O documento discute o método de custeio por absorção no contexto da contabilidade de custos. Ele explica que o custeio por absorção envolve a alocação de todos os custos de produção aos produtos finais e serviços. Além disso, o documento aborda a questão específica de como os encargos financeiros não devem ser considerados custos de produção, mas sim despesas, de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos.
O documento discute o método de custeio por absorção no contexto da contabilidade de custos. Ele explica que o custeio por absorção envolve a alocação de todos os custos de produção aos produtos finais e serviços. Além disso, o documento aborda a questão específica de como os encargos financeiros não devem ser considerados custos de produção, mas sim despesas, de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos.
O documento discute o método de custeio por absorção no contexto da contabilidade de custos. Ele explica que o custeio por absorção envolve a alocação de todos os custos de produção aos produtos finais e serviços. Além disso, o documento aborda a questão específica de como os encargos financeiros não devem ser considerados custos de produção, mas sim despesas, de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos.
Custeio significa Apropriação de Custos. Assim, existem Custeio
por Absorção, Custeio Variável, ABC, RKW etc. Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos. No Brasil, o Custeio por Absorção está contemplado no Pronunciamento Técnico CPC 16, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que trata da valoração de estoques, nos itens 12 a 14. 2 3 4 O PROBLEMA ESPECÍFICO DOS ENCARGOS FINANCEIROSO
O registro dos encargos financeiros é tratado na Contabilidade como despesa,
e não como custo. Se os juros, correções e outros encargos decorrentes de empréstimos e financiamentos fossem adicionados ao custo do produto, também deveriam sê-lo os relativos ao capital próprio. Não só por isso, mas também por ter a Contabilidade Comercial sempre tratado esses itens como despesa e não como parte dos estoques, sem ativação, tem a Contabilidade de Custos similarmente deixado de incluí-los entre os fatores de produção. Existe o raciocínio de que encargos financeiros não são itens operacionais, já que não derivam da atividade da empresa e não provêm dos ativos trabalhados e utilizados em suas operações; são, antes, decorrência de passivos, representando muito mais a remuneração de capital de terceiros (como o lucro representa a remuneração do capital próprio) do que custo. Pode-se até fazer uma demonstração de resultado que contenha todas as receitas e despesas, exceto as financeiras, e demonstrar o seguinte: 5 6 Os encargos financeiros não são, portanto, custos de produção, mesmo que facilmente identificados com financiamentos de matérias-primas ou outros fatores de produção. São gastos de falta de capital próprio e não gastos de produção (custos). São tratados diretamente como despesas. (Convém lembrarmos aqui mais uma vez que nesta Parte estamos tratando de Custos para avaliação de estoques; quando se usa Custos para finalidades gerenciais de decisão e controle, os tratamentos podem ser totalmente diferenciados.)