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Biól. Laura A.

Lindenmeyer de Sousa
ornitolindenmeyer@gmail.com
A TRAUMATOLOGIA
PROF. LAURA A. LINDENMEYER-SOUSA | LINK ESCOLA PROFISSIONALIZANTE

TRAUMATOLOGIA: especialidade da medicina que cuida


dos traumas (choques sofridos pelo corpo por causas mecânicas,
atingindo esqueleto, articulações, músculos, tendões e ligamentos).

TRAUMATOLOGIA
FORENSE:
Estuda os aspectos
médico-jurídicos das
lesões causadas pelos
agentes lesivos
TERMOS IMPORTANTES
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LESÃO: ferimento ou traumatismo.

AGENTE LESIVO | TRAUMATIZANTE: que causa ou ocasiona lesão.

INSTRUMENTO: objeto que serve de ajuda para levar a efeito uma


ação física qualquer.

ANATOMIA TOPOGRÁFICA: estudo das relações gerais dos órgãos


que constituem cada região do corpo dos vertebrados.

LESÕES que ferem a integridade física ou


a saúde, produzidas por AGENTES lesivos
com algum tipo de INSTRUMENTO.
AGENTES LESIVOS
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aqueles que ao atuarem sobre o corpo,


Mecânicos modificam o seu estado de repouso ou
de movimento

Físicos aqueles que alteram o estado físico dos


corpos

Químicos aqueles que causam danos à vida, em caso


de contato com qualquer tecido vivo

Biodinâmicos Também denominados físico-químicos


ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
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Podem ser simples ou compostas.

AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Perfurante Punctória Agulha, estilete
Simples Cortante Incisa Navalha, gilete
Contundente Contusa Mãos, tijolo

Como em qualquer ciência forense, em Traumatologia é importante saber


o significado dos termos que definem instrumentos e lesões.

• PUNCTÓRIO: que age por pressão em um único ponto.

• INCISA: Incisa vem do verbo incisar. Fazer uma incisão (corte) em.

• CONTUSA: o mesmo que “machucada”.


ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO PERFURANTE
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AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Perfurante Punctória Agulha, estilete
Simples Cortante Incisa Navalha, lâmina
Contundente Contusa Mãos, tijolo

Instrumentos ou agentes finos, alongados, pontiagudos (punctórios) de


diâmetro transversal (secção) extremamente reduzido em relação ao seu
comprimento, produzindo lesões punctórias ou punctiformes.

Atuam por pressão sobre um determinado ponto e penetram a superfície,


geralmente afastando as fibras dos tecidos atingidos.

MECANISMO: PRESSÃO
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO PERFURANTE
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AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Perfurante Punctória Agulha, estilete
Simples Cortante Incisa Navalha, gilete
Contundente Contusa Mãos, tijolo
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO PERFURANTE
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São características do orifício de entrada:

• Diminuto, circular ou fusiforme;


• De pouco sangramento externo;
• Recoberto por uma crosta sero-hemática;
• Seguem a elasticidade e contratilidade da pele

(Leis de Filhós e Langer)

Obs: Esse tipo de lesão pode ocasionar


importantes lesões internas, perfurações
de órgãos e/ou hemorragias!
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO CORTANTE
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AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Perfurante Punctória Agulha, estilete
Simples Cortante Incisa Navalha, gilete
Contundente Contusa Mãos, tijolo

São instrumentos que atuam de forma linear sobre a pele e outros


órgãos, produzindo feridas incisas, com margens nítidas e regulares,
cauda de escoriação e de saída, hemorragia geralmente abundante.
Apresentam fio, gume ou corte.

Os tipos de feridas mais importantes aqui são o ESGORJAMENTO, a


DEGOLA e a DECAPITAÇÃO.

MECANISMO: PRESSÃO + DESLIZAMENTO


ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO CORTANTE
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AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Perfurante Punctória Agulha, estilete
Simples Cortante Incisa Navalha, lâmina
Contundente Contusa Mãos, tijolo
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO CORTANTE
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São características da ferida incisa:

• Margens nítidas e regulares;


• Fundo da lesão sem pontes ou esmagamento;
• Comprimento maior do que a largura e a profundidade;
• Cauda de escoriação;
• Aspecto em “V”;
• Hemorragia abundante.
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO CORTANTE
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Lesões características:

• Lesões de defesa: são por definição, resultados de uma reação


imediata da vítima a uma agressão com o objetivo de se proteger. Em
geral, sugerem homicídios. Verificar: borda cubital do antebraço,
mão, palma da mão e dedos.
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO CORTANTE
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Lesões características:

• Esgorjamento: lesões produzidas por instrumentos cortantes


(eventualmente, por instrumentos cortocontundentes) nas regiões
anterior, lateral, anterolateral ou laterolateral do pescoço.
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO CORTANTE
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Lesões características:

• Degola: lesão incisa


localizada na região
posterior do pescoço.

• Decapitação: separação da
cabeça do resto do corpo,
resultando invariavelmente
em morte.
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO CONTUNDENTE
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AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Perfurante Punctória Agulha, estilete
Simples Cortante Incisa Navalha, gilete
Contundente Contusa Mãos, tijolo

Esse tipo de instrumento afeta traumaticamente um organismo. Na


maioria das vezes tem formato “rombo”, ou seja, não pontiagudo.
Poderão ocasionar os mais variados tipos de lesões, como
HEMATOMAS, EQUIMOSES, ESCORIAÇÕES, RUBEFAÇÕES, ERITEMAS
TRAUMÁTICOS e BOSSAS SANGUÍNEAS.

MECANISMO: PRESSÃO
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO CONTUNDENTE
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AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Perfurante Punctória Agulha, estilete
Simples Cortante Incisa Navalha, gilete
Contundente Contusa Mãos, tijolo
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
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São características da ferida contusa:

• Forma, fundo e vertentes irregulares;

• Escoriação das bordas;

• Hemorragia menor do que nas


feridas incisas;

• Retalhos em forma de ponte unindo


as margens;

• Nervos, vasos e tendões conservados


no fundo da lesão.
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
Lesões CONTUSAS características:
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• Escoriação: lesão da epiderme ou da derme com formação de crosta


hemática in vivo.

• Equimose: infiltração e coagulação do sangue extravasado nos


tecidos.

• Petéquias: pequenas manchas marrom-arroxeadas causadas pelo


sangramento sob a pele.

• Sugilação: leve equimose cutânea produzida por predisposição


própria ou por causa externa.

• Víbices: lesão com hemorragia subcutânea em forma de estria.

• Sufusão: extravasamento de um líquido orgânico para os


tecidos vizinhos.
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
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ESCORIAÇÃO EQUIMOSE

PETÉQUIAS SUGILAÇÃO

VÍBICES SUFUSÃO
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
Avaliação temporal da lesão:
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Espectro equimótico de Legrand du Saulle

2º/3º 4º - 6º 7º a 11º a
1º dia 10º dia 17º dia
dia dia
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO CONTUNDENTE
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Outras lesões características:

• Hematoma: acúmulo sanguíneo em uma cavidade circunscrita.

Obs: Quando em planos


ósseos, recebe o nome
de BOSSA SANGUÍNEA!
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO CONTUNDENTE
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Outras lesões CONTUSAS características:

• Fratura: quebra de um osso.


• Entorse: movimento de um osso para fora de sua articulação.
• Luxação: alongamento de tendões e ligamentos.
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
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AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Pérfuro-cortante Pérfuro-incisa Facas
Pérfuro-contundente Pérfuro-contusa Projéteis
Composta
Corto-contundente Corto-contusa Machados, cutelos
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
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AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Pérfuro-cortante Pérfuro-incisa Facas
Pérfuro-contundente Pérfuro-contusa Projéteis
Composta
Corto-contundente Corto-contusa Machados, cutelos

Além de perfurar o organismo, esses instrumentos também cortam. Podem


ter de um a vários gumes (quando possuírem mais de cinco gumes, as
feridas serão semelhantes às produzidas pelos instrumentos cônicos).

A natureza jurídica delas pode variar de lesões corporais a suicídios,


incluindo homicídios e acidentes.
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO PÉRFURO-CORTANTE
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Classificam-se como:

• Monocortantes: peixeira, canivete, faca, etc.


• Bicortantes: punhais;
• Tricortantes: limas, floretes;
• Multicortantes: perfuratriz manual, apontador de pedreiro.
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
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AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Pérfuro-cortante Pérfuro-incisa Facas
Pérfuro-contundente Pérfuro-contusa Projéteis
Composta
Corto-contundente Corto-contusa Machados, cutelos

É todo àquele que traumatiza um corpo, perfurando e contundindo de


forma simultânea. O projétil é um legítimo instrumento pérfuro-
contundente. Na maioria quase absoluta das vezes é de chumbo ou
revestido de níquel ou uma outra liga metálica.

Os antigos eram esféricos, os mais modernos são cilíndricos-ogivais. É


pela combustão da pólvora que o projétil se desloca da arma, ganhando
propulsão. Quando atinge o alvo, afasta e rompe as fibras teciduais.
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INSTRUMENTO PÉRFURO-CONTUNDENTE
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO PÉRFURO-CONTUNDENTE
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Características do orifício de entrada:

• Bordas invertidas

• Orla de contusão (ou escoriação): a pele se invagina e se rompe


devido à diferença de elasticidade da derme e da epiderme
(sempre ocorre no tiro à curta distância);

• Orla ou halo de enxugo: zona de cor escura que se adaptou às faces


do projétil, limpando-os dos resíduos da pólvora (sempre ocorre no
tiro à curta distância);

• Auréola equimótica: zona da hemorragia oriunda da ruptura de


pequenos vasos.
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INSTRUMENTO PÉRFURO-CONTUNDENTE
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
• Bordas invertidas

• Orla de contusão (ou escoriação)

• Orla ou halo de enxugo

• Auréola equimótica
• Bordas invertidas

• Orla de contusão (ou escoriação)

• Orla ou halo de enxugo

• Auréola equimótica
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO PÉRFURO-CONTUNDENTE
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Características Importantes:

•Sinal de Werkgaertner: desenho da boca do cano sobre a pele em


tiros encostados.

• Câmara de mina de Hoffmann: tiros encostados sobre superfície


óssea. Produzida pelos gases expelidos pelo cano da arma  bordas
estreladas.

Croce e Croce Jr. Manual de Medicina Legal, Ed.Saraiva,2012,p.351


ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
INSTRUMENTO PÉRFURO-CONTUNDENTE
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Características do orifício de saída:

• Bordas evertidas e irregulares;

• Geralmente maior e mais hemorrágica do que o orifício de entrada;

• Sem a presença de elementos de vizinhança (zona de


esfumaçamento e zona de tatuagem);

• Sinal ou Halo de Bonnet: forma de funil.


ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
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AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Pérfuro-cortante Pérfuro-incisa Facas
Pérfuro-contundente Pérfuro-contusa Projéteis
Composta
Corto-contundente Corto-contusa Machados, cutelos

Esses instrumentos possuem gume rombo, de corte embotado; quando


agem sobre um organismo rompem a integridade da pele. As feridas por
eles produzidas são de bordas muito traumatizadas, irregulares e
retraídas. O peso e o manejo são os mais responsáveis pelas lesões, mais
ainda do que o gume.

Na maioria das vezes incapacitam, deformam ou inutilizam membros.


A natureza jurídica, quase sempre é a de homicídio ou acidente,
em suicídio é muito raro.
ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
A forma das feridas corto-contusas varia conforme a região
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comprometida e a intensidade de manejo, inclinação, peso e o fio


cortante do instrumento.
Revisão
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AÇÃO INSTRUMENTO LESÃO EXEMPLO


Perfurante Punctória Agulha, estilete

Simples Cortante Incisa Navalha, gilete


Contundente Contusa Mãos, tijolo

Pérfuro-cortante Pérfuro-incisa Facas


Pérfuro-contundente Pérfuro-contusa Projéteis
Composta
Corto-contundente Corto-contusa Machados, cutelos
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
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FORÇA TIPO LESÃO EXEMPLO


Ausência Geladura Congelamento

Temperatura
Presença Termonose Queimadura

Atmosférica Fulminação Descarga elétrica


Fulguração Relâmpago
Eletricidade
Industrial Eletroplessão Alta tensão
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
FORÇA TIPO LESÃO EXEMPLO
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Ausência Geladura Congelamento

Temperatura
Presença Termonose Queimadura

Geladuras: lesões resultantes do congelamento. Podem levar à necrose e ao


congelamento.
Classificação de acordo com o grau de geladura:

• 1º grau: eritema

• 2º grau: flictenas

• 3º grau: necrose ou gangrena (“pés de trincheira”)


ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
FORÇA TIPO LESÃO EXEMPLO
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Ausência Geladura Congelamento

Temperatura
Presença Termonose Queimadura

PÉS DE TRINCHEIRA
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
FORÇA TIPO LESÃO EXEMPLO
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Ausência Geladura Congelamento

Temperatura
Presença Termonose Queimadura

Termonoses: termo utilizado para tratar as queimaduras de origem natural,


como
as INSOLAÇÕES (raios solares) e as INTERMAÇÕES (aumento de calor em locais
fechados e sem ventilação).

Queimaduras: são termonoses específicas, causadas por algum agente


exógeno.
Classificação de acordo com o grau de queimadura:

• 1º grau: eritema 4º grau: carbonização

• 2º grau: vesicação

• 3º grau: escarificação
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
FORÇA TIPO LESÃO EXEMPLO
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Ausência Geladura Congelamento

Temperatura
Presença Termonose Queimadura

VESICAÇÃO ESCARIFICAÇÃO

CARBONIZAÇÃO
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
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REGRA DOS 9 DE WALLACE


ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
FORÇA TIPO LESÃO EXEMPLO
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Atmosférica Fulminação Descarga elétrica


Fulguração Relâmpago
Eletricidade
Industrial Eletroplessão Alta tensão

Fulminação: detonação de matéria, substância fulminante.


Morte causada por eletricidade.

Fulguração: intensa claridade resultante da eletricidade que se manifesta


na atmosfera.
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
ELETRICIDADE
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Características das lesões de origem atmosférica:

• Fulminação: grandes traumatismos e queimaduras.


• Fulguração: Sinal de Lichtemberg (desenhos arboriformes)
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
FORÇA TIPO LESÃO EXEMPLO
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Atmosférica Fulminação Descarga elétrica


Fulguração Relâmpago
Eletricidade
Industrial Eletroplessão Alta tensão

Em relação à eletricidade, observa-se duas diferentes casuísticas:

• ELETROCUSSÃO: para execução de um condenado ou homicídio;


• ELETROPLESSÃO: acidental.

A lesão mais simples associada a esse tipo de energia é denominada


“marca elétrica de Jellineck” – os efeitos deletérios da corrente elétrica
se devem à intensidade da corrente (amperagem).
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MARCA DE JELLINEK
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
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TOXICOLOGIA: ramo da medicina que estuda a composição química e os


efeitos das substâncias tóxicas e dos venenos, bem como o diagnóstico e o
tratamento;

AGENTE TÓXICO: Substância química capaz de produzir um efeito nocivo


(efeito tóxico) através de sua interação com um organismo vivo;

VENENO: toda substância ingerida ou aplicada no organismo que, ao ser


absorvida, determina a morte, altera a saúde ou coloca em risco a vida de
alguém;

TOXICIDADE: quociente da quantidade de uma substância necessária para


matar um animal pelo peso deste expresso em quilogramas;

INTOXICAÇÃO: conjunto de sinais e sintomas que evidenciam o efeito nocivo


produzido pela interação entre um agente químico e o organismo;

ALIMENTO: substância que, ao ser absorvida, passa a integrar a estrutura do


organismo (biotransformação) e/ou fornece energia para o mesmo.
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
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MEDICAMENTO: toda substância que, quando absorvida, atua sobre as


funções vitais (exacerbando ou inibindo). Geralmente utilizados no tratamento
de uma afecção ou de uma manifestação mórbida; medicação, remédio,
fármaco.

ENVENENAMENTO: morte violenta ou dano grave à saúde ocasionado por


determinadas substâncias de forma acidental, criminosa ou voluntária.
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
As substancias químicas podem agredir o organismo como:
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CÁUSTICOS: provocam a destruição dos tecidos com que entram em contato.


Geralmente pele e mucosas.
VENENOS: tem ação interna, modificando funções orgânicas.
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
CLASSIFICAÇÃO
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QUANTO À ORIGEM:

ANIMAL VEGETAL MINERAL SINTÉTICO

LSD
Bothrops sp. Ricinus communis Galena
(ácido lisérgico)
(jararacas) (mamona)

Esses são apenas exemplos. Existem diversos animais, minerais e drogas


sintéticas envolvidas em acidentes médicos.
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
CLASSIFICAÇÃO
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QUANTO AO ESTADO FÍSICO:

VOLÁTEIS
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
CLASSIFICAÇÃO
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QUANTO AO ESTADO FÍSICO:

SÓLIDO LÍQUIDO GASOSO VOLÁTIL

KCN Hg CO2 Formaldeído


(Cianeto de Potássio) (Mercúrio) (gás carbônico)

Esses são apenas exemplos. Existem diversas substâncias tóxicas em todos os


quatro estados físicos capazes de causar dano e/ou morte a seres humanos.
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
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Toda substância, de qualquer natureza,


que, introduzida no organismo,
independentemente da dose, prejudica a
saúde podendo causar a morte.

VENENOS GASOSOS: óxidos de carbono, gás sulfídrico, vapores nitrosos, gases


de guerra, etc.

VENENOS VOLÁTEIS: álcool, clorofórmio, benzina, fósforo, ácido cianídrico.

VENENOS MINERAIS: mercúrio, chumbo, arsênico, ácidos e bases cáusticos.

VENENOS ORGÂNICOS: barbitúricos, glicosídios, alcalóides, pesticidas.


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21% do ar inalado
SUBSTÂNCIAS ESSENCIAIS
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
CLASSIFICAÇÃO
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QUANTO À FUNÇÃO QUÍMICA:

ÁCIDOS BASES ÓXIDOS SAIS

H2SO4 Ca(OH)₂ N₂O NaFC2H2O2


(sulfúrico) (cal) (óxido nitroso) (fluoroacetato de sódio)

Esses são apenas exemplos. Existem diversas substâncias tóxicas,


classificadas em uma das quatro funções químicas, capazes de causar
dano e/ou morte a seres humanos.
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
ASPECTO DAS LESÕES
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(ESCARAS)

ÁCIDOS: Secas, cor variável.

Sulfúrico – Negras e duras

Fênico – Esbranquiçadas

Nítrico – Amareladas

Clorídrico – Cinza escuro e duras

ÁLCALIS: Úmidas, moles e untuosas.


NaOH
Soda Caustica – Úmidas, crostas

negras.

SAIS: Brancas e secas.


ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
CLASSIFICAÇÃO
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QUANTO AO USO:

DOMÉSTICO COSMÉTICO AGRÍCOLA TERAPÊUTICO INDUSTRIAL

NaCl C. botulinum C3H8NO5P Cannabis spp. cimento


(ácido clorídrico) (Botox ®) (glifosato) (maconha)
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
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 No vivo, a Toxicologia Forense atua sobretudo na perícia para

rastreio e confirmação de álcool e outras drogas de abuso.


Especialmente em sangue, urina e ar espirado.

 No cadáver, a Toxicologia Forense atua principalmente no caso de

morte suspeita de envenenamento, quando os quadros clínicos e os


achados anatomo-patológicos são inespecíficos.

Assumem muita importância os


achados peri-necroscópico e o
histórico da vítima.
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
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DROGA: Qualquer substância que ocasiona


uma alteração no funcionamento biológico
por suas ações químicas.

Efeito benéfico Efeito adverso

Fármaco Agente tóxico

FARMACOLOGIA TOXICOLOGIA
CICLO TOXICOLÓGICO
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 Absorção: via oral, transcutânea, respiratória, cutânea, mucosa e


parenteral

 Distribuição e fixação (aos órgãos alvo);

 Biotransformação;

 Eliminação: Urinaria, pulmonar, glandular, mucosa, cutánea.


CICLO TOXICOLÓGICO
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Fatores que Interferem na Ação dos Venenos:

Dose e Via de Administração;

Efeito Aditivo, Sinergismo ou Antagonismo;

Impurezas na droga

Peso da vítima;

Idade: crianças e idosos tendem a ser mais sensíveis;

Sexo: mulheres tendem a ser mais sensíveis;

Condições Fisiológicas ou Patológicas

Hábito: desenvolvimento de tolerância (mitridatização);

Intolerância: sensibilização a doses mínimas.


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MÉTODOS DE ANÁLISE
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
EXAME PERINECROSCÓPICO
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in loco

 Presença de vômito;

 Odores no local (intoxicação por gases, fumos, etc.);

 Torneira do gás aberta / fechada;

 Possibilidade de gases de combustão;

 Janelas e portas abertas / fechadas;

 Instrumental para consumo de drogas;

 Embalagens de medicamentos;

 Embalagens de tóxicos (pesticidas, outros produtos químicos);

 Outros elementos sugestivos de intoxicação.


ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
HISTÓRICO
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 Fármacos habituais;

 Consumo de drogas;

 Antecedentes psiquiátricos, tentativas de suicídio, ideação suicida;

 Carta ou bilhete de despedida;

 Tóxico suspeito;

 Evolução clínica;

 Sintomas apresentados;

 Tratamentos efetuados;

 Administração de antídotos.
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
NECROPSIA
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Os sinais tendem a ser inespecíficos.

 Congestão visceral generalizada: aumento local do


volume sanguíneo em um determinado tecido. Causa
geralmente é associada à insuficiência cardíaca,
atingindo alguns órgãos internos.
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
NECROPSIA
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Os sinais tendem a ser inespecíficos.

 Edema cerebral e pulmonar:


Edema cerebral é o inchaço de uma região
cerebral ou de todo o cérebro que resulta do
acúmulo de líquidos no tecido aumentando o
volume e a pressão intracraniana.

Edema pulmonar é o acúmulo de fluido


nos pulmões diminuindo a eficiência das
trocas gasosas (O2 e CO2) podendo resultar
em insuficiência respiratória.
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ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA


NECROPSIA
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
NECROPSIA
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Os sinais tendem a ser inespecíficos.

 Hemorragias petequiais: uma


petéquia é um pequeno ponto
vermelho no corpo (na pele ou
mucosas), causado por uma
pequena hemorragia de vasos
sanguíneos.

EPICÁRDIO PLEURAS
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
NECROPSIA
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Os sinais tendem a ser inespecíficos.

 Sangue fluido e escuro.


 Na ingestão de substâncias cáusticas encontra-se destruição dos órgãos
internos.
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ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA


NECROPSIA
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NECROPSIA
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ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA


NECROPSIA
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
NECROPSIA
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 Lesões na boca e face em ingestão de


cáusticos;

 Livores tendem a ser mais intensos;

 Livores róseos nas intoxicações por


CO2;

 Sinais recentes e antigos de punção


venosa.

Odor exalado pelo cadáver : amêndoas


amargas (ácido cianídrico), alcoólico
(álcool), alho (fósforo), pêra (cloral).
ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA
RECOMENDAÇÕES
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 Evitar, se possível, outros odores na sala de necropsia;

 Começar a necropsia pela cabeça para evitar os odores emanados da


cavidade abdominal;

 Retirar em bloco os órgãos do pescoço e as órgãos torácicos - facilita a


técnica de colheita dos pulmões quando se trata de uma intoxicação por
gases e facilita também a abordagem para confirmar ou não a existência de
aspiração para árvore respiratória;

 Evitar lavar os órgãos antes da coleta de material;

 Evitar perder o conteúdo das vísceras ocas (estômago, intestino, bexiga);

 O sangue deve ser colhido da cavidade cardíaca ou da artéria femoral. Não


coletar sangue da cavidade torácica, ou abdominal devido à possível
contaminação por conteúdo estomacal e/ou intestinal dentre outros.
COLETAS
CONCENTRAÇÃO DE ÁLCOOL NO SANGUE
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AMOSTRA: sangue total (cerca de 5ml) coletado diretamente do coração


(ventrículo esquerdo) ou da artéria aorta.

CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA: a amostra deve ser identificada com todos


os dados pertinentes (número da guia, nome do individuo e data da
coleta), colocada em frasco limpo, hermeticamente fechado e congelado
a -18ºC (freezer).
COLETAS
CONTEÚDO GÁSTRICO
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QUANDO COLETAR: em caso suspeito de envenenamento ou quando


houver presença de substâncias sugestivas de investigação, exemplo:
comprimidos, odor característico de inseticidas, etc.

COLETA: retirar o conteúdo gástrico com o auxilio de concha, seringa ou


espátula, colocar em frasco plástico limpo e identificar.

CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA: manter a amostra sob refrigeração à –


18ºC (freezer).
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CONTEÚDO GÁSTRICO
COLETAS
COLETAS
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PESQUISA DE DROGAS NA URINA

AMOSTRA: utilizar seringa e agulha coletando diretamente da bexiga.

CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA: a amostra deve ser acondicionada em


coletor de urina (pote de plástico com tampa rosqueável) e
conservada em freezer a – 18ºC.
Revisão
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Amostra a ser
Exame Quantidade Recipiente
colhida
No caso de morte de causa não esclarecida

Exame SANGUE 5mL Pote Plástico


Toxicológico com Tampa
(pesquisa de URINA 50mL ou Rosqueada
venenos ou quantidade
outras drogas) disponível
ESTÔMAGO com todo disponível
seu conteúdo
FÍGADO 50g

RIM 50g

PULMÃO *** 50g

*** Quando da suspeita de intoxicação por agentes tóxicos do grupo dos voláteis
Revisão
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Amostra a ser
Exame Quantidade Recipiente
colhida

No caso de morte de causa esclarecida

Exame SANGUE 5mL Pote Plástico


Toxicológico com Tampa
(pesquisa de Rosqueada
venenos ou URINA 50mL ou
outras drogas) quantidade
disponível

Alcoolemia (vivo, ou morto de causa esclarecida ou não)

Dosagem SANGUE 3 a 4mL Tubo de Vácuo


alcoólica (in vivo com Tampa
ou pos-mortem) Cinza

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