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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

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MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL E FUNÇÃO PÚBLICA

DIRECÇÃO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Código de Conduta do Funcionário e


Agente do Estado

(Resolução nº 15/2018, de 24 de Maio)

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Enquadramento/Fundamentação
Evolução do Quadro Jurídico:
 Constituição da República de 2004 (nº 2 do
artº 249);
 Leino 14/2011, de 12 de Agosto, Lei do
Procedimento Administrativo;
 Leino 16/2012, de 14 de Agosto, Lei de
Probidade Pública;  
 Lei nº 14/2009, Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado;
 Códigode Conduta dos titulares dos cargos
Governativos; 2
Enquadramento

Continuação:
 Lei no 7/2012, de 8 de Fevereiro, Lei de Bases da Organização e
Funcionamento da Administração Pública;
 Lei no 34/2014, de 31 de Dezembro, Lei do Direito à
Informação;
 Lei nº03/2016, de 9 de Janeiro, Lei das Transacções
Electrónicas;
 Convenção das NU contra corrupção;
 Convenção da União Africana sobre a Prevenção e Combate à
Corrupção;
 Protocolo da SADC contra Corrupção;
 Carta Africana sobre os valores e Princípios da Função e
Administração Públicas.
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Nomenclatura/Designação

 Designação Anterior: Normas Éticas e Deontológicas para o


Funcionário Público
(Resolução Nº 10/97 de 29 de Julho)

 Vigente: Código de Conduta do Funcionários e Agente do


Estado
(Resolução nº 15/2018, de 24 de Maio)

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Justificativa
O presente Código de Conduta encontra sua justificativa no:

 Aperfeiçoamento das Norma Éticas e Deontológicas


do funcionário no exercício das função na
Administração Pública;

 Incorporação dos valores e princípios internacionais


de que Moçambique tem NU, OUA e SADC na
promoção de valores transparência, prestação de
contas entre outros.

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Expectativa

 Resgate dos valores socioprofissionais do FAE;

 Engajamento do FAE na melhoria do seu comportamento


perante o Estado, perante as leis, e perante os cidadãos;

 Melhoria da sua prestação no serviço ao cidadão;

 Valorização e desenvolvimento da AP.

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II. Cenário ideal/possível (A.P versos F.A.E)

 AP entidade representante do Estado e


prestadora de serviços públicos;

 AP Depositaria da moralidade pública e


profissional;

 FAE - individuo de prestigio na sociedade


(individuo íntegro, pronto e exemplar/
referência comportamental);

 FAE Exemplo de moralidade quer no serviço


quer fora dele.
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Cenário actual/real (cont.)
Realidade em percurso: Degradação de valores ético e
deontológicos no funcionalismo público;

 Desrespeito aos princípios da AP e das leis;

◦ Do Interesse público;

◦ Da legalidade;

◦ Da justiça e da imparcialidade;

◦ Da transparência;

◦ Bom servir

◦ Etc. 8
Cenário actual/real

Realidade em percurso: Degradação de valores no funcionalismo público


( redes sociais):

 Abandono massivo da prática do sigilo profissional;


◦ Divulgação de informações não autorizadas;

◦ Partilha de informações classificadas e de caracter restrito, sem qualquer


autorização;

◦ Fomento de boato e fofoca no ambiente de trabalho e ou sobre o trabalho;


etc.

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Cenário actual/real

 Abandono das boas maneiras e a cortesia no trato com o


cidadão a quem se serve;
◦ Falta de cortesia e desrespeito no atendimento ao público;

◦ Atendimento prioritário a utentes com afinidades e sem


observância de prioridades estabelecidos;

◦ Sonegação do dever de apoio na instrução do utente dos


serviços públicos;

◦ Abandono do foco de ser servidor público; etc.

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Cenário actual/real

 Falta de respeito a qualidade de FAE/ de servidor públicos;


◦ Mau exemplo no ambiente de trabalho na sociedade;

◦ Consumo excessivo de álcool (Embriaguez);

◦ Pratica de comportamentos reprováveis no local trabalho e for a


dele; etc.

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Cenário actual/real
 A falta de lealdade para com o superior hierárquico (Por
inconformismo com a figura do chefe)

◦ Prestação de pareceres de baixa qualidade técnica;

◦ Prestação de informações incompletas;

◦ Retardar de forma voluntaria sua prestação.

 O chefe deve impor-se não por via de uso prepotente e irresponsável


da sua posição de chefe (caca as bruxas), mas com categoria.

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III. Cenário actual/real

Desrespeito a vida
humana e perca do
sentido de Dever.

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Aprovação: DO O CÓDIGO DE CONDUTA RESOL. Nº 15/2018 DE
24 DE MAIO

1. Padrões de comportamento, atitudes e carácter exigidos aos


FAE.

◦ no exercício de funções públicas, quer no local de trabalho ou


fora dele;
◦ na vida particular, em todas as actividades que interfiram na
dignidade e prestígio do cargo ou função exercidos.

2. Proibições gerais ao funcionário ou agente do Estado

3. Princípios e valores essenciais básicos

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Código de conduta:
 Código;
Os vários sentidos/ utilidades do termo código
 Sinal de alerta/ aviso;

 Uma forma restrita de comunicação/ linguagem;

 Forma de identificação entre grupos de mesma

identidade;
Função de um código
 Estabelecer ou harmonizar num único instrumento, normas, regras

ou condutas aplicáveis ou a serem observadas e exigiveis à uma


generalidade de sujeitos/pessoas que se encontrem em situação de
igualdade de circunstâncias ou partilhando de uma mesma
realidade.

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ESTRUTURA E CONTEÚDO
I. Resolução;
• Preâmbulo e 5 artigos

Artigo 1 – Objecto;
Artigo 2 – Âmbito de aplicação
Artigo 3 – Órgãos de coordenação e monitoria;
Artigo 4 – Sanções;
Artigo 5 – Vigência.

II. Código de Conduta


• 18 parágrafos contendo números e alíneas.

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Parágrafos do Código e pontos de Debate
1 Conteúdo: Estabelece padrões de comportamento, atitudes e carácter FAE ;

2 Proibições gerais ao FAE: Usar influencias, prejudicar, Perseguições


antipatias paixões, fazer o uso indevido de informações;

3 Princípios e valores essenciais: deveres CR, EGFAE, e outras Leis

4 Legalidade: o FAE observa-se Instrumentos na actividade(dominar);

5 Interesse público: o FAE no exercício das sua funções deve lutar para a satisfação
das necessidades da sociedade, desenvolvimento económico e social ( estabilidade
social);
6 Lealdade: o FAE deve ser leal e não obstruir uma decisão;

7 Bem servir: o FAE deve desempenhar as actividades com espirito de missão isto é
responder todas as solicitações do cidadão com clareza, cortesia, de forma clara;

8 Principio da colaboração e boa-fé: o FAE deve fomentar atitudes não


prejudiciais a administração pública;
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9 Neutralidade político-partidária:Continuação
Abster-se de actividade politica no local de trabalhar ,
de exibir símbolos políticos no local de trabalho;

10 Profissionalismo: o FAE deve exercer a actividade com brilho, elevada eficácia/ eficiência ,
e boa qualidade dos resultados, abster-se das redes sociais;

11 Excelência no serviço: FAE deve cumprir com excelência as tarefas que lhe são confiadas
atingindo o mais alto nível de desempenho;

12 Transparência e prestação de contas: FAE deve prestar conta do seu trabalho perante as
suas hierarquias superiores;

13 Probidade: o FAE não deve solicitar ou aceitar para si de terceiros direita ou


indirectamente presentes, empréstimos facilidades que influenciam na tomada de qualquer
decisão na AP; ( usar títulos oficiais, ser advogado contra o seu serviço);

14 Meritocracia: FAE deve valorizar a competência demonstrada pelo candidato nos


concursos públicos de ingresso, promoção, progressão bolsas de estudos e outros;

15 Reserva e discrição: o FAE deve saber definir o tipo de informação a dar, assim como não
divulgar informações no final de qualquer função exercida;

16 5. Uso adequado dos fundos e bens do Estado: deve usar os fundos e bens do Estado
para fins oficiais, ou fins permitidos pela legislação;

17 Trabalho em equipa: o FAE deve estabelecer de forma correcta as relações com os


colegas, o espirito de interajuda, auxilio e apoio de superiores para resultados;
18 Conduta privada exemplar fora do local de trabalho: ter comportamento exemplar de 18
debate respeitando a opinião do outro, ter uma boa imagem.
Muito
Obrigado!
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