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Doutrinamento Básico Offshore

Curso: Doutrinamento Offshore Preparado por: Filipe Daumas 1


Roteiro
O que veremos neste Treinamento?

 Áreas de Exploração
 Instalações Offshore
 Helidecks
 Pessoal de Instalações Offshore
 Comunicação Offshore
 Operações em Helipontos
Restritos
 Procedimentos de Helideck

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Objetivos
O que este Treinamento pretende?

 Aprimorar o desempenho
operacional dos tripulantes.

 Aumentar o conhecimento dos


tripulantes sobre a Operação
Offshore.

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Principais Áreas de Exploração

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Bacia de Campos

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Bacia de Santos

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Principais Plataformas

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Principais Plataformas

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Profundidade da Emploração

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Instalações Offshore

Plataformas Semisubmersíveis

SS55

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Instalações Offshore

Plataformas Semisubmersíveis

 Este formato de plataforma indica que é


uma unidade móvel semi-submersa de
perfuração, ela pode ficar no local
através de ancoras ou de auto
posicionamento dinâmico usando
computadores e satélites para ficar
imóvel.

 Quando a plataforma está em posição


ela é lastrada de forma semelhante a
um submarino, submergindo em torno
de 50 pés , para adquirir estabilidade.

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Instalações Offshore

Plataformas Semisubmersíveis

 Uma vez que a plataforma fica em


posição, as pernas se enchem de água
para dar mais lastro para estabilizar a
unidade.

 Toda unidade que tem a torre de


perfuração no centro, trabalha
procurando petróleo.

 Sem torre de perfuração, passa a ser


uma plataforma de Produção, neste
caso a unidade não sai mais do local em
que se encontra.

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Instalações Offshore

Plataformas Semisubmersíveis

 Projetada para trabalhar em águas


profundas.

 Em vez de afundar até que a porção


inferior do casco repouse no fundo ela
admite água suficiente para afundar até
profundidade operacional.

 O peso da porção inferior do casco


estabiliza a plataforma de perfuração e
ela é mantida imóvel por imensas
âncoras.

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Instalações Offshore

Navio Sonda

Pride Deep Ocean Clarion Drillship

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Instalações Offshore

Navio Sonda

 O navio sonda normalmente é usado para


procurar poços de petróleo especialmente
em águas profundas, devida á sua
mobilidade e condições de auto
posicionamento.

 Sua torre de perfuração localiza-se no


centro do navio, onde uma abertura no
casco permite a passagem da coluna de
perfuração.

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Instalações Offshore

Navio Sonda

 O sistema de posicionamento composto


por sensores acústicos, propulsores e
computadores anula os efeitos do vento,
ondas e correntes que tendem a deslocar
o navio de sua posição.

 Um navio sonda pode ser tanto construído


para esta finalidade quanto uma
embarcação antiga modificada.

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Instalações Offshore

Auto Elevatória

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Instalações Offshore

Auto Elevatória

 As plataformas auto-eleváveis são


rebocadas para seu local de operação
onde sua tripulação arria suas “pernas” de
sustentação mecanicamente até que elas
se apóiem no leito do oceano.

 Helicópteros não devem pousar, decolar


ou permanecer em plataformas auto-
eleváveis durante o processo de elevação,
uma vez que movimentos de grande
amplitude podem ocorrer subitamente.

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Instalações Offshore

Auto Elevatória

 As plataformas alto elevatórias são usadas


em águas rasas com a finalidade de se
movimentar sem o auxilio de ancoras.

 Como as pernas passam acima do deck,


deve-se ter muita atenção nas
aproximações e decolagens por causa de
turbilhonamento do ar e falta de espaço.

 O Pouso será proibido quando estiver


movimentando as pernas para cima ou
para baixo.

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Instalações Offshore

Auto Elevatória

 Cuidado extremo deve-se ter no pouso


quando a plataforma estiver sendo
rebocada, pois, alem do balanço do mar,
as pernas estarão totalmente acima da
plataforma. Neste caso o pitch e roll
máximos só poderão ser de 2º.

 Operações acima de 2º de pitch e roll, só


serão permitidas para resgate médico. As
pernas da plataforma nesta situação
podem atingir a altura de 450’ ou mais.

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Instalações Offshore

Plataformas Fixas

Plataforma de Vermelho 3

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Instalações Offshore

Plataformas Fixas

 Normalmente tem uma área boa de pouso e


livre de obstáculos, são estruturas que estão
fixadas ao fundo do mar e tem a finalidade de
produção de Petróleo ou Gás.

 São as mais utilizadas nos campos localizados


em lâminas d’água de até 300m.

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Instalações Offshore

Plataformas Fixas

 São constituídas de estruturas modulares de


aço, instaladas no local de operação com
estacas cravadas no fundo do mar.

 As plataformas fixas são projetadas para


receber todos os equipamentos de perfuração,
estocagem de materiais, alojamento de
pessoal, bem como todas as instalações
necessárias para a produção dos poços.

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Instalações Offshore

Plataformas Fixas

 São constituídas de estruturas modulares de


aço, instaladas no local de operação com
estacas cravadas no fundo do mar.

 As plataformas fixas são projetadas para


receber todos os equipamentos de perfuração,
estocagem de materiais, alojamento de
pessoal, bem como todas as instalações
necessárias para a produção dos poços.

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Instalações Offshore

Cábrea/Barcaça Lançadora de Tubulação

 Este tipo de unidade marítima é utilizado para executar içamento de cargas


extremamente pesadas (o recorde é de S aipem 7000 - 12150 toneladas do
SabrathaDeck) ou par a lançar tubulação submarina.

 Cábreas podem ser tanto rebocadas


como auto-propulsadas.

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Instalações Offshore

Tender de Sondagem

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Instalações Offshore

Tender de Sondagem

 Tender de Sondagem são grandes estruturas em forma de bar caça,


dotadas de helipontos e de todo o equipamento necessário para acoplar e
prover serviços a poços associados a plataformas remotas.

 Empregam guindastes de grandes dimensões para posicionar equipamento


de perfuração nas plataformas. A partir daí os tender são utilizados para
acomodar pessoal e material.

 Estas embarcações são rebocadas para a posição e fundeadas com uma


série de âncoras.

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Instalações Offshore

FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading)

FPSO P32

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Instalações Offshore

FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading)

 São navios com capacidade para processar


e armazenar o petróleo, e prover a
transferência do petróleo e/ou gás natural.

 Depois de separado da água e do gás, o


petróleo é armazenado nos tanques do
próprio navio, sendo transferido para um
navio aliviador periodicamente.

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Helidecks

 Os helidecks em plataformas ou embarcações off-shore devem estar de


acordo com os critérios CAP 437 Offshore Helicopter Landing Areas -
Guidance on Standards (www.caa.co.uk) ou devem ser avaliados de outra
forma e listados no MGO, sendo aprovados pela Autoridade Aeronáutica.

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Helidecks

Comprimento Máximo do Helicóptero (B) ou D Value

 Distância medida da ponta da pá do rotor principal à ponta da pá do r otor


de cauda (ou extremidade mais de ré da estrutura).

D Value

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Helidecks

Setor Livre de Obstáculos

 Setor com ângulo de 210° onde não são permitidos obstáculos.

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Helidecks

Setor Limitado de Obstáculos

 Setor de 150°, adjacente ao Setor Livre de Obstáculos, onde são ermitidos


obstáculos com alturas limitadas em relação ao nível do heliponto.

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Helidecks

Posicionamento do Helideck

 Deve ser posicionado da direção do vento predominante ou em uma


posição onde os efeitos da estrutura no vento sejam minimizados.

 Ponto mais alto da estrutura principal.

 O queimador com o flare aceso não deve afetar a trajetório de aproximação


ou afetar a temperatura no Helideck.

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Helidecks

 Se o piloto achar que algum obstáculo no


Helideck impõe um perigo, deve fazer um
relatório de perigo para a empresa.

 O nome da unidade é pintado na cor branca e


deve estar sempre visível.

 A letra “H” será pintada em Branco e estará


sempre no centro do circulo amarelo denominado
de circulo de mira para o pouso.

 A direção do “H” indica a melhor rampa livre de


obstáculo do setor LOS (Limited Obstacle
Sector).

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Pessoal de Instalação Offshore

Gerente de Instalação Offshore (OIM) ou Mestre da Embarcação

 O OIM/Mestre é responsável pela segurança das instalações e operações


das aeronaves no helideck.

 As responsabilidades são:
 Indicar uma pessoa competente e capaz de garantir a segurança da aeronave
dos passageiros e equipamentos no deck, mais conhecidos como (HLO,
Helicopter Landing Officer), ou Segurança do Helideck.
 Assegurar que todos que trabalham no helideck ou nas proximidades, estejam
subordinados ao HLO.
 Assegurar que todo pessoal que trabalha no helideck, esteja devidamente
treinado nas funções a que foram designados em caso de emergência de uma
aeronave.
 Assegurar que todo material designado para o helideck normal ou de emergência,
estejam em boas condições e em perfeito funcionamento.

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Pessoal de Instalação Offshore

Helicopter Landing Officer (HLO) ou ALPH (Agente


de Lançamento e Pouso de Helicóptero)

 O HLO é responsável por todo tipo de contato entre


piloto e unidade marítima, comanda as operações no
heliponto normais e de emergência, a fonia no
helideck e toda parte burocrática tipo MTA, malotes,
cargas perigosas etc, e libera o helideck para pouso e
decolagem.

 O HLO, deverá portar um rádio VHF portátil com fone


de ouvido a fim de manter contato permanente com os
tripulantes.

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Pessoal de Instalação Offshore

Time do Helideck

 O time do Helideck é composto por:

 Um HLO/ALPH

 Dois assistentes para o HLO que


farão as tarefas de ajudar
passageiros e bagagem no
embarquem e desembarque

 Número suficiente de bombeiros que


ficarão nos canhões de água
devidamente vestidos com roupa
contra incêndio, prontos para dar
combate em caso de emergência.

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Pessoal de Instalação Offshore

Operador da Sala de Rádio

O operador da sala de radio é


responsável pela comunicação inicial
entre a plataforma e a aeronave.

 Ele fornece as condições necessárias


para pouso e decolagem, direção e
intensidade do vento, do mar, do navio,
passageiros, carga, estimados e outras
solicitações.

 Também poderá prestar o serviço de


apoio a navegação caso os tripulantes
solicitem.

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Comunicação Offshore

Comunicação via Rádio

 As comunicações offshore, serão praticamente as mesmas onshore.

 Além do VHF, pode ser usado também o FM marítimo ou HF.

 A comunicação inicial com a unidade marítima deve ser feita inicialmente


num período mínimo de 15 minutos, antes do seu pouso.

 Em uma plataforma inúmeros procedimentos antes da chegada de uma


aeronave deverão ser cumpridos.

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Comunicação Offshore

Comunicação via Rádio

 Nesse primeiro contato o PNF deverá passar para o Operador da


Plataforma as seguintes informações:
 Prefixo da Aeronave
 Número do Voo
 Origem e Destino do Voo
 Troca de Passageiros
 Estimado de Pouso

 O Operador irá cotejar as informações e informar o peso dos passageiros e


bagagem ao PNF.

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Comunicação Offshore

Sinais Manuais

 Sinais manuais são normalmente usados entre os tripulantes e o HLO, os


mais comuns estão no OMC (anexo E - Sinais Manuais).

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Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Perfil de Aproximação

 A aproximação ao convés deve ser feita em rampa de planeio de 4 a 6°,


tendo como alvo a lateral do convés, não o seu centro.

 Até o ponto de comprometimento, o piloto pode interromper a aproximação


e arremeter, se houver um mau funcionamento ou se ele não estiver
satisfeito com o perfil da aproximação ou com as condições.

 Uma vez comprometido, faz-se um pequeno movimento lateral (45 graus)


para que possa pousar no centro do convés.
Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Pouso – Seleção do PF

 A decisão de pousar do assento direito ou do esquerdo pode depender de


muitos fatores, como:

 Localização da área de pouso e direção do vento;


 Intensidade do vento;
 Nível de experiência de cada piloto;
 Perfil da aproximação perdida.
Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Pouso – Seleção do PF

 Por esse motivo, a tripulação de voo deve discutir e decidir quem deve
pousar antes de cada aproximação para pouso. Isso fará parte do briefing
de aproximação. O PF sempre deve terminar o seu briefing com uma
pergunta ao PNF, se ele concorda. Se não houver consenso, prevalece a
decisão do Comandante.

 Por exemplo: “Acho que esse vento favorece uma aproximação feita do assento
esquerdo. Estou planejando passar o controle para você a uma milha do local de
pouso. Você concorda?”.
Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Desempenho de Pouso em Classe 1

 O desempenho de um helicóptero em Classe 1 requer que o piloto possa


fazer um pouso com velocidade zero se o motor crítico ficar inoperante.

Desempenho de Pouso em Classe 2

 Durante um pouso de Helicóptero em Classe 2, o PF indicará verbalmente o


ponto em que ele está comprometido a pousar, usando a palavra
comprometido.

 Se houver a falha de um motor antes deste ponto, será executada uma


aproximação perdida. Se houver uma falha de motor após esse ponto, a
aeronave prosseguirá para o pouso.
Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Controle da Bússola Off-shore

 Em todas as aeronaves, o bug (heading) seletor de proa será colocado na


proa da aeronave após o pouso off-shore. Se o DG (giro direcional)
permanece escravizado ou não, depende do histórico e tipo de plataforma.
Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Procedimentos para Helideck em


Movimento

 A aproximação para um helideck em


movimento deve ser feita com o máximo
cuidado. Estude os limites máximos de
movimento do helideck, em termos de
arfagem (pitch), rolamento (roll), guinada
(yaw) e movimento vertical (heave).
Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Procedimentos para Helideck em Movimento

 O PF deve:

 Planejar, para que a aproximação final seja contra o vento, e você tenha uma
visão desimpedida do helideck;

 Reduzir a velocidade de aproximação, conforme as necessidades, observar o


movimento do helideck e ajustar a velocidade, para que a sua chegada coincida
com um período de movimento relativamente pequeno do convés.

 Freqüentemente, olhando-se contra o vento,podem-se observar ondas grandes


aproximando-se da embarcação - evite chegar na mesma hora;
Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Procedimentos para Helideck em Movimento

 O PF deve:

 Estabilizar em voo pairado a uma altura segura, a fim de evitar ser impactado
pelo convés durante o seu movimento vertical ascendente.

 Usar o horizonte natural como a sua principal referência e a visão periférica para
permanecer centrado sobre o convés, baixe o coletivo para pousar com firmeza
assim que o convés iniciar o seu movimento vertical para baixo.
Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Procedimentos para Helideck em Movimento

 Um pouso muito firme é aceitável, nas condições máximas (se a descida for
vertical), não sendo permitidos movimentos para trás nem laterais.

 Solicite ao ALPH que calce as rodas principais assim que possível após o
pouso e, em condições extremas, faça a decolagem a partir dos calços.

 Antes da decolagem, o piloto deve assegurar que o trem de pouso esteja


livre de qualquer interferência da rede do convés e dos calços, isso pode ser
feito visualmente ou por meio de comunicação com o ALPH.
14 metros
Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Decolagem – Seleção do PF

 A decolagem pode ser feita do assento direito ou esquerdo, dependendo de


vários fatores, tais como direção do vento, orientação do ponto de
decolagem (pad), referências visuais, obstáculos eexperiência da tripulação.

 A tripulação de voo deverá discutir a transferência de controle, como parte


do briefing de decolagem.
Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Decolagem – Classe 2 - Call outs


Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Decolagem – Seleção do PF

 O pairado deve ser feito em uma altitude segura usando o horizonte natural
como referência principal e visão periférica para manter a posição sobre o
deck.

 Certifique-se de que a aeronave não está presa na rede.

 Suba no pairado até uma altitude segura antes de iniciar o “rotate”.


Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Decolagem

“Rotating”.
10º nose down
Airspeed
alive Set 80% Tq
“Positive rate
climb power
of climb”

"Vbroc"
20 feet at 74 knots
rotation
"Vtoss"
Hover"35 knots"
checks at 59 knots
Take-off Power
Operações em Helipontos Restritos
Helipontos em áreas restritas, todas as instalações off-shore e embarcações

Decolagem

“Rotating”.
10º nose down
Airspeed
alive
“Positive rate Set 80% Tq
of climb” climb power
"Vbroc"
at 74 knots
20 feet
rotation "Vtoss"
"35 knots"
Hover checks at 59 knots
Take-off Power
Operações em Helipontos Restritos

Navios Pequenos com Heliponto sobre a proa

 As operações para os navios devem estar preparados e com programações


exclusivas.

 As operações nesses navios será limitada a 50% da capacidade máxima de


carga, mais o equivalente ao peso do combustível necessário para o
traslado da base para o navio, independentemente do tipo de helicóptero e
onde ele está operando.

 Nas operações para estes navios será obrigatória a realização de um


circuito de tráfego padrão, a fim de avaliar as condições de pouso.
Procedimentos de Helideck
Antes da Chegada

Quinze minutos fora (aprox. 30 NM)

 A tripulação deverá fazer a chamada inicial no mínimo quinze minutos para


o pouso ou 30 NM de distância para informar:

 Número do voo
 Origem do voo
 Destino do voo
 Troca de passageiros
 Horário estimado de pouso
 Malote ou carga
 Condições especiais: Corte para almoço, reabastecimento, necessidade de calço.

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Procedimentos de Helideck
Antes da Chegada

Quinze minutos fora (aprox. 30 NM)

 Após passar as informações, a tripulação deve ainda solicitar:

 Condições da unidade (pitch, roll e heave)


 Confirmação das coordenadas geográficas da unidade (no caso de móveis)
 Peso dos passageiros e bagagem

 Exemplo de Mensagem:

 “SS37, PR-CHC, número do voo 235985, de Macaé para a P38. Troca de 9 por
10, deixo 9 e sobem 10. Estimo pouso na sua unidade as 09:15 (Local). Por favor,
informe as condições da unidade, coordenadas e peso dos passageiros e
bagagem. “

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Procedimentos de Helideck
Antes da Chegada

Cinco minutos (aprox. 10 mn)

 A tripulação deverá chamar novamente a plataforma cinco minutos fora ou a


10 milhas náuticas da unidade para obter uma liberação final para o pouso e
confirmar a permanência das condições da unidade.

 O Rádio Operador irá informar: “Helideck guarnecido e liberado”

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Procedimentos de Helideck
Antes da Chegada

Circulando para pouso

 É extremamente recomendado que a unidade seja circulada para que a


tripulação possa verificar:

 Direção do vento
 Obstáculos
 Lado mais adequado para pouso
 Presença de embarcações
 Guarnição de Helideck
 Nome da unidade
 etc

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Procedimentos de Helideck
Antes da Chegada

Aproximação Final

 Durante a aproximação final, deve ser respeitada a regra do sterile cockpit.

 O PF deve estar pronto para arremeter caso a rampa não esteja


estabilizada ou encontre qualquer anormalidade que possa influenciar no
seu pouso como:
 Pássaros no Helideck
 Balanço da unidade
 Apagamento do Flare

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Procedimentos de Helideck
No Helideck

Após o pouso

 Uma vez pousado, a tripulação desligará a luz anti-colisão quando for


seguro para a equipe do heliponto se aproximar da aeronave e sinalizará
para a colocação de calços antes do corte, se necessário.

 Um dos pilotos deve manter a mãos e pés nos controles de voo e monitorar
os movimentos do ALPH/HLO e dos passageiros sob o disco do rotor.

 Ele não deve se engajar em preenchimento de formulários ou qualquer outra


ação que possa distraí-lo como programar o GPS ou o FMS.

 Se um dos tripulantes precisar se ausentar para atender a qualquer


necessidade pessoal durante as operações no heliponto, isto se dará após o
fim destas operações e da confirmação de que a aeronave está segura.

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Procedimentos de Helideck
No Helideck

Rotores - Girando Embarque / Desembarque

 No S76, o co-piloto poderá sair da aeronave para assessorar o HLO em


qualquer atividade relacionada ao vôo, ou para inspecionar a aeronave. Um
tripulante deverá permanecer nos comandos da aeronave durante todo o
tempo com o cinto de segurança afivelado.

 No S92 ou no EC225 esse


trabalho será feito pelo
comissário.

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Procedimentos de Helideck
No Helideck

Rotores - Girando Embarque / Desembarque

 O desembarque dos passageiros com os rotores girando só será permitido


quando certas condições assim o permitirem;
 O rotor principal estiver estabilizado.
 Um tripulante deverá desembarcar para manter a vigia.
 O HLO e sua equipe estiverem na suas posições.
 Comunicação bilateral com o HLO via rádio portátil com um headset

 O tripulante que desembarcar deverá permanecer em constante contato


visual com a movimentação dos passageiros no deck, atento ao HLO para
qualquer intervenção por ele requisitada.

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Procedimentos de Helideck
No Helideck

Rotores - Girando Embarque / Desembarque

 Todas as malas e cargas deverão estar alinhadas no caminho da saída dos


passageiros no deck para que possam visualizar melhor suas malas.

 Após completar toda a movimentação de passageiros, o tripulante que sai


da aeronave deverá dar especial atenção à documentação de carga junto
com o HLO, para que nenhum documento fique incompleto.

 Se a movimentação de passageiros é do lado esquerdo e o tripulante que


sai da aeronave for o co-piloto, ele deve manter uma atenção especial nos
passageiros do banco da frente para que eles não encostem no coletivo ou
o usem como “alavanca”.

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Procedimentos de Helideck
No Helideck

Rotores - Girando Embarque / Desembarque

 Durante o acompanhamento da movimentação do helideck, o tripulante que


desceu da aeronave deve ficar atento para:

 Ejeção indevida da porta ou janela de emergência pelo pessoal de Helideck.


 Movimentação de passageiros para a frente ou para a parte traseira da aeronave.
 Esquecimento de bagagem no Helideck.
 Recolhimento dos bancos traseiros da aeronave.
 Colocação do cinto pelos passageiros.
 Fechamento das Portas.

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Procedimentos de Helideck
No Helideck

Preferências de Embarque

Sempre que possível, deve ser orientada a seguinte


preferência de embarque:

mulheres, idosos e magros

maiores, fortes e gordos

magros

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Procedimentos de Helideck
No Helideck

Corte dos Motores

 Se for necessário o corte dos motores na plataforma, o comandante deverá


aguardar que o HLO, coloque os calços na aeronave e que o pessoal se
afaste o suficiente para livrar o plano do rotor principal para que possa dar
inicio ao checklist de corte dos motores.

 Uma vez concluído o procedimento, o tripulante deverá dar um sinal de OK


para o HLO, a fim de que o mesmo possa dar inicio aos trabalhos de
embarque / desembarque de pessoas ou carga.

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Procedimentos de Helideck
No Helideck

Reabastecimento

 O abastecimento pode ser realizado com os rotores girando ou parados. Os


seguintes procedimentos devem ser observados:

 Em qualquer situação o teste no combustível para contaminação de água deverá


ser efetuado.

 O aterramento da aeronave deverá ser feito antes de se colocar a mangueira de


reabastecimento no tanque.

 Um tripulante deverá permanecer na cabine da aeronave para conferir a


quantidade de combustível a ser colocado.

Curso: Doutrinamento Offshore Preparado por: Filipe Daumas 72


Procedimentos de Helideck
No Helideck

Reabastecimento

 Nenhuma transmissão de rádio deverá ser feita quando estiver sendo feito o
reabastecimento.

 Quando a quantidade de combustível necessária tiver sido completada, o pi loto


deve mandar interromper o abastecimento.

 Após finalizado reabastecimento, o tripulante deverá se certificar de que as


tampas dos tanques de combustível estão fechadas corretamente e os fios de
aterramento foram removidos.

 Não é permitido o reabastecimento da aeronave com passageiros a bordo, a não


ser em caso de MEDEVAC. (MGO/OMA 7.1 Pg.7-5).

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Procedimentos de Helideck
No Helideck

Manifesto de Passageiro

 Para cada decolagem de heliponto marítimo, um manifesto com uma cópia


deverá ser entregue á tripulação, pelo ALPH/HLO contendo:
 O número de passageiros;
 O peso total da aeronave carregada;
 O peso máximo de decolagem permitido para o vôo;
 Uma anotação no manifesto indicando que o centro de gravidade está dentro dos
limites
 A matrícula de registro da aeronave ou o número do vôo;
 A origem e o destino; e identificação dos tripulantes e as suas designações.
 Outras informações julgadas necessárias pelo contratante

 Uma vez conferido, o Comandante rubrica e devolve uma via ao ALPH.

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Procedimentos de Helideck
No Helideck

Antes da Decolagem

 Quando a decolagem for de uma plataforma, um tripulante deverá se


certificar de que tudo que foi relacionado no manifesto está conforme,
inclusive com uma contagem do numero de passageiros a bordo, os coletes
devidamente colocados e portas travadas.

 Só ai então o PF, poderá dar o sinal de OK para o HLO/RO, de que esta


tudo OK para iniciar a decolagem.

 O HLO/RO, deverá fazer um check visual em toda aeronave e dar o sinal de


OK para decolagem.

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Procedimentos de Helideck
No Helideck

Limites de Movimento do Heliponto

 Quando comparando os mínimos previstos pela ANAC e pel a CHC/BHS


com os requisitos do cliente sempre prevalecerá o mais restritivo.

 Os valores de balanço e caturro (pitch and roll) representam a metade da


amplitude (em graus) do movimento da Unidade Marítima, e o a fundamento
(heave) é dado em metros.

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FIM

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