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racismo

racismo
Cotas raciais
• As cotas raciais, termo oficial utilizado pelo governo brasileiro, são as reservas de vagas em instituições públicas ou
privadas para grupos específicos classificados por etnias, na maioria das vezes, negros e indígenas.

Porque as cotas raciais existem?

• Algumas pessoas explicam as cotas raciais por meio de conceito da equidade aristotélica. Aristóteles, o filósofo
grego criou uma teoria que consiste em: tratar desigualdade os desiguais para se promover a efetiva igualdade.
Se duas pessoas vivem situações desiguais e forem concorrer nas mesmas condições concretamente a desigualdade
será perpetuada. As ações afirmativas seriam uma maneira de colocar essas pessoas no mesmo patamar de
concorrência.

• A desigualdade no Brasil abrange um âmbito econômico, social e, principalmente na educação e das


oportunidades. Negros e pardos representam 53,6% de toda a população brasileira e, mesmo sendo maioria,
está numa minoria de espaços considerados importantes, como chefia de empresas e outros cargos de relevância
social. Apenas 12% da população preta e 13% da população parda tem ensino superior. Entre brancos, o
número 31% a diferença no nível de escolaridade se reflete também na renda. Conforme dados de 2015 do IBGE o
salário da população preta e parda é equivalente a 59,2% da população branca. Em se tratando de mulher negra o
seu salário que vale 35% algum homem branco segundo os danos do PNAD 2014.
• O quadro da desigualdade social entre
os negros e brancos ocorre em função
dessa diferença de oportunidades.
Essa questão porém, está
historicamente relacionada à
escravidão
Por que é tão difícil encontrar maquiagem para
peles negras? \ depoimento
• Pense na inúmera quantidade de tons de base e corretivo disponíveis no mercado. Há centenas de opções que
variam do bege claríssimo ao bege escuro. Vale até fazer uma reflexão: em sua última visita a uma loja de
cosméticos, você se lembra de ter visto alguma maquiagem para peles negras? Se sim, havia uma gama
expressiva de tons escuros? É bem provável que a resposta seja não para as duas perguntas. Porque no Brasil
quase não há produtos de beleza voltados às mulheres negras.

• “É uma incógnita para mim o que faz o mercado brasileiro não oferecer produtos adequados para pessoas negras.
Somos 54% da população. Isso não faz sentido”, desabafa a comunicadora e maquiadora carioca Luana Cooper.
Em agosto deste ano, ela criou o portal Tambay, um site que reúne conhecimentos sobre técnicas de maquiagem
para pele negra, representatividade e empoderamento.

• Antes disso, Luana trabalhava em uma empresa que desenvolvia cosméticos femininos. A inquietação começou
ali, quando viu que não havia uma variedade de tons para peles negras. Depois, veio o curso de maquiagem,
quando o professor dedicou apenas uma aula voltada à beleza afro para ensinar como “embranquecer” o rosto.
• Entre as técnicas, o jeito certo de afinar o nariz e outros modos de esconder os traços negros. “A ausência de
pessoas negras na cadeia conceitual e criativa do mercado resulta em produtos inadequados e campanhas nada
representativas”, reflete a maquiadora.

Como as brasileiras negras se maquiam?


• “As mulheres negras dão um jeito. Elas misturam diversos produtos para chegar ao seu tom”, conta Luana. Em
outros casos, juntam dinheiro para comprar produtos internacionais.

• Mas a maioria delas não se maquia. E não é por falta de vaidade. “Elas deixam de se maquiar para não ficarem
rosa demais ou cinza demais. É muito difícil com os produtos oferecidos no Brasil – falta tom, falta fundo de cor.
As peles negras têm uma gama infinita de tonalidades”.

• Lá fora, as coisas parecem estar caminhando mais rápido. Recentemente, a cantora Rihanna lançou a Fenty
Beauty, sua marca de maquiagem que tem como mote “a nova geração da beleza”. Além de os produtos não serem
testados em animais, há mais de 40 tons de base. Por enquanto, não há previsão de venda no Brasil.
Goal 3
Short Saturn has several rings

terms
Goal 4
Venus is terribly hot

Goal 1
Mars is a cold place

Goal 2
Mercury is the smallest planet
Maquiagem para pele negra: 15 opções de base
para encontrar o seu tom ideal
• Divas Black • Dailus Zanphy • Vult
• Negra Rosa • Tracta • Luv Beauty
• Ruby Rose • Pausa Para Feminices • Eudora

• Natura
• • O Boticário
Dalla Make Up
• • Mais Vaidosa
Lacre 21
O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência
Negra, celebrado em 20 de novembro, foi
instituído oficialmente pela Lei nº 12.519, de
20 de 10 de novembro de 2011. A data faz referência
à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo

novembro – dos Palmares – situado entre os estados de


Alagoas e Pernambuco, na Região Nordeste
do Brasil.
Dia da
Consciência Zumbi foi morto em 1695, na referida data,
por bandeirantes liderados por Domingos

Negra Jorge Velho. Atualmente existe uma série de


estudos que procuram reconstituir a biografia
desse importante personagem da resistência à
escravidão no Brasil.
A data de sua morte, descoberta por
historiadores no início da década de 1970,
motivou membros do Movimento Negro
Unificado contra a Discriminação Racial, em
Por que dia 20 de
um congresso realizado em São Paulo, no ano
de 1978, a elegerem a figura de Zumbi como novembro?
um símbolo da luta e resistência dos negros
escravizados no Brasil, bem como da luta por
direitos que os afro-brasileiros reivindicam.
Com isso, o 20 de novembro tornou-se a data para celebrar e relembrar a luta dos negros contra a opressão no
Brasil. Por essa razão, o Treze de Maio, data em que a abolição da escravatura aconteceu, foi deixado de
escanteio. O argumento utilizado é que o Treze de Maio representa uma “falsa liberdade”, uma vez que, após
a Lei Áurea, os negros foram entregues à própria sorte e ficaram sem nenhum tipo de assistência do poder
público.

A escolha do 20 de novembro aconteceu no contexto de declínio da Ditadura Militar (final da década de 1970
em diante) e de redemocratização do país. O enfraquecimento da ditadura deu força aos movimentos de
oposição e aos movimentos sociais, como o movimento negro.

Com a redemocratização do Brasil e a promulgação da Constituição de 1988, vários segmentos da sociedade,


inclusive os movimentos sociais, como o movimento negro, obtiveram maior espaço no âmbito das discussões
e decisões políticas. A participação desses grupos no cenário político deu certo resultado, sendo aprovadas
medidas que tinham como proposta promover certa reparação histórica.
A figura de Zumbi dos Palmares é especialmente
reivindicada pelo movimento negro como símbolo de
todas essas conquistas, tanto que a lei que instituiu o Dia
da Consciência Negra foi também fruto dessa
reivindicação. O nome de Zumbi, inclusive, é sugerido
nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana como personalidade a
ser abordada nas aulas de ensino básico como exemplo

Zumbi dos da luta dos negros no Brasil.

Palmares Mas afinal, quem, de fato, foi Zumbi dos


Palmares? Essa é uma pergunta complexa de se
responder, uma vez que as fontes e evidências a
respeito da vida desse personagem histórico são
raras. O que os historiadores sabem atualmente é
que Zumbi dos Palmares foi um dos líderes do
maior quilombo da história do Brasil, o
Quilombo dos Palmares.
Além das questões que envolvem Zumbi e o
Quilombo dos Palmares, o Dia da
Consciência Negra é uma data significativa,
pois traz à luz questões importantes: o
racismo e a desigualdade da sociedade O que o Dia da
brasileira. É uma data que relembra a luta
dos africanos escravizados no passado e que
reforça a importância da realização de novas
Consciência Negra
lutas para tornar a nossa sociedade mais
justa.
representa?
O Dia da Consciência Negra é importante para relembramos que a
nossa sociedade foi construída por meio da escravidão. Por mais que
melhorias e mudanças tenham acontecido, a falta de oportunidades
para a população negra, o racismo presente nos detalhes do cotidiano e
as tentativas de apagamento de cultura africana evidenciam que ainda
temos um longo caminho a ser trilhado. É disso que se trata o Dia da
Consciência Negra.
Linha histórica da luta negra no
Brasil
1. Apartheid Museum – Johannesburgo,
África do Sul
5 museus
sobre
escravidão,
racismo e 2. Brooklyn Museum of Art – Nova York,
cultura Estados Unidos

negra
4. District Six Museum – Cidade do Cabo,
África do Sul

3. Casa do Benin –
Salvador, Bahia

5. Museu Afro Brasil – São Paulo, SP


Green Book (2018)
Histórias Cruzadas (2011)
Vencedor do Oscar de Melhor Filme, se passa em
O filme Histórias Cruzadas, de Tate 1962 e conta a história de Don Shirley , um pianist
Taylor, se passa na década de 1960 e famoso mundialmente que começa uma aventura
mostra a vida de Skeeter, uma jovem pelo sul dos Estados Unidos para a sua turnê music
Ele contrata Tony Lip para ser seu motorista e
escritora que começa a entrevistar as
mulheres negras do estado do
12 Anos de segurança, e então os dois começam a enfrentar
problemas em suas viagens devido à segregação
Mississippi. Essas mulheres contam
histórias de como deixaram suas vidas
Escravidão racial.
pessoais de lado para criar os filhos de
uma elite branca.
(2013)
também vencedor do Oscar de
Melhor Filme, 12 anos de
Escravidão tem como cenário a
vida de Solomon Northup, um
jovem livre e que vive com
tranquilidade junto aos filhos e
sua esposa no ano de 1841. A
vida do rapaz muda
completamente quando ele é
sequestrado e vendido como um
escravo.
Mississippi em Chamas (1988)
No filme Mississippi em Chamas, de 1988,
o diretor Alan Parker mostra o
desaparecimento de um grupo de ativistas
dos direitos civis e a contratação da dupla
Alan Ward e Rupert Anderson, do FBI, para
conduzir a investigação. No entanto, as
autoridades locais decidem não se envolver
por motivações claramente racistas.
Cidade de Deus (2002)

Sucesso no início dos anos 2000, Cidade de Deus,


dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund,
mostra a vida nas favelas do Rio de Janeiro na
década de 1970, com foco na vida do fotógrafo
Buscapé e Zé Pequeno, um traficante da região.
Em sua arte, ele mostra os perigos do cotidiano da
comunidade.
Trailers dos filmes
• Histórias Cruzadas
https://youtu.be/Cqn4XN21O1g

• 12 Anos de Escravidão
https://youtu.be/xSL_sCHDsHc

• Green Book 
https://youtu.be/QxXJ7vkFk48

• Mississippi em Chamas (1988)


https://youtu.be/qIgNhIw3rHg

• Cidade de Deus (2002)


https://youtu.be/nBWtTrLxUjM
Ana Laura Popia Contelli N° 3
Ananda Karoline Rocha Bertes N° 4
Isabelli Frisneda da Silva N° 14
Letícia Ferrara dos Santos N° 20
Nomes:
Viviane Lazaretti Freire N° 25

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