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CONTATOS :

(12) 99127-9886
PRIMEIROS SOCORROS
CURSO TÉCNICO-TEÓRICO DE PRIMEIRA HABILITAÇÃO
CTB - Art. 304 - Deixar o condutor do veículo, na ocasião do
acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não
podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de
solicitar auxílio da autoridade pública:
C P - Art. 135 - Deixar de prestar assistência,
quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o
criança abandonada ou extraviada, ou à
fato não constituir elemento de crime mais grave.
pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou
em grave e iminente perigo; ou não pedir,
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o
nesses casos, o socorro da autoridade
condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida
pública: Pena - detenção, de um a seis meses,
por terceiros ou que se trate de vítima com morte
ou multa
instantânea ou com ferimentos leves.

CTB - Art. 305 - Afastar-se o condutor do veículo do local


do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil
que lhe possa ser atribuída: Penas - detenção, de seis
meses a um ano, ou multa.
Capítulo XV - DAS INFRAÇÕES
Art. 177
Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito quando
solicitado pela autoridade e seus agentes:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
 
Comentário:
Quando o condutor se envolve em um acidente de transito e não presta
socorro a vitima, deixa de fazer uma obrigação legal e comete crime
civil além da infração de transito.
(Artigo 135 Código Penal Brasileiro)
.
Primeiros Socorros são
os primeiros cuidados que devem ser
INTRODUÇÃO tomados em caso de acidente,
ABRAMET procurando manter a vítima em
Associação Brasileira
de medicina de trafego
condições de esperar a equipe de
resgate. O objetivo de quem presta
os primeiros socorros é o de proteger
a vida do acidentado e reduzir o seu
sofrimento até a chegada de um socorro
profissional.
IMPORTANCIA O treinamento em Primeiros Socorros é útil, pois a
qualquer momento podemos viver situações seja
PRIMEIROS em casa, no trabalho ou no lazer, onde uma ação
SOCORROS imediata vai garantir a sobrevivência de uma
pessoa. Isso, tanto em casos de acidente, como em
situações de emergência que não envolvam trauma ou ferimentos.
Atuar em Primeiros Socorros exige o domínio de habilidades que somente
serão adquiridas em treinamentos práticos, que devem ser realizados sob
supervisão de um instrutor qualificado. É importante ressaltar que nenhum
treinamento em Primeiros Socorros dará a qualquer pessoa a condição de
substituir, completamente, um sistema profissional de socorro, entretanto
pode fazer com que o seu serviço tenha um melhor resultado.
A Sequencia das Ações de Socorro
Cada acidente é diferente de outro e só se pode falar na melhor forma de socorro quem sabe quais as suas
características. Um veículo incendiando, local perigoso (uma curva, uma ponte estreita), vítimas presas nas
ferragens, a presença de cargas perigosas, tudo interfere na forma e ações do socorro. Estas também vão ser
diferentes caso haja outras pessoas iniciando os socorros, ou mesmo se você estiver ferido. A sequência das
ações a serem realizadas será sempre a mesma:
1) Manter a calma;
2) Garantir a segurança;
3) Pedir socorro;
4) Controlar a situação;
5) Verificar a situação das vítimas;
6) Realizar algumas ações com as vítimas.

O importante é ter sempre em mente a sequência dessas ações e com calma e bom senso, realizar os primeiros
socorros podem evitar que as consequências do acidente sejam ampliadas (ABRAMET, 2005).
Manter a Calma
1) Parar e pensar! Não fazer nada por instinto ou por impulso;
2) Respirar profundamente, algumas vezes;
3) Ver se você sofreu ferimentos, caso seja um dos envolvidos;
4) Avaliar a gravidade geral do acidente;
5) Confortar os ocupantes do seu veículo;
6) Manter a calma. Você precisa dela para controlar a situação e agir.

Cada pessoa reage de forma diferente, claro que é muito difícil ter atitudes racionais e
coerentes na situação.
O susto, as perdas materiais, a raiva pelo ocorrido, o pânico no caso de vítimas, colabora para
que as nossas reações sejam intempestivas, mal pensadas. Deve-se ter cuidado, pois ações
desesperadas normalmente acabam agravando a situação.
Segundo o Código de Trânsito
Brasileiro (CTB) primeiro é
preciso ligar o pisca-alerta, em
seguida colocar o triângulo a pelo
menos 30 metros de distância,
que equivale a aproximadamente
30 passos largos da traseira do
veículo
Iniciar a sinalização em um ponto em que os motoristas ainda não possam ver o acidente;
Não adianta ver o acidente quando já não há tempo suficiente para parar ou diminuir a
velocidade. No caso de vias de fluxo rápido, com veículos ou obstáculos na pista, é preciso
alertar os motoristas antes que eles percebam o acidente.

Sinalização do local do Acidente


Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade,
concentrar a atenção e desviar. Então, não se
esqueça que a sinalização deve começar antes
do local do acidente ser visível. Nem é preciso
dizer que a sinalização deverá ser feita antes da
visualização nos dois sentidos (ida e volta), nos
casos em que o acidente interferir no tráfego
das duas mãos de direção

Sinalização do local do Acidente


Lembre: Quando você estiver contando os passos e encontrar uma curva, pare a contagem. Caminhe até o
final da curva e então recomece a contar a partir do zero.
Faça a mesma coisa quando o acidente ocorrer no topo de uma elevação, sem visibilidade para os veículos que
estão descendo.

Sinalização do local do Acidente


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PEDIR SOCORRO

Para quem Ligar


Fique atento ao questionário que o atendente vai fazer.
PEDIR SOCORRO As perguntas vão orientar a equipe de Socorro, e assim
otimizar o atendimento além de torna-lo mais eficiente.
Mantenha a calma, analise tudo para ter as respostas para as
perguntas:
• Tipo do acidente (veículo, tipo do acidente, etc.);
• Ônibus ou caminhões envolvidos.
• Gravidade aparente do acidente;
• Número aproximado de vítimas envolvidas;
• Pessoas presas nas ferragens;
• Vazamento de combustível ou produtos químicos;
• Local do acidente: rua, número, um ponto de referência;

Para quem Ligar


Tipos de ambulância
Por definição, uma ambulância é um veículo usado para o transporte. Para respeitar questões de segurança, elas
devem seguir às normas da ABNT – NBR 14561/12000.

Ambulância tipo A
Esse tipo de ambulância, é usada para o transporte de pacientes sem risco de vida, remoções simples e de caráter
eletivo. Além disso, neste caso, a tripulação mínima é um motorista e um técnico de enfermagem.

Ambulância tipo B
Veículo indicado para suporte básico de vida, ou seja, transporte de pacientes com risco de vida, mas sem a
necessidade de intervenção clínica no local. A tripulação mínima para ambulância tipo B é a mesma da anterior.

Para quem Ligar- Tipos de Ambulâncias


Ambulância tipo C
A ambulância tipo C é utilizada para resgate e atendimento de vítimas de acidentes, com
equipamentos de socorros onde for necessário. Aqui, temos uma mudança na tripulação
mínima, que é composta por um motorista e dois militares com capacitação para salvamento e
suporte básico de vida.

Ambulância tipo D
Neste caso, temos uma destinada ao suporte avançado de vida, em outras palavras, para o
atendimento e transporte de pacientes de alto risco de vida (tipo UTI). Dessa forma, a
tripulação mínima é um motorista, um médico e um enfermeiro.

Aeronave de Transporte Médico


A aeronave de transporte médico é usada para transportar pacientes entre hospitais e
atendimento de resgate. Sendo assim, devem estar presentes um piloto, um médico e um
enfermeiro.

Embarcação de Transporte Médico


Por fim, temos a ambulância para transporte marítimo ou fluvial. A tripulação deve ser
composta por um condutor, um médico/enfermeiro e um técnico/auxiliar.
Para quem Ligar- Tipos de Ambulâncias
O exame primário tem como
objetivo a identificação e o
tratamento prioritários das
situações que implicam
risco. Devemos conduzir
essa etapa com base numa
sistematização do
atendimento, universalmente
conhecido pelo mnemônico:
Avaliação Primaria
Avaliação Primaria
Método Start Protocolo de
Manchester, os profissionais de
saúde precisam efetuar uma
avaliação do quadro clínico do
paciente.
O objetivo é identificar o risco do
quadro em questão, colocando
uma pulseira no indivíduo que
indica a gravidade do seu caso e a
priorização do seu atendimento

Método Start - Protocolo de Manchester


Vermelho
 A cor vermelha no Protocolo de Manchester é destinada para aqueles pacientes que se
encontram em um estado gravíssimo e que necessitam de atendimento imediato, por
apresentarem a possibilidade de morte, como os quadros de:
• queimaduras, com mais de 25% do corpo queimado ou com problemas respiratórios devido
às queimaduras;
• politraumatismo grave;
• dor no peito relacionada à falta de ar;
• crises de convulsão;
• estado mental alterado em coma, principalmente em casos de uso de drogas;
• coluna vertebral comprometida;
• elevado desconforto respiratório;
• trauma cranioencefálico;
• tentativa de suicídio;
• parada cardiorrespiratória;
• intoxicação exógena;
• complicações provenientes do Diabetes;
• hemorragias não controláveis;
• alteração dos sinais vitais.

Método Start - Protocolo de Manchester


Laranja
A pulseira com a cor laranja é destinada para os casos considerados muito urgentes, sendo
um caso grave e com risco significativo de morte. O tempo de espera recomendado para o
atendimento a pacientes com a pulseira laranja é de até 20 minutos. Os casos mais comuns
que a classificação abrange são os seguintes:
• arritmia cardíaca sem apresentação de sinais de instabilidade;
• hemorragia moderada sem instabilidade hemodinâmica e livre de sinais de choque;
• cefaleia intensa com rápida progressão ou início súbito considerável, quando
acompanhada de sinais e sintomas neurológicos, dislalia, afasia e alterações no campo de
visão;
• alteração de comportamento como letargia, agitação e confusão mental;
• dores muito severas.

Método Start - Protocolo de Manchester


Amarelo
Corresponde e abrange os casos urgentes com gravidade moderada, com
necessidade de atendimento médico, mas sem riscos imediatos. Nessa
classificação o tempo médio de espera pode ser de até 60 minutos. Os casos da
classificação amarela mais clássicos, são os seguintes:
• desmaios;
• dor moderada;
• vômito intenso;
• convulsão nas últimas horas;
• idade superior a 60 anos de idade;
• crises de pânico;
• picos de hipertensão;
• hemorragia moderada;
• politraumatismo sem alterações nos sinais vitais;
• leve trauma cranioencefálico;
• alterações dos sinais vitais nos pacientes sintomáticos.

Método Start - Protocolo de Manchester


Verde
A classificação que abrange a cor verde é aquela que é considerada um caso menos
grave, onde o paciente pode aguardar pelo seu atendimento ou ser encaminhado para
outro serviço de saúde.
Na classificação verde o tempo de espera por um atendimento pode ser de até 3 horas,
uma vez que ele varia conforme a chegada de casos de pacientes mais graves. A pulseira
verde é destinada aqueles pacientes que estão com:
• dor leve;
• torcicolo;
• enxaqueca;
• estado febril sem a presença de alteração dos sinais vitais;
• resfriados e viroses;
• náuseas e tonturas;
• drenagem de abscesso;
• hemorragia controlada;
• asma não diagnosticada como quadro de crise.

Método Start - Protocolo de Manchester


Azul
E, por fim, temos a classificação de atendimento da pulseira azul. Essa etapa do atendimento
é classificada como a mais simples, uma vez que o paciente pode aguardar para ser atendido
ou ser levado para outro serviço de saúde que possa apresentar um atendimento mais
imediato.
Nestes casos, a estimativa é de que o paciente seja atendido dentro de quatro horas. Os
atendimentos classificados pela pulseira azul, na maioria dos casos são:
• troca de sondas;
• retirada de unha encravada;
• aplicação de medicação com receita;
• queixas de dores crônicas

Método Start - Protocolo de Manchester


A manobra de
Heimlich é uma
técnica de primeiros
socorros, utilizada em
casos de emergência
por obstrução de
corpo estranho,
provocada por um
pedaço de comida ou
qualquer tipo de corpo
estranho que fique
obstruído nas vias
respiratórias,
1. Posicione-se por 2. Feche um dos punhos. 4. Faça um movimento impedindo a pessoa
trás da pessoa e 3. Abrace a pessoa e forte e rápido para de respirar.
incline o corpo dela segure o punho fechado. dentro e para cima.
levemente para Posicione as mãos na Repita quantas vezes
frente. altura entre o umbigo e o forem necessárias.
osso externo do tórax.

Manobra de Heimlich
A PCR, ou parada
cardiorrespiratória, é a
interrupção da circulação e dos
movimentos respiratórios.
A Reanimação Cardiopulmonar
(RCP) consiste no
procedimento que visa tentar
reverter a PCR.

Manobra Cardio Vascular


Passo a Passo:
1.Ligue para o 192 e chame uma ambulância;
2.Mantenha a pessoa de barriga para cima e numa superfície dura;
3.Posicione as mãos sobre o peito da vítima, entrelaçando os dedos, entre os mamilos
como mostra a figura abaixo;
4.Empurre as suas mãos com força contra o peito, mantendo os braços esticados e
utilizando o peso do próprio corpo, contando, no mínimo, 2 empurrões por segundo até a
chegada do serviço de resgate. É importante deixar que o tórax do paciente volte a
posição normal entre cada empurrão.
A massagem cardíaca normalmente é intercalada com 2 respirações a cada 30
compressões, caso seja uma pessoa desconhecida ou caso não se sinta à vontade para
fazer as respirações, as compressões devem ser mantidas de forma contínua até à
chegada da ambulância.
Embora a massagem possa ser feita por apenas 1 pessoa, é um processo muito cansativo
e, por isso, caso exista outra pessoa disponível é aconselhado revezar a cada 2 minutos

Manobra Cardio Vascular


Manobra Cardio Vascular
Para fazer a massagem cardíaca em crianças de até 10 anos os
passos são ligeiramente diferentes:

Chame uma ambulância ligando para o número 192;


Deite a criança numa superfície dura e posicione seu queixo
mais para cima para facilitar a respiração;
Faça duas respirações boca a boca;
Apoie a palma de uma das mãos, com os dedos levantados, no
peito da criança, entre os mamilo;
Pressione o tórax com somente 1 mão, contando 2
compressões por segundo até a chegada do resgate.
Faça 2 respirações boca-a-boca a cada 15 compressões.
Ao contrário dos adultos, as respirações na criança devem ser
mantidas para facilitar a oxigenação dos pulmões.

Manobra Cardio Vascular


No caso de um bebê deve-se tentar manter a calma
e seguir os seguintes passos:

Chame uma ambulância, ligando para o número 192;


Deite o bebê de barriga para cima sobre uma superfície dura;
Posicione o queixo do bebê mais para cima, para facilitar a respiração;
Retire qualquer objeto da boca do bebê que possa estar dificultando a
passagem de ar;
Inicie com 5 respirações lentas de 1 segundo boca a boca. O ideal é cobrir a
boca e o nariz do bebê com a boca. Em alguns casos, o bebê pode voltar a
respirar e, aí, deve-se interromper o suporte. Porém, caso o bebê continue
sem respirar, deve-se avançar para os seguintes passos;
Posicione 2 dedos sobre o meio do peito, normalmente são colocados o
dedos indicador e médio entre os mamilos, como mostra a figura;
Pressione os dedos para baixo, contando 2 empurrões por segundo, até a
chegada do resgate.
Faça 2 respirações boca-a-boca após cada 15 compressões com os dedos.
Assim como nas crianças, no bebê as respirações a cada 15 compressões
também devem ser mantidas para garantir que existe oxigênio chegando no
cérebro.

Manobra Cardio Vascular


Tipos de queimaduras (agente causador)
As queimaduras são feridas traumáticas que podem ser causadas pelo contato
direto com agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos. Confira abaixo
como ocorre cada uma delas:
Queimaduras térmicas: as queimaduras térmicas são as mais frequentes,
sendo causadas por fontes de calor como o fogo, líquidos ferventes, vapores,
queimaduras de sol, objetos quentes e até mesmo exposição demasiada ao frio.
Queimaduras químicas: acontece quando há o contato com substâncias
químicas que danificam a pele, como ácidos, produtos de limpeza fortes,
diluentes, gasolina, soda cáustica e outros produtos corrosivos.
Queimaduras elétricas: ocorre quando alguém entra em contato com alguma
fonte de eletricidade, como um equipamento sem fio terra, em que a eletricidade
atravessa o corpo da vitima, causando lesões.
Queimaduras radioativas: são causadas pela exposição prolongada à luz do
sol, além disso, radioterapia, cabines de bronzeamento e lâmpadas solares
também podem causar a queimadura.

Queimaduras
Queimaduras
Primeiros Socorros
Se você presenciou um acidente por queimaduras de grande extensão, ligue
imediatamente para os serviços de emergência. Enquanto aguarda socorro ou
mesmo em casos mais simples, em que não há necessidade de atendimento
médico, as orientações abaixo podem te ajudar:
- Coloque água fria, corrente, sobre a queimadura
- Remova o agente causador de perto, caso seja por fonte de eletricidade, só o
faça se estiver devidamente equipado
- Não remova bolhas
- Evite usar gelo, pomadas ou receitas caseiras
- Retire anéis e adornos da vítima
- Não tire as roupas grudadas.

Queimaduras
Hemorragia é a perda súbita
de sangue, originada pelo
rompimento de um ou mais
vasos sanguíneos.

Hemorragias
ARTERIAL - É o tipo de hemorragia em que são
atingidas as artérias, isto é, os vasos que levam
sangue do coração ao resto do corpo e, por isso,
têm sangue vermelho vivo, com grande fluxo e
intensidade.

VENOSA - É a hemorragia que acontece devido a


algum corte grande ou mais profundo, com
sangramento em fluxo contínuo e lento, por vezes
de grande volume, através da ferida.

CAPILARES - são pequenas perdas de sangue, em


vasos de pequeno calibre que recobrem a
superfície do corpo.

HEMORRAGIAS EXTERNA
PRIMEIROS SOCORROS
1. CAPILAR
O que fazer: como este tipo de hemorragia é leve e de pequena quantidade, o sangramento costuma parar apenas
com a aplicação de alguma pressão no local por 5 minutos. Após parar, pode-se lavar o local com cuidado,
utilizando água e sabão e, depois, cobrir com um curativo limpo e seco.
2. VENOSA
O que fazer: este tipo de sangramento só é grave quando se atinge uma veia de grosso calibre, e, por isso,
costuma parar com a compressão do local, com um pano limpo. Deve-se procurar o pronto-socorro pois,
geralmente, é necessária a realização de uma sutura da ferida para que não haja risco de infecção ou novo
sangramento.
3. ARTERIAL
O que fazer: como é um sangramento grave, deve ser parado o mais rápido possível, com a compressão forte do
local com panos limpos ou com a realização de um torniquete, pois é uma hemorragia de mais difícil controle.
Deve-se ir rapidamente ao pronto-socorro ou ligar para o 192. Se o sangramento for em um braço ou perna, pode-
se elevar o membro para facilitar a contenção.
O torniquete não deve ficar muito tempo impedindo a circulação, pois, se esta ficar ausente por um longo período,
pode causar morte dos tecidos desse membro, o que reforça a importância de chegar rapidamente ao pronto
socorro.

HEMORRAGIAS EXTERNA
HEMORRAGIAS INTERNAS 
são sangramentos que ocorrem dentro do
corpo e que podem não ser percebidas,
sendo por isso mais difíceis de
diagnosticar. Estas hemorragias podem
ser provocadas por lesões ou fraturas,

HEMORRAGIAS INTERNAS
HEMORRAGIA INTERNA
Quando é interna, pode ser mais difícil de identificar, porém os sinais que indicam a presença de uma
hemorragia deste tipo são:
- Palidez e cansaço;
- Pulso rápido e fraco;
- Respiração acelerada;
- Muita sede;
- Queda da pressão;
- Náuseas ou vômitos com sangue;
- Confusão mental ou desmaios;
- Muita dor do abdômen, que fica endurecido.
Na suspeita de uma hemorragia interna, deve-se procurar o pronto-socorro o mais rápido possível,
para que sejam feitos os procedimentos ou cirurgias necessárias para que seja contida.

HEMORRAGIAS INTERNAS
Primeiros socorros
1.Verificar o estado de consciência da pessoa, acalmá-la e mantê-la
acordada;
2.Desapertar a roupa da pessoa;
3.Deixar a vítima aquecida, uma vez que é normal que em caso
de hemorragia interna haja sensação de frio e tremores;
4.Colocar a pessoa em posição lateral de segurança.
5.Não dar agua, mesmo que a vitima implore.

HEMORRAGIAS INTERNAS
Fraturas são lesões que
causam rompimento ou
trincamento de um osso.
Elas podem ser fechadas,
quando o osso não é
exposto, ou abertas, quando
há rompimento da pele.

FRATURAS
PRINCIPAIS SINTOMAS DE FRATURA
As fraturas podem gerar sinais e sintomas muito característicos, como:
•Dor intensa;
•Inchaço do local fraturado;
•Deformidade do local;
•Incapacidade total ou parcial de mexer o membro fraturado;
•Presença de hematomas;
•Presença de ferimentos no local da fratura;
•Diferença de temperatura entre o local fraturado e o sem fratura;
•Dormência e formigamento da área;
•Estralos.
Quando houver fratura, não é indicado de forma alguma tentar colocar o osso ou o membro no lugar,
pois pode causar ainda mais danos, além de ser bastante doloroso. O melhor a fazer é procurar ajuda
médica para que as atitudes corretas sejam tomadas e o tratamento possa ser feito.
As fraturas dos braços, antebraços e clavículas são mais comuns, ao contrário das fraturas das
pernas que são mais raras, por estes ossos serem mais resistentes.

FRATURAS
PRINCIPAIS TIPOS DE FRATURAS
As fraturas podem ser classificadas de acordo com a causa, podendo ser:
•Traumáticas: são as mais característica de acidentes, por exemplo, em que há aplicação de uma força excessiva
no osso, mas também pode ser devido a movimentos repetitivos que lesionam o osso aos poucos, favorecendo a
fratura;
•Patológicas: são aquelas que ocorrem sem explicação ou devido a pequenas pancadas, como na osteoporose ou
em tumores ósseos, já que deixam os ossos mais frágeis.
Além disso, as fraturas podem ser classificadas de acordo com a lesão em:
•Simples: apenas o osso é atingido;
•Expostas: a pele é perfurada, havendo a visualização do osso. Por ser uma lesão aberta, está mais susceptível a
infecções, sendo normalmente recomendado o uso de antibióticos profiláticos.

FRATURAS EXPOSTAS:
•Complicadas: afetam outras estruturas além do osso, como nervos, músculos ou vasos sanguíneos;
•Incompletas: são lesões nos ossos que não geram quebra, mas resultam nos sintomas de fratura.
Normalmente o diagnóstico é feito através de exame de raio-X, mas dependendo da extensão da lesão e das
características e sintomas da pessoa, o médico pode solicitar a realização de outro exame de imagem mais preciso,
como a ressonância magnética, além de exames laboratoriais.

FRATURAS
FRATURA NA COLUNA
A fratura na coluna é grave e pode fazer com que a pessoa fique com as pernas ou o corpo paralisado
dependendo da vértebra atingida. Esse tipo de fratura pode acontecer devido a acidentes de trânsito e a quedas
de grandes alturas, por exemplo, e é caracterizada por dor intensa da coluna, formigamento ou perda de
sensibilidade abaixo da fratura e incapacidade de mexer as pernas ou braços.

FRATURA NO PÉ
As fraturas no pé são frequentes e podem acontecer por quedas ou impacto direto com objeto duro, devendo ser
imobilizado quando é identificada a fratura. Os principais sinais e sintomas da fratura são inchaço, ferimento,
deformidade e incapacidade de mexer o pé.

FRATURA NA MÃO, PULSO OU DEDO


As fraturas na mão, pulso ou dedo são comuns em acontecer em pessoas que praticam esportes como handebol,
vôlei ou boxe e tem como principais sintomas a dificuldade em realizar determinado movimento, inchaço no local
fraturado e alteração da cor.

FRATURAS
FRATURA NO JOELHO
Os sintomas mais comuns da fratura no joelho são inchaço e dor intensa ao mexer o joelho e pode acontecer
devido a presença de tumor nos ossos, acidente de trânsito ou impacto direto com uma superfície dura.

FRATURA NO NARIZ
A fratura no nariz pode acontecer devido a quedas, agressão física e esportes de contato, como o boxe, por
exemplo. Os sintomas de fratura no nariz normalmente são inchaço, dor e desalinhamento do nariz, além de
dificuldade em respirar. 

FRATURAS
NA FRATURA FECHADA NA FRATURA EXPOSTA

PRIMEIROS

SOCORROS

FRATURAS
Convulsão é a contratura
involuntária da musculatura, que
provoca movimentos desordenados.
Geralmente é acompanhada pela
perda da consciência.
As convulsões acontecem quando
há a excitação da camada externa
do cérebro.

CONVULSÕES
caracterizado por perda da são espasmos denominados
consciência, manifestações motoras são a ocorrência transitória de
assim devido a dados
disseminadas de contrações tônicas sinais e/ou sintomas devido à
incompletos
seguidas de movimentos atividade neuronal anormal
involuntários crônicos e nível de excessiva ou sincronizada no
alerta suprimido após o evento. cérebro, originada em redes
limitadas a um hemisfério.

CONVULSÕES
PRIMEIROS SOCORROS
Deite a pessoa de lado para evitar o
sufocamento com a saliva ou com o
vômito;
Afastar qualquer objeto que possa
machucar a vítima;
Faça uma proteção para a cabeça
da pessoa convulsionada;
Nunca forçar a abertura da boca da
vítima, com risco de acidentes
graves ao socorrista.

CONVULSÕES

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