information


for each part of the airplane and its engines, auxiliary
power units, propellers, accessories, instruments, and
equipment that provides the recommended periods at
which they should be cleaned, inspected, adjusted, tested,
and lubricated, and the degree of inspection, the
applicable wear tolerances, and work recommended at
these periods.

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FAR/RBHA - Manutenção
FAR/RBHA ASSUNTO

23 Homologação e fabricação de aeronaves.
25
43 Manutenção de aeronaves.

65 Licenças de pessoal de solo-Mecânicos.


.

91 Operações aéreas em geral.

121 Homologação de empresas de transporte aéreo público e outras


135 operações aéreas comerciais.

145 Homologação e operações de outras entidades ligadas à


aviação civil: oficinas de manutenção.

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FAR/RBHA - 43

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FAR/RBHA - 43

• Registros.

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FAR/RBHA - 43

• Registros.

• Pessoas autorizadas a executar manutenção.

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FAR/RBHA - 43

• Registros.

• Pessoas autorizadas a executar manutenção.

• Aprovação para retorno ao serviço.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - 43

• Registros.

• Pessoas autorizadas a executar manutenção.

• Aprovação para retorno ao serviço.

• Pessoas autorizadas para aprovar o retorno ao serviço.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - 43

• Registros.

• Pessoas autorizadas a executar manutenção.

• Aprovação para retorno ao serviço.

• Pessoas autorizadas para aprovar o retorno ao serviço.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - 43

• Registros.

• Pessoas autorizadas a executar manutenção.

• Aprovação para retorno ao serviço.

• Pessoas autorizadas para aprovar o retorno ao serviço.

• Grandes modificações e grandes reparos.

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FAR/RBHA - Manutenção
FAR/RBHA ASSUNTO

23 Homologação e fabricação de aeronaves.
25
43 Manutenção de aeronaves.

65 Licenças de pessoal de solo-Mecânicos.


.

91 Operações aéreas em geral.

121 Homologação de empresas de transporte aéreo público e outras


135 operações aéreas comerciais.

145 Homologação e operações de outras entidades ligadas à


aviação civil: oficinas de manutenção.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
FAR/RBHA - 65

• Pré-requisitos.

• Formação.

• Requisitos para para Cursos de Formação.

• Habilitações.

• Revalidação das licenças/CHT.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - 65

• Pré-requisitos.
- Ter idade mínima de 18 (dezoito) anos.
- Ter concluido o nível médio.
- Ter concluido curso em entidade aprovada pela ANAC.
- Obter aprovação nos exames da ANAC.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - 65

• Pré-requisitos.

• Formação.

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FAR/RBHA - 65

• Formação.
Curso em escola aprovada pela ANAC constituido de:
- Um módulo básico obrigátório.
- Um módulo especializado constituido das
habilitações em grupo motopropulsor, célula ou
aviônicos.
- Uma parte prática de 60 (sessenta) horas em
empresa de manutenção conveniada com a escola.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - 65

• Pré-requisitos.

• Formação.

• Requisitos para para Cursos de Formação.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - 65

• Pré-requisitos.

• Formação.

• Requisitos para para Cursos de Formação.

• Habilitações.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - 65

• Habilitações.
As habilitações estão compreendidas em 3 (três)
grupos: motopropulsor, célula e aviônicos.
Para a obtenção da licença (CHT – Certificado de
Habilitação Técnica) o candidato deverá, após
aprovação no exame teórico da ANAC, comprovar
experiência de 1 (um) ano em empresa
homologada e aprovação em exame prático.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - 65

• Pré-requisitos.

• Formação.

• Requisitos para para Cursos de Formação.

• Habilitações.

• Revalidação das licenças/CHT.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - 65

• Revalidação das licenças (CHT).


O CHT tem validade de 6 (seis) anos.
Para revalidar o candidato deverá comprovar
experiência mínima de 1 (um) ano em empresa
homologada e ser submetido a um exame pela
ANAC ou pessoa delegada.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
FAR/RBHA - Manutenção
FAR/RBHA ASSUNTO

23 Homologação e fabricação de aeronaves.
25
43 Manutenção de aeronaves.

65 Licenças de pessoal de solo-Mecânicos.


.

91 Operações aéreas em geral.

121 Homologação de empresas de transporte aéreo público e outras


135 operações aéreas comerciais.

145 Homologação e operações de outras entidades ligadas à


aviação civil: oficinas de manutenção.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Requisito de Aeronavegabilidade
Continuada – Operação
121.363 - Responsabilidade pela Aeronavegabilidade

(a) Cada detentor de certificado é o responsável primário pela:


(1) aeronavegabilidade de seus aviões, incluindo células,
motores, hélices, equipamentos e partes dos mesmos; e
(2) execução da manutenção, manutenção preventiva,
modificações e reparos em seus aviões, incluindo células,
motores, hélices, equipamentos normais e de emergência e
partes dos mesmos, de acordo com o seu manual e com as
normas dos RBHA.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Requisito de Aeronavegabilidade
Continuada – Operação (Cont.)

121.363 - Responsabilidade pela Aeronavegabilidade (Cont)

(b) Um detentor de certificado pode contratar outra pessoa para executar


qualquer manutenção, manutenção preventiva, modificações ou reparos.
Entretanto, isso não desobriga o detentor de certificado da
responsabilidade especificada no parágrafo (a) desta seção.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - Manutenção
FAR/RBHA ASSUNTO

23 Homologação e fabricação de aeronaves.
25
43 Manutenção de aeronaves.

65 Licenças de pessoal de solo-Mecânicos.


.

91 Operações aéreas em geral.

121 Homologação de empresas de transporte aéreo público e outras


135 operações aéreas comerciais.

145 Homologação e operações de outras entidades ligadas à


aviação civil: oficinas de manutenção.

41
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
FAR/RBHA - 145

42
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
FAR/RBHA - 145

• Requisitos necessários.

43
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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FAR/RBHA - 145

• Requisitos necessários.

• Regras gerais de funcionamento.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
FAR/RBHA - 145

• Requisitos necessários.

• Regras gerais de funcionamento.

• Padrões, classes, tipos de serviço e limitações.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Fundamentos da Manutenção

• Requisitos
• Princípios básicos
• Falha
• Processo
• Disponibilidade

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Princípios básicos

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Princípios básicos
• A manutenção não leva a uma confiabilidade
maior do que a confiabilidade inerente do
projeto.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Princípios básicos
• A manutenção não leva a uma confiabilidade
maior do que a confiabilidade inerente do
projeto.

• Manutenção inadequada degrada a confiabilidade.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Princípios básicos
• A manutenção não leva a uma confiabilidade
maior do que a confiabilidade inerente do
projeto.

• Manutenção inadequada degrada a confiabilidade.

• Ações repetitivas de manutenção aumentam o


desgaste e a probabilidade de erro com os danos
decorrentes.
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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Princípios básicos

• Se não está quebrado – não conserte !

( If it ain´t broke – don´t fix it ! )

51
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O porquê da manutenção

A ação de manutenção restaura os níveis de


segurança e confiabilidade após a ocorrência de
deterioração ou dano

52
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Definição

53
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Definição

Manutenção é a ação necessária para manter ou


restaurar a integridade e o desempenho
(performance) de uma aeronave.

54
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Definição

Manutenção é a ação necessária para manter ou


restaurar a integridade e o desempenho
(performance) de uma aeronave.

Inclui inspeção, revisão, preservação e troca de


peças para assegurar a conformidade com a
Homologação (Certification Basis).

55
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Definição

Isto é denominado

Aeronavegabilidade Continuada
(Continued Airworthiness)

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Fundamentos da Manutenção

• Requisitos
• Princípios básicos
• Falha
• Processo
• Disponibilidade

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Falha

É a incapacidade de atuar dentro de limites


especificados ou a incapacidade de realizar uma
função

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

É possível evitar qualquer falha estrutural, de


todos os sistemas e seus componentes?

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

É possível evitar qualquer falha estrutural, de


todos os sistemas e seus componentes?

Ou seja,

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

É possível evitar qualquer falha estrutural, de


todos os sistemas e seus componentes?

Ou seja, ter uma confiabilidade de 100% ?

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

A resposta é...

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

A resposta é...
NÃO !

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

A eliminação de 100% das falhas associadas à


manutenção:

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

A eliminação de 100% das falhas associadas à


manutenção:

• Não é possível, mesmo em teoria

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Falha

A eliminação de 100% das falhas associadas à


manutenção:

• Não é possível, mesmo em teoria

• Muito cara. O dinheiro acaba antes que as


falhas sejam eliminadas.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

Já que as falhas associadas à manutenção são


inevitáveis, devemos:

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

Já que as falhas associadas à manutenção são


inevitáveis, devemos:

• Aceitar o fenômeno

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Falha

Já que as falhas associadas à manutenção são


inevitáveis, devemos:

• Aceitar o fenômeno
• Entender o mecanismo

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

Já que as falhas associadas à manutenção são


inevitáveis, devemos:

• Aceitar o fenômeno
• Entender o mecanismo
• Minimizar os impactos na confiabilidade

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

Já que as falhas associadas à manutenção são


inevitáveis, devemos:

• Aceitar o fenômeno
• Entender o mecanismo
• Minimizar os impactos na confiabilidade
• Eliminar os impactos na segurança (safety)

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

Já que as falhas associadas à manutenção são


inevitáveis, devemos:

• Aceitar o fenômeno
• Entender o mecanismo
• Minimizar os impactos na confiabilidade
• Eliminar os impactos na segurança (safety)
• Balancear os impactos econômicos

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

Por que alguma coisa falha ?

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

Por que alguma coisa falha ?

• Desgaste (componentes e sistemas)

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

Por que alguma coisa falha ?

• Desgaste (componentes e sistemas)


• Fadiga (estruturas)

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

Por que alguma coisa falha ?

• Desgaste (componentes e sistemas)


• Fadiga (estruturas)
• Dano ambiental

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

Por que alguma coisa falha ?

• Desgaste (componentes e sistemas)


• Fadiga (estruturas)
• Dano ambiental
• Dano acidental

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha

Por que alguma coisa falha ?

• Desgaste (componentes e sistemas)


• Fadiga (estruturas)
• Dano ambiental
• Dano acidental
• Mortalidade infantil

78
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Falha

Se alguma coisa falha:

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Falha

Se alguma coisa falha:

• Como ela falha?

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Falha

Se alguma coisa falha:

• Como ela falha?


• Existe um padrão de falha?

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Falha

Se alguma coisa falha:

• Como ela falha?


• Existe um padrão de falha?
• Pode-se prevenir ou reduzir a taxa de falha?

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Caracteristicas das Falhas

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Caracteristicas das falhas

• Falha é uma característica indesejável.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Caracteristicas das falhas

• Falha é uma característica indesejável.

• Falha Potencial é uma condição física


identificável que indica a iminência de uma
Falha Funcional.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Caracteristicas das falhas

• Falha é uma característica indesejável.

• Falha Potencial é uma condição física


identificável que indica a iminência de uma
Falha Funcional.

• Falha Funcional é a incapacidade de um


item ( ou equipamento que o contenha )
atingir o desempenho especificado.
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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Detecção de falha

PARA O OPERADOR

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Detecção de falha

EVIDENTE PARA O OPERADOR

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Detecção de falha

EVIDENTE PARA O OPERADOR OCULTA

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Detecção de falha

EVIDENTE PARA O OPERADOR OCULTA

Observador
em posição
para detectar
falha :
Local
- Tempo
- Equipamento
de inspeção
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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Detecção de falha

EVIDENTE PARA O OPERADOR OCULTA

Observador Observador
em posição possui
para detectar padrões que
falha : permitem
- Local reconhecimento de:
- Tempo - Falha potencial
- Equipamento - Falha funcional
de inspeção
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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Detecção de falha

EVIDENTE PARA O OPERADOR OCULTA

Observador Observador Normalmente


em posição possui inativa.
para detectar padrões que Disponibilidade
falha : permitem desconhecida.
- Local reconhecimento de:
- Tempo - Falha potencial
- Equipamento - Falha funcional
de inspeção
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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Detecção de falha

EVIDENTE PARA O OPERADOR OCULTA

Observador Observador Normalmente Normalmente


em posição possui inativa. ativa mas
para detectar padrões que Disponibilidade não dá
falha : permitem desconhecida. indicação de
- Local reconhecimento de: falha.
- Tempo - Falha potencial
- Equipamento - Falha funcional
de inspeção
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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Conseqüências da Falha

A principal consideração de todas as decisões de


manutenção não é a falha de um determinado item
ou a freqüência de sua ocorrência, e sim as
conseqüências daquela falha na aeronave e sua
operação.

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conseqüências da Falha

Há duas conseqüências das falhas:

95
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conseqüências da Falha

Há duas conseqüências das falhas:

• Aquela que afeta a segurança


(Safety – related failure)

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conseqüências da Falha

Há duas conseqüências das falhas:

• Aquela que afeta a segurança


(Safety – related failure)

• Aquela que afeta a disponibilidade


(Economic – related failure)

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha que afeta a segurança

• Falha que afeta segurança da aeronave ou de


seus ocupantes tem que ser evitada

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha que afeta a segurança

• Falha que afeta segurança da aeronave ou de


seus ocupantes tem que ser evitada

• A falha simples de um item não pode ter


resultado catastrófico.
Isto é um dogma aeronáutico !

99
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha que afeta a segurança

• As aeronaves atuais estão sujeitas a poucos


modos de falha críticos.

100
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha que afeta a segurança

• As aeronaves atuais estão sujeitas a poucos


modos de falha críticos.

• Os projetos atuais asseguram que as funções


vitais estão protegidas por redundâncias,
tolerância a defeito, tolerância a falha e
características “fail safe”.

101
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha que não afeta a segurança

• Se a perda ou deterioração de uma função


particular não afeta a aeronave ou seus
ocupantes, então as conseqüências daquela
falha são econômicas

102
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha que não afeta a segurança

• Se a perda ou deterioração de uma função


particular não afeta a aeronave ou seus
ocupantes, então as conseqüências daquela
falha são econômicas

• Falhas econômicas não devem ser causa de


remoção de equipamentos. Podem aguardar
uma parada para manutenção de rotina

103
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Falha que não afeta a segurança

• Esta abordagem permite não somente uma


utilização mais econômica da aeronave, mas
oferece também uma programação mais
confiável para o público sem comprometer a
segurança de vôo

104
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fundamentos da Manutenção

• Requisitos
• Princípios básicos
• Falha
• Processo
• Disponibilidade

105
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Processos

Os processos e programas de manutenção


evoluíram bastante nos últimos anos.

106
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Processos

Os processos e programas de manutenção


evoluíram bastante nos últimos anos.

Há três processos reconhecidos na indústria do


transporte aéreo para definir manutenção:

107
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Processos
• Hard Time

108
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Processos
• Hard Time

• On condition

109
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Processos
• Hard Time

• On condition

• Condition Monitoring

110
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Processos
• Hard Time

• On condition

•Condition Monitoring

111
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Processos
• Hard Time

• On condition

Reliability Centered Maintenance

• Condition Monitoring

112
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

Um item deve ser revisado ou descartado ao


atingir o limite de tempo (Hard Time) estabelecido
em horas, ciclos, meses, anos etc.

113
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

• Baseado no conceito de vida.

114
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

• Baseado no conceito de vida.

• É o processo de manutenção mais antigo.

115
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

• Baseado no conceito de vida.

• É o processo de manutenção mais antigo.

• É baseado na suposição que a confiabilidade


decresce com o aumento da idade operacional.

116
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

• Baseado no conceito de vida.

• É o processo de manutenção mais antigo.

• É baseado na suposição que a confiabilidade


decresce com o aumento da idade operacional.

• Seu propósito é evitar a falha.

117
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
118
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

Os itens submetidos a limite de tempo (Hard


Time) devem ser limitados a:

119
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

Os itens submetidos a limite de tempo (Hard


Time) devem ser limitados a:

• Itens simples sujeitos a um único modo de falha.

120
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

Os itens submetidos a limite de tempo (Hard


Time) devem ser limitados a:

• Itens simples sujeitos a um único modo de falha.


• Componentes ou conjuntos que têm limites de
vida definidos (fadiga) ou cuja falha tenha um
efeito direto adverso na segurança caso ocorra
em vôo.

121
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

A manutenção por Hard Time deve ser evitada:

122
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

A manutenção por Hard Time deve ser evitada:

• É muito cara. Nos anos cinqüenta, onde a


maioria dos itens era Hard Time,30% do custo
operacional direto era atribuído a manutenção.
Hoje é cerca de 13%.

123
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

A manutenção por Hard Time deve ser evitada:

• É muito cara. Nos anos cinqüenta, onde a


maioria dos itens era Hard Time,30% do custo
operacional direto era atribuído a manutenção.
Hoje é cerca de 13%.
• Desgaste dos componentes ao fazer a revisão.
Não esquecer os Princípios Básicos de
Manutenção
124
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

A manutenção por Hard Time deve ser evitada:

125
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

A manutenção por Hard Time deve ser evitada:

• Aumenta a probabilidade de erro de manutenção.

126
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Hard Time

A manutenção por Hard Time deve ser evitada:

• Aumenta a probabilidade de erro de manutenção.

• A maioria dos modos de falha da maioria dos


componentes não é associada a tempo

127
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
- Mortalidade infantil.
- Probabilidade de falha constante ou aumentando ligeiramente.
- Uma região clara de desgaste.

- Probabilidade de falha constante ou aumentando gradualmente.


- Uma região clara de desgaste.

- Probabilidade falha aumentando gradualmente.


- Sem definição clara de uma região de desgaste.

128
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
- Baixa probabilidade de falha quando novo.
- Aumenta para um nível constante.

- Probabilidade de falha constante.

-Mortalidade infantil.
- Probabilidade de falha aumenta muito pouco.

129
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Reliability Centered Maintenance
RCM

130
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Reliability Centered Maintenance
RCM

• Utiliza a confiabilidade inerente do projeto.

131
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Reliability Centered Maintenance
RCM

• Utiliza a confiabilidade inerente do projeto.

• Admite falha de um componente ou sistema


entre inspeções requeridas e que a aeronave
possa voar até que a próxima inspeção revele a
falha.

132
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Reliability Centered Maintenance
RCM

• Limitado aos itens cuja falha não tenha


conseqüências catastróficas.

133
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Reliability Centered Maintenance
RCM

• Limitado aos itens cuja falha não tenha


conseqüências catastróficas.

• Utiliza dois processos dominantes:

134
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Reliability Centered Maintenance
RCM

• Limitado aos itens cuja falha não tenha


conseqüências catastróficas.

• Utiliza dois processos dominantes:


- On condition.

135
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Reliability Centered Maintenance
RCM

• Limitado aos itens cuja falha não tenha


conseqüências catastróficas.

• Utiliza dois processos dominantes:


- On condition.
- Condition monitoring.

136
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
On condition

• Testes ou inspeções repetitivas para detectar a


presença de falhas potenciais. Esses testes
determinam a remoção ou reparo de um
componente “sob a condição” (on the condition)
que ele não atenda a uma especificação definida.

137
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
On condition

• Considera modos específicos de falha. A


unidade fica em serviço até que haja evidência
física da redução da resistência à falha em
questão.

138
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
On condition

• Deve ser restrito a itens e conjuntos cuja


determinação da aeronavegabilidade
continuada (continued airworthiness) possa
ser feito por inspeção visual, medidas, etc..
Métodos que não requeiram desmontagem ou
revisão geral.

139
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
On condition

• Pode requerer testes de bancada . No


entanto, deve-se dar preferência a
testes/inspeções na aeronave (on aircraft)

140
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Condition Monitoring

141
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Condition Monitoring

Aplicável a itens que mostram deterioração com


o tempo. Utiliza dois processos:

142
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Condition Monitoring

Aplicável a itens que mostram deterioração com


o tempo. Utiliza dois processos:

• Failure-based monitoring.

143
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Condition Monitoring

Aplicável a itens que mostram deterioração com


o tempo. Utiliza dois processos:

• Failure-based monitoring.

• Predictive monitoring.

144
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Failure-based monitoring

• A detecção é feita após a ocorrência da falha.

145
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Failure-based monitoring

• A detecção é feita após a ocorrência da falha.

• É apresentado em duas formas:

146
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Failure-based monitoring

• Na primeira os itens permanecem em serviço até


a ocorrência de uma falha funcional. Não pode
ser usado se a falha comprometer a segurança.
O exemplo mais simples são as lâmpadas.

147
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Failure-based monitoring

• Na primeira os itens permanecem em serviço até


a ocorrência de uma falha funcional. Não pode
ser usado se a falha comprometer a segurança.
O exemplo mais simples são as lâmpadas.

• Na segunda são realizadas tarefas para detectar


falhas dormentes.Como exemplo temos o
sistema de alarme de fogo nos motores.

148
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Failure-based monitoring

• A vantagem mais significativa desse processo é


a maximização da utilização econômica e segura
do equipamento

149
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Failure-based monitoring

• Como desvantagens, temos:

150
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Failure-based monitoring

• Como desvantagens, temos:

- Podem ocorrer danos a equipamentos


adjacentes.

151
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Failure-based monitoring

• Como desvantagens, temos:

- Podem ocorrer danos a equipamentos


adjacentes.
- O tempo da ocorrência é desconhecido. A
aeronave pode ficar indisponível por falta de
peças ou gente.

152
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• Consiste na observação da deterioração de um


componente ou sistema em direção a uma falha.

153
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• Consiste na observação da deterioração de um


componente ou sistema em direção a uma falha.

• É obtido através da seleção de parâmetros que


indicam a deterioração ou desgaste do item.

154
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• Consiste na observação da deterioração de um


componente ou sistema em direção a uma falha.

• É obtido através da seleção de parâmetros que


indicam a deterioração ou desgaste do item.

• A coleta e interpretação dos dados monitora a


condição (monitors the condition) do item.

155
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• O melhor exemplo é o “Engine Condition


Monitoring”

156
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• O melhor exemplo é o “Engine Condition


Monitoring”

• Parâmetros como altitude, número de Mach,


pressão, temperatura, N1, N2, etc.. são coletados

157
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• O melhor exemplo é o “Engine Condition


Monitoring”

• Parâmetros como altitude, número de Mach,


pressão, temperatura, N1, N2, etc.. são coletados

• A análise dos parâmetros, de amostras do óleo e


dados de vibração possibilitam a identificação
precisa de falhas incipientes
158
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• As vantagens principais são:

159
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• As vantagens principais são:


- As falhas incipientes são identificadas evitando
assim a indisponibilidade da aeronave.

160
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• As vantagens principais são:


- As falhas incipientes são identificadas evitando
assim a indisponibilidade da aeronave.
- Evita reparos dispendiosos em componente de
alto valor.

161
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• As vantagens principais são:


- As falhas incipientes são identificadas evitando
assim a indisponibilidade da aeronave.
- Evita reparos dispendiosos em componente de
alto valor.
- Permite melhor controle de estoque.

162
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• As vantagens principais são:


- As falhas incipientes são identificadas evitando
assim a indisponibilidade da aeronave.
- Evita reparos dispendiosos em componente de
alto valor.
- Permite melhor controle de estoque.
- Possibilita melhor planejamento e alocação de
recursos.

163
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Predictive Monitoring

• A principal desvantagem é a coleta e análise de


uma grande massa de dados. No entanto, isto é
mais do que compensado pelas vantagens.

164
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
165
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Outras ações de manutenção

166
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Outras ações de manutenção

• Lubrificação
Pode ser considerada uma forma de Hard Time

167
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Outras ações de manutenção

• Lubrificação
Pode ser considerada uma forma de Hard Time

• Servicing
- Normalmente é feito durante a manutenção de
trânsito. É o ato de completar / repor os
consumíveis necessários para manter um item
ou aeronave em condições operacionais

168
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Outras ações de manutenção

• Servicing
- Inclui a verificação de oxigênio, óleo ,hidráulicos,
pressão dos pneus, lâmpadas e a correção de
discrepâncias.
É uma manutenção On-condition

169
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
170
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fundamentos da Manutenção

• Requisitos
• Princípios básicos
• Falha
• Processo
• Disponibilidade

171
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

172
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O produto mais perecível em aviação é um


assento (tonelada) quilômetro disponível.

173
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O produto mais perecível em aviação é um


assento (tonelada) quilômetro disponível.

• Interrupções do vôo são inaceitáveis. A perda de


passageiros para uma concorrente é
irrecuperável.

174
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• A Manutenção deve assegurar que as


aeronaves permaneçam aeronavegáveis e, ao
mesmo tempo, que elas cumpram a
programação sem interrupções.

175
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• A Manutenção deve assegurar que as


aeronaves permaneçam aeronavegáveis e, ao
mesmo tempo, que elas cumpram a
programação sem interrupções.

• A perda do serviço afeta o operador e seus


clientes.

176
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O custo para o operador inclui:

177
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O custo para o operador inclui:


- Perda de receita

178
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O custo para o operador inclui:


- Perda de receita
- Imagem junto aos clientes

179
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O custo para o operador inclui:


- Perda de receita
- Imagem junto aos clientes
- Aumento de bases incluindo pessoal qualificado

180
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O custo para o operador inclui:


- Perda de receita
- Imagem junto aos clientes
- Aumento de bases incluindo pessoal qualificado
- Custos decorrente de reprogramação,
substituição de equipamento, cuidados com os
passageiros (hotéis, ônibus, refeições, etc.) e
um sem número de outra conseqüências.

181
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O custo para o cliente inclui:

182
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O custo para o cliente inclui:


- planos interrompidos

183
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O custo para o cliente inclui:


- planos interrompidos
- compromissos cancelados

184
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O custo para o cliente inclui:


- planos interrompidos
- compromissos cancelados
- tempo perdido

185
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

• O custo para o cliente inclui:


- planos interrompidos
- compromissos cancelados
- tempo perdido
- remessa atrasada

186
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Disponiblidade
“Schedule / Dispatch Reliability”

PASSAGEIROS E CARGA ESPERAM

CHEGAR NO DESTINO NA HORA CERTA !

187
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
PROGRAMA

Parte 1 – Fundamentos da Manutenção


Parte 2 – Programa de Manutenção
Parte 3 – Aeronavegabilidade Continuada
Parte 4 – Peças de Reposição
Parte 5 – Custos de Manutenção
Parte 6 – Fatores Humanos

188
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
PRINCÍPIOS DE MANUTENÇÃO
AERONÁUTICA

Parte 2
Programa de Manutenção

189
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de manutenção

• Evolução dos programas de manutenção


• Confiabilidade
• Considerações sobre o programa de manutenção
• Desenvolvimento

190
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de manutenção

• Evolução dos programas de manutenção


• Confiabilidade
• Considerações sobre o programa de manutenção
• Desenvolvimento

191
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Evolução dos programas de manutenção

• 1ª GERAÇÃO : Dos primórdios à década de 30.

192
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Evolução dos programas de manutenção

• 1ª GERAÇÃO : Dos primórdios à década de 30.


Nenhuma manutenção preventiva de forma organizada.

193
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Evolução dos programas de manutenção

• 1ª GERAÇÃO : Dos primórdios à década de 30.


Nenhuma manutenção preventiva de forma organizada.

• 2ª GERAÇÃO : Décadas de 40, 50 e 60.

194
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Evolução dos programas de manutenção

• 1ª GERAÇÃO : Dos primórdios à década de 30.


Nenhuma manutenção preventiva de forma organizada.

• 2ª GERAÇÃO : Décadas de 40, 50 e 60.


Revisão geral

195
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Evolução dos programas de manutenção

• 1ª GERAÇÃO : Dos primórdios à década de 30.


Nenhuma manutenção preventiva de forma organizada.

• 2ª GERAÇÃO : Décadas de 40, 50 e 60.


Revisão geral

• 3ª GERAÇÃO : Do final da década de 60 em diante.

196
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Evolução dos programas de manutenção

• 1ª GERAÇÃO : Dos primórdios à década de 30.


Nenhuma manutenção preventiva de forma organizada.

• 2ª GERAÇÃO : Décadas de 40, 50 e 60.


Revisão geral

• 3ª GERAÇÃO : Do final da década de 60 em diante.


Processo de decisão lógica e confiabilidade.

197
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
3ª Geração

198
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
3ª Geração

• Grupo de trabalho ( Maintenance Steering Group


- MSG ) da Air Transport Association of America
( ATA ) motivado pelo advento dos “jumbo jets”.

199
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
3ª Geração

• Grupo de trabalho ( Maintenance Steering Group


- MSG ) da Air Transport Association of America
( ATA ) motivado pelo advento dos “jumbo jets”.

• Metodologia ( denominada MSG ) baseada em


processo de decisão lógica e programa de
controle de confiabilidade.
200
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
3ª Geração
ATA
MSG-3
ATA EMSG Preparado pelo:
ATA MSG-3 Task Force
MSG-2
MSG-1 Preparado pela: Air Transport Association
Preparado pelo: Association of European
Preparado pelo: Airlines Data: 30/Sep/1980
R&M Subcommittee
747 Maintenance 31/Mar/1988 - Rev.1
Air Transport Association
Steering Group Data: Jul/1972 12/Set/1993 - Rev.2
Ago/1972 Mar/2000 – Rev. 2000.1
Data: 25/Mar/1970
Data:10/Jul/1968 Set/1972 Feb/2001 – Rev. 2001.1
01/Ago/1968 Fev/1973 Mar/2002 – Rev. 2002.1
Douglas DC-10 Mar/2003 – Rev. 2003.1
01/Jun/1969
Lockheed L-1011 Mar/2005 – Rev. 2005.1
Airbus A300B2/B4
Boeing 747 AS/BAe Concorde A310/300-600,319/320/321/330/340
VFW 614 B757/767/777/737-300/747-400
EMB-120, ERJ 145,
Embraer 170/190

201
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
3ª Geração

202
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG/MSG-2 : Processo de Manutenção

203
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG/MSG-2 : Processo de Manutenção

• Tempo Limite ( Hard Time )

204
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG/MSG-2 : Processo de Manutenção

• Tempo Limite ( Hard Time )

• Sob Condição ( On Condition )

205
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG/MSG-2 : Processo de Manutenção

• Tempo Limite ( Hard Time )

• Sob Condição ( On Condition )

• Monitoramento ( Condition Monitoring )

206
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG – 3 : Tarefas

207
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG – 3 : Tarefas

. Lubrificação

208
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG – 3 : Tarefas

. Lubrificação
. Serviços

209
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG – 3 : Tarefas

. Lubrificação
. Serviços
. Inspeção Visual

210
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG – 3 : Tarefas

. Lubrificação
. Serviços
. Inspeção Visual
. Teste Operacional

211
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG – 3 : Tarefas

. Lubrificação .Teste Funcional


. Serviços
. Inspeção Visual
. Teste Operacional

212
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG – 3 : Tarefas

. Lubrificação .Teste Funcional


. Serviços . Restauração
. Inspeção Visual
. Teste Operacional

213
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG – 3 : Tarefas

. Lubrificação .Teste Funcional


. Serviços . Restauração
. Inspeção Visual . Descarte
. Teste Operacional

214
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG – 3 : Tarefas

. Lubrificação .Teste Funcional


. Serviços . Restauração
. Inspeção Visual . Descarte
. Teste Operacional . Programa de
Confiabilidade

215
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
MSG – 3 : Tarefas

. Lubrificação .Teste Funcional


. Serviços . Restauração
. Inspeção Visual . Descarte
. Teste Operacional . Programa de Confiabilidade

Atualmente é usado o MSG-3 Revision 2005.1

216
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de manutenção

• Evolução dos programas de manutenção


• Confiabilidade
• Considerações sobre o programa de manutenção
• Desenvolvimento

217
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Confiabilidade

Probabilidade de um item poder desempenhar


uma função requerida, sob dadas condições,
durante um intervalo de tempo.

218
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Confiabilidade inerente

• É o nível de confiabilidade de um item quando


protegido por um programa de manutenção
preventiva.

219
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Confiabilidade inerente

• É o nível de confiabilidade de um item quando


protegido por um programa de manutenção
preventiva.

• Não pode ser melhorada pela manutenção.

220
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Confiabilidade inerente

• É o nível de confiabilidade de um item quando


protegido por um programa de manutenção
preventiva.

• Não pode ser melhorada pela manutenção.

• É função direta do projeto e dos processos de


fabricação.

221
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de manutenção

• Evolução dos programas de manutenção


• Confiabilidade
• Considerações sobre o programa de manutenção
• Desenvolvimento

222
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Objetivos do programa de manutenção

• Assegurar que a confiabilidade inerente seja


atingida.

223
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Objetivos do programa de manutenção

• Assegurar que a confiabilidade inerente seja


atingida.

• Restaurar a confiabilidade inerente em caso


de deterioração.

224
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Objetivos do programa de manutenção

• Obter informações para melhorar o projeto


quando a confiabilidade inerente for
inadequada.

225
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Objetivos do programa de manutenção

• Obter informações para melhorar o projeto


quando a confiabilidade inerente for
inadequada.

• Atingir os objetivos acima a custo mínimo.

226
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

227
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

CONSEQÜÊNCIA
DA FALHA :

228
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

CONSEQÜÊNCIA
DA FALHA :
AFETA A
SEGURANÇA ?

229
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

CONSEQÜÊNCIA
DA FALHA :
AFETA A
SEGURANÇA ?

SIM

230
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

CONSEQÜÊNCIA
DA FALHA :
AFETA A
SEGURANÇA ?

SIM

NÃO

231
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

CONSEQÜÊNCIA TAREFA EFETIVA ?


DA FALHA :
AFETA A
SEGURANÇA ?

SIM

NÃO

232
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

CONSEQÜÊNCIA TAREFA EFETIVA ?


DA FALHA :
AFETA A
SIM
SEGURANÇA ?

SIM

NÃO

233
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

CONSEQÜÊNCIA TAREFA EFETIVA ?


DA FALHA :
AFETA A
SIM NÃO
SEGURANÇA ?

SIM

NÃO

234
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

CONSEQÜÊNCIA TAREFA EFETIVA ?


DA FALHA :
AFETA A
SIM NÃO
SEGURANÇA ?

SIM ABSOLUTAMENTE
NECESSÁRIO

NÃO

235
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

CONSEQÜÊNCIA TAREFA EFETIVA ?


DA FALHA :
AFETA A
SIM NÃO
SEGURANÇA ?

SIM ABSOLUTAMENTE
NECESSÁRIO

NÃO JUSTIFICÁVEL
ECONOMICAMENTE

236
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

CONSEQÜÊNCIA TAREFA EFETIVA ?


DA FALHA :
AFETA A
SIM NÃO
SEGURANÇA ?

SIM ABSOLUTAMENTE IMPERATIVO REVER


NECESSÁRIO PROJETO

NÃO JUSTIFICÁVEL
ECONOMICAMENTE

237
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
A-REQUISITOS DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

CONSEQÜÊNCIA TAREFA EFETIVA ?


DA FALHA :
AFETA A
SIM NÃO
SEGURANÇA ?

SIM ABSOLUTAMENTE IMPERATIVO REVER


NECESSÁRIO PROJETO

NÃO JUSTIFICÁVEL MANUTENÇÃO


ECONOMICAMENTE PROGRAMADA SEM
VALOR

238
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
B- Influência das características de projeto:

239
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
B- Influência das características de projeto:

• Todas as conseqüências das falhas são estabelecidas


pelas características do projeto e somente podem ser
alteradas por modificações no projeto original.

240
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
B- Influência das características de projeto:

• Todas as conseqüências das falhas são estabelecidas


pelas características do projeto e somente podem ser
alteradas por modificações no projeto original.

• Conseqüências que afetam a segurança podem ser


reduzidas a conseqüências econômicas, em quase
todos os casos, pelo uso de redundância

241
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
B- Influência das características de projeto ( cont.):

• Algumas funções ocultas podem tornar-se evidentes pelo


uso de instrumentação ou outras características de
projeto.

242
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
B- Influência das características de projeto ( cont.):

• Algumas funções ocultas podem tornar-se evidentes pelo


uso de instrumentação ou outras características de
projeto.

• A possibilidade de execução e a eficácia da manutenção


programada dependem da facilidade de inspeção do item.

243
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção
B- Influência das características de projeto ( cont.):

• Algumas funções ocultas podem tornar-se evidentes pelo


uso de instrumentação ou outras características de
projeto.

• A possibilidade de execução e a eficácia da manutenção


programada dependem da facilidade de inspeção do item.

• O custo de manutenção corretiva depende dos modos de


falha e da confiabilidade inerente.
244
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção

C - Confiabilidade inerente:

Confiabilidade inerente de um equipamento é o nível de


confiabilidade atingido com um Programa de Manutenção
efetivo

245
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção

C - Confiabilidade inerente ( continuação ):

A Manutenção Programada pode garantir que o nível


inerente de confiabilidade seja atingido

246
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção

C - Confiabilidade inerente ( continuação ):

A Manutenção Programada pode garantir que o nível


inerente de confiabilidade seja atingido
mas

247
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Considerações sobre o programa de
manutenção

C - Confiabilidade inerente ( continuação ):

A Manutenção Programada pode garantir que o nível


inerente de confiabilidade seja atingido
mas
nenhuma forma de manutenção pode atingir um nível
superior ao nível inerente de projeto

248
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de manutenção

• Evolução dos programas de manutenção


• Confiabilidade
• Considerações sobre o programa de manutenção
• Desenvolvimento do programa de manutenção

249
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Desenvolvimento do programa de
manutenção

• É um processo longo e caro. Leva de 3 a 5 anos

250
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Desenvolvimento do programa de
manutenção

• É um processo longo e caro. Leva de 3 a 5 anos

• É realizado ao logo do desenvolvimento da


aeronave

251
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Grupos envolvidos

• Envolve centenas de pessoas representando os


operadores, fabricante da aeronave, fabricantes
de sistemas e autoridades homologadoras
distribuídos em diversos grupos:

252
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Grupos envolvidos

Maintenance Review Board - MRB

Industry Steering Committee - ISC

Working Groups

Systems Powerplant Structures Zonal L/HIRF

253
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Grupos envolvidos

Maintenance Review Board - MRB

Industry Steering Committee - ISC

Working Groups

Systems Powerplant Structures Zonal L/HIRF

254
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Maintenance Review Board - MRB

• É composto por especialistas da Autoridade


Homologadora e muitos deles participam
dos Grupos de Trabalho.

• Analisa e aprova a proposta do Industry


Steering Group - ISC após solução de
eventuais pendências.

255
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Grupos envolvidos

Maintenance Review Board - MRB

Industry Steering Committee - ISC

Working Groups

Systems Powerplant Structures Zonal L/HIRF

256
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Industry Steering Committee - ISC

• Estabelece a política, apoia e orienta as


atividades dos Working Groups. É formado por
representantes dos compradores da aeronave e
dos fabricantes da aeronave e dos sistemas.

• Consolida as propostas dos Working Groups


em um único documento que é submetido ao
Maintenance Review Board - MRB
257
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Grupos envolvidos

Maintenance Review Board - MRB

Industry Steering Committee - ISC

Working Groups

Systems Powerplant Structures Zonal L/HIRF

258
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Grupos envolvidos

Maintenance Review Board - MRB

Industry Steering Committee - ISC

Working Groups

Systems Powerplant Structures Zonal L/HIRF

259
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Working Groups

• Identificam e analisam os MSI – Maintenance


Significant Items a partir da lista inicial fornecida
pelo fabricante da aeronave.

• O ISC determina o número de grupos que são


associados aos sistemas.

260
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Working Groups

• Formados por especialistas dos compradores,


fabricante da aeronave, fabricantes dos sistemas
e autoridades.

• O pessoal do fabricante da aeronave tem um


papel importante na orientação do grupo sobre
as características do projeto.

261
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Working Groups
• Sistemas / Motopropulsor (Systems /Powerplant),
que consiste de vários grupos.

• Estruturas (Structural).

• Inspeção Zonal (Zonal Inspection).

• L / HIRF – Lightning / High Intensity Radiated


Analysis

262
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Grupos envolvidos

Maintenance Review Board - MRB

Industry Steering Committee - ISC

Working Groups

Systems Powerplant Structures Zonal L/HIRF

263
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Maintenance Review Board Report

• A proposta aprovada pelo MRB passa a ser


denominada

MAINTENANCE REVIEW BOARD (MRB)


REPORT

264
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Maintenance Planning Document - MPD

É um Programa de Manutenção desenvolvido


pelo fabricante da aeronave para auxiliar cada
operador no desenvolvimento do seu Programa
de Manutenção.

265
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Maintenance Planning Document - MPD

Além dos itens do MRB Report, inclui:

• Estimativa de mão de obra para as tarefas.


• Recomendação de ferramentas e equipamentos.
• Tarefas visando melhoria dos custos e facilidade de
serviço.
• Informação de planejamento incluindo pacotes de
tarefas.

266
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR
De acordo com o 14CFR 25.1309:

267
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR
De acordo com o 14CFR 25.1309:

The airplane systems and associated components,


considered separately and in relation to other systems, must
be designed so that:

268
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR
De acordo com o 14CFR 25.1309:

The airplane systems and associated components,


considered separately and in relation to other systems, must
be designed so that:

(1) The ocurrence of any failure condition which would


prevent the continued safe flight and landing of the airplane
is extremely improbable, and

269
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR

De acordo com o 14CFR 25.1309 (Cont.):

(2) The ocurrence of any other failure conditions which would


reduce the capability of the airplane or the ability of the crew
to cope with adverse operating conditions is improbable.

270
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR

O requisito 14 CFR 25.1309 levou a uma análise no


processo de certificação que identificasse falhas ocultas
que, em combinação com uma ou mais falhas específicas
ou eventos, resultasse em uma falha “hazardous” ou
“catastrophic”.

271
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR

O requisito 14 CFR 25.1309 levou a uma análise no


processo de certificação que identificasse falhas ocultas
que, em combinação com uma ou mais falhas específicas
ou eventos, resultasse em uma falha “hazardous” ou
“catastrophic”.

Esta análise pode ser qualitativa ou quantitativa.


No entanto, o
método predominante é o quantitativo.

272
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR
Quando a análise mostra que a confiabilidade requerida
não pode ser atingida, duas soluções podem se adotadas:

273
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR
Quando a análise mostra que a confiabilidade requerida
não pode ser atingida, duas soluções podem se adotadas:

1 – Fazer novo projeto do sistema ou componente, o que


normalmente é muito caro e não é prático, ou,

274
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR
Quando a análise mostra que a confiabilidade requerida
não pode ser atingida, duas soluções podem se adotadas:

1 – Fazer novo projeto do sistema ou componente, o que


normalmente é muito caro e não é prático, ou,

2 – Reduzir o tempo de exposição a uma falha latente


através da imposição de uma ação periódica ( Hard
Time) de manutenção.

275
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR

Essas ações periódicas de manutenção definidas em


horas de vôo, ciclos ou dias/meses/anos, são
denominadas

276
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR

Essas ações periódicas de manutenção definidas em


horas de vôo, ciclos ou dias/meses/anos, são
denominadas

Certification Maintenance Requirements - CMR

277
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR

• São parte do “Type Certificate” e constituem uma


limitação operacional.

278
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR

• São parte do “Type Certificate” e constituem uma


limitação operacional.
• Não podem ser modificados durante a vida da
aeronave.

279
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR

• São parte do “Type Certificate” e constituem uma


limitação operacional.
• Não podem ser modificados durante a vida da
aeronave.
• São elementos perturbadores da programação da
manutenção.

280
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Certification Maintenance
Requirements - CMR

• São parte do “Type Certificate” e constituem uma


limitação operacional.
• Não podem ser modificados durante a vida da
aeronave.
• São elementos perturbadores da programação da
manutenção.
• Devem ser evitados. O objetivo de um projeto deve ser
não ter CMR’s.

281
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG - 3

• Abordagem lógica e progressiva.

• Aplicável a cada Maintenance Significant


Item – MSI

282
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG - 3

• Análise dividida em cinco temas:

- Sistemas / Motopropulsor (Systems /Powerplant),


que consiste de vários grupos.
- Estruturas (Structural).
- Inspeção Zonal (Zonal Inspection).
- L / HIRF – Lightning High Intensity Radiated
Analysis

283
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Sistemas & Motopropulsor
Relatórios descritivos Hazard analysis
• Descrição dos sistemas • Função
• Safety Assessement • Falha funcional

Análise de Sistemas & Motopropulsor

Relatório de Confiabilidade
• PN F.M.E.A.S
•MTBF • Causas das falhas
•MTBUR • Efeitos das falhas

284
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Sistemas & Motopropulsor
• Identificar os Itens Significativos de Manutenção (MSI ).

• Identificar para cada MSI:


• Função .
• Falha Funcional.
• Efeito da Falha.
• Causa da Falha.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

285
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Sistemas & Motopropulsor
• Identificar os Itens Significativos de Manutenção (MSI ).

• Identificar para cada MSI:


• Função .
• Falha Funcional.
• Efeito da Falha.
• Causa da Falha.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

286
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Maintenance Significant Item - MSI

É um item cuja falha poderia afetar a segurança


da operação, ou não ser detectada durante a
operação ou poderia ter um grande impacto
operacional ou econômico.

287
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Maintenance Significant Item - MSI

É um item cuja falha poderia afetar a segurança


da operação, ou não ser detectada durante a
operação ou poderia ter um grande impacto
operacional ou econômico.

Ex.:

Item: Sistema de bateria.

288
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Sistemas & Motopropulsor
• Identificar os Itens Significativos de Manutenção (MSI ).

• Identificar para cada MSI:


• Função .
• Falha Funcional.
• Efeito da Falha.
• Causa da Falha.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

289
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
“Função” de um MSI

É a característica do item.

Ex.:

Item: Sistema de bateria de um automóvel.


Função: Energizar o motor de arranque e outros itens
elétricos do automóvel.

290
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Sistemas & Motopropulsor

• Identificar os Itens Significativos de Manutenção (MSI ).

• Identificar para cada MSI:


• Função .
• Falha Funcional.
• Efeito da Falha.
• Causa da Falha.

• Identificar Tarefas e Intervalos.


291
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
“Falha funcional” de um MSI

É a incapacidade (falha) de um item cumprir sua


“função” dentro de limites especificados.

Ex.: Não consegue energizar o motor de arranque.

292
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Sistemas & Motopropulsor
• Identificar os Itens Significativos de Manutenção (MSI ).

• Identificar para cada MSI:


• Função .
• Falha Funcional.
• Efeito da Falha.
• Causa da Falha.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

293
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
“Efeito da falha” de um MSI

É a conseqüência da “falha funcional” para a


aeronave, tripulação, passageiros ou operação.

Ex.: Incapacidade de partir o motor.

294
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Sistemas & Motopropulsor
• Identificar os Itens Significativos de Manutenção (MSI ).

• Identificar para cada MSI:


• Função .
• Falha Funcional.
• Efeito da Falha.
• Causa da Falha.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

295
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
“Causa da falha”de um MSI

É a razão da ocorrência da “falha funcional”.

Ex.: Corrosão dos conectores(bornes).


Nível baixo da solução.
Falha do regulador.

296
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Sistemas & Motopropulsor
• Identificar os Itens Significativos de Manutenção (MSI ).

• Identificar para cada MSI:


• Função .
• Falha Funcional.
• Efeito da Falha.
• Causa da Falha.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

297
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Divisão dos sistemas + Análise de Engenharia

ITEM CUJA A FALHA PODE AFETAR A SEGURANÇA, SER OCULTA, OU


Definição TER UM IMPACTO SIGNIFICATIVO NA OPERAÇÃO OU ECONOMIA
do MSI

Função Falhas Efeito da Causas


Funcionais Falha da Falha
EVIDENTE
OCULTA

Segurança Segurança
Impactos
Economica
Não-Segurança
Operacional
NIVEL 1
Causas
NIVEL 2
Tarefas

298
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Lógica da análise
Respostas (SIM ou NÃO) direcionam o fluxo da análise

Primeiro nível da análise determina as conseqüências da falha


–Necessita a avaliação de cada falha funcional
–Determina a categoria do efeito da falha
•Evidente que afeta a Segurança (5)
•Evidente Operacional(6)
•Evidente Econômica (7)
•Oculta que afeta a segurança (8)
•Oculta que não afeta a segurança(9)
Segundo nível da análise define a tarefa de manutenção
–Leva em conta as Causas da Falha e cada Falha Funcional
299
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
A ocorrência de uma Falha Funcional é
evidente para a tripulação na execução dos
seus procedimentos normais?
Sim Não

A combinação de uma falha funcional


A Falha Funcional ou um dano secundário
oculta e uma falha adicional de um
resultante da Falha Funcional tem algum efeito
sistema relacionado ou uma função
adverso na segurança da operação?
alternativa (back-up) tem algum efeito
adverso na segurança da operação?
Não
A falha funcional tem algum efeito
Sim adverso na capacidade de operação ?

Sim Não
Sim Não
5 6 7 8 9
Afeta Operacional Econômica Afeta Não Afeta
Segurança Segurança Segurança
300
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3

Evidente / Evidente / Evidente/ Oculta/ Oculta/


Segurança Operacional Economica Segurança Não-Segurança

Uma tarefa de Lubrificação ou Serviço seria aplicável e


56789 efetiva?
Uma Checagem para verificar operação seria aplicável e
89 efetiva?

Uma Inspeção ou Checagem de Função para constatar


56789 degradação de função seria aplicável e efetiva?

Uma Tarefa de Reparo para reduzir a taxa de falhas seria


56789 aplicável e efetiva?
Uma Tarefa de Descarte para reduzir a taxa de falhas seria
56789 aplicável e efetiva?

5 8 Há alguma combinação de tarefas aplicáveis e efetivas?


301
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Estabelecendo a freqüência da tarefa
• Conhecimento acumulado de
outros sistemas/grupo propulsor
que apresentam Tarefas de
Sim Manutenção Programada que são
efetivas e econômicas
Dados reais e • Dados de Teste do Fabricante que
aplicáveis que validam as tarefas
sugerem um intervalo
efetivo para o
cumprimento das
tarefas
Estabelecido pelo julgamento e
Não experiência de um competente
Grupo de Trabalho

302
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Formulários

1 Descrição do Sistema

2 Dados de Confiabilidade e Identificação de Componentes

3 Análise das Falhas Funcionais

4 Análise das Falhas de Manutenção

5 Análise das Causas das Falhas

6 Resumo das Tarefas

303
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Sample Aircraft
  Company
Análise de Sistemas Formulário Nº 1 Descrição do Sistema

Nº do MSI: Nome do MSI:

Descrição:
 
 
 
 
 
 
 

304
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Sample Aircraft
  Company

Análise de Sistemas -Formulário 2- Dados de Confiabilidade e Identificação de


Componentes

Nº do MSI: Nome do MSI:

Compo Descrição P/N Q Fornece Similar MTBUR MTBUR


nente P dor Histórico Previsto
C
 

   

               

               

305
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: Nome do MSI:

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
 
 
 
 
 
 
 

306
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Company
Sample Aircraft
Análise de Sistemas – Formulário 4 – Análise das Falhas de Manutenção

Falha:
Efeito da Falha:
1 – A ocorrência da falha funcional é evidente para os operadores dentro  
do contexto operacional normal?  
Sim Não
2 – A falha funcional ou dano secundário 3 - A combinação da falha funcional com
resultante diretamente dela pode causar algum uma falha adicional de um sistema
dano físico ou violar algum padrão ou lei de relacionado ou função redundante pode
proteção ambiental? causar algum dano físico ou violar algum
padrão ou lei de proteção ambiental?
Sim Não Sim Não
4 – A falha funcional
  por si acarreta algum
   
  impacto na capacidade    
operacional?
     
     
     
Sim Não
     
5 6 7 8 9

Segurança Opera Econô Segurança Não


ção mico Segurança
Evidente Oculto

Categorias Categoria Selecionada:

307
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Sample Aircraft Company

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: .
Efeito e Categoria da Falha:
Causa da Falha: .
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação ou
serviço que seja aplicável e efetiva?
Questão B – Existe alguma inspeção visual ou teste  
operacional aplicável e efetivo que verifique a operação
do MSI?
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste
funcional aplicável e efetivo que verifique a degradação
da função?
 
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão E – Existe alguma tarefa de descarte
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas
que seja aplicável e efetiva?

308
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Resumo das Tarefas

Tarefa Intervalo

309
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3

Exemplo

Sistema de Bateria de um Automóvel

310
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Company
Sample Aircraft
Análise de Sistemas Formulário Nº 1 Descrição do Sistema

Nº do MSI: 24 – 31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Descrição:
 A bateria provê os 12V necessários para a operação do sistema de partida do carro. Ela também
alimenta outros componentes elétricos tais como luzes, buzina, rádio, etc.
 
O sistema compreende basicamente uma unidade de bateria, conectores elétricos e um regulador
de voltagem.
 
A bateria é do tipo chumbo – ácido formada por várias células imersas em um eletrólito de ácido
sulfúrico diluído que formam uma célula única.
 
Um regulador de voltagem permite que a bateria seja carregada durante a operação normal do
carro.
 
 
  311
  MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
   
PAULO M S FURTADO
  Company
Sample Aircraft
Análise de Sistemas -Formulário 2- Dados de Confiabilidade e Identificação de
Componentes

Nº do MSI: 24 - 31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Compo Descrição P/N Q Fornece Similar MTBUR MTBUR


nente P dor Histórico Previsto
C

24-31-02 Bateria   1 Delco Gol 2 anos 3 anos

24-31-03 Regulador de Voltagem   1 Smiths Passat   5 anos

               

               

312
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
  .
 
 
 
 
 

313
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o motor de .
arranque e outros itens
elétricos do carro.
 
 
 
 
 
 
 

314
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
 
Sample Aircraft Company

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o motor de .
arranque e outros itens
elétricos do carro.
 
 
 
 
 
 
 

315
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
 
Sample Aircraft Company

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o motor de 1.1 Não consegue .
arranque e outros itens energizar o motor de
elétricos do carro. arranque.
 
 
 
 
 
 
 

316
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Sample Aircraft  Company

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o motor de 1.1 Não consegue .
arranque e outros itens energizar o motor de
elétricos do carro. arranque.
 
 
 
 
 
 
 

317
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Sample Aircraft  Company

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o motor de 1.1 Não consegue 1.1. Incapacidade de .
arranque e outros itens energizar o motor de partir o motor.
elétricos do carro. arranque.
 
 
 
 
 
 
 

318
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o motor de 1.1 Não consegue 1.1. Incapacidade de .
arranque e outros itens energizar o motor de partir o motor.
elétricos do carro. arranque.
 
 
 
 
 
 
 

319
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o motor de 1.1 Não consegue 1.1. Incapacidade de 1.1.1A Corrosão
arranque e outros itens energizar o motor de partir o motor. conectores.
elétricos do carro. arranque.
 
 
 
 
 
 
 

320
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o motor de 1.1 Não consegue 1.1. Incapacidade de 1.1.1A Corrosão
arranque e outros itens energizar o motor de partir o motor. conectores.
elétricos do carro. arranque. 1.1.1B Nível baixo.
 
 
 
 
 
 
 

321
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o motor de 1.1 Não consegue 1.1. Incapacidade de 1.1.1A Corrosão
arranque e outros itens energizar o motor de partir o motor. conectores.
elétricos do carro. arranque. 1.1.1B Nível baixo.
  1.1.1C Regulador
  falhado.
 
 
 
 
 

322
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PAULO M S FURTADO
Sample Aircraft
  Company
Análise de Sistemas – Formulário # 4 – Análise das Falhas de Manutenção

Falha: Falha em energizar o motor de arranque.


Efeito da Falha: Incapacidade de dar partida no motor
1 – A ocorrência da falha funcional é evidente para os operadores dentro  
do contexto operacional normal?  
Sim Não .
 
2 – A falha funcional ou dano secundário 3 - A combinação da falha funcional com  
resultante diretamente dela pode causar algum uma falha adicional de um sistema
 
dano físico ou violar algum padrão ou lei de relacionado ou função redundante pode
proteção ambiental? causar algum dano físico ou violar algum
padrão ou lei de proteção ambiental?
Sim Não Sim Não
4 – A falha funcional
  por si acarreta algum
   
  impacto na capacidade    
operacional?
     
     
     
Sim Não
     
5 6 7 8 9

Segurança Opera Econô Segurança Não


ção mico Segurança
Evidente Oculto

Categorias Categoria Selecionada:

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Sample Aircraft
  Company
Análise de Sistemas – Formulário # 4 – Análise das Falhas de Manutenção

Falha: Falha em energizar o motor de arranque.


Efeito da Falha: Incapacidade de dar partida no motor
1 – A ocorrência da falha funcional é evidente para os operadores dentro  
do contexto operacional normal?  
Sim Não  
 
2 – A falha funcional ou dano secundário 3 - A combinação da falha funcional com  
resultante diretamente dela pode causar algum uma falha adicional de um sistema
dano físico ou violar algum padrão ou lei de relacionado ou função redundante pode
proteção ambiental? causar algum dano físico ou violar algum
padrão ou lei de proteção ambiental?
Sim Não Sim Não
4 – A falha funcional
  por si acarreta algum
   
  impacto na capacidade    
operacional?
     
     
     
Sim Não
     
5 6 7 8 9

Segurança Opera Econô Segurança Não


ção mico Segurança
Evidente Oculto

Categorias Categoria Selecionada:

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Sample Aircraft Company
 
Análise de Sistemas – Formulário # 4 – Análise das Falhas de Manutenção

Falha: Falha em energizar o motor de arranque.


Efeito da Falha: Incapacidade de dar partida no motor
1 – A ocorrência da falha funcional é evidente para os operadores dentro  
do contexto operacional normal?  
Sim Não 1. Sim, o carro não
2 – A falha funcional ou dano secundário 3 - A combinação da falha funcional com dá partida.
resultante diretamente dela pode causar algum uma falha adicional de um sistema
 
dano físico ou violar algum padrão ou lei de relacionado ou função redundante pode
proteção ambiental? causar algum dano físico ou violar algum  
padrão ou lei de proteção ambiental?  
Sim Não Sim Não  

4 – A falha funcional
  por si acarreta algum
   
  impacto na capacidade    
operacional?
     
     
     
Sim Não
     
5 6 7 8 9

Segurança Opera Econô Segurança Não


ção mico Segurança
Evidente Oculto

Categorias Categoria Selecionada:

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Sample Aircraft Company
 
Análise de Sistemas – Formulário # 4 – Análise das Falhas de Manutenção

Falha: Falha em energizar o motor de arranque.


Efeito da Falha: Incapacidade de dar partida no motor
1 – A ocorrência da falha funcional é evidente para os operadores dentro  
do contexto operacional normal?  
Sim Não 1. Sim, o carro não
2 – A falha funcional ou dano secundário 3 - A combinação da falha funcional com dá partida.
resultante diretamente dela pode causar algum uma falha adicional de um sistema
dano físico ou violar algum padrão ou lei de relacionado ou função redundante pode  
proteção ambiental? causar algum dano físico ou violar algum
 
padrão ou lei de proteção ambiental?
 
Sim Não Sim Não  
4 – A falha funcional
  por si acarreta algum
   
  impacto na capacidade    
operacional?
     
     
     
Sim Não
     
5 6 7 8 9

Segurança Opera Econô Segurança Não


ção mico Segurança
Evidente Oculto

Categorias Categoria Selecionada:

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Sample Aircraft Company
 
Análise de Sistemas – Formulário # 4 – Análise das Falhas de Manutenção

Falha: Falha em energizar o motor de arranque.


Efeito da Falha: Incapacidade de dar partida no motor
1 – A ocorrência da falha funcional é evidente para os operadores dentro  
do contexto operacional normal?  
Sim Não 1. Sim, o carro não
2 – A falha funcional ou dano secundário 3 - A combinação da falha funcional com dá partida.
resultante diretamente dela pode causar algum uma falha adicional de um sistema
dano físico ou violar algum padrão ou lei de relacionado ou função redundante pode  
proteção ambiental? causar algum dano físico ou violar algum
padrão ou lei de proteção ambiental?  
Sim Não Sim Não 2. Não, nenhum
  4 – A falha funcional
por si acarreta algum
    perigo com o carro
     
 
impacto na capacidade
operacional?
   
inoperante.
       
       
Sim Não
     
5 6 7 8 9

Segurança Opera Econô Segurança Não


ção mico Segurança
Evidente Oculto

Categorias Categoria Selecionada:

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Sample Aircraft Company
 
Análise de Sistemas – Formulário # 4 – Análise das Falhas de Manutenção

Falha: Falha em energizar o motor de arranque.


Efeito da Falha: Incapacidade de dar partida no motor
1 – A ocorrência da falha funcional é evidente para os operadores dentro  
do contexto operacional normal?  
Sim Não 1. Sim, o carro não
2 – A falha funcional ou dano secundário 3 - A combinação da falha funcional com dá partida.
resultante diretamente dela pode causar algum uma falha adicional de um sistema
dano físico ou violar algum padrão ou lei de relacionado ou função redundante pode  
proteção ambiental? causar algum dano físico ou violar algum
padrão ou lei de proteção ambiental?  
Sim Não Sim Não 2. Não, nenhum
  4 – A falha funcional
por si acarreta algum
    perigo com o carro
     
 
impacto na capacidade
operacional?
   
inoperante.
       
     
 
Sim Não
   
 
5 6 7 8 9

Segurança Opera Econô Segurança Não


ção mico Segurança
Evidente Oculto

Categorias Categoria Selecionada:

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Sample Aircraft Company
 
Análise de Sistemas – Formulário # 4 – Análise das Falhas de Manutenção

Falha: Falha em energizar o motor de arranque.


Efeito da Falha: Incapacidade de dar partida no motor
1 – A ocorrência da falha funcional é evidente para os operadores dentro  
do contexto operacional normal?  
Sim Não 1. Sim, o carro não
2 – A falha funcional ou dano secundário 3 - A combinação da falha funcional com dá partida.
resultante diretamente dela pode causar algum uma falha adicional de um sistema
dano físico ou violar algum padrão ou lei de relacionado ou função redundante pode  
proteção ambiental? causar algum dano físico ou violar algum
padrão ou lei de proteção ambiental?  
Sim Não Sim Não 2. Não, nenhum
  4 – A falha funcional
por si acarreta algum
    perigo com o carro
     
 
impacto na capacidade
operacional?
   
inoperante.
       
     
 
Sim Não
   
 
5 6 7 8 9 4. Sim,
incapacidade de dar
Segurança Opera Econô Segurança Não
ção mico Segurança partida.
Evidente Oculto

Categorias Categoria Selecionada:

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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Sample Aircraft Company
 
Análise de Sistemas – Formulário # 4 – Análise das Falhas de Manutenção

Falha: Falha em energizar o motor de arranque.


Efeito da Falha: Incapacidade de dar partida no motor
1 – A ocorrência da falha funcional é evidente para os operadores dentro  
do contexto operacional normal?  
Sim Não 1. Sim, o carro não
2 – A falha funcional ou dano secundário 3 - A combinação da falha funcional com dá partida.
resultante diretamente dela pode causar algum uma falha adicional de um sistema
dano físico ou violar algum padrão ou lei de relacionado ou função redundante pode  
proteção ambiental? causar algum dano físico ou violar algum
padrão ou lei de proteção ambiental?  
Sim Não Sim Não 2. Não, nenhum
  4 – A falha funcional
por si acarreta algum
    perigo com o carro
     
 
impacto na capacidade
operacional?
   
inoperante.
       
     
 
Sim Não
   
 
5 6 7 8 9 4. Sim,
incapacidade de dar
Segurança Opera Econô Segurança Não
ção mico Segurança partida.
Evidente Oculto

Categorias Categoria Selecionada:

330
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Sample Aircraft Company
 
Análise de Sistemas – Formulário # 4 – Análise das Falhas de Manutenção

Falha: Falha em energizar o motor de arranque.


Efeito da Falha: Incapacidade de dar partida no motor
1 – A ocorrência da falha funcional é evidente para os operadores dentro  
do contexto operacional normal?  
Sim Não 1. Sim, o carro não
2 – A falha funcional ou dano secundário 3 - A combinação da falha funcional com dá partida.
resultante diretamente dela pode causar algum uma falha adicional de um sistema
dano físico ou violar algum padrão ou lei de relacionado ou função redundante pode  
proteção ambiental? causar algum dano físico ou violar algum
padrão ou lei de proteção ambiental?  
Sim Não Sim Não 2. Não, nenhum
  4 – A falha funcional
por si acarreta algum
    perigo com o carro
     
 
impacto na capacidade
operacional?
   
inoperante.
       
     
 
Sim Não
   
 
5 6 7 8 9 4. Sim,
incapacidade de dar
Segurança Opera Econô Segurança Não
ção mico Segurança partida.
Evidente Oculto

Categorias Categoria Selecionada:

331
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Sample Aircraft Company
 
Análise de Sistemas – Formulário # 4 – Análise das Falhas de Manutenção

Falha: Falha em energizar o motor de arranque.


Efeito da Falha: Incapacidade de dar partida no motor
1 – A ocorrência da falha funcional é evidente para os operadores dentro  
do contexto operacional normal?  
Sim Não 1. Sim, o carro não
2 – A falha funcional ou dano secundário 3 - A combinação da falha funcional com dá partida.
resultante diretamente dela pode causar algum uma falha adicional de um sistema
dano físico ou violar algum padrão ou lei de relacionado ou função redundante pode  
proteção ambiental? causar algum dano físico ou violar algum
padrão ou lei de proteção ambiental?  
Sim Não Sim Não 2. Não, nenhum
  4 – A falha funcional
por si acarreta algum
    perigo com o carro
     
 
impacto na capacidade
operacional?
   
inoperante.
       
     
 
Sim Não
   
 
5 6 7 8 9 4. Sim,
incapacidade de dar
Segurança Opera Econô Segurança Não
ção mico Segurança partida.
Evidente Oculto

Categorias Categoria Selecionada: 6

332
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3

Evidente / Evidente / Evidente/ Oculta/ Oculta/


Segurança Operacional Economica Segurança Não-Segurança

Uma tarefa de Lubrificação ou Serviço seria aplicável e


56789 efetiva?
Uma Checagem para verificar operação seria aplicável e
89 efetiva?

Uma Inspeção ou Checagem de Função para constatar


56789 degradação de função seria aplicável e efetiva?

Uma Tarefa de Reparo para reduzir a taxa de falhas seria


56789 aplicável e efetiva?
Uma Tarefa de Descarte para reduzir a taxa de falhas seria
56789 aplicável e efetiva?

5 8 Há alguma combinação de tarefas aplicáveis e efetivas?


333
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o 1.1 Falha em 1.1. Incapacidade 1.1.1A Corrosão
motor de arranque energizar o motor de partir o motor. conectores.
e outros itens de arranque. 1.1.1B Nível baixo.
elétricos do carro. 1.1.1C Regulador
  falhado.
 
 
 
 
 
  334
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Sample Aircraft Company

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: Falha em energizar motor de arranque.
Efeito e Categoria da Falha: Incapacidade de dar partida no motor.
Causa da Falha: 1.1.1A Corrosão conectores.
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação ou
serviço que seja aplicável e efetiva?
Questão B – Existe alguma inspeção visual ou teste  
operacional aplicável e efetivo que verifique a operação xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
do MSI?
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste
funcional aplicável e efetivo que verifique a degradação
da função?
 
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão E – Existe alguma tarefa de descarte
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
que seja aplicável e efetiva?

335
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Sample Aircraft Company

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: Falha em energizar motor de arranque.
Efeito e Categoria da Falha: Incapacidade de dar partida no motor.
Causa da Falha: 1.1.1A Corrosão conectores.
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação ou Sim, uma limpeza rotineira evita corrosão.
serviço que seja aplicável e efetiva? ( Limpe os conectores - 6 meses )
Questão B – Existe alguma inspeção visual ou teste  
operacional aplicável e efetivo que verifique a operação xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
do MSI?
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste
funcional aplicável e efetivo que verifique a degradação
da função?
 
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão E – Existe alguma tarefa de descarte
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
que seja aplicável e efetiva?

336
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Sample Aircraft Company

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: Falha em energizar motor de arranque.
Efeito e Categoria da Falha: Incapacidade de dar partida no motor.
Causa da Falha: 1.1.1A Corrosão conectores.
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação ou Sim, uma limpeza rotineira evita corrosão.
serviço que seja aplicável e efetiva? ( Limpe os conectores - 6 meses )
Questão B – Existe alguma inspeção visual ou teste  
operacional aplicável e efetivo que verifique a operação xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
do MSI?
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste Não. Nenhum teste é efetivo.
funcional aplicável e efetivo que verifique a degradação
da função?
 
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão E – Existe alguma tarefa de descarte
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
que seja aplicável e efetiva?

337
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o 1.1 Falha em 1.1. Incapacidade 1.1.1A Corrosão
motor de arranque energizar o motor de partir o motor. conectores.
e outros itens de arranque. 1.1.1B Nível baixo.
elétricos do carro. 1.1.1C Regulador
  falhado.
 
 
 
 
 
  338
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: Falha em energizar motor de arranque.
Efeito e Categoria da Falha: Incapacidade de dar partida no motor.
Causa da Falha: 1.1.1B Nível de eletrólito baixo.
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação
ou serviço que seja aplicável e efetiva?

Questão B – Existe alguma inspeção visual ou teste  


operacional aplicável e efetivo que verifique a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
operação do MSI?
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste
funcional aplicável e efetivo que verifique a
degradação da função?
 
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão E – Existe alguma tarefa de descarte
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
que seja aplicável e efetiva?

339
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: Falha em energizar motor de arranque.
Efeito e Categoria da Falha: Incapacidade de dar partida no motor.
Causa da Falha: 1.1.1B Nível de eletrólito baixo.
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação Sim, verificação do nível eletrólito da bateria..
ou serviço que seja aplicável e efetiva? ( Abasteça a bateria com água destilada-1 mês )

Questão B – Existe alguma inspeção visual ou teste  


operacional aplicável e efetivo que verifique a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
operação do MSI?
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste
funcional aplicável e efetivo que verifique a
degradação da função?
 
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão E – Existe alguma tarefa de descarte
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
que seja aplicável e efetiva?

340
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: Falha em energizar motor de arranque.
Efeito e Categoria da Falha: Incapacidade de dar partida no motor.
Causa da Falha: 1.1.1B Nível de eletrólito baixo.
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação Sim, verificação do nível eletrólito da bateria..
ou serviço que seja aplicável e efetiva? ( Abasteça a bateria com água destilada-1 mês )

Questão B – Existe alguma inspeção visual ou teste  


operacional aplicável e efetivo que verifique a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
operação do MSI?
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste Sim,. verificação da densidade do eletrólito..
funcional aplicável e efetivo que verifique a ( Verifique a densidade do eletrólito – 6 meses )
degradação da função?
 
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão E – Existe alguma tarefa de descarte
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas
que seja aplicável e efetiva?

341
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
 
Sample Aircraft Company

Análise de Sistemas – Formulário 3 – Análise das Falhas Funcionais

Nº do MSI: 24-31 Nome do MSI: Sistema de Bateria

Função Falha Funcional Efeito da Falha Causa(s) da Falha

       
1. Energizar o 1.1 Falha em 1.1. Incapacidade 1.1.1A Corrosão
motor de arranque energizar o motor de partir o motor. conectores.
e outros itens de arranque. 1.1.1B Nível baixo.
elétricos do carro. 1.1.1C Regulador
  falhado.
 
 
 
 
 
  342
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: Falha em energizar motor de arranque.
Efeito e Categoria da Falha: Incapacidade de dar partida no motor.
Causa da Falha: 1.1.1C Regulador de voltagem.
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação
ou serviço que seja aplicável e efetiva?

Questão B – Existe alguma inspeção visual ou  


teste operacional aplicável e efetivo que verifique a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
operação do MSI? x
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste
funcional aplicável e efetivo que verifique a
degradação da função?
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?

Questão E – Existe alguma tarefa de descarte


aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
que seja aplicável e efetiva?

343
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
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Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: Falha em energizar motor de arranque.
Efeito e Categoria da Falha: Incapacidade de dar partida no motor.
Causa da Falha: 1.1.1C Regulador de voltagem.
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação Não. Nenhum serviço é aplicável.
ou serviço que seja aplicável e efetiva?

Questão B – Existe alguma inspeção visual ou  


teste operacional aplicável e efetivo que verifique a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
operação do MSI? x
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste
funcional aplicável e efetivo que verifique a
degradação da função?
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?

Questão E – Existe alguma tarefa de descarte


aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
que seja aplicável e efetiva?

344
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
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Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: Falha em energizar motor de arranque.
Efeito e Categoria da Falha: Incapacidade de dar partida no motor.
Causa da Falha: 1.1.1C Regulador de voltagem.
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação Não. Nenhum serviço é aplicável.
ou serviço que seja aplicável e efetiva?

Questão B – Existe alguma inspeção visual ou  


teste operacional aplicável e efetivo que verifique a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
operação do MSI? x
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste Não. Nenhum teste é efetivo.
funcional aplicável e efetivo que verifique a
degradação da função?
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?

Questão E – Existe alguma tarefa de descarte


aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
que seja aplicável e efetiva?

345
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: Falha em energizar motor de arranque.
Efeito e Categoria da Falha: Incapacidade de dar partida no motor.
Causa da Falha: 1.1.1C Regulador de voltagem.
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação Não. Nenhum serviço é aplicável.
ou serviço que seja aplicável e efetiva?

Questão B – Existe alguma inspeção visual ou  


teste operacional aplicável e efetivo que verifique a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
operação do MSI? x
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste Não. Nenhum teste é efetivo.
funcional aplicável e efetivo que verifique a
degradação da função?
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração Não. A falha é aleatoria.
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?

Questão E – Existe alguma tarefa de descarte


aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
que seja aplicável e efetiva?

346
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
  Company
Sample Aircraft

Análise de Sistemas – Formulário 5 – Análise das Causas das Falhas


Falha: Falha em energizar motor de arranque.
Efeito e Categoria da Falha: Incapacidade de dar partida no motor.
Causa da Falha: 1.1.1C Regulador de voltagem.
Questão A – Existe alguma tarefa de lubrificação Não. Nenhum serviço é aplicável.
ou serviço que seja aplicável e efetiva?

Questão B – Existe alguma inspeção visual ou  


teste operacional aplicável e efetivo que verifique a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
operação do MSI? x
Questão C – Existe alguma inspeção ou teste Não. Nenhum teste é efetivo.
funcional aplicável e efetivo que verifique a
degradação da função?
Questão D – Existe alguma tarefa de restauração Não. A falha é aleatoria.
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?

Questão E – Existe alguma tarefa de descarte Não. A falha não possui relação com a idade.
aplicável e efetiva que reduza a taxa de falhas?
 
Questão F – Existe alguma combinação de tarefas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
que seja aplicável e efetiva?

347
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Resumo das Tarefas

Tarefa Intervalo

SERVIÇO - Limpar os conectores 6 meses

SERVIÇO - Abastecer a bateria com 1 mês


água destilada.
INSPEÇÃO VISUAL - Verificar 6 meses
densidade da água

348
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG - 3

• Análise dividida em cinco temas:

- Sistemas / Motopropulsor (Systems /Powerplant),


que consiste de vários grupos.
- Estruturas (Structures).
- Inspeção Zonal (Zonal Inspection).
- L / HIRF – Lightning High Intensity Radiated
Analysis

349
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Estruturas

O Programa Estrutural resulta basicamente da avaliação


da estrutura quanto as fontes de dano que a estrutura da
aeronave possa estar sujeita.

Cada item estrutural é avaliado quanto a:


- sua importância para a aeronavegabilidade continuada.
- sua susceptibilidade a qualquer forma de dano,
- ao grau de dificuldade na detecção de tais danos.

350
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Estruturas
• Identificar os Itens Significativos da Estrutura
(Structural Significant Items - SSI ).

• Identificar para cada SSI as fontes de:


• Dano de Fadiga (Fatigue Damage) - FD.
• Dano Ambiental (Environmental Damage) – ED.
• Dano Acidental (Accidental Damage) - AD.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

351
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Estruturas
• Identificar os Itens Significativos da Estrutura
(Structural Significant Items - SSI ).

• Identificar para cada SSI as fontes de:


• Dano de Fadiga (Fatigue Damage) - FD.
• Dano Ambiental (Environmental Damage) – ED.
• Dano Acidental (Accidental Damage) - AD.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

352
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Itens estruturais
Structural Significant Items – SSI
Detalhes, elementos ou conjuntos que contribuem
significativamente para a resistência estrutural às cargas
de vôo, solo e manobras e cuja falha poderia afetar a
integridade estrutural necessária para a segurança da
aeronave.

Outras estruturas
Itens que não são considerados SSI
353
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Estruturas
• Identificar os Itens Significativos da Estrutura
(Structural Significant Items - SSI ).

• Identificar para cada SSI as fontes de:


• Dano de Fadiga (Fatigue Damage) - FD.
• Dano Ambiental (Environmental Damage) – ED.
• Dano Acidental (Accidental Damage) - AD.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

354
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatigue Damage - FD

Fatigue Damage é o processo de iniciação e subseqüente


propagação de uma trinca ou trincas devido a cargas cíclicas.
É um processo cumulativo que depende da utilização da aeronave
(Horas e ciclos de vôo).

355
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatigue Damage - FD

Fatigue Damage é o processo de iniciação e subseqüente


propagação de uma trinca ou trincas devido a cargas cíclicas.
É um processo cumulativo que depende da utilização da aeronave
(Horas e ciclos de vôo).

Damage Tolerance Analysis é utilizada para avaliar a probabilidade


de detecção a tempo de um FD na frota para cada estrutura que
requeira um programa de inspeção para assegurar a
aeronavegabilidade continuada (continued airwothiness). É uma
análise quantitativa que pressupõe um conhecimento preciso do
crescimento da trinca, da resistência residual e da facilidade de
detecção.

356
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Estruturas
• Identificar os Itens Significativos da Estrutura
(Structural Significant Items - SSI ).

• Identificar para cada SSI as fontes de:


• Dano de Fadiga (Fatigue Damage) - FD.
• Dano Ambiental (Environmental Damage) – ED.
• Dano Acidental (Accidental Damage) - AD.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

357
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Environmental Damage - ED

358
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Environmental Damage - ED

AGENTES
QUÍMICOS

359
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Environmental Damage - ED

AGENTES TEMPO
QUÍMICOS OU
AMBIENTE

360
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Environmental Damage - ED

AREIA

POEIRA

CINZAS AGENTES TEMPO


QUÍMICOS OU
AMBIENTE
RESÍDUOS
HUMANOS

ATMOSFERA
INDUSTRIAL

361
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Environmental Damage - ED

AREIA RAIOS UV

POEIRA CHUVA

CINZAS AGENTES TEMPO NEVE


QUÍMICOS OU
AMBIENTE
RESÍDUOS UMIDADE
HUMANOS

ATMOSFERA ATMOSFERA
INDUSTRIAL MARÍTIMA

362
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Structures
• Identificar os Itens Significativos da Estrutura
(Structural Significant Items - SSI ).

• Identificar para cada SSI as fontes de:


• Dano de Fadiga (Fatigue Damage) - FD.
• Dano Ambiental (Environmental Damage) – ED.
• Dano Acidental (Accidental Damage) - AD.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

363
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Accidental Damage - AD

Evento isolado e aleatório que pode reduzir o


nível inerente de resistência residual. A
deterioração é causada pelo contato ou
impacto com objetos ou influências que não
pertencem à aeronave, tais como:
- equipamentos de terra - sujeira na pista
- chuva - raio
- granizo - etc...
364
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Estrutura Damage-tolerant / Safe-life

Estrutura Damage-tolerant
É a estrutura que pode sofrer danos e o restante não afetado da
estrutura pode suportar cargas razoáveis, sem falha estrutural ou
deformação excessiva, até que o dano seja detectado.

365
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Estrutura Damage-tolerant / Safe-life

Estrutura Damage-tolerant
É a estrutura que pode sofrer danos e o restante não afetado da
estrutura pode suportar cargas razoáveis, sem falha estrutural ou
deformação excessiva, até que o dano seja detectado.

Estrutura Safe-life
É a estrutura que não é prático projetar ou classificar como Damage-
tolerant. Sua confiabilidade é protegida por limites de vida que
removem o item de serviço antes que a trinca apareça.

366
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Damage-tolerant
Caverna quebrada
Propagaçao da trinca no
revestimento Reforçadores

Revestimento

Cavernas

367
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Safe-life

Esses componentes são


tipicamente elementos únicos e
não têm caminhos alternativos
para distribuição das cargas.

368
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Definição de lados interno e externo

Externo significa que existe acesso visual sem a


abertura ou remoção de qualquer parte (incluindo painéis
de acesso) da aeronave e inclui a deflexão de superfícies
de controle e a abertura das portas de passageiro, serviço
e carga.

369
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Definição de lados interno e externo

Interno significa que existe acesso visual somente pela


abertura ou remoção de partes removíveis ou pela
utilização de ferramenta especial para inspeção interna
(Por exemplo: boroscópio).

370
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
de
Lados interno e externo

PAINEL DO AILERON CAVERNA DE PRESSÃO DIANTEIRA

371
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Lados interno e externo

ESTRUTURA DA JANELA DE
PASSAGEIROS (REVESTIMENTO + SUPORTE DO TRILHO DO FLAP
MOLDURA DA JANELA)

372
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Estruturas
• Identificar os Itens Significativos da Estrutura
(Structural Significant Items - SSI ).

• Identificar para cada SSI as fontes de:


• Dano de Fadiga (Fatigue Damage) - FD.
• Dano Ambiental (Environmental Damage) – ED.
• Dano Acidental (Accidental Damage) - AD.

• Identificar Tarefas e Intervalos.

373
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Análise lados interno e externo
SSI’s ZONAS DA
AERONAVE

PAINÉIS E PROPRIEDADES DOS


PORTAS DE ACESSO MATERIAIS DOS SSI’s

DADOS DE EXPERIÊNCIA
ENGENHARIA DE CAMPO

MSG-3 ANÁLISE ESTRUTURAL

REQUISITOS DE INSPEÇÃO ESTRUTURAL

374
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conceitos de projeto
LIFE LIMITS
S.S.I.
SAFE
LIFE
OUTRAS ANÁLISE DE
AD / ED
ESTRUTURAS

REQUISITOS DE
INSPEÇÃO

DAMAGE TOLERANT ANÁLISE DE AD / ED / FD

375
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
EA / AD / FD Rating System
• Não aplicável a SSI’s safe-life e de
compósito.
FD • A avaliação será baseada em
análise quanto a fadiga e damage
tolerance.

ED • Aplicável a todos os SSI’s metálicos


e de compósito.
• Leva em consideração a
susceptibilidade e capacidade de
AD detecção do dano.

376
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Avaliação para efeitos de fadiga

Análise de fadiga e de damage tolerance.

Aspectos a serem considerados na análise de


fadiga:

- Visibilidade do SSI.
- Sensibilidade a crescimento da trinca.
- Estimar a resistência residual após dano de fadiga.
- Probabilidade de iniciação de trinca.

377
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Resumo da análise de dano por
fadiga

378
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Análise de FD - Visibilidade

VISIBILIDADE DO SSI

GRAU DE
TAMANHO DO DISTÂNCIA ENTRE CONGESTIONAM-
ACESSO OS OLHOS E O SSI ENTO DE
EQUIPAMENTOS

379
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Análise de FD – Sensibilidade à
propagação do dano

SENSIBILIDADE

STRESS LEVEL FRACTURE TOUGHNESS

380
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Probabilidade de iniciação da trinca

PROBABILIDADE

STRESS
STRESS LEVEL S – N CURVE CONCENTRATION
Kt

381
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Análise do dano ambiental
O degradação estrutural é provocada por agentes
químicos e tempo ou meio ambiente.

Aspectos a serem considerados na análise


ambiental:

- Visibilidade do SSI.
- Sensibilidade à deterioração ambiental..
- Proteção ambiental..
- Efeitos ambientais.
382
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Resumo da análise do dano
ambiental

383
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Visibilidade

VISIBILIDADE DO SSI

GRAU DE
TAMANHO DO DISTÂNCIA ENTRE CONGESTIONAM-
ACESSO OS OLHOS E O SSI ENTO DE
EQUIPAMENTOS

384
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Distância entre o olho e o SSI

Esse aspecto é relacionado à distância entre o observador e o item. A


distância é determinada pelo seguinte critério:

Distante: maior que 100 cm (3ft).


Adequado: entre 50 e 100 cm (1ft 7in a 3ft).
Próximo: menor que 50 cm (1ft 7in).

Rate da distância entre o olho e o SSI (VR2)

Distante...........o
Adequado........1
Próximo............2

385
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Sensibilidade à deterioração - Metal

SENSIBILIDADE

SENSIBILIDADE À SENSIBILIDADE À
STRESS CORROSION CORROSÃO POR
EXPOSIÇÃO

386
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Sensibilidade à deterioração – Não
Metal

SENSIBILIDADE À
DETERIORAÇÃO
AMBIENTAL

387
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Efeitos ambientais
EFEITOS AMBIENTAIS

ACÚMULO DE CONDIÇÕES
ELETRÓLITO E ANORMAIS
SUJEIRA

PRESENÇA DE PROBABILIDADE DE
UMIDADE DERRAMAMENTO

388
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG - 3

• Análise dividida em cinco temas:

- Sistemas / Motopropulsor (Systems /Powerplant),


que consiste de vários grupos.
- Estruturas (Structural).
- Inspeção Zonal (Zonal Inspection).
- L / HIRF – Lightning High Intensity Radiated
Analysis

389
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Análise Zonal

• Acontece depois das análises de Sistemas, Estruturas e


L/HIRF.

• Consiste de inspeções visuais, designadas por zonas,


para verificação das condições gerais e segurança de
vários componentes dos sistemas e itens estruturais
localizados nas zonas associadas.

390
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Análise Zonal

391
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Análise Zonal

• Avalia itens não cobertos nas outras análises como


dutos, tubulações, cablagens, outras estruturas, etc...
que possam contribuir para uma possível falha.

• Resulta numa série de requisitos de inspeções visuais e.


se necessário, requisitos de inspeções detalhadas.

392
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Análise Zonal
ZONAS DA AERONAVE AVALIAÇÃO DE
MANUTENIBILIDADE
E SEGURANÇA

SISTEMAS E
ESTRUT. INSTALADOS ATIVIDADE NA ZONA

PAINÉIS E TAREFAS
PORTAS DE ACESSO TRANSFERIDAS DE
OUTRAS ANÁLISES

MSG-3 ANÁLISE ZONAL

REQUISITOS DE INSPEÇÃO ZONAL

393
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG - 3

• Análise dividida em cinco temas:

- Sistemas / Motopropulsor (Systems /Powerplant),


que consiste de vários grupos.
- Estruturas (Structural).
- Inspeção Zonal (Zonal Inspection).
- L / HIRF – Lightning High Intensity Radiated
Analysis

394
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Lightning / High Intensity Radiated
(L / HIRF) – Analysis

O objetivo é reduzir a probabilidade que uma falha


simples e a ocorrência de uma falha comum nos canais
redundantes de proteção L/HIRF possa impactar a
aeronavegabilidade da aeronave.

395
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aplicação da Metodologia MSG – 3
Documentos
O Industry Steering Committee consolida as propostas dos Working
Groups em um único documento que é submetido ao Maintenance
Review Board – MRB:
“CONSOLIDATED MAINTENANCE REQUIREMENTS REVIEW AND
PROPOSAL DOCUMENT”.

O Maintenance Review Board aprova a proposta e emite:


“MAINTENANCE REVIEW BOARD REPORT” (MRB Report).

O fabricante da aeronave , baseado no MRB Report, emite:


“MAINTENANCE PLANNING DOCUMENT” (MPD).
O operador, baseado no MPD, emite:
“MAINTENACE PROGRAM” que é sumetido à autoridade local.

396
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
PROGRAMA

Parte 1 – Fundamentos da Manutenção


Parte 2 – Programa de Manutenção
Parte 3 – Aeronavegabilidade Continuada
Parte 4 – Peças de Reposição
Parte 5 – Custos de Manutenção
Parte 6 – Fatores Humanos

397
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aeronavegabilidade (Airworthiness)
Requisito Linha Aérea

121.363 - Responsabilidade pela Aeronavegabilidade

(a) Cada detentor de certificado é o responsável primário pela:


(1) aeronavegabilidade de seus aviões, incluindo células,
motores, hélices, equipamentos e partes dos mesmos; e
(2) execução da manutenção, manutenção preventiva,
modificações e reparos em seus aviões, incluindo células,
motores, hélices, equipamentos normais e de emergência e
partes dos mesmos, de acordo com o seu manual e com as
normas dos RBHA.
398
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aeronavegabilidade (Airworthiness)
Requisito Linha Aérea

121.363 - Responsabilidade pela Aeronavegabilidade (Cont)

(b) Um detentor de certificado pode contratar outra pessoa para executar


qualquer manutenção, manutenção preventiva, modificações ou reparos.
Entretanto, isso não desobriga o detentor de certificado da
responsabilidade especificada no parágrafo (a) desta seção.

399
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aeronavegabilidade (Airworthiness)

Uma aeronave é aeronavegável (airworthy) quando :

400
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aeronavegabilidade (Airworthiness)

Uma aeronave é aeronavegável (airworthy) quando :

(1) está em conformidade com seu Certificado de Tipo


(Type Certificate) ou Certificado Suplementar de Tipo
(Supplemental Type Certificate-STC) ou com qualquer
Diretriz de Aeronavegabilidade-DA aplicável, e

401
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aeronavegabilidade (Airworthiness)

Uma aeronave é aeronavegável (airworthy) quando :

(1) está em conformidade com seu Certificado de Tipo


(Type Certificate) ou Certificado Suplementar de Tipo
(Supplemental Type Certificate-STC) ou com qualquer
Diretriz de Aeronavegabilidade-DA aplicável, e

(2) está em condição para uma operação segura.

402
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aeronavegabilidade (Airworthiness)

A Aeronavegabilidade é definida por duas condições:

403
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aeronavegabilidade (Airworthiness)

A Aeronavegabilidade é definida por duas condições:

• Conformidade (Conformity).

404
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aeronavegabilidade (Airworthiness)

A Aeronavegabilidade é definida por duas condições:

• Conformidade (Conformity).

• Operação Segura (Safe Operation).

405
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conformidade (Conformity)

• A Base da Homologação (Certification Basis) é


estabelecida antes do início da homologação de uma
aeronave.

406
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conformidade (Conformity)

• A Base da Homologação (Certification Basis) é


estabelecida antes do início da homologação de uma
aeronave.

• A base da certificação é descrita no Type Certification


Data Sheet ou no Technical Standard Order (TSO).

407
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conformidade (Conformity)

• Aeronavegabilidade não é só segurança de vôo.

408
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conformidade (Conformity)

• Aeronavegabilidade não é só segurança de vôo.

• Conformidade é o cerne da aeronavegabilidade de uma


aeronave.

409
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Operação Segura (Safe Operation)

Uma Operação Segura está relacionada com a


realização de um vôo. É determinada pelos seguintes
fatores:

410
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Operação Segura (Safe Operation)

Uma Operação Segura está relacionada com a


realização de um vôo. É determinada pelos seguintes
fatores:

• A aeronave está aeronavegável.

411
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Operação Segura (Safe Operation)

Uma Operação Segura está relacionada com a


realização de um vôo. É determinada pelos seguintes
fatores:

• A aeronave está aeronavegável.

• A aeronave é capaz de realizar um vôo seguro.

412
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Operação Segura (Safe Operation)

• A aeronave deve ter instalado o equipamento


necessário para a realização do vôo.

413
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Operação Segura (Safe Operation)

• A aeronave deve ter instalado o equipamento


necessário para a realização do vôo.

• Outros como performance, peso e balanceamento,


condições meteorológicas, plano de vôo adequado e
conhecimento do status dos auxilio a navegação na
rota.

414
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aeronavegabilidade Continuada
Linha Aérea

As linhas aéreas efetuam ou contratam de terceiros,


manutenção, manutenção preventiva ou modificações
utilizando programas de manutenção de aeronavegabilidade
continuada(continuous airworthiness maintenance programs
– CAMP).

415
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aeronavegabilidade Continuada
Linha Aérea

Aeronavegabilidade continuada é sinônimo de manutenção.

Consiste das atividades que visam manter a aeronave em


conformidade com sua certificação.

416
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Preventiva
(Preventive Maintenance)

Tem, pelo menos, dois significados:

417
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Preventiva
(Preventive Maintenance)

Tem, pelo menos, dois significados:

Nos FAR é definida como operações simples ou menores


de preservação e troca de pequenas peças (standard
parts), não envolvendo operações complexas.

418
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Preventiva
(Preventive Maintenance)

Em Reliability Centered Maintenance é definida como o


conjunto de tarefas programadas necessárias para
assegurar a operação segura e confiável de um
equipamento. A coleção completa dessas tarefas, com
seus respectivos intervalos, é denominada Programa de
Manutenção (Scheduled Maintenance Program).

419
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de Manutenção

Consiste de :

420
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de Manutenção

Consiste de :

• Manutenção não programada.

421
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de Manutenção

Consiste de :

• Manutenção não programada.


• Manutenção de trânsito.

422
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de Manutenção

Consiste de :

• Manutenção não programada.


• Manutenção de trânsito.
• Controle de itens de MEL e CDL.

423
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de Manutenção

Consiste de :

• Manutenção não programada.


• Manutenção de trânsito.
• Controle de itens de MEL e CDL.
• Manutenção programada.

424
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de Manutenção

Consiste de :

• Manutenção não programada.


• Manutenção de trânsito.
• Controle de itens de MEL e CDL.
• Manutenção programada.
• Reparo e revisão

425
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de Manutenção

Consiste de :

• Manutenção não programada.


• Manutenção de trânsito.
• Controle de itens de MEL e CDL.
• Manutenção programada.
• Reparo e revisão

426
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção não programada
(Unscheduled/nonroutine/nonrecurrent maintenance)

Consiste da correção de falhas relatadas pelos pilotos ou


encontradas durante a manutenção/ inspeções
programadas ou inspeções especiais.

É uma manutenção pontual.

427
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção não programada

Inclui:

428
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção não programada

Inclui:

• Discrepâncias relatadas pelos pilotos (sqwaks) no livro de


bordo ( Log Book).

429
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção não programada

Inclui:

• Discrepâncias relatadas pelos pilotos (sqwaks) no livro de


bordo ( Log Book).

• Falhas detectadas pelo condition monitoring.

430
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção não programada

Inclui:

• Discrepâncias relatadas pelos pilotos (sqwaks) no livro de


bordo ( Log Book).

• Falhas detectadas pelo condition monitoring.

• Discrepâncias encontradas durante a manutenção


programada.

431
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção não programada

• Inspeções especiais determinadas pela engenharia da


Linha Aérea.

432
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção não programada

• Inspeções especiais determinadas pela engenharia da


Linha Aérea.

• Inspeções especiais, reparos ou trocas decorrentes de


Diretrizes de Aeronavegabilidade – DA (Airworthiness
Directives – AD).

433
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção não programada

• Inspeções especiais determinadas pela engenharia da


Linha Aérea.

• Inspeções especiais, reparos ou trocas decorrentes de


Diretrizes de Aeronavegabilidade – DA (Airworthiness
Directives – AD).

• Reparos estruturais decorrentes de danos acidentais.

434
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção não programada

Por sua natureza pode ser efetuada em qualquer lugar no


contexto da manutenção, ou seja:

435
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção não programada

Por sua natureza pode ser efetuada em qualquer lugar no


contexto da manutenção, ou seja:

- durante a manutenção programada para correção das


discrepâncias decorrentes da inspeção, e

436
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção não programada

Por sua natureza pode ser efetuada em qualquer lugar no


contexto da manutenção, ou seja:

- durante a manutenção programada para correção das


discrepâncias decorrentes da inspeção, e

- durante a operação normal, entre dois vôos, quando é


denominada Manutenção de Trânsito (Transit Maintenance).

437
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de Manutenção

Consiste de :

• Manutenção não programada.


• Manutenção de trânsito.
• Controle de itens de MEL e CDL.
• Manutenção programada.
• Reparo e revisão

438
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção de trânsito
(Transit/turnaround maintenance)
Consiste de inspeção visual do exterior da aeronave
quanto a itens óbvios como vazamentos, pneus gastos ou
baixos, amortecedores baixos, danos nas asas ou
fuselagem e relatos dos pilotos no Livro de Bordo.

439
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção de trânsito
(Transit/turnaround maintenance)
Consiste de inspeção visual do exterior da aeronave
quanto a itens óbvios como vazamentos, pneus gastos ou
baixos, amortecedores baixos, danos nas asas ou
fuselagem e relatos dos pilotos no Livro de Bordo.

As discrepâncias são corrigidas ou deixadas pendentes


desde que dentro do previsto na MEL ou no CDL.

440
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção de trânsito
(Transit/turnaround maintenance)
Consiste de inspeção visual do exterior da aeronave
quanto a itens óbvios como vazamentos, pneus gastos ou
baixos, amortecedores baixos, danos nas asas ou
fuselagem e relatos dos pilotos no Livro de Bordo.

As discrepâncias são corrigidas ou deixadas pendentes


desde que dentro do previsto na MEL ou no CDL.

Um trânsito demora de 40 a 60 minutos. Em alguns casos


pode ser de até de 20 minutos.

441
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de Manutenção

Consiste de :

• Manutenção não programada.


• Manutenção de trânsito.
• Controle de itens de MEL e CDL.
• Manutenção programada.
• Reparo e revisão

442
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Controle de itens de MEL e CDL

Os regulamentos tradicionalmente especificam que todos


os equipamentos instalados em uma aeronave e
requeridos pelos regulamentos de aeronavegabilidade e
operações devem estar operativos.

443
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Controle de itens de MEL e CDL

Os regulamentos tradicionalmente especificam que todos


os equipamentos instalados em uma aeronave e
requeridos pelos regulamentos de aeronavegabilidade e
operações devem estar operativos.

A experiência mostrou que, devido aos vários níveis de


redundância, a operação de cada sistema ou componente
não é necessária quando os equipamentos operativos
remanescentes garantem um nível aceitável de
segurança.

444
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Controle de itens de MEL e CDL

Assim sendo, foram adotados dois documentos que


permitem o despacho de uma aeronave com itens
defeituosos ou faltantes:

445
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Controle de itens de MEL e CDL

Assim sendo, foram adotados dois documentos que


permitem o despacho de uma aeronave com itens
defeituosos ou faltantes:

• Minimum Equipment List - MEL.

446
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Controle de itens de MEL e CDL

Assim sendo, foram adotados dois documentos que


permitem o despacho de uma aeronave com itens
defeituosos ou faltantes:

• Minimum Equipment List - MEL.

• Configuration Deviation List – CDL.

447
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Minimum Equipment List - MEL

Provê os meios para liberar para vôo uma aeronave com


equipamento inoperante. O objetivo é permitir a
operação por um tempo limitado até que a troca ou
reparo do equipamento defeituoso possa ser feita.

448
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Minimum Equipment List - MEL

Provê os meios para liberar para vôo uma aeronave com


equipamento inoperante. O objetivo é permitir a
operação por um tempo limitado até que a troca ou
reparo do equipamento defeituoso possa ser feita.

É baseada no Master Minumum Equipment List – MMEL


que é emitido pelo FAA para cada tipo de aeronave.

449
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Minimum Equipment List - MEL

Provê os meios para liberar para vôo uma aeronave com


equipamento inoperante. O objetivo é permitir a
operação por um tempo limitado até que a troca ou
reparo do equipamento defeituoso possa ser feita.

É baseada no Master Minumum Equipment List – MMEL


que é emitido pelo FAA para cada tipo de aeronave.

Uma MEL aprovada é considerada uma modificação


aprovada do Type Certificate da aeronave

450
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
U.S. DEPARTMENT OF TRANSPORTATION
MASTER MINIMUM EQUIPMENT LIST
FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION
AIRCRAFT: BOEING 737 REVISION NO: 26 Page: 22-1
DATE: 06/14/89:

1. 2. NUMBER INSTALLED

3. NUMBER REQUIRED FOR DISPATCH


SYSTEM &
SEQUENCE
NUMBERS ITEM 4. REMARKS OR EXCEPTIONS

22 AUTO FLIGHT
1. Auto Pilot System

1) ER Operations C - •One fully functional auto pilot is required for ER


1
operations.
-
0
2) Non ER Operations C •May be inoperative unless approach minimums
require its use
2 •NOTE 1: Any mode which functions normally may
1 be used
3) Disengage Switches C

•* (0) One may be inoperative provided the autopilot


is not used at less then 1500 feet AGL

451
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Minimum Equipment List - MEL
O MEL freqüentemente difere do MMEL em formato e
conteúdo. Pode conter itens que não estão no MMEL,
itens que:

452
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Minimum Equipment List - MEL
O MEL freqüentemente difere do MMEL em formato e
conteúdo. Pode conter itens que não estão no MMEL,
itens que:

• personalizem o MMEL para a configuração do operador.

453
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Minimum Equipment List - MEL
O MEL freqüentemente difere do MMEL em formato e
conteúdo. Pode conter itens que não estão no MMEL,
itens que:

• personalizem o MMEL para a configuração do operador.


• adicionem procedimentos administrativos e de
manutenção específicos para o operador.

454
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Minimum Equipment List - MEL
O MEL freqüentemente difere do MMEL em formato e
conteúdo. Pode conter itens que não estão no MMEL,
itens que:

• personalizem o MMEL para a configuração do operador.


• adicionem procedimentos administrativos e de
manutenção específicos para o operador.
• que não são requeridos para um tipo específico de
operação.

455
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Minimum Equipment List - MEL
O MEL freqüentemente difere do MMEL em formato e
conteúdo. Pode conter itens que não estão no MMEL,
itens que:

• personalizem o MMEL para a configuração do operador.


• adicionem procedimentos administrativos e de
manutenção específicos para o operador.
• que não são requeridos para um tipo específico de
operação.
• que excedam os requisitos da autoridade.

456
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Minimum Equipment List - MEL
O MEL freqüentemente difere do MMEL em formato e
conteúdo. Pode conter itens que não estão no MMEL,
itens que:

• personalizem o MMEL para a configuração do operador.


• adicionem procedimentos administrativos e de
manutenção específicos para o operador.
• que não são requeridos para um tipo específico de
operação.
• que excedam os requisitos da autoridade.
• que sejam colocados no MEL por razões administrativas.

457
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Configuration Deviation List - CDL

Provê os meios para liberar para vôo uma aeronave com


partes secundárias não estruturais faltantes. Os itens
faltantes normalmente são portas de acesso, pequenas
carenagens ou fixações não estruturais.

458
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Configuration Deviation List - CDL

Provê os meios para liberar para vôo uma aeronave com


partes secundárias não estruturais faltantes. Os itens
faltantes normalmente são portas de acesso, pequenas
carenagens ou fixações não estruturais.

O objetivo é permitir a operação por um tempo limitado


até que o reparo possa ser feito.

459
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Configuration Deviation List – CDL
Qualificação

As diversas configurações da aeronave com itens


faltantes devem ser testadas em vôo para imposição de
limitações operacionais e de desempenho (performance).

460
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Configuration Deviation List – CDL
Qualificação

As diversas configurações da aeronave com itens


faltantes devem ser testadas em vôo para imposição de
limitações operacionais e de desempenho (performance).

Normalmente a CDL é desenvolvida durante a


certificação da aeronave. Raramente é alterada durante a
vida operacional devido aos custos envolvidos.

461
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Configuration Deviation List – CDL
Utilização

A utilização da CDL requer um procedimento


administrativo que contemple:

462
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Configuration Deviation List – CDL
Utilização

A utilização da CDL requer um procedimento


administrativo que contemple:

• notificação ao despacho de vôo para anotação no livro


de bordo e colocação de placards na cabine .

463
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Configuration Deviation List – CDL
Utilização

A utilização da CDL requer um procedimento


administrativo que contemple:

• notificação ao despacho de vôo para anotação no livro


de bordo e colocação de placards na cabine .
• procedimentos apropriados para a tripulação de vôo.

464
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Configuration Deviation List – CDL
Utilização

A utilização da CDL requer um procedimento


administrativo que contemple:

• notificação ao despacho de vôo para anotação no livro


de bordo e colocação de placards na cabine .
• procedimentos apropriados para a tripulação de vôo.
• seguimento do item pela manutenção.

465
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
ANY COMPANY INC
CERTIFICATE LIMITATIONS
System 23 1. Number Of Parts Required For All Flight Conditions Except As
Communications Provided In Column 2

ATA PART DESCRIPTION 2. REMARKS AND / OR


SUB-SYSTEM EXCEPTIONS
23-60- 1. Static-dischargers Item 23-60-1
18 A maximum o 9 static dischargers may be missing with no
penalty. At least two dischargers are required on each wing
and horizontal stabilizer and one is required in the vertical
stabilizer. Where there are only two on a given surface, one of
the two must be in the tip position or in the outmost trailing
position.
NOTE: For airplanes operating where ADF, LORAR or HF
communications are not required – all dischargers may be
missing without penalty.

Item 23-61-1
23-61- 1. DME and Marker 3 Any number of these items may be missing. No penalties
Beacon Antennae

466
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Dispatch Deviation Guide - DDG

Produzido pelo fabricante da aeronave, fornece


procedimentos relacionados com a utilização da MEL e da
CDL.

467
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Dispatch Deviation Guide - DDG

Produzido pelo fabricante da aeronave, fornece


procedimentos relacionados com a utilização da MEL e da
CDL.

Como o MMEL, deve ser utilizada pelo operador para o


desenvolvimento de seus procedimentos.

468
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
ANY COMPANY INC
DISPATCH DEVIATION GUIDE
Repair Interval Number Installed
Item Number Required for Dispatch

21-1 Air Conditioning Packs Remarks or Exceptions

(O) Except for ER operations, one may


C 2 1 be inoperative provided flight altitude is
limited to FL 250 or below.

C 2 0 (O) Both may be inoperative for


unpressurized flight provided the outflow
valves remain open.
Placard pack switch(es)-INOP
MAINTENANCE NOTICE
1- Deactivate and close the affected pack airflow shutoff valve(s) per MMEL 21-2 maintenance
procedures.
2- Advise dispatch maximum altitude for flight will be affected.

0NE PACK INOP


1- ER operations are not allowed.

469
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de Manutenção

Consiste de :

• Manutenção não programada.


• Manutenção de trânsito.
• Controle de itens de MEL e CDL.
• Manutenção programada.
• Reparo e revisão

470
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Programada

Programas de Manutenção (Scheduled Maintenance


Programs) são preparados pela linha aérea para cada tipo
de aeronave.

471
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Programada

Programas de Manutenção (Scheduled Maintenance


Programs) são preparados pela linha aérea para cada tipo
de aeronave.

Para novos tipos de aeronaves o Maintenance Review


Board (MRB) Report e o Maintenance Planning Document
são utilizados como base para o desenvolvimento do
programa da linha aérea.

472
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Cartões de Serviço (Job / Task Cards)

Traduzem as tarefas específicas de manutenção em


instruções para os mecânicos. Eles têm espaço para
assinatura dos mecânico e, quando requerido, dos
inspetores.

473
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Cartões de Serviço (Job / Task Cards)

Traduzem as tarefas específicas de manutenção em


instruções para os mecânicos. Eles têm espaço para
assinatura dos mecânico e, quando requerido, dos
inspetores.

Discrepâncias encontradas na execução dos cartões


geram novos cartões com instruções para sua correção.

474
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção de Bloco (Block Maintenance)

Consiste no agrupamento das tarefas da Manutenção


Programada em pacotes de trabalho conhecidos como
blocos.

475
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção de Bloco (Block Maintenance)

Consiste no agrupamento das tarefas da Manutenção


Programada em pacotes de trabalho conhecidos como
blocos.

A nomenclatura, composição, número e seqüência dos


blocos varia entre os operadores e, também, entre as
diversas gerações de aeronaves.

476
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção de Bloco (Block Maintenance)

Consiste no agrupamento das tarefas da Manutenção


Programada em pacotes de trabalho conhecidos como
blocos.

A nomenclatura, composição, número e seqüência dos


blocos varia entre os operadores e, também, entre as
diversas gerações de aeronaves.

No entanto, o objetivo é um só. Nivelar a carga de trabalho,


minimizar o tempo da aeronave fora de serviço e simplificar
o controle das tarefas
477
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Serviços
(Service/PostFlight/Preflight/Overnight Check)

São os níveis mais baixos de manutenção programada.


Verificam o estado geral e segurança. Validam que a
aeronave permanece aeronavegável.

478
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Designação das Inspeções

As inspeções programadas são normalmente designadas


por letras. Para as aeronaves mais antigas temos Checks
A, B, C e D.

479
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Designação das Inspeções

As inspeções programadas são normalmente designadas


por letras. Para as aeronaves mais antigas temos Checks
A, B, C e D.

Atualmente temos Checks A e C e seus múltiplos 2A, 3A,


4A, 2C, 3C e 4C.

480
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check A

É realizado em uma base ou na base


principal. Inclui a Inspeção diária ,
abertura de alguns painéis de serviço,
utilização limitada de ferramentas
especiais e equipamento de teste.

481
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check A - Exemplo

482
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check A - Exemplo
• Inspeção externa da aeronave quanto a evidência de
danos, deformações, corrosão e partes faltantes.

483
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check A - Exemplo
• Inspeção externa da aeronave quanto a evidência de
danos, deformações, corrosão e partes faltantes.
• Verificação da pressão do sistema de oxigênio da
tripulação.

484
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check A - Exemplo
• Inspeção externa da aeronave quanto a evidência de
danos, deformações, corrosão e partes faltantes.
• Verificação da pressão do sistema de oxigênio da
tripulação.
• Teste operacional do sistema de luzes de emergência.

485
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check A - Exemplo
• Inspeção externa da aeronave quanto a evidência de
danos, deformações, corrosão e partes faltantes.
• Verificação da pressão do sistema de oxigênio da
tripulação.
• Teste operacional do sistema de luzes de emergência.
• Lubrificação atuador de retração do trem de pouso.

486
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check A - Exemplo
• Inspeção externa da aeronave quanto a evidência de
danos, deformações, corrosão e partes faltantes.
• Verificação da pressão do sistema de oxigênio da
tripulação.
• Teste operacional do sistema de luzes de emergência.
• Lubrificação atuador de retração do trem de pouso.
• Verificação da pressão do acumulador do freio de
estacionamento.

487
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check A - Exemplo
• Inspeção externa da aeronave quanto a evidência de
danos, deformações, corrosão e partes faltantes.
• Verificação da pressão do sistema de oxigênio da
tripulação.
• Teste operacional do sistema de luzes de emergência.
• Lubrificação atuador de retração do trem de pouso.
• Verificação da pressão do acumulador do freio de
estacionamento.
• Teste do sistema de alarme principal (master warning
and caution)

488
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check B

Verificação ligeiramente mais detalhada de componentes


e sistemas. Não envolve desmontagem ou remoção de
componentes.

489
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check B

Verificação ligeiramente mais detalhada de componentes


e sistemas. Não envolve desmontagem ou remoção de
componentes.

Os programas atuais não usam o Check B. As tarefas


normalmente encontradas neste check foram distribuidas
entre os checks A e C.

490
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check C

Verificação detalhada de sistemas e componentes quanto a


serviços e funções. Requer inspeções visuais detalhadas de
determinadas áreas e testes operacionais ou funcionais de
componentes e sistemas. Envolve uso extensivo de
ferramental, equipamentos de teste e pessoal especializado.
O Check C inclui os checks inferiores.

491
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check C

Verificação detalhada de sistemas e componentes quanto a


serviços e funções. Requer inspeções visuais detalhadas de
determinadas áreas e testes operacionais ou funcionais de
componentes e sistemas. Envolve uso extensivo de
ferramental, equipamentos de teste e pessoal especializado.
O Check C inclui os checks inferiores.

Os checks C e D são conhecidos


como manutenção pesada
(heavy maintenance).

492
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check C

493
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check C - Exemplo

494
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check C - Exemplo

• Inspeção visual das cordas de escape da cabine de


comando quanto ao estado geral e segurança.

495
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check C - Exemplo

• Inspeção visual das cordas de escape da cabine de


comando quanto ao estado geral e segurança.
• Verificação operacional da unidade de controle da barra
DC.

496
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check C - Exemplo

• Inspeção visual das cordas de escape da cabine de


comando quanto ao estado geral e segurança.
• Verificação operacional da unidade de controle da barra
DC.
• Inspeção visual dos selos da porta de passageiros.

497
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check C - Exemplo

• Inspeção visual das cordas de escape da cabine de


comando quanto ao estado geral e segurança.
• Verificação operacional da unidade de controle da barra
DC.
• Inspeção visual dos selos da porta de passageiros.
• Teste operacional do sistema de assimetria dos flapes.

498
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check C - Exemplo

• Inspeção visual das cordas de escape da cabine de


comando quanto ao estado geral e segurança.
• Verificação operacional da unidade de controle da barra
DC.
• Inspeção visual dos selos da porta de passageiros.
• Teste operacional do sistema de assimetria dos flapes.
• Teste operacional de acionamento da RAT.

499
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check D

Também conhecido como check estrutural


structural check), inclui inspeções visuais
detalhadas e outras inspeções não destrutivas
da estrutura da aeronave.

500
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check D

Também conhecido como check estrutural


structural check), inclui inspeções visuais
detalhadas e outras inspeções não destrutivas
da estrutura da aeronave.

É uma inspeção intensiva da estrutura quanto a evidência


de corrosão, deformação estrutural, danos, trincas e outros
sinais de deterioração. Envolve grandes desmontagens
para acesso à estrutura e demanda muita mão de obra.

501
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check D

Os programas atuais não usam o Check D. As tarefas


normalmente encontradas neste check foram distribuidas
entre os pacotes do Check C.

502
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check D - Exemplo

503
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check D - Exemplo

• Inspeção dos pinos de fixação do estabilizador horizontal.

504
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check D - Exemplo

• Inspeção dos pinos de fixação do estabilizador horizontal.

• Inspeção das vigas de suporte do piso quanto a ......

505
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Check D - Exemplo

• Inspeção dos pinos de fixação do estabilizador horizontal.

• Inspeção das vigas de suporte do piso quanto a ......

• Inspeção detalhada do caixão central da asa.

506
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Equalizada
(Equalized/Phased Checks)

Os checks C e D de uma aeronave grande demandam


muita mão de obra e, conseqüentemente, que a aeronave
fique muito tempo fora de serviço.

507
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Equalizada
(Equalized/Phased Checks)

Os checks C e D de uma aeronave grande demandam


muita mão de obra e, conseqüentemente, que a aeronave
fique muito tempo fora de serviço.

Como isso é inaceitável, a solução é dividir os Checks C e


D em blocos que são distribuídos ao longo dos checks
inferiores.

508
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Equalizada
(Equalized/Phased Checks)

Um bloco típico inclui inspeções visuais detalhadas de


certas áreas, componentes e sistemas, assim como,
testes funcionais ou operacionais.

509
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Equalizada
(Equalized/Phased Checks)

Um bloco típico inclui inspeções visuais detalhadas de


certas áreas, componentes e sistemas, assim como,
testes funcionais ou operacionais.

Cada bloco inclui os requisitos do Check A, múltiplos de


A, parte do Check C e partes da inspeção estrutural,
Check D. Esses intervalos variam de 200 a 800 horas.

510
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Equalizada
(Equalized/Phased Checks)

Alguns operados deram um passo adiante e dividiram os


checks em blocos diários.

511
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Equalizada
(Equalized/Phased Checks)

Alguns operados deram um passo adiante e dividiram os


checks em blocos diários.

Embora essa abordagem otimize a utilização da mão de


obra, ela tem suas limitações.

512
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Manutenção Equalizada
(Equalized/Phased Checks)

Alguns operados deram um passo adiante e dividiram os


checks em blocos diários.

Embora essa abordagem otimize a utilização da mão de


obra, ela tem suas limitações.

A medida que o número de blocos aumenta, o controle


fica mais difícil e a mão de obra total aumenta.

513
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Manutenção Programada

514
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Manutenção Programada - Atual
CHECKS INTERVALO OBSERVAÇÕES

Serviços 48 horas Inclui somente verificação


da pressão dos pneus

Rotina 100 FH OU 14 dias, Para ser feita durante um


(o que ocorrer primeiro) pernoite

Intermediário - Check A 600 FH Para ser feita durante um


pernoite
Inclui somente sistemas e
6 000 FH ou FC zonal. Para ser feita em
Básico - Check C
cinco dias.
Estrutural 20 000 FC a primeira O primeiro evento ocorrerá
(threshold) a 20 000 FC ou 8 anos, o
Pesado
que ocorrer primeiro.
CPCP 36 mese a primeira
(threshold) O CPCP é integrado com
o Programa Estrutural

515
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Checks calendário (Calendar checks)

Alguns operadores reestruturam seu programa de


manutenção de baseado em horas ou ciclos de vôo para um
programa baseado no calendário.

516
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Checks calendário (Calendar checks)

Alguns operadores reestruturam seu programa de


manutenção de baseado em horas ou ciclos de vôo para um
programa baseado no calendário.

Tomando como base a utilização diária média, os checks


são colocados sob um sistema de dias, semanas, meses,
etc.....

517
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Aeronaves geriátricas ( Aging aircraft)

As aeronaves com muitas horas de vôo e muitos ciclos


estão sujeitas a inspeções estruturais suplementares.

518
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Aeronaves geriátricas ( Aging aircraft)

As aeronaves com muitas horas de vôo e muitos ciclos


estão sujeitas a inspeções estruturais suplementares.

Os primeiros requisitos surgiram em meados dos anos 70


e, após a falha estrutural de um 737 no Havaí em 1988,
novos requisitos foram emitidos.

519
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Aeronaves geriátricas ( Aging aircraft)

As aeronaves com muitas horas de vôo e muitos ciclos


estão sujeitas a inspeções estruturais suplementares.

Os primeiros requisitos surgiram em meados dos anos 70


e, após a falha estrutural de um 737 no Havaí em 1988,
novos requisitos foram emitidos.

Os novos projetos já contemplam o assunto no


desenvolvimento do MRB Report.

520
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de prevenção da corrosão

Como conseqüência do acidente no Havaí, o FAA


passou a exigir um Programa de Prevenção e Controle
da Corrosão (Corrosion Prevention and Control
Program - CPCP).

521
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de prevenção da corrosão

Como conseqüência do acidente no Havaí, o FAA


passou a exigir um Programa de Prevenção e Controle
da Corrosão (Corrosion Prevention and Control
Program - CPCP).

Os novos projetos já contemplam o assunto no


desenvolvimento do MRB Report.

522
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Programa de Manutenção

Consiste de :

• Manutenção não programada.


• Manutenção de trânsito.
• Controle de itens de MEL e CDL.
• Manutenção programada.
• Reparo e revisão

523
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Reparo e revisão

Consiste da atividades de reparo e revisão da aeronave,


sistemas, motores e componentes. Inclui hangar
apropriado, oficinas, ferramental, instruções e métodos
para monitorar e registrar as atividades.

Reparo e revisão pode contratado com terceiros.

524
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Reparo e revisão - Apoio Total

• “Total care”, “Nose to tail”, “Integrated Logistics Support”,


etc..

• Há uma tendência, liderada pelos “low cost”, de solicitar


aos fabricantes da aeronave e seus fornecedores
propostas de contratos de manutenção por hora de vôo
(By the hour)

525
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Controle da Confiabilidade
Reliability Monitoring

• Necessário para cumprir os requisitos do


Programa de Manutenção.

• Necessário para substanciar pedidos de


alteração do Programa de Manutenção.

• Vital na administração dos recursos da


Manutenção.

526
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Coleta de dados

• Relatórios de manutenção ( download de registros digitais).

527
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Coleta de dados

• Relatórios de manutenção ( download de registros digitais).

• Relatos do livro de bordo (Pilot reports – PIREPS).

528
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Coleta de dados

• Relatórios de manutenção ( download de registros digitais).

• Relatos do livro de bordo (Pilot reports – PIREPS).

• Relatórios de oficinas (Shop findings reports).

529
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Coleta de dados

• Relatórios de manutenção ( download de registros digitais).

• Relatos do livro de bordo (Pilot reports – PIREPS).

• Relatórios de oficinas (Shop findings reports).

• Remoções prematuras dos componentes.

530
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Coleta de dados
• Dificuldades operacionais:

531
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Coleta de dados
• Dificuldades operacionais:

- Atrasos e cancelamentos técnicos.

532
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Coleta de dados
• Dificuldades operacionais:

- Atrasos e cancelamentos técnicos.


- Retornos no solo ou em vôo (Ground and air turnback).

533
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Coleta de dados
• Dificuldades operacionais:

- Atrasos e cancelamentos técnicos.


- Retornos no solo ou em vôo (Ground and air turnback).
- Incidentes
-

534
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Coleta de dados
• Dificuldades operacionais:

- Atrasos e cancelamentos técnicos.


- Retornos no solo ou em vôo (Ground and air turnback).
- Incidentes
- corte de motor em vôo (inflight shutdown).

535
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Coleta de dados
• Dificuldades operacionais:

- Atrasos e cancelamentos técnicos.


- Retornos no solo ou em vôo (Ground and air turnback).
- Incidentes
- corte de motor em vôo (inflight shutdown).
- fogo.

536
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Coleta de dados
• Dificuldades operacionais:

- Atrasos e cancelamentos técnicos.


- Retornos no solo ou em vôo (Ground and air turnback).
- Incidentes
- corte de motor em vôo (inflight shutdown).
- fogo.
- fumaça.

537
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Coleta de dados
• Dificuldades operacionais:

- Atrasos e cancelamentos técnicos.


- Retornos no solo ou em vôo (Ground and air turnback).
- Incidentes
- corte de motor em vôo (inflight shutdown).
- fogo.
- fumaça.
- alarmes.

538
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Coleta de dados
• Dificuldades operacionais:

- Atrasos e cancelamentos técnicos.


- Retornos no solo ou em vôo (Ground and air turnback).
- Incidentes
- corte de motor em vôo (inflight shutdown).
- fogo.
- fumaça.
- alarmes.
- impacto de pássaro ou raio.

539
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Coleta de dados
• Dificuldades operacionais:

- Atrasos e cancelamentos técnicos.


- Retornos no solo ou em vôo (Ground and air turnback).
- Incidentes
- corte de motor em vôo (inflight shutdown).
- fogo.
- fumaça.
- alarmes.
- impacto de pássaro ou raio.
- etc...

540
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Medidas de confiabilidade

• Technical Dispatch Reliability

É a porcentagem de vôos programados que partem


sem atraso técnico

541
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Medidas de confiabilidade

• Technical Dispatch Reliability

É a porcentagem de vôos programados que partem


sem atraso técnico

• Pirep (Pilots Reports) Rate

É o número de discrepâncias em vôo relatadas por hora


de vôo

542
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Medidas de confiabilidade

• Taxa de Falhas / Failure Rate (FR)

FR = Número de Falhas
Exposição

Horas de vôo
Exposição Ciclos ou pousos
Dias, meses, etc...

543
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Medidas de confiabilidade

• Tempo Médio Entre Falhas


Mean Time Between Failures (MTBF)

MTBF = Exposição .
Número Total de Falhas

544
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Medidas de confiabilidade

• Tempo Médio Entre Remoções Não Programadas


Mean Time Between Unscheduled Removals (MTBUR)

MTBUR = . Exposição .
Número Total de Remoções

545
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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546
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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594
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Organização da Manutenção

As linhas aéreas têm organizações diferentes com vários


títulos e estruturas.

No entanto, existem certos elementos que são comuns a


todas e atendem a requisitos legais.

A seguir uma organização típica.

595
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Organização

V ic e-P res id en te
E n g en h aria &
M an u ten ç ã o

A d m in is trativo

Q u alid a d e S erviç os O fic in as M aterial M a n u te n ç ã o


Té c n ic os C om p on en tes A eron aves

596
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Qualidade

Q u alid a d e

Q u alid ad e A s s eg u ra d a C on tro le d a Q u alid ad e

A n á lis e In s p e ç õ e s
A eron a ves

C on fiab ilid a d e In s p e ç õ e s
O fic in a s

R e g is tro s In s p e ç õ e s
Té c n ic os M a teria is

S eg u ran ç a TN D (N D T) &
(S a fety) C alib raç õ e s

597
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Serviços Técnicos

S erviç os
Té c n ic os

E n g e n h aria P lan ejam en to Tre in am e n to P u b lic aç õ es TI


& C on trole Té c n ic o Té c n ic as

598
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Oficinas Componentes

O fic in as
C om p on en tes

M otor E lé tric a & M ec â n ic a


E letrô n ic a

599
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Material

M aterial

C on trole d e A rm az en s C om p ras R ec eb im en to &


E s toq u e E xp ed iç ã o

600
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Manutenção Aeronaves

M a n u te n ç ã o
A ero n a ves

M an u ten ç ã o H a n g ar M a n u ten ç ã o L in h a

A viã o C o n tro le M a n u ten ç ã o

EAS R am p a

O fic in as B a s e s F ora
601
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Publicações Técnicas

Fornecidas em papel ou CD em quantidades acordadas .


As publicações são desenvolvidas de acordo com
especificações da ATA

602
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Publicações Técnicas

Fornecidas em papel ou CD em quantidades acordadas .


As publicações são desenvolvidas de acordo com
especificações da ATA

Alguns operadores recebem apenas o conteúdo das


publicações em meio eletrônico que é incorporado aos
seus manuais

603
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
INTRODUÇÃO

SMRD WM
AMM
FIM
APM

SSM
TCM

Non-Operational ITEM
IPC Manuals

RMM
PPBM

APUBM SRM
CPM NDI

604
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
INTRODUÇÃO

CONTEÚDO:

• AMM - Aircraft Maintenance Manual


• SMRD - Schedule Maintenance Requirements Document
• WM - Wiring Manual
• FIM - Fault Isolation Manual
• SSM - System Schematic Manual
• IPC - Illustrated Parts Catalog
• ITEM - Illustrated Tools and Equipment Manual
• RMM - Ramp Maintenance Manual
• SRM - Structural Repair Manual
• CPM - Corrosion Prevention Manual
• NDI - Nondestructive Inspection Manual
605
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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AIR TRANSPORT ASSOCIATION 100

606
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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AIR TRANSPORT ASSOCIATION OF AMERICA (ATA)
SPECIFICATION 100

Estabelece os padrões para a apresentação dos dados


técnicos produzidos pelos fabricantes da aeronave, do
motor e dos componentes.

Esses padrões têm como objetivo:


- mimizar o custo e o esforço dispendido pelos
operadores
- tornar os dados fornecidos pelos fabricantes
compatíveis com as necessidades dos mecânicos e
demais envolvidos

607
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Chapter Number
Aircraft Group
Chapter Title
CAPÍTULOS ATA 100
5 Time Limits / Maintenance Checks
6 Dimensions and Areas
7 Lifting & Shoring
8 Leveling & Weighing Structure Group
9 Towing & Taxiing Chapter Number Chapter Title
10 Parking & Mooring 51 Structures
11 Placards & Markings 52 Doors
12 Servicing 53 Fuselage
20 Standard Practices – Airframe 54 Nacelles / Pylons
55 Stabilizers
Airframe Systems Group 56 Windows
Chapter Number Chapter Title 57 Wings
21 Air Conditioning
22 Auto Flight Power Plant Group
23 Communications Chapter Number Chapter Title
24 Electrical Power 71 Power Plant
25 Equipment / Furnishings 72 Engine
26 Fire Protection 73 Engine Fuel and Control
27 Flight Controls 74 Ignition
28 Fuel 75 Air
29 Hydraulic Power 76 Engine Controls
30 Ice and Rain Protection 77 Engine Indicating
31 Indicating / Recording Systems 78 Exhaust
32 Landing Gear 79 Oil
33 Lights 80 Starting
34 Navigation
35 Oxygen
36 Pneumatic
38 Water / Waste
45 Central Maintenance System
49 Airborne Auxiliary Power

608
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
PROGRAMA

Parte 1 – Fundamentos da Manutenção


Parte 2 – Programa de Manutenção
Parte 3 – Aeronavegabilidade Continuada
Parte 4 – Peças de Reposição
Parte 5 – Custos de Manutenção
Parte 6 – Fatores Humanos

609
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Peças de Reposição

A política de Peças de Reposição atende aos requisitos


de uma publicação da ATA intitulada World Airlines
Suppliers Guide

610
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Peças de Reposição

A política de Peças de Reposição atende aos requisitos


de uma publicação da ATA intitulada World Airlines
Suppliers Guide

Os procedimentos para compra e venda de peças


seguem os requisitos da ATA Spec 2000 Business
Specifications for Materials Management

611
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Requisitos
A Air Transport Association of America (ATA),
associação que congrega as linhas aéreas norte
americanas, emite requisitos em forma de guias e
especificações (ATA Specs) visando uma uniformização
do relacionamentos das linhas aéreas com seus
fornecedores.

612
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Requisitos
A Air Transport Association of America (ATA),
associação que congrega as linhas aéreas norte
americanas, emite requisitos em forma de guias e
especificações (ATA Specs) visando uma uniformização
do relacionamentos das linhas aéreas com seus
fornecedores.

Devido ao peso dos membros da ATA no mercado


aeronáutico, os guias e especificações foram adotados
pela indústria aeronáutica mundial.

613
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Requisitos de material

• World Airlines Suppliers Guide – WASG

614
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Requisitos de material

• World Airlines Suppliers Guide – WASG

• ATA Spec 2100: Business Specification for Materials


Management.

615
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Requisitos de material

• World Airlines Suppliers Guide – WASG

• ATA Spec 2100: Business Specification for Materials


Management.

• ATA Spec 300: Specification for Packaging of Airlines


Supplies

616
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
AOG

O WASG define como AOG ( Aircrat On Ground ) a


situação de uma aeronave comercial que tem sua
operação interrompida pela falta de uma ou mais peças.

617
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
AOG

O WASG define como AOG ( Aircrat On Ground ) a


situação de uma aeronave comercial que tem sua
operação interrompida pela falta de uma ou mais peças.

O atendimento deve ser de 24 horas por dia, sete dias


por semana.

618
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
AOG

O WASG define como AOG ( Aircrat On Ground ) a


situação de uma aeronave comercial que tem sua
operação interrompida pela falta de uma ou mais peças.

O atendimento deve ser de 24 horas por dia, sete dias


por semana.

As peças devem estar em local de fácil acesso a um


aeroporto para dar o atendimento previsto na tabela a
seguir

619
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Atendimento

PRIORIDADE RESPOSTA ENTREGA


AOG
Crítico
Urgente

Normal
(reestoque)
620
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Atendimento

PRIORIDADE RESPOSTA ENTREGA


AOG 2 horas

Crítico
Urgente

Normal
(reestoque)
621
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Atendimento

PRIORIDADE RESPOSTA ENTREGA


AOG 2 horas 4 horas

Crítico
Urgente

Normal
(reestoque)
622
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Atendimento

PRIORIDADE RESPOSTA ENTREGA


AOG 2 horas 4 horas

Crítico 2 horas

Urgente

Normal
(reestoque)
623
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Atendimento

PRIORIDADE RESPOSTA ENTREGA


AOG 2 horas 4 horas

Crítico 2 horas 24 horas

Urgente

Normal
(reestoque)
624
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Atendimento

PRIORIDADE RESPOSTA ENTREGA


AOG 2 horas 4 horas

Crítico 2 horas 24 horas

Urgente 3 dias
corridos

Normal
(reestoque)
625
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Atendimento

PRIORIDADE RESPOSTA ENTREGA


AOG 2 horas 4 horas

Crítico 2 horas 24 horas

Urgente 3 dias 7 dias


corridos corridos

Normal
(reestoque)
626
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Atendimento

PRIORIDADE RESPOSTA ENTREGA


AOG 2 horas 4 horas

Crítico 2 horas 24 horas

Urgente 3 dias 7 dias


corridos corridos

Normal 10 dias
(reestoque) corridos

627
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Atendimento

PRIORIDADE RESPOSTA ENTREGA


AOG 2 horas 4 horas

Crítico 2 horas 24 horas

Urgente 3 dias 7 dias


corridos corridos

Normal 10 dias “Lead time”


(reestoque) corridos publicado

628
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
AOG

Esse conceito de AOG tem uma interpretação elástica e


muitas vezes é usado para atender aeronaves ou
componentes que estão paradas devido a manutenção
programada.

629
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
AOG

O conceito de AOG normalmente não se aplica a


aeronaves militares. No entanto, as pressões do mercado
e as promessas/compromissos feitas na época da
negociações podem levar o fornecedor a ter que dar aos
militares algo semelhante.

630
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Atrasos nas entregas

São estabelecidas na forma de créditos para aquisições


de novas peças. As compensações variam com o tempo
do atraso

631
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Lista de preços

A lista de preços normalmente é em dólares norte


americanos . É válida por um ano e contém os prazos de
fornecimento após emissão do pedido. Seu formato é
acordado com o cliente

632
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Lista de Aprovisionamento Inicial
(Initial Provisioning List – IPL)

O fabricante faz uma recomendação de uma lista de


peças baseado em dados operacionais fornecidos pelo
operador.

633
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Lista de Aprovisionamento Inicial
(Initial Provisioning List – IPL)

O fabricante faz uma recomendação de uma lista de


peças baseado em dados operacionais fornecidos pelo
operador.

ATA Spec 2000 especifica os elementos para que a lista


possa ser fornecida por meio eletrônico

634
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Recompra (Buy back)

O fabricante se compromete a recomprar num certo


período, peças que foram vendidas como parte do
aprovisionamento inicial e que atendam a determinadas
condições

635
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Embalagem de peças

É feita de acordo com com o WASG e a ATA Spec 300 que


preconizam embalagens padrão para diversos tipos de
material e embalagens reutilizáveis.

636
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suporte adicional

637
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suporte adicional

- Pool

638
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suporte adicional

- Pool

- Troca (Exchange)

639
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suporte adicional

- Pool

- Troca (Exchange)

- Aluguel

640
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suporte adicional

- Pool

- Troca (Exchange)

- Aluguel

- Consignação

641
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suporte adicional

- Pool

- Troca (Exchange)

- Aluguel

- Consignação

- Administração de reparos

642
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Detectando e Denunciando
“Suspected Unapproved Parts –
SUP”

643
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Objetivo do programa SUP

Promover o nível mais elevado de Segurança da


Aviação pela eliminação do risco potencial representado
pela entrada de peças não aprovadas (Unapproved
Parts) na comunidade da aviação.

644
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Responsabilidade

Os mecânicos e as oficinas são responsáveis pela


aeronavegabilidade das peças que instalam.

FAR 43.13 & FAR 145.157

645
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Responsabilidade – FAR 43.13

§ 43.13   Performance rules (general).


(a) Each person performing maintenance, alteration, or preventive maintenance on an aircraft, engine, propeller, or appliance shall use the
methods, techniques, and practices prescribed in the current manufacturer's maintenance manual or Instructions for Continued
Airworthiness prepared by its manufacturer, or other methods, techniques, and practices acceptable to the Administrator, except as noted
in §43.16. He shall use the tools, equipment, and test apparatus necessary to assure completion of the work in accordance with accepted
industry practices. If special equipment or test apparatus is recommended by the manufacturer involved, he must use that equipment or
apparatus or its equivalent acceptable to the Administrator.
(b) Each person maintaining or altering, or performing preventive maintenance, shall
do that work in such a manner and use materials of such a quality, that the condition
of the aircraft, airframe, aircraft engine, propeller, or appliance worked on will be at
least equal to its original or properly altered condition (with regard to aerodynamic
function, structural strength, resistance to vibration and deterioration, and other
qualities affecting airworthiness).
(c) Special provisions for holders of air carrier operating certificates and operating certificates issued under the provisions of Part 121 or
135 and Part 129 operators holding operations specifications. Unless otherwise notified by the administrator, the methods, techniques, and
practices contained in the maintenance manual or the maintenance part of the manual of the holder of an air carrier operating certificate or
an operating certificate under Part 121 or 135 and Part 129 operators holding operations specifications (that is required by its operating
specifications to provide a continuous airworthiness maintenance and inspection program) constitute acceptable means of compliance with
this section.

646
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Responsabilidade – FAR 145.157

§ 145.157   Personnel authorized to approve an article for return to service.


(a) A certificated repair station located inside the United States must ensure each person authorized to approve an article for return to service
under the repair station certificate and operations specifications is certificated under part 65.
(b) A certificated repair station located outside the United States must ensure each
person authorized to approve an article for return to service under the repair station
certificate and operations specifications is—
(1) Trained in or has 18 months practical experience with the methods, techniques, practices, aids, equipment, and tools used to perform the
maintenance, preventive maintenance, or alterations; and
(2) Thoroughly familiar with the applicable regulations in this chapter and proficient in the
use of the various inspection methods, techniques, practices, aids, equipment, and tools
appropriate for the work being performed and approved for return to service.
(c) A certificated repair station must ensure each person authorized to approve an article for return to service understands, reads, and writes
English.

647
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suspected Unapproved Part

Por que devemos nos preocupar

&

O que podemos fazer

648
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Lidamos com três (3) tipos de peças

Aprovadas (Approved)

Não aprovadas (Unapproved)

Suspeitas de não serem aprovadas


(Suspected Unapproved)

649
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que é uma Approved Part ?

É uma peça que foi:

• Projetada apropriadamente.

• Produzida apropriadamente.

• Mantida apropriadamente.

• Documentada apropriadamente.

650
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que significa Approved Part?

Peça que foi projetada e produzida de acordo com os


requisitos ou exceções do Part 21, é mantida de acordo com
os Parts 43 e 91, atende aos padrões aplicáveis de
projeto(applicable design standards), está em condições de
operação segura (safe operation) e tem a documentação
que comprova isso.

651
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que significa Unapproved Part?

É uma peça ou material que não atende a qualquer um (1)


dos quatro requisitos de uma Approved Part.

• Projetada apropriadamente.

• Produzida apropriadamente.

• Mantida apropriadamente.

• Documentada apropriadamente.

652
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que é uma
Suspected Unapproved Part?

Uma peça, componente, ou material que é suspeito de


não atender aos requisitos de uma peça aprovada
(Approved Part).

653
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que é uma
Suspected Unapproved Part?

Uma peça, componente, ou material que é suspeito de


não atender aos requisitos de uma peça aprovada
(Approved Part).

Uma peça que, por qualquer razão, uma pessoa acredite


que não seja aprovada.

654
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que é uma
Suspected Unapproved Part?

As suspeitas podem incluir descoberta de acabamento


diferente, tamanho, cor, identificação inadequada (ou
falta de), documentação incompleta ou alterada, ou
qualquer outra indicação que desperte dúvida.

655
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Uma SUP é insegura?

O grande problema é que não sabemos.

Seria necessário a realização de vários testes caros e


demorados para que seja feita esta determinação

656
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
SUP – Por que devemos nos preocupar ?
• Perda de vidas.
• Segurança de vôo.
• Reputação dos operadores e oficinas.
• Perda de clientes.
• Custos de recall.
• Custos de retrabalho.
• Indisponibilidade do ítem maior.
• Ações judiciais.

657
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Alguns fatos sobre SUP

A aeronavegabilidade de um produto está comprometida


se não tivermos dados seu projeto, fabricação, reparos ou
documentação.
Existem pessoas e organização que estão utilizando você
e suas autorizações (Certificates) para a introdução de
unapproved parts no meio da aviação e fazem disso um
meio de vida.
Quando VOCÊ aceitar e instalar uma dessas peças, VOCÊ
assume a responsabilidade pela aeronavegabilidade das
peças e produtos aeronáuticos envolvidos.
658
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Que tipo de peças estão sendo
encontradas ?

A maioria das peças mostradas a seguir já estavam no


sistema quando foram detectadas. Instaladas ou no
processo de instalação.

659
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Etiquetas falsas

SEMPRE SOLICITE CÓPIA DA ORDEM DE SERVIÇO!

660
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suporte falso da swash plate

SUPORTE E PLAQUETA FALSOS

661
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Espaçadores de rolamentos

NO SHOULDER

VIBROETCHED MARKINGS

662
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Reparos não aprovados

Estágio 1, SOLDAR

Estágio 2, LIMAR

Estágio 3, JATO DE
AREIA, MARCAR
E PREPARAR
PARA DESPACHO

663
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Peças com vida expirada

OBTENHA O HISTÓRICO DA VIDA DAS PEÇA.


OBSERVE A VIDA REMANESCENTE

664
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fazendo o velho parecer novo

PEÇA COM VIDA EXPIRADA E PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO FALSOS

665
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Elegibilidade para instalação

Para ser elegível para instalação em um produto


homologado a peça tem que:

666
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Elegibilidade para instalação

Para se elegível para instalação em um produto


homologado a peça tem que:

1 - Ter um projeto aprovado (approved design).

667
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Elegibilidade para instalação

Para se elegível para instalação em um produto


homologado a peça tem que:

1 - Ter um projeto aprovado (approved design).

2 - Ter sido produzida corretamente.

668
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Elegibilidade para instalação

Para se elegível para instalação em um produto


homologado a peça tem que:

1 - Ter um projeto aprovado (approved design).

2 - Ter sido produzida corretamente.

3 - Ter sido mantida corretamente.

669
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Elegibilidade para instalação

Para se elegível para instalação em um produto


homologado a peça tem que:

1 - Ter um projeto aprovado (approved design).

2 - Ter sido produzida corretamente.

3 - Ter sido mantida corretamente.

4 - Ter sido documentada corretamente.

670
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Unapproved Parts

Exemplos incluem mas não estão limitados a:

671
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Unapproved Parts

Exemplos incluem mas não estão limitados a:

- Peças, componentes ou materiais pirata ou com


identificação adulterada.

672
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Unapproved Parts

Exemplos incluem mas não estão limitados a:

- Peças, componentes ou materiais pirata ou com


identificação adulterada.

- Peças enviadas diretamente de um fornecedor /


fabricante sem direct ship authority (Não é o fabricante
principal) FAR Section 21.143.

673
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Mais exemplos de Unapproved Parts

Peças que tenham sido mantidas ou reparadas e


retornadas ao serviço por uma pessoa não autorizada de
acordo com os FAR Part 43 ou 145.

674
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Mais exemplos de Unapproved Parts

Peças que tenham sido mantidas ou reparadas e


retornadas ao serviço por uma pessoa não autorizada de
acordo com os FAR Part 43 ou 145.

Peças que não tenham a documentação apropriada para o


estabelecimento da rastreabilidade até uma fonte
aprovada.

675
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que é uma peça pirata (fraud part,
counterfeit part ou bogus part) ?

Uma peça feita ou alterada com a intenção de imitar ou


parecer com uma approved part.

676
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Alterações de engrenagens para que
pareçam novas

REPAROS NÃO APROVADOS


INCLUINDO UTILILIZAÇÃO DE
LIMA E SOLDA

677
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que é uma peça pirata (fraud part,
counterfeit part ou bogus part)

Uma peça feita ou alterada com a intenção de imitar ou


parecer com uma approved part.

“Se parece com um pato e anda como um pato, ainda


assim pode não ser um pato.”

678
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suspected Unapproved Parts - Exemplos

679
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suspected Unapproved Parts - Exemplos

- Peça militar.

680
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suspected Unapproved Parts - Exemplos

- Peça militar.

- Peça PMA sem a identificação requerida pelo FAR


Section 45.15

681
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suspected Unapproved Parts - Exemplos

- Peça militar.

- Peça PMA sem a identificação requerida pelo FAR


Section 45.15

- Peças oriundas de linhas aéreas que não estejam mais


em operação.

682
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Suspected Unapproved Parts - Exemplos

- Peça militar.

- Peça PMA sem a identificação requerida pelo FAR


Section 45.15

- Peças oriundas de linhas aéreas que não estejam mais


em operação.

- Peças oriundas de oficinas ou fornecedores que não


estejam mais em operação.
683
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Detectando SUPS

684
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Quem investiga SUPS nos Estados
Unidos?

685
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Quem investiga SUPS NOS Estados
Unidos?

- Inspetores do FAA.

686
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Quem investiga SUPS nos Estados
Unidos ?

- Inspetores do FAA.

- Office of Civil Aviation Security Operations.

687
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Quem investiga SUPS nos Estados
Unidos ?

- Inspetores do FAA.

- Office of Civil Aviation Security Operations.

- Department of Transportation´s Office of the


Inspector General.

688
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Quem investiga SUPS nos Estados
Unidos ? (Cont.)

- Federal Bureau of Investigations – FBI.

689
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Quem investiga SUPS nos Estados
Unidos ? (Cont.)

- Federal Bureau of Investigations – FBI.

- Defense Criminal Investigation Service.

690
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Quem investiga SUPS nos Estados
Unidos ? (Cont.)

- Federal Bureau of Investigations – FBI.

- Defense Criminal Investigation Service.

- Outras entidades locais, estaduais ou federais


dos Estados Unidos.

691
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de documentos alterados

692
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de documentos alterados

- Utilização de corretor de texto branco nos


documentos.

693
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de documentos alterados

- Utilização de corretor de texto branco nos


documentos.

- Resultados de testes parecem ser os mesmos ou


seguem consistentemente o mesmo padrão.

694
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de documentos alterados

- Utilização de corretor de texto branco nos


documentos.

- Resultados de testes parecem ser os mesmos ou


seguem consistentemente o mesmo padrão.

- Substituição de datas, dados ou números de


série nos documentos.

695
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de documentos alterados

- Utilização de corretor de texto branco nos


documentos.

- Resultados de testes parecem ser os mesmos ou


seguem consistentemente o mesmo padrão.

- Substituição de datas, dados ou números de


série nos documentos.

- P/N militar substituído por P/N civil no documento.

696
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata
A aparência da peça:

697
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata
A aparência da peça:

- Logotipos errados.

698
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata
A aparência da peça:

- Logotipos errados.

- Marcas (trademarks) erradas.

699
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Logotipos errados

700
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata
A aparência da peça:

- Logotipos errados.

- Marcas (trademarks) erradas.

- Plaquetas de identificação (data plates) falsas.

701
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Plaquetas de identificação
VERDADEIRA FALSA

FALSA VERDADEIRA

702
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata
A aparência da peça:

- Logotipos errados.

- Marcas (trademarks) erradas.

- Plaquetas de identificação (data plates) falsas.

- Ausência de plaquetas de identificação .

703
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata
A aparência da peça:

- Logotipos errados.

- Marcas (trademarks) erradas.

- Plaquetas de identificação (data plates) falsas.

- Ausência de plaquetas de identificação .

- Plaquetas de identificação fixadas incorretamente.

704
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência da peça:

- Números de série errados.

705
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência da peça:

- Números de série errados.

- Números de série conflitantes.

706
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência da peça:

- Números de série errados.

- Números de série conflitantes.

- Números de série apagados.

707
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência da peça:

- Números de série errados.

- Números de série conflitantes.

- Números de série apagado.

- Números de série fora de seqüência.

708
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência da peça:

- Números de série errados.


- Números de série conflitantes.
- Números de série apagado.
- Números de série fora de seqüência.
- Sem número de série.

709
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência da peça:

- Marcações sobrepostas.

710
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência da peça:

- Marcações sobrepostas.

- Números gravados com marcadores (vibro-etched).

711
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência da peça:

- Marcações sobrepostas.

- Números gravados com marcadores (vibro-etched).

- Identificação em local errado.

712
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência da peça:

- Marcações sobrepostas.

- Números gravados com marcadores (vibro-etched).

- Identificação em local errado.

- Falta de marcas.

713
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência geral incomum:

- Cor.

714
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência geral incomum:

- Cor.

- Embalagem.

715
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência geral incomum:

- Cor.

- Embalagem.

- Material.

716
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Aparência geral incomum:

- Cor.

- Embalagem.

- Material.

- Acabamento.

717
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Peças especiais

APROVADA

NÃO APROVADA

718
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Peças especiais

Em 1989 uma aeronave Convair 580 de uma empresa


charter norueguesa sofreu uma falha estrutural
catastrófica levando à separação em vôo do
estabilizador vertical.
A investigação do acidente verificou que os pinos de
fixação do estabilizador na fuselagem eram peças
pirata (fraud parts / bogus parts / counterfeit parts).
55 pessoas morreram no acidente. A empresa faliu logo
depois.
719
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Desempenho da peça:

720
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Desempenho da peça:

- Razão de falha (failure rate) maior que o normal.

721
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indicadores de Peça Pirata

Desempenho da peça:

- Razão de falha (failure rate) maior que o normal.

- Índice de rejeição (rejection rate) maior que o normal.

722
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Câmara de combustão

VIDA ÚTIL DE 100 A 125 HORAS

723
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Quando se deve detectar uma SUP?

724
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Quando se deve detectar uma SUP?

- Durante a compra (fornecedores não são regulamentados


pelo FAA).

725
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Quando se deve detectar uma SUP?

- Durante a compra (fornecedores não são regulamentados


pelo FAA).

- Durante a Inspeção de Recebimento.


- Requerido pelo 135.427(b) para uma “Air Carrier” (Linha Aérea).
- Requerido pelo 145.45(c)(d) para uma “Air Agency”.

726
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Quando se deve detectar uma SUP?

- Durante a compra (fornecedores não são regulamentados


pelo FAA).

- Durante a Inspeção de Recebimento.


- Requerido pelo 135.427(b) para uma “Air Carrier” (Linha Aérea).
- Requerido pelo 145.45(c)(d) para uma “Air Agency”.

- Durante TODAS as fases da manutenção.


- Requerido pelo 135.427(b) para uma “Air Carrier” (Linha Aérea).
- Requerido pelo 145.45(c)(d) para uma “Air Agency”.

727
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Qual é a solucão? O que podemos fazer

A solução é o trabalho conjunto de todos os envolvidos


para a detecção e remoção das Suspected Unapproved
Parts do Mercado Global de Aviação.

728
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que podemos fazer

• Conheça seus fornecedores.

• Estabeleça um sistema para auditar os fornecedores.

• Assegure-se que seu fornecedor tem aprovações,


procedimentos, pessoal qualificado e sistema da
qualidade.
• Rastreie os dados das peças rejeitadas.

• Reforce o treinamento quanto a Recebimento e SUP.

729
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que podemos fazer

• Reforce a necessidade dos inspetores de Recebimento


& Despacho trabalharem como um time.

• Inspecione peças e documentos quanto a


Aeronavegabilidade.

• Solicite cópias das Ordens de Serviço para seu arquivo.

• Segregue na Quarentena peças e materiais suspeitos.

730
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que podemos fazer

• Mutile peças e materiais que não possam ser


recuperados como previsto no Manual da Oficina.

731
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Exemplo

732
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que podemos fazer

• Mutile peças e materiais que não possam ser


recuperados como previsto no Manual da Oficina.

• Relate o SUP para o FAA como previsto no Manual da


Oficina.

733
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Relatando uma “SUP”

- Preencher o formulário FAA Form 8120-11 de


acordo com as intruções da AC 21-29C.

734
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
735
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Relatando uma “SUP”

- Preencher o formulário FAA Form 8120-11 de


acordo com as intruções da AC 21-29C.

736
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Exemplo

737
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Exemplo

738
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
SUP – Referências

- O FAA mantém um site sobre SUPs com as


informações atualizadas sobre o programa:

www.faa.gov/aircraft/safety/programs/sups/

739
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
740
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
AC 21-20C

741
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
AC 20-142

742
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
AC 20-62

743
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
AC 00-58

744
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
AC 00-58 (Cont.)

745
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
746
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
LBA AD 2002-303

747
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
LBA AD 2002-303 (Cont.)

748
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
LBA AD 2002-303 (Cont.)

749
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
750
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
751
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
752
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
O que é uma Peça Standard (Standard Part)?

- Uma standard part é uma peça peça fabricada


de acordo com uma especificação da indústria ou
do governo Norte-Americano que inclua requisito
de projeto, fabricação e identificação.

753
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Peça Standard (Standard Part)

- A especificação deve incluir todas as informações


necessária para produzir e dar conformidade à
peça e deve ser publicada para permitir sua
fabricação por qualquer organização.

754
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Exemplos de Standards
- National Aerospace Standards (NAS).

- Army-Navy Aeronautical Standards (NA).

- Society of Automotive Engineers (SAE).

- Military Standards (MS).

- Note – Recent TSO additions:


TSO – C148 Aircraft Mechanical Fasteners (9-97)
TSO – C149 Aircraft Bearings (4-98).
TSO – C150 Aircraft Seals (4-98).
755
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
IMPORTANTE!!

Documentos não garantem que uma peça seja


uma approved part.

756
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Peças standard

Faça a inspeção utilizando os documentos de referência apropriados!

757
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
SUP – Referências (Cont.)

-Handbook Airworthiness Bulletins:

HBAW 98-08 Aviation Safety Inspectors Guidance for


Detecting Unapproved Parts.

HBAW 96-02 Acceptance of documentation for New Parts Received


From the Original Manufacturer Located Outside the U.S.

HBAW 95-13 Maintenance of Restricted Category Surplus Military


(RCSM) Aircraft.

758
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
SUP – Referências (Cont.)

- Flight Standards Information


Bulletins / Airworthiness:

FSAW 96-14 Airworthiness Assurance of Foreign Maintained,


Overhauled, Repaired Parts or Appliances Accepted into the United
States.

FSAW 96-06 Damaged and Suspected Aircraft Parts


Entering the Surplus Sales Market.

FSAW 95-07 FAR 21.303 Replacement aand Modification


Parts: Aircraft Certification Service
759
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
SUP – Referências (Cont.)

- FAA Orders:

8130.2 Airworthiness Certification of Aircraft and Related


Products.

8120.10 Suspected Unapproved Parts Program.

8130.21 Procedures for Completion and Use of FAA


Form 8130-3 Airworthiness Approval Tag.

760
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
SUP – Referências (Cont.)

- FAA Orders (Cont.):

8300.10 Airworthiness Inspector´s Handbook.

8120.11 Disposition od Scrap or Salvageable Aircraft


Parts and Materials.

8110.42 Parts Manufacturers Approval Procedures.

761
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
PROGRAMA

Parte 1 – Fundamentos da Manutenção


Parte 2 – Programa de Manutenção
Parte 3 – Aeronavegabilidade Continuada
Parte 4 – Peças de Reposição
Parte 5 – Custos de Manutenção
Parte 6 – Fatores Humanos

762
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Estrutura de custos

LIF E CY C LE C O S T - LC C

CU S TO O P E R ACIO N AL C US TO DE D E S ATIVAÇÃO
TO TAL O P E R ATING CO S T - TO C D IS P O S AL CO S T

D IRE TO IN DIR E TO
DIRE C T O P E R ATIN G CO S T - D O C IN D IRE C T O P E R ATIN G C O S T - IO C

O P E R AÇ Ò E S MAN U TE N Ç ÃO D IVE R S O S

D IR E TO IN D IR E TO
D IRE C T MAIN TE N AN C E CO S TS - DM C IN D IR E C T MAINTE N AN C E C O S TS - IM C

763
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Life Cycle Cost - LCC

L IF E CYC L E C O S T - L C C

C U S TO O P E RAC IO N AL C U S TO D E D E S ATIVAÇÃO
TO TAL O P E RATIN G C O S T - TO C D IS P O S AL CO S T

D IR E TO IN D IR E TO
D IR E C T O P E R ATIN G C O S T - D O C IN D IR E C T O P E R ATIN G CO S T - IO C

O P E R AÇ Ò E S MAN U TE N Ç ÃO D IVE R S O S

D IR E TO IN D IR E TO
DIR E C T MAINTE N AN C E C O S TS - D MC IN D IR E C T MAIN TE NAN C E C O S TS - IM C

Custo total incorrido em toda a vida da aeronave.

764
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Custo Total de Operação
Total Operating Cost - TOC
LIF E CY C LE C O S T - LC C

C U S T O O P E R AC ION AL C U S TO DE D E SATIVAÇÃO
T OT A L O P E RA T IN G C O S T - T O C D IS P O S AL C O S T

DIR ETO IN D IR E TO
D IR E C T O P E RATING C O ST - D O C IN DIR E C T O P E R ATIN G C O S T - IO C

O P E R AÇ Ò ES M AN U TE N Ç ÃO D IVE R S O S

D IR E TO IN D IR E TO
D IR E C T M AIN TE N AN C E C O S TS - DM C IND IR E CT M AIN TE N AN C E CO S TS - IMC

Custo ligado com os serviços aéreos de um operador.

765
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Custo Operacional Direto
Direct Operating Cost - DOC
LIF E CY C LE C O S T - LC C

C U S TO O P E R AC IO NAL C U S TO DE D E SATIVAÇÃO
TO TAL O PE R ATING C O S T - TO C D IS P O S AL C O S T

DIR ET O IN D IR E TO
D IR E CT O P E R A T IN G C O S T - D OC IN DIR E C T O P E R ATIN G C O S T - IO C

O P E R AÇ Ò ES M AN U TE N Ç ÃO D IVE R S O S

D IR E TO IN D IR E TO
D IR E C T M AIN TE N AN C E C O S TS - DM C IND IR E CT M AIN TE N AN C E CO S TS - IMC

Custo associado e dependente do tipo de aeronave operada.

766
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Custo Operacional Direto
Direct Operating Cost - DOC

• IMC ..........................5%
• DMC.......................13%
• Seguro.....................2%
• Taxas.......................6%
• Tripulação.............12%
• Financeiro.............14%
• Combustível..........19%
• Depreciação..........29%

767
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Custo Operacional Direto
Direct Operating Cost – DOC – EMB 120

• Manutenção..........23%
• Combustível..........11
%
• Tripulação.............30%
• Seguro.....................2%
• Taxas.......................2%
• Depr./Amort..........32%

768
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Custo Operacional Indireto
Indirect Operating Cost - DOC
LIF E CY C LE C O S T - LC C

C U S TO O P E R AC IO NAL C U S TO DE D E SATIVAÇÃO
TO TAL O PE R ATING C O S T - TO C D IS P O S AL C O S T

DIR ETO IN DIR E T O


D IR E C T O P E RATING C O ST - D O C IN D IR E C T O P E R A T ING C O S T - IO C

O P E R AÇ Ò ES M AN U TE N Ç ÃO D IVE R S O S

D IR E TO IN D IR E TO
D IR E C T M AIN TE N AN C E C O S TS - DM C IND IR E CT M AIN TE N AN C E CO S TS - IMC

Custo não afetado pela troca do tipo de aeronave.

769
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Custo de Manutenção
Maintenance Cost
LIF E CY CLE C O S T - LCC

CU S TO O P E R AC IO N AL C US TO D E D E S ATIVAÇ ÃO
TO TAL O P E RATING CO S T - TO C D IS P O S AL C O S T

D IRE TO IN DIR E TO
D IR E CT O P E R ATIN G C O S T - DO C IND IRE CT O P E R ATIN G C O S T - IO C

O P E R AÇ Ò E S M A NUT E NÇ ÃO DIVE R S O S

DIRE TO IN DIR E TO
DIR E C T MAINTE N AN CE C O S TS - D MC IN DIR E C T MAINTE N ANC E C O S TS - IMC

770
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Custo Direto de Manutenção
Direct Maintenance Cost - DMC
LIF E CY C LE C O S T - LC C

C U S TO O P E R AC IO NAL C U S TO DE D E SATIVAÇÃO
TO TAL O PE R ATING C O S T - TO C D IS P O S AL C O S T

DIR ETO IN D IR E TO
D IR E C T O P E RATING C O ST - D O C IN DIR E C T O P E R ATIN G C O S T - IO C

O P E R AÇ Ò ES M AN U TE N Ç ÃO D IVE R S O S

D IR ET O IN D IR E TO
D IR E C T M A IN T E N A N C E CO S T S - D M C IND IR E CT M AIN TE N AN C E CO S TS - IMC

Custo da mão de obra programada e não programada,


material e terceiros diretamente associados à
manutenção.
771
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Custo Direto de Manutenção
Direct Maintenance Cost – DMC – ERJ 145

• Motores..............49,4%
• Mão de obra.......14,6%
• Trem de pouso
/rodas
/freios........8,2%
• Aviônica...............6,2%
• APU......................5,3%
• Controles vôo......3,6%
• Outros................12,7%
772
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Custo Direto de Manutenção
Direct Maintenance Cost – DMC – EMB 120

• Motores
• Mão de obra
• TDP/rodas/freios.
• Hélice
• Elétrica
• Ar condicionado
• Aviônica
• Prot. chuva/gelo
• Outros
773
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Custo Direto de Manutenção
Direct Maintenance Cost – DMC

774
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Custo Indireto de Manutenção
Indirect Maintenance Cost - IMC
LIF E C Y CLE C O S T - LC C

C US TO O P E R AC IO N AL C US TO DE D E S ATIVAÇ ÃO
TO TAL O P E R ATIN G CO S T - TO C D IS P O S AL C O S T

D IR E TO IND IR E TO
D IRE C T O P E R ATING C O S T - D O C IND IR E CT O P E RATIN G CO S T - IO C

O P E R AÇÒ E S MANU TE NÇ ÃO D IVE R S O S

D IR E TO IND IR E T O
DIR E CT M AIN TE N AN C E C O S TS - D MC IN D IR E C T M A IN T E N A N C E C OS T S - IM C

Custo não associado ao trabalho na aeronave, tais como,


administração, engenharia, treinamento, etc...
775
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Cálculo do DMC cumulativo

Valor do DMC que considera todo o dinheiro gasto na


manutenção da aeronave até um ponto específico da vida,
como, por exemplo, cinco ou dez anos.

Ë obtido dividindo-se a soma


dos custos no período
pelas horas voadas no mesmo
período

776
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Cálculo do DMC cumulativo

777
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores que afetam o DMC

• Período analisado.

• Período de garantia.

• Taxa de mão de obra.

• Eficiência da mão de obra.

778
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores que afetam o DMC

• Tamanho da frota.

• Utilização anual.

779
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores que afetam o DMC

• Etapa média.

• APU (Auxiliary Power Unit)

780
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Evolução do custo de manutenção

781
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Evolução do custo de manutenção

782
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Evolução do custo de manutenção

783
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Envelhecimento

784
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
PROGRAMA

Parte 1 – Fundamentos da Manutenção


Parte 2 – Programa de Manutenção
Parte 3 – Aeronavegabilidade Continuada
Parte 4 – Peças de Reposição
Parte 5 – Custos de Manutenção
Parte 6 – Fatores Humanos

785
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Introdução

70 a 80 % dos acidentes e incidentes aeronáuticos

estão relacionados aos fatores humanos

786
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Introdução

Estudo da Boeing analisando principais fatores


associados a acidentes nos períodos de 1959/ 1989 e
1990/1999 indica o seguinte:

787
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Introdução

Estudo da Boeing analisando principais fatores


associados a acidentes nos períodos de 1959/ 1989 e
1990/1999 indica o seguinte:

- nos pilotos redução de 74 % para 67 %, e

788
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Introdução

Estudo da Boeing analisando principais fatores


associados a acidentes nos períodos de 1959/ 1989 e
1990/1999 indica o seguinte:

- nos pilotos redução de 74 % para 67 %, e

- nos mecânicos aumento de 2,5 % para 5,9 %.

789
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção e Fatores Contribuintes

790
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção e Fatores Contribuintes

- Erros de manutenção contribuem para acidentes e


incidentes.

791
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção e Fatores Contribuintes

- Erros de manutenção contribuem para acidentes e


incidentes.

- Causam custos adicionais elevados.

792
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção e Fatores Contribuintes

- Erros de manutenção contribuem para acidentes e


incidentes.

- Causam custos adicionais elevados.

- Tiveram pouca pesquisa até recentemente.

793
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção

- Seres humanos são flexíveis, adaptáveis e o maior valor


num sistema aeronáutico.

794
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção

- Seres humanos são flexíveis, adaptáveis e o maior valor


num sistema aeronáutico.

- Por outro lado, são vulneráveis e algumas condições


podem reduzir seu desempenho.

795
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção

“ Errar é humano”

796
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção

“ Errar é humano”

Mesmo as pessoas mais capacitadas podem cometer


erros banais

797
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção

Três erros mais freqüentes:

798
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção

Três erros mais freqüentes:

- Esquecer de religar um sistema, instalar/remover uma


trava, apertar corretamente um parafuso,...

799
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção

Três erros mais freqüentes:

- Esquecer de religar um sistema, instalar/remover uma


trava, apertar corretamente um parafuso,...

- Instalação incorreta de componentes.

800
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Erros de Manutenção

Três erros mais freqüentes:

- Esquecer de religar um sistema, instalar/remover uma


trava, apertar corretamente um parafuso,...

- Instalação incorreta de componentes.

- Instalação de uma peça não adaptada à aeronave.

801
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

802
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Pressão elevada / nível de “stress”.

803
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Pressão elevada / nível de “stress”.


- Comunicação deficiente.

804
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Pressão elevada / nível de “stress”.


- Comunicação deficiente.
- Dificuldade de linguagem.

805
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Pressão elevada / nível de “stress”.


- Comunicação deficiente.
- Dificuldade de linguagem.
- Procedimentos de manutenção incorretos ou ambíguos.

806
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Pressão elevada / nível de “stress”.


- Comunicação deficiente.
- Dificuldade de linguagem.
- Procedimentos de manutenção incorretos ou ambíguos.
- Competência inadequada em relação a tarefa a ser
executada.

807
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Pressão elevada / nível de “stress”.


- Comunicação deficiente.
- Dificuldade de linguagem.
- Procedimentos de manutenção incorretos ou ambíguos.
- Competência inadequada em relação a tarefa a ser
executada.
- Passagem ou interrupção do serviço.

808
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Pressão elevada / nível de “stress”.


- Comunicação deficiente.
- Dificuldade de linguagem.
- Procedimentos de manutenção incorretos ou ambíguos.
- Competência inadequada em relação a tarefa a ser
executada.
- Passagem ou interrupção do serviço.
- Fadiga.
-

809
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Pressão elevada / nível de “stress”.


- Comunicação deficiente.
- Dificuldade de linguagem.
- Procedimentos de manutenção incorretos ou ambíguos.
- Competência inadequada em relação a tarefa a ser
executada.
- Passagem ou interrupção do serviço.
- Fadiga.
- Disfunções na equipe, supervisão, coordenação.

810
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Rotina, tédio.

811
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Rotina, tédio.
- Falta ou excesso de auto-confiança.

812
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Rotina, tédio.
- Falta ou excesso de auto-confiança.
- Falta de atenção, desconhecimento das conseqüências.

813
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Rotina, tédio.
- Falta ou excesso de auto-confiança.
- Falta de atenção, desconhecimento das conseqüências.
- Falta dos meios(informações, materiais, ferramentas).
-

814
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

- Rotina, tédio.
- Falta ou excesso de auto-confiança.
- Falta de atenção, desconhecimento das conseqüências.
- Falta dos meios(informações, materiais, ferramentas).
- Condições ambientais inadequadas (Ex.: Iluminação)

815
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

Na maioria dos casos o acidente ou incidente é

conseqüência de vários erros ou disfunções nos

diferentes níveis da organização que se acumulam

e se somam ao mesmo tempo.

816
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes
INDIVÍDUO

ADMINISTRAÇÃO

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

ORGANIZAÇÃO ESCRITÓRIO
TÉCNICO

FABRICANTE

817
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes
INDIVÍDUO

ADMINISTRAÇÃO

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

ORGANIZAÇÃO ESCRITÓRIO
TÉCNICO

FABRICANTE

VULNERABILIDADES

818
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes
INDIVÍDUO

ADMINISTRAÇÃO

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

ORGANIZAÇÃO ESCRITÓRIO
TÉCNICO

• Muitas FABRICANTE
referências
cruzadas a
sub-tarefas
VULNERABILIDADES

819
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes
INDIVÍDUO

ADMINISTRAÇÃO

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

ORGANIZAÇÃO ESCRITÓRIO
• Administração deficiente da
TÉCNICO
documentação.

• Muitas FABRICANTE
referências
cruzadas a
sub-tarefas
VULNERABILIDADES

820
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes
INDIVÍDUO

ADMINISTRAÇÃO

• Planejamento muito apertado para ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO


execução das tarefas.

ORGANIZAÇÃO ESCRITÓRIO
• Administração deficiente da
TÉCNICO
documentação.

• Muitas FABRICANTE
referências
cruzadas a
sub-tarefas
VULNERABILIDADES

821
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes
INDIVÍDUO

• Coordenação insuficiente nas tarefas complexas.


ADMINISTRAÇÃO

• Planejamento muito apertado para ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO


execução das tarefas.

ORGANIZAÇÃO ESCRITÓRIO
• Administração deficiente da
TÉCNICO
documentação.

• Muitas FABRICANTE
referências
cruzadas a
sub-tarefas
VULNERABILIDADES

822
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes
• Uso não sistemático da documentação. INDIVÍDUO

• Coordenação insuficiente nas tarefas complexas.


ADMINISTRAÇÃO

• Planejamento muito apertado para ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO


execução das tarefas.

ORGANIZAÇÃO ESCRITÓRIO
• Administração deficiente da
TÉCNICO
documentação.

• Muitas FABRICANTE
referências
cruzadas a
sub-tarefas
VULNERABILIDADES

823
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes
• Uso não sistemático da documentação. INDIVÍDUO
ACIDENTE
OU
INCIDENTE
• Coordenação insuficiente nas tarefas complexas.
ADMINISTRAÇÃO

• Planejamento muito apertado para ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO


execução das tarefas.

ORGANIZAÇÃO ESCRITÓRIO
• Administração deficiente da
TÉCNICO
documentação.

• Muitas FABRICANTE
referências
cruzadas a
sub-tarefas
VULNERABILIDADES

824
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conceitos de Fatores Humanos

O termo “Erro Humano” leva a confusão na análise de


um acidente ou incidente.

825
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conceitos de Fatores Humanos

O termo “Erro Humano” leva a confusão na análise de


um acidente ou incidente.

Ele só determina o nível que o sistema não funcionou


adequadamente.

826
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conceitos de Fatores Humanos

O termo “Erro Humano” leva a confusão na análise de


um acidente ou incidente.

Ele só determina o nível que o sistema não funcionou


adequadamente.

Não determina as causas da disfunção.

827
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conceitos de Fatores Humanos

Fatores Humanos, por definição, são aqueles fatores


associados ao ambiente, organização e trabalho, assim
como as características humanas e individuais que têm
influência no comportamento no trabalho e podem afetar
saúde e segurança.

828
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conceitos de Fatores Humanos

Somente levando em conta os Fatores Humanos é que


o ser humano pode ser adaptado ao seu trabalho e o
trabalho ao ser humano.

829
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conceitos de Fatores Humanos

Os Fatores Humanos lidam com as relações entre o


INDIVÍDUO e:

830
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conceitos de Fatores Humanos

Os Fatores Humanos lidam com as relações entre o


INDIVÍDUO e:

• DADOS (procedimentos, dados de manutenção, cartões


de serviço, sistema de computação,...)

831
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conceitos de Fatores Humanos

Os Fatores Humanos lidam com as relações entre o


INDIVÍDUO e:

• DADOS (procedimentos, dados de manutenção, cartões


de serviço, sistema de computação,...)
• MATERIAIS (ferramentas, equipamentos,...)

832
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conceitos de Fatores Humanos

Os Fatores Humanos lidam com as relações entre o


INDIVÍDUO e:

• DADOS (procedimentos, dados de manutenção, cartões


de serviço, sistema de computação,...)
• MATERIAIS (ferramentas, equipamentos,...)
• AMBIENTE (iluminação, local de trabalho, ruído,
temperatura, ...)

833
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Conceitos de Fatores Humanos

Os Fatores Humanos lidam com as relações entre o


INDIVÍDUO e:

• DADOS (procedimentos, dados de manutenção, cartões


de serviço, sistema de computação,...)
• MATERIAIS (ferramentas, equipamentos,...)
• AMBIENTE (iluminação, local de trabalho, ruído,
temperatura, ...)
• e outros INDIVÍDUOS (comunicação, coordenação,
carga de trabalho,...)

834
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Abordagem dos Fatores Humanos
AMBIENTE

DADOS INDIVÍDUO MATERIAL

INDIVÍDUO

835
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Abordagem dos Fatores Humanos
AMBIENTE

DADOS INDIVÍDUO MATERIAL

INDIVÍDUO

836
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Ambiente
Considerando os fatores no ambiente de trabalho:

837
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Ambiente
Considerando os fatores no ambiente de trabalho:

- Local de trabalho / hangar – oficinas – escritórios.

838
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Ambiente
Considerando os fatores no ambiente de trabalho:

- Local de trabalho / hangar – oficinas – escritórios.

- Iluminação.

839
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Ambiente
Considerando os fatores no ambiente de trabalho:

- Local de trabalho / hangar – oficinas – escritórios.

- Iluminação.

- Ruído.

840
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Ambiente
Considerando os fatores no ambiente de trabalho:

- Local de trabalho / hangar – oficinas – escritórios.

- Iluminação.

- Ruído.

- Temperatura / clima.

-
841
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Ambiente
Considerando os fatores no ambiente de trabalho:

- Local de trabalho / hangar – oficinas – escritórios.

- Iluminação.

- Ruído.

- Temperatura / clima.

- Contaminação do ar.
842
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Abordagem dos Fatores Humanos
AMBIENTE

DADOS INDIVÍDUO MATERIAL

INDIVÍDUO

843
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Material

Considerando os Fatores Humanos na gestão dos materiais:

844
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Material

Considerando os Fatores Humanos na gestão dos materiais:

- Disponibilidade de ferramentas e acesso.

845
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Material

Considerando os Fatores Humanos na gestão dos materiais:

- Disponibilidade de ferramentas e acesso.

- Em número suficiente.

846
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Abordagem dos Fatores Humanos
AMBIENTE

DADOS INDIVÍDUO MATERIAL

INDIVÍDUO

847
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Dados
- Disponibilidade de documentação.

848
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Dados
- Disponibilidade de documentação.

- Em número suficiente.

849
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Dados
- Disponibilidade de documentação.

- Em número suficiente.

- Procedimentos e instruções escritos considerando os


princípios relacionados com Fatores Humanos.

850
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Dados
- Disponibilidade de documentação.

- Em número suficiente.

- Procedimentos e instruções escritos considerando os


princípios relacionados com Fatores Humanos.

- Cartões de Serviço adaptados a tarefas importantes /


complexas.

851
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Dados
- Disponibilidade de documentação.

- Em número suficiente.

- Procedimentos e instruções escritos considerando os


princípios relacionados com Fatores Humanos.

- Cartões de Serviço adaptados a tarefas importantes /


complexas.

- Sistema para relato de erros e ambigüidades na


documentação e nos procedimentos.
852
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Abordagem dos Fatores Humanos
AMBIENTE

DADOS INDIVÍDUO MATERIAL

INDIVÍDUO

853
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Indivíduo
- Treinamento em Fatores Humanos para todos, de tal
modo que cada um conheça seu limite e o dos outros.

854
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Indivíduo
- Treinamento em Fatores Humanos para todos, de tal
modo que cada um conheça seu limite e o dos outros.

- Considerar o planejamento / preparação, coordenação e


trabalho em equipe.

855
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Indivíduo
- Treinamento em Fatores Humanos para todos, de tal
modo que cada um conheça seu limite e o dos outros.

- Considerar o planejamento / preparação, coordenação e


trabalho em equipe.

- Considerar os aspectos associados a comunicações /


transmissão de instruções e assinatura de tarefas.

856
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Indivíduo - Indivíduo
- Treinamento em Fatores Humanos para todos, de tal
modo que cada um conheça seu limite e o dos outros.

- Considerar o planejamento / preparação, coordenação e


trabalho em equipe.

- Considerar os aspectos associados a comunicações /


transmissão de instruções e assinatura de tarefas.

- Considerar os fatores relacionados com o desempenho


e limitações na gestão dos indivíduos.

857
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Condições para implementação da
abordagem de Fatores Humanos

858
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Condições para implementação da
abordagem de Fatores Humanos

- Compromisso real e formal da administração.

859
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Condições para implementação da
abordagem de Fatores Humanos

- Compromisso real e formal da administração.

- Política clara incentivando relato de erros de


manutenção associados à segurança

860
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Condições para implementação da
abordagem de Fatores Humanos

- Compromisso real e formal da administração.

- Política clara incentivando relato de erros de


manutenção associados à segurança

- Auditorias voltadas para a ergonomia no trabalho e


fatores humanos.

861
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Condições para implementação da
abordagem de Fatores Humanos

- Meios e intenção para agir em relação a relatos de


discrepâncias.

862
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Condições para implementação da
abordagem de Fatores Humanos

- Meios e intenção para agir em relação a relatos de


discrepâncias.

- Meios para informar rapidamente as pessoas envolvidas


no desvio/erro relatado.

863
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Condições para implementação da
abordagem de Fatores Humanos

- Meios e intenção para agir em relação a relatos de


discrepâncias.

- Meios para informar rapidamente as pessoas envolvidas


no desvio/erro relatado.

- Motivar todas as pessoas para apoiarem as medidas


associadas aos Fatores Humanos.

864
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Organização voltada para a abordagem
dos Fatores Humanos

865
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Organização voltada para a abordagem
dos Fatores Humanos
- A abordagem de Fatores Humanos será mais eficaz se
incorporada ao processo da organização e não tratada
como algo adicional ou limitado no tempo.

866
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Organização voltada para a abordagem
dos Fatores Humanos
- A abordagem de Fatores Humanos será mais eficaz se
incorporada ao processo da organização e não tratada
como algo adicional ou limitado no tempo.

- Deve ser parte do conhecimento geral dos gestores.

867
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Organização voltada para a abordagem
dos Fatores Humanos
- A abordagem de Fatores Humanos será mais eficaz se
incorporada ao processo da organização e não tratada
como algo adicional ou limitado no tempo.

- Deve ser parte do conhecimento geral dos gestores.

- Deve ser parte do treinamento inicial e recorrente.

868
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Organização voltada para a abordagem
dos Fatores Humanos
- A abordagem de Fatores Humanos será mais eficaz se
incorporada ao processo da organização e não tratada
como algo adicional ou limitado no tempo.

- Deve ser parte do conhecimento geral dos gestores.

- Deve ser parte do treinamento inicial e recorrente.

- Não terá efeito se for percebida como modismo.

869
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Organização voltada para a abordagem
dos Fatores Humanos
- A abordagem de Fatores Humanos será mais eficaz se
incorporada ao processo da organização e não tratada
como algo adicional ou limitado no tempo.

- Deve ser parte do conhecimento geral dos gestores.

- Deve ser parte do treinamento inicial e recorrente.

- Não terá efeito se for percebida como modismo.

- Deve ser associada ao Sistema de Segurança de


Manutenção (Maintenance Safety System).
870
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Exemplo – BAC 111 da British Airways
Birmingham, Reino Unido, 1990

No dia 10 de junho de 1990 uma aeronave BAC 111 da British


Airways teve seu parabrisas esquerdo arrancado em vôo e o
comandante foi sugado, ficando parcialmente fora da cabine.

871
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

FABRICANTE

872
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

FABRICANTE

VULNERABILIDADES

873
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Fatores Contribuintes

• Projeto de fixação FABRICANTE


do parabrisas

VULNERABILIDADES

874
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Fatores Contribuintes

PROCEDIMENTO
• Comandante tirou o cinto de
OPERACIONAL
segurança.

• Projeto de fixação FABRICANTE


do parabrisas

VULNERABILIDADES

875
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

• Tempo insuficiente para ORGANIZAÇÃO DO


TRABALHO
execução das tarefas.
. Acesso inadequado.
. lIuminação insuficiente

PROCEDIMENTO
• Comandante tirou o cinto de
OPERACIONAL
segurança.

• Projeto de fixação FABRICANTE


do parabrisas

VULNERABILIDADES

876
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes

• Acesso dos mecânicos ao almoxarifado.


ADMINISTRAÇÃO

• Tempo insuficiente para ORGANIZAÇÃO DO


TRABALHO
execução das tarefas.
. Acesso inadequado.
. lIuminação insuficiente

PROCEDIMENTO
• Comandante tirou o cinto de
OPERACIONAL
segurança.

• Projeto de fixação FABRICANTE


do parabrisas

VULNERABILIDADES

877
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes
• Uso não sistemático da documentação. INDIVÍDUO
• Escolha por comparação visual.
• Auto confiança / arrogância.

• Acesso dos mecânicos ao almoxarifado.


ADMINISTRAÇÃO

• Tempo insuficiente para ORGANIZAÇÃO DO


TRABALHO
execução das tarefas.
. Acesso inadequado.
. lIuminação insuficiente

PROCEDIMENTO
• Comandante tirou o cinto de
OPERACIONAL
segurança.

• Projeto de fixação FABRICANTE


do parabrisas

VULNERABILIDADES

878
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes
• Uso não sistemático da documentação. INDIVÍDUO
• Escolha por comparação visual.
• Auto confiança / arrogância.

• Acesso dos mecânicos ao almoxarifado.


ADMINISTRAÇÃO

• Tempo insuficiente para ORGANIZAÇÃO DO


TRABALHO
execução das tarefas.
. Acesso inadequado.
. lIuminação insuficiente

PROCEDIMENTO
• Comandante tirou o cinto de
OPERACIONAL
segurança.

• Projeto de fixação FABRICANTE


do parabrisas

VULNERABILIDADES

879
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
PAULO M S FURTADO
Fatores Contribuintes
• Uso não sistemático da documentação. INDIVÍDUO
• Escolha por comparação visual. ACIDENTE
• Auto confiança / arrogância. OU
INCIDENTE
• Acesso dos mecânicos ao almoxarifado.
ADMINISTRAÇÃO

• Tempo insuficiente para ORGANIZAÇÃO DO


TRABALHO
execução das tarefas.
. Acesso inadequado.
. lIuminação insuficiente

PROCEDIMENTO
• Comandante tirou o cinto de
OPERACIONAL
segurança.

• Projeto de fixação FABRICANTE


do parabrisas

VULNERABILIDADES

880
MANUTENÇÃO AERONÁUTICA
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Contato

PAULO de Machado e Silva FURTADO

pafurtado@uol.com.br

(12) 3945-0568

881
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Muito Obrigado !

882
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