Você está na página 1de 21

CÓDIGO DE CONDUTA FUNCIONAL

DECRETO MUNICIPAL Nº 56.130 DE


26 DE MAIO DE 2015
Coordenadoria de Promoção da Integridade

Agosto de 2016
ÉTICA

• Definições possíveis:

• Do grego: ethos = costume/conduta

• Estudo da moral: a moral é igual para todo mundo? Todos estão sujeitos aos mesmos desafios?

• Clóvis de Barros: reflexão coletiva sobre a conduta que busca a melhora do convívio.

• Oportunidade de melhoria de convivência

• Escolha e avaliação das opções


ESTRATÉGIAS
APROPRIADAS PARA CADA
CASO:

• O que leva as pessoas a


praticarem atos ditos
corruptos?

• Abordagens focadas no
conceito de escolha racional
=> programas de compliance,
controle, auditorias;

• Cálculo da vantagem e do
risco para a corrupção,
condutas problemáticas no
ambiente de trabalho.
A INFLUÊNCIA DO
CONTEXTO

• Tipo de liderança

• Rotinas => “trabalho no automático”

• Tempo => prazos curtos

• Pares => ser humano gosta de estar em


conformidade com o grupo
CÓDIGO DE CONDUTA
FUNCIONAL

• Caráter preventivo e de orientação

• Voltado para o diálogo com o servidor

• Promoção de padrões de conduta no exercício das funções públicas

• Apoio à outras áreas em suas investigações


ESTRUTURA DA NORMA

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2º São objetivos do Código de Conduta Funcional dos Agentes Públicos e da Alta
Administração Municipal:
I - estabelecer, no campo ético, normas específicas de conduta funcional;
II - orientar e difundir os princípios éticos, prevenindo condutas disfuncionais e
ampliando a confiança da sociedade na integridade das atividades desenvolvidas pela
Administração Pública Municipal;
III - reforçar um ambiente de trabalho ético que estimule o respeito mútuo entre os
servidores e a qualidade dos serviços públicos;
IV - aperfeiçoar o relacionamento com os cidadãos e o respeito ao patrimônio público;
V - assegurar a clareza das normas de conduta, de modo que a sociedade possa exercer
sobre elas o controle social inerente ao regime democrático;
VI - amparar a Corregedoria Geral do Município na apuração das condutas em desacordo
com as normas de conduta funcional.

CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS

CAPÍTULA III -DAS CONDUTAS ÉTICAS


Seção II – Das Atividades de Natureza Político-Eleitoral

Seção III Do Conflito de Interesses

CAPÍTULO IV - DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DE CONDUTA ÉTICA DA ALTA


ADMINISTRAÇÃO

CAPÍTULO V -DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


PRINCÍPIOS E VALORES
CONFLITO DE INTERESSES

Interesse
privado

Tomada de
decisão pública
Interesse
público
CONFLITO DE INTERESSES

Interesses
financeiros e
econômicos
Inimizades e
Empresas privadas
relações de
e/ou familiares
competição

Familiares, Organizações com


amizades ou sem fim lucrativo
Exemplos de
situações

Organizações
Comunidade, grupo
políticas, e
étnico e religioso
entidades de classe

Atividade
Emprego paralelo
profissional passada
conflitante
e/ou futura
CONTEXTO

Internacional Legislação

• Convenção das Nações Unidas • Federal


contra a Corrupção • Lei nº 12.813/13 Dispõe sobre
• OCDE Convenção conflito de interesses no
Anticorrupção de 1997 exercício de cargo ou emprego
• OEA Convenção do Poder Executivo federal
Interamericana contra a • Lei nº 12.527/11 Lei de Acesso
Corrupção à Informação
• Lei nº 8.429/92 Dispõe sobre as
sanções aplicáveis aos agentes
públicos nos casos de
enriquecimento ilícito
• Municipal
• Lei nº 8.989/79 Dispõe sobre o
Estatuto dos Servidores
Públicos do Município de São
Paulo
CONDUTAS FUNDAMENTAIS

Artigo 5° É dever: Artigo 6° É vedado:

IV Tratar com respeito o usuário VIII Fazer uso de informações


do serviço público buscando privilegiadas obtidas no âmbito interno
aperfeiçoar processos de de seu serviço, em benefício próprio ou
comunicação e o contato com o de outrem, salvo em defesa de direito
público
X Exigir os motivos de solicitação de
IX Assegurar o direito informações de interesse público
fundamental de acesso à
informação XI Recusar-se, sem justificativa, a
fornecer informação requerida, retardar
X Gestão transparente da deliberadamente o seu fornecimento ou
informação fornecê-la intencionalmente de forma
incorreta, incompleta ou imprecisa.
CONFLITO DE INTERESSES

Artigo 15º (medidas de prevenção)


I – encerrar a atividade externa ou licenciar-se do cargo,
enquanto perdurar a situação passível de suscitar conflito
de interesses;
II – alienar bens e direitos que integram o seu patrimônio e
cuja manutenção possa suscitar conflito de interesses;
III – na hipótese de conflito de interesses específicos e
transitórios, comunicar sua ocorrência ao superior
hierárquico ou aos demais membros de órgão colegiado de
que faça parte, em se tratando de decisão coletiva, abstendo-
se de votar ou participar da discussão do assunto.
CONFLITO DE INTERESSES

Artigo 12º Remuneração e despesas


Atividade externa ou pagas por participação em
vínculo com organização seminários, eventos devem
com interesse em decisão da ser informados a CGM
administração
Artigo 13º A participação em eventos é
Presentes, benefícios e vedada se o promotor do
vantagens evento tem interesse em
decisão a ser tomada pela
Artigo 14º autoridade
Remuneração e despesas
pagas de fonte privada
ALTA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Controlador Geral

Subsecretário Secretário Municipal

Procurador Geral
Secretário Executivo Adjunto

Prefeito e
Vice
Subprefeito
Secretário-Adjunto

Secretário Executivo
Controlador Adjunto

Chefe de Gabinete
ALTA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Superintendente Presidente Diretor Geral

Equivalentes
Diretor Executivo
hierárquicos
ATIVIDADES DE NATUREZA
POLÍTICO-ELEITORAL

• Artigo 8 • Artigo 11
“A participação em “Havendo possibilidade
atividades de natureza de conflito de interesse
político-eleitoral não entre a atividade
poderá resultar em político-eleitoral e a
prejuízo do exercício da função pública, os
função pública, nem agentes públicos,
implicar o uso de incluídos os da alta
recursos públicos de administração, deverão
qualquer espécie ou de abster-se de participar
outros agentes públicos, daquela atividade ou
salvo exceções previstas requerer seu
em lei.” afastamento do cargo.”
ALTA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 18 => Atos de gestão Atos de gestão


alterações relevantes patrimonial de bens**
no patrimônio das
autoridades devem
ser imediatamente
Transferência de bens Aquisição de imóveis
móveis e imóveis*

comunicadas à CGM
Investimentos em
Aquisição direta e
renda variável, ações,
indireta de controle de
mercadoria, contratos
empresa
futuros e moedas

Outras alterações
previstas em
regulamento
ALTA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 19 => “As autoridades públicas da alta


administração, que mantiverem participação
superior a 5% (cinco por cento) do capital de
sociedade de economia mista, de instituição
financeira ou de empresa que negocie com o
Poder Público, comunicarão esse fato à
Controladoria Geral do Município.”
DENÚNCIAS?
A Controladoria Geral do Município previne e combate a corrupção na Prefeitura de São Paulo, atuando
para que os recursos públicos sejam utilizados efetivamente em benefício do cidadão paulistano.

Além de disseminar a ética na gestão pública, estimular a transparência e aperfeiçoar os mecanismos de


controle interno, a Controladoria reprime com rigor irregularidades cometidas por servidores e empresas
contra a Administração Municipal.

Em maio de 2014, o município regulamentou a Lei Federal 12.846, popularizada como Lei Anticorrupção,
que permitirá a aplicação de multas de até 20% do faturamento bruto às pessoas jurídicas (empresas,
entidades e organizações não governamentais) que se beneficiarem de atos ilícitos contra a Prefeitura de
São Paulo.

Cidadãos e servidores que tiverem informações sobre irregularidades cometidas no município podem
encaminhar uma denúncia à Controladoria. Dessa forma, contribuirão no combate a um dos principais
problemas do país: a corrupção. IMPORTANTE: a identidade do denunciante será preservada.

Saiba como fazer sua denúncia


As denúncias devem observar os seguintes requisitos:

• Envolvimento de órgão ou entidade do Poder Executivo Municipal, quando se tratar de patrimônio e/ou
recursos públicos municipais;
• Envolvimento de agentes públicos do Poder Executivo Municipal, quando se tratar de patrimônio e/ou
recursos públicos municipais;
• Envolvimento de pessoas jurídicas (empresas) que tenham se beneficiado de atos ilícitos contra a gestão
municipal;

Os relatos devem conter o maior número possível de informações. Se possível, deverá ser anexada
documentação que ajude a comprovar os fatos denunciados. Os documentos poderão ser entregues
pessoalmente, enviados pelos Correios ou como arquivo digital anexo ao formulário de denúncia.
DENÚNCIAS?
Observações

• A identificação do denunciante não é obrigatória. Porém é desejável para que eventuais dúvidas
sejam esclarecidas. De qualquer forma, a identidade do denunciante será mantida em sigilo.

• Para agilizar a apuração, solicitamos que fatos diferentes (saúde, educação etc.) sejam registrados em
formulários separados.

Apresentação da denúncia:

A denúncia poderá ser apresentada das seguintes maneiras:

• Pelo telefone 0800-175717, das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira;

• Pessoalmente, das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira, na Avenida São João, nº 473, 16º andar,
Centro;

• Por correspondência, enviada para: Avenida São João, nº 473 - 16º andar - Centro - São Paulo/SP -
CEP 01035-000;

• Por meio do preenchimento e envio do formulário eletrônico de denúncia disponível abaixo:

Acesse aqui o formulário de denúncia


Dúvidas ?

eticacgm@prefeitura.sp.gov.br

Você também pode gostar