Dependência Química:

Uma doença Física

Provavelmente já ouvimos a frase:

“A dependência química é uma

doença: Progressiva, Incurável e
Fatal.”
Mas, de que tipo de doença estamos falando?

• O que causa esta doença?

• É contagiosa?

• Porque não tem cura?

• E a força de vontade?
• INCURÁVEL

• PROGRESSIVA

• FATAL
• INCURÁVEL

Nosso organismo tende a se

adaptar às substâncias que
ingerimos.

Tais mudanças ficam

gravadas e assim cada
organismo têm suas
características.
Ou seja: As informações referentes à quantidade
e frequência do uso ficam “gravadas” em nosso
organismo.

Por exemplo;
• Uso de calmantes, analgésicos.
• Quantidade de álcool e outras substâncias.
Estas informações não são possíveis de serem
“apagadas”, uma vez que foram “registradas”
pelo organismo.

Sendo assim, concluímos que a Dependência

Química é INCURÁVEL.
• Progressiva:

Nosso organismo tende a se

adaptar, criando “resistência”
às substâncias que ingerimos.

Ex: “Um calmante pra mim já

não adianta mais. Tenho que
tomar no mínimo dois!”.
Podemos concluir que o organismo cria
“tolerância” a determinada substância.

Para conseguir o mesmo efeito, são necessárias

doses maiores.
Assim, concluímos que a Dependência Química
é uma doença PROGRESSIVA.

Pois a pessoa tenderá a aumentar a quantidade

das substâncias com o passar do tempo.
• FATAL:

Uma vez instalada a doença

(Dependência Química) ele tende
a sempre progredir...

Se não for estacionada...

• Consequências.

Morte por:

Overdose Desregramento
 Concluímos assim que a
Dependência Química é uma
doença Incurável, Progressiva e
Fatal.
 A dependência química
O DEPENDENTE QUÍMICO é necessariamente uma má pessoa?

• Pensemos no seguinte exemplo:

João, conversava com um amigo...

Disse que por conta do estresse não está conseguindo dormir

muito bem...

Este amigo fala para ele tomar um calmante que o ajudará a

dormir e indica para ele...
João consegue alguns comprimidos e começa a
tomar...

Percebe que suas noites de sono estão melhores

(REFORÇO)

A partir de então, começa a tomar todos os dias

durante algumas semanas...
Após algum tempo, os comprimidos de calmante
acabam...

Ele tenta dormir sem tomar o medicamento, mas

não consegue...

Podemos dizer então que ele se tornou

DEPENDENTE de uma substância para dormir.
Sendo assim, ele compra mais comprimidos e volta a
tomá-los...

Depois de alguns meses, ele percebe que apenas um

comprimido não dá um efeito tão forte quanto no
começo...

Passa então a tomar 2 por dia...

Podemos dizer que ele está se tornando TOLERANTE

à substância...
Seu organismo agora possui a seguinte
característica:

• TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA A UMA

SUBSTÂNCIA ESPECÍFICA
Por conta desta dependência, João procura um
tratamento com um médico e um psicólogo...

Vai deixando de tomar seus calmantes e

aprendendo uma nova maneira de conseguir
dormir sem precisar dos calmantes...

Mas em seu organismo estão “gravadas” as

informações de: Quantidade e Frequência do uso
desta substância.
Sendo assim, a partir de agora João tem uma
série de cuidados a serem tomados, como:

• Não utilizar mais esta substância

• Evitar substâncias parecidas (barbitúricos e

benzodiazepínicos, etc)
 Perguntas....
João viciou nesta substância porque é “sem vergonha” e
tem desvio de caráter?

Por conta desta dependência, João merece ser maltratado?

Ele procurou tratamento para conseguir parar porque não

tinha força de vontade?

João pode ser considerado alguém ANORMAL e diferente

de todas as outras pessoas?
João é um ser humano, como qualquer outro.

Ele sente saudades, tristezas, aprende repertórios novos, tem

suas dificuldades, defeitos e virtudes, como qualquer outro...

Mas existem certos cuidados que agora ele tem que tomar.

Diabéticos e hipertensos também tem que tomar certos

cuidados...
Pessoas com câncer também...

Pessoas quem não tem doenças também...

E o dependente de álcool e outras drogas? É

diferente?

O dependente químico de álcool ou outras drogas é

um extraterreste, diferente do resto do mundo?