Renascença? Foi um movimento artístico, político, científico, filosófico e econômico que marcou a Europa na transição da Idade Média para a Idade Moderna, século XV, XVI e XVII. Os renascentistas expressavam o desejo de fazer renascer, reviver ou recuperar a cultura greco-romana da Antiguidade Clássica. E por que fazer renascer a cultura grego-romana da Antiguidade? Porque, para os renascentistas, a Idade Média foi marcada pelo obscurantismo, pelas trevas, daí se referirem ao período como “Idade das Trevas”, em que poucos indivíduos tinham acesso ao conhecimento. Este era monopólio da Igreja católica. O conhecimento era transmitido por livros que ficavam trancados nas bibliotecas da Igreja tal como tesouros. Alerta!
Mas a Idade Média NÃO foi uma Idade das Trevas.
Características do Renascimento Humanismo ou antropocentrismo: o homem passa ser o centro das questões, diferente da Idade Média que colocava Deus no centro de tudo. Porém, o renascimento não era anticristão. Nunca chegaram a duvidar da existência de Deus. Tratava-se de humanizar o divino, não de negá-lo. Uma valorização do eu, do individualismo. Racionalismo: razão mais valorizada do que a fé cristã. Renascimento nas artes Inovação com a técnicas de luz e sombra Dimensão 3D Nascimento de Vênus- Botticelli (datada de 1483) Principais artistas do renascimento
Leonardo Da Vinci (1452-1519):
Artista italiano, inventor, matemático,
engenheiro. Foi denunciado à Inquisição por sodomia. Monalisa (1503- 1506): obra mais famosa no mundo. Expressa as características inovadoras: técnicas de luz e sombra, dando uma tridimensão Michelangelo Buonarroti (1475-1564): Pintor, escultor e arquiteto. Iniciou a pintura “A criação” no teto da Capela Cistina no Vaticano em 1508 (sob encomenda do Papa Júlio II), terminando em 1512. Em 1541 foi chamado novamente para pintar o “Juízo Final” na parede do altar. Os vários elementos pintados no teto da capela são parte de um plano maior de decoração, o qual inclui outro grande afresco, o Juízo Final, na parede do altar do santuário, também obra de Michelangelo, além de outras pinturas de parede feitas por vários importantes artistas do final do século XV, como Sandro Botticelli, Domenico Ghirlandaio e Pietro Perugino, e tapeçarias de Rafael. O conjunto ilustra diversas passagens da Bíblia e da doutrina católica. David de Michelangelo (1501- 1504) Feita em bloco único de mármore, tem 5,17 metros de altura.
Localização: Galeria da Academia de Belas Artes de Florença/Itália.
Renascimento científico Representou uma revolução científica pautada no racionalismo que mudou a forma de enxergar o mundo.
A atitude mais crítica e ativa possibilitou avançar nos
estudos científicos e desvendar os mistérios do universo, ora desconhecidos, ora guardados pela Igreja Católica, detentora do “poder intelectual” na Idade Média. Teoria geocêntrica: defendida pela Igreja Católica baseada em passagens bíblicas, dizia que a terra era o centro do universo.
Teoria heliocêntrica: entrou em confronto com a teoria
geocêntrica ao dizer que o sol era o centro do universo e não a terra. Alguns de seus formuladores e defensores foram duramente perseguidos pelo Tribunal da Santa Inquisição. Principais cientistas que fizeram parte do Renascimento científico Nicolau Copérnico (1473- 1543): astrônomo e matemático polonês, criador da teoria heliocêntrica Giordano Bruno (1548- 1600): Filósofo, matemático, teólogo e religioso italiano.
Por suas ideias sobre a
pluralidade de mundos no universo, foi processado pela Inquisição e como não se retratou foi morto na fogueira Estátua de Giordano Bruno erguida no Campo de 'Fiori, em em 1600. Roma, Itália, em 1889. Galileu Galilei (1564-1642):
astrônomo, físico, matemático e
filósofo italiano. Em 1616 Galileu foi advertido pela Igreja, respondendo a um processo da Inquisição em 1632. No ano seguinte negou todas suas teorias sobre o universo. Leonardo Da Vinci (1452- 1519): Além das artes, dedicou-se aos estudos da anatomia humana . A ilustração do Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci foi feita em 1490, quando foram redescobertos os textos clássicos de Vitrúvio com a descrição gráfica das medidas corretas. É um exemplo de como Leonardo valorizava as proporções geométricas , preocupado com a proporção das formas. Referências