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O museu imaginário, Cap III

André Malraux
Grupo: Luís Cleber ; Douglas Crisóstomo; Vítor Alvim
O advento da fotografia.
● A fotografia em sua origem como um meio modesto e inicial destinado, a dar
conhecer as obras primas incontestáveis aqueles que não poderiam comprar
gravuras.
● A popularização das obras altera a dinâmica do espectador substituindo o
prazer de admirar para o de conhecer.
● A fotografia muda a noção de obra prima, deixando de ser a herança grega
que buscava uma representação ideal.
Heranças da fotografia.
● A reprodução causada pela fotografia altera a dinâmica do diálogo das obras,
e sugere antes de impor uma nova hierarquia .
● A obra magistral já não é a obra em perfeita consonância com a tradição, por
mais vasta que ela seja, mas sim o ponto extremo do estilo, da
especificidade ou do despojamento do artista em relação a si mesmo. Ou
seja a arte mais significativa de um inventor de um estilo.
● A reunião de um grande número de obras do mesmo estilo cria obra primas
deste estilo, porque nos obriga a compreender a sua intenção essencial e o
sentido particular.
Enquadramentos e iluminação
● A forma como a obra é enquadrada e iluminada altera completamente a
maneira como esta é observada e apreciada.
● A fotografia em preto e branco “aproxima “os objetos que representa, desde
que de algum modo se assemelham.
● Ao representar em um álbum objetos diferentes em uma mesma página,
como por exemplo uma tapeçaria, um vitral e uma escultura, estes perderam
a cor, a matéria, as dimensões em benefício de um estilo comum .
Consequências da reprodução fotográfica
● As consequências dessa reprodução pela fotografia é ora episodica ora
consideravel.
● Ambas as situações revelam obras singulares à margem da sua civilização,
obras perdidas em museus figurando como curiosidades isoladas, tornam-se
interrogações e quando não se encaixam podem vir a ser um novo estilo.
Do fragmento para o todo
● A ampliação confere a obra toda uma vida particular, permitindo o dialogo
pela comparação, entre as fotográfias.
● O album isola ora para metamorfosear, por ampliação ora para descobrir ou
comparar, ora para demonstrar.
● Pelo fragmento o fotografo reintroduz instintivamente essas obras no nosso
universo particular.
● A estética clássica ia do fragmento para o conjunto, a contemporânea faz o
movimento contrário indo muitas vezes do conjunto para o fragmento,
encontrando na reprodução um incomparável aliado.
Da destranagem para a pintura
● A destramagem permite reproduzir a preto e branco todas as reproduções,
substituindo a biblioteca universal pelas fototecas particulares.
● A pintura ocupa hoje um papel de grande importância em nossa civilização,
talvez por não ter ocupado destaque no passado, tendo sido ofuscado pela
escultura.
● O papel mais importante do museu imaginário seria a irrupção da escultura, a
presença múltipla e profunda com a qual o seu passado e não o da pintura
recompõe o de toda a sua arte.
O museu Imaginário e a fotografia
● A forma como o museu imaginario prenche-se hoje seria o mesmo sem a
fotografia ?
● A posse e a mudança do sentimento entre o apreciador e a obra em si
● A indiferença pela posse liberta a obra de arte de seu cartes objeto de arte ,
torna nos mais sensíveis do que os apreciadores do objecto de arte a
presença do sinal da criação,

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