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A entorse lateral aguda: 

- até 72 horas após a lesão ou pacientes que demonstram :

- edema significativo, 
- presença de dor, 
- descarga de peso corporal limitada e
 - alterações do padrão da marcha.
 Instabilidade crônica do tornozelo:

sintomas residuais de lesão prévia;

• instabilidade mecânica (hipermobilidade subtalar ou talocrural)   e/ou


subjetiva (percepção do paciente na ausência de hipermobilidade); 

•Instabilidade funcional: déficit sensório-motor (Menor ativação dos fibulares e


sensação de posicionamento)
CCF:

Flexão plantar fisiológica (30º), é composta por:

28º flexão plantar


1º de RI
4º inversão

Dorsiflexão fisiológica (30º), é composta por:

23º de dorsiflexão
9º RE
2º eversão
ASPECTOS ANATÔMICOS
 lesão em inversão do tornozelo

73% das entorses laterais do


tornozelo ocorrem lesões
isoladas do ligamento
talofibular anterior
Outras estruturas também podem estar lesionadas e contribuir
para complicações em relação a dor, instabilidade e limitação
de atividades e participação
ligamentos subtalares; BANDEIRAS VERMELHAS

tendões fibulares;
As fraturas maleolares, de diáfise da
lesão do nervo fibular; fíbula e

retináculo dos extensores; da base do quinto metatarso são as


mais comuns após uma entorse
sindesmose tibiofibular distal; lateral aguda do tornozelo.

lesões osteocondrais do tálus.


CLASSIFICAÇÃO EM GRAUS DE GRAVIDADE

frouxidão ligamentar;
hematoma;
edema;
amplitude de movimento (ADM);
força;
capacidade para realizar testes funcionais.

Grau I – sem perda de função, sem frouxidão ligamentar 

Grau II – alguma perda de função, 

Grau III – perda quase total da função


ADM
Devido a biomecânica do gesto esportivo do salto, é mais interessante
avaliar a ADM do tornozelo em cadeia cinética fechada com suporte
do peso corporal.
Limitado por:

Disfunção articular

Restrição muscular antagonista

Disfunção muscular agonista

Dor, endfeel vazio


EDEMA

- sulco anterior da tíbia,  

- maléolo lateral e medial, 

-  base do 5º metatarso e 

-  planta do pé. 
 O teste de gaveta anterior :
detecta o deslocamento anterior excessivo do tálus sobre a tíbia. Se o
ligamento talofibular anterior estiver comprometido, o tálus sofre
uma subluxação anterior em relação ao tornozelo não afetado.

O teste de estresse em inversão:

 detecta o movimento excessivo do


tálus para dentro em relação à
pinça bimaleolar. Se o ligamento
calcaneofibular estiver
comprometido,haverá instabilidade
articular
Testes funcionais:

- Salto Escada / tempo


- Salto para frente e lateral ( 15% de assimetria com MI contra lateral)

Força Muscular

Estabilidade

- Y test
TRATAMENTO: CONSERVADOR OU CIRÚRGICO

 Vantagens da intervenção cirúrgica:

são a baixa taxa de recorrência de lesão e


da instabilidade crônica;

 Desvantagens são:

o aumento da rigidez articular e

o risco de complicações cirúrgicas.


A intervenção conservadora é a melhor opção para o tratamento da
entorse lateral aguda do tornozelo

LINHAS GERAIS
•protocolo PRICE;
•descarga de peso precoce com suporte externo;
•mobilizações articulares;
•treino sensório-motor.
PRICE

proteção + repouso + crioterapia + compressão + elevação– até 4


dias

Reduzir dsemandas metabólicas, fluxo sang. Stress tecidual

Reduzir dor

Controlar hemorragia e reduzir edema

Reduz pressão nos vasos e drena edema


Mobilização articular:

- Com movimento em CCA e CCF

A) mobilização anterior/posterior da articulação subtalar; B) mobilização em


deslizamento lateral do retropé; C) mobilização anterior/posterior da articulação
tibiofibular distal; D) manipulação em pequena amplitude e alta velocidade da
articulação talocrural; E) manipulação em pequena amplitude e alta velocidade
da articulação tibiofibular proximal
Fortalecimento muscular
Alongamento muscular

Gastrocnêmio
Sóleo
Fibulares
Tibial anterior
1- Exercício de apoio com estímulo para fibulares:

# Posição: DL com MI para cima, ante- pé na parede e calcanhar


levemente elevado

# Carga do fisioterapeuta:
uma mão em fibulares aplicando força distal e

outra em região medial do tornozelo aplicando força para lateral


(ativa fibular)

#Ação do paciente: realizar planti


1 (evolução) Exercício de apoio com estímulo para fibulares:

# Posição: DL com MI para cima, ante- pé na parede e calcanhar


levemente elevado, joelho flex inicial

# Carga do fisioterapeuta:
uma mão abaixo da fossa poplítea aplicando força anterior e

outra em região medial do tornozelo aplicando força para lateral


(ativa fibular)

#Ação do paciente: extender o joelho e fazer planti contra a


resistência
2- Apoio final com resistência na pelve:

Posição pct: posição de passo com MI a ser trabalhdo atrás e


estendido, o da frente fica semi flex.

Carga do fisioterapeuta: mãos na pelve anterior, aplicando força


diagonal MI de trás) e para baixo.

Ação do paciente: eleva o calcanhar de trás contra a força do


fisioterapeuta.
3- Apoio final com resistência no calcâneo:

Posição pct: ortostase, posição de passo com MI a ser trabalhado


atrás e estendido, o da frente fica semi flex.

Carga do fisioterapeuta: mão na parte medial do calcâneo, aplicando


força para lateral.

Ação do paciente: eleva o calcanhar de trás fazendo impulsão e


ativando fibulares.
TORNOZELO E O PÉ
• Engloba os ossos da perna (tíbia e fíbula) e os ossos do pé
(tarsos, metatarsos e falanges).
• Auxilia na sustentação de peso e impulsão corporal.
• Nessa aula serão apresentadas as articulações tibiofibulares,
talocrural (do tornozelo) e as que se referem ao pé.
AS DIVISÕES DO PÉ

RETROPÉ MEDIOPÉ ANTEPÉ


TIBIOFIBULAR SUPERIOR ou PROXIMAL

• Formada pela cabeça da fíbula (côncava) e


superfície inferior do côndilo tibial lateral
(convexo).
• Classificada como Diartrose Plana e Anaxial
TIBIOFIBULAR INFERIOR ou DISTAL
• Formada pela incisura fibular da tíbia (côncava) e face medial
da extremidade inferior da fíbula (convexa).
• Classificada como Sinartrose Sindesmose
TIBIOFIBULAR
PROXIMAL

MEMBRANA
INTERÓSSEA

TIBIOFIBULAR
DISTAL
A ARTICULAÇÃO TALOCRURAL
A ARTICULAÇÃO SUBTALAR
A ARTICULAÇÃO TRANSVERSA DO TARSO ou DE CHOPART
GASTROCNÊMIO

PLANTIFLEX
SÓLEO

PLANTIFLEX
TRÍCEPS SURAL

PLANTIFLEX
FIBULAR LONGO

EVERSÃO +
PLANTIFLEX (AC)
FIBULAR CURTO

EVERSÃO +
PLANTIFLEX (AC)
FIBULAR TERCEIRO

EVERSÃO +
DORSIFLEX
EXTENSOR LONGO DOS DEDOS

EVERSÃO +
DORSIFLEX
EXTENSOR LONGO DO HÁLUX

DORSIFLEX +
INVERSÃO (AC)
+ FLEX 1º DEDO
TIBIAL ANTERIOR

DORSIFLEX
+ INVERSÃO
TIBIAL POSTERIOR

INVERSÃO +
PLANTIFLEX (AC)

PROF TIAGO KIEFER - CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA _ 2013-1


FLEXOR LONGO DO HÁLUX

PLANTIFLEX (AC)
+ INVERSÃO (AC)
+ FLEX 1º DEDO
FLEXOR LONGO DOS DEDOS
INVERSÃO (AC) +
PLANTIFLEX (AC) +
FLEX DEDOS
AÇÕES MUSCULARES
PLANTI DORSI INVER EVER FLEX DEDOS
GASTROCNÊMIO MP
SÓLEO MP
FIBULAR LONGO AC MP
FIBULAR CURTO AC MP
FIBULAR TERCEIRO MP MP
EXT. LONGO DOS DEDOS MP MP
EXT. LONGO DO HÁLUX MP 1º DEDO
MP
TIBIAL ANTERIOR MP MP
TIBIAL POSTERIOR AC MP
FLEX. LONGO DO HÁLUX AC AC 1º DEDO
MP
FLEX. LONGO DOS DEDOS AC AC MP

PROF TIAGO KIEFER - CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA _ 2013-1

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