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As patologias

sociais em meio a
sociedade, como
ocorrem e por quê 
Alunos: Larissa Yasmin de
Sousa Miranda (Akira) e Letícia
Mayumi Sato Prado
Profª Luciana Moraes
O PROJETO
• Introdução;

• Justificativa;

• Subsídios teóricos;

• Procedimentos metodológicos;

• Resultados;

• Encaminhamento futuro;

• Conclusão.
INTRODUÇÃO
Perguntas da pesquisa:

• O número de pessoas afetadas pelas patologias sociais


aumentaram devido à pandemia? Por que?

• Onde podemos encontrar as maiores vítimas? Quem são essas?

• Como podemos diminuir esse número de pessoas afetadas?

• As patologias sociais sempre foram encontradas em partes da


sociedade. De alguma forma poderíamos reverter esse quadro?
JUSTIFICATIVA
Após as leituras e estudos sobre a sociedade, os "pais" da sociologia e as visões
sobre a sociedade vinda de grandes sociólogos, notamos que nenhuma forma de
amenizar o problema foi citada, deixando em vazio a grande questão do "E
se…" para uma sociedade menos afetada pelas patologias sociais. Por essa
razão, esta pesquisa teve  o objetivo de preencher uma lacuna de possibilidades
não sugeridas por esses grandes homens a fim de amenizar a situação que afeta
a população em geral.
SUBSÍDIOS TEÓRICOS
Entende-se como patologia social - na sociologia - o estado anormal das coisas; um estado
de alteração da normalidade do sistema de saúde, ensino, econômico, uma organização,
instituição ou da sociedade em termos globais. Os fatos sociais patológicos são aqueles
comportamentos que fogem das normas e do comportamento da maioria. São considerados
doenças e trazem consequências negativas, alguns exemplos são crimes e atitudes
violentas. 

Outros exemplos de patologias sociais são: estresse, depressão, assédio moral no trabalho e
ansiedade generalizada. Essas afetam a sociedade moderna e os números tendem a
aumentar cada vez mais por outros fatores que afetam o mundo todo, como, por exemplo, a
pandemia da COVID-19.
SUBSÍDIOS TEÓRICOS
Neste caso, a anomia descreve um estado de ausência de orientação normativa e moral,
sendo um fenômeno que acompanha o processo de modernização. Todavia, para
percorrermos a busca de evidências a tais questões, cuja gravidade do potencial explosivo
dos conflitos sociais que se emergem na linha dos horizontes possíveis das sociedades
modernas complexas, considera-se que o método compreensivo da sociologia de Max
Weber não nos fornece a possibilidade de aprofundar o raio de alcance do problema. Em
especial no sentido de se apreender todos os amálgamas e irracionalidades possíveis que se
suscitam com as alterações e modificações – em termos de espírito, ideias e valores
socioculturais – que caracterizam e singularizam o processo de transição da primeira para a
segunda modernidade, bem como de se identificar as íntimas afinidades existentes entre
tais e radicais alterações, com os sentidos da luta contra a figura do diabo, além de sua
íntima relação com o reavivamento religioso contemporâneo na sociedade brasileira.
(Antônio C. de Oliveira, 2014 – João Batista, 2007 – Nilton Soares, 2011) 
Natureza de A pesquisa foi feita através de um
Pesquisa questionário aplicado e respondido por
102 pessoas a partir 14 anos. Com
ajuda da leitura de trabalhos
• QUALITATIVA, porque nossa acadêmicos, interpretação dos dados
pesquisa foi feita em cima de dados
coletados e estudos de documentos
coletados e outras pesquisas, responder
acadêmicos. às perguntas formuladas previamente e
entender as patologias sociais, como
ocorrem e os mais afetados.
RESULTADOS

• A faixa etária predominante dos


• A maioria dos participantes se
participantes é de pessoas de 14 a  18
consideram brancos. 
anos 
RESULTADOS

• A maioria dos participantes são de • Uma porção maior de


classe média.  respondentes apresentam um grau
moderado ou grave de ansiedade
RESULTADOS

• A maioria dos respondentes se • Grande parte dos participantes


veem afetados pelo estresse. acreditam não serem afetados pelo
assédio moral.
RESULTADOS

• A grande maioria dos respondentes pensam • Pouco mais da metade dos respondentes
que as pessoas se sentem mais estressadas, veem a pandemia como uma causadora do
depressivas e  ansiosas graças à pandemia seu próprio estresse, ansiedade e estado
depressivo. 
RESULTADOS

• Pouco mais da metade dos


coparticipantes acreditam que a • A maioria dos respondentes não
criminalidade aumentou pós pandemia souberam responder. 
CONCLUSÃO 
• De acordo com os dados obtidos, chegamos na conclusão de que os mais afetados são pessoas de 14 a 18 anos de idade. Sendo nesse período,
o ensino fundamental e ensino médio. Em um ano pandêmico, os estudantes estudaram de forma remota por um grande período desde o início
da pandemia. O distanciamento social e o ensino remoto podem ser um dos fatores do aumento de problemas com a saúde mental dos
estudantes. É provável que o distanciamento e ensino remoto das escolas resultem em maior solidão aos alunos, visto que o contato social é
restringido devido a propagação da doença. Segundo pesquisadores, os mais jovens têm maior probabilidade de desenvolver um estado
depressivo, ansioso ou de estresse durante e após o término do isolamento social. Podemos acrescentar também, as relações com a família,
religião e amigos, visto que são possíveis motivadores das patologias citadas se vermos as relações como algo negativo para o estudante em um
cenário de isolamento.

• De acordo com a maioria dos respondentes, a criminalidade aumentou após o início da pandemia, mas não necessariamente devido a ela.
Podemos incluir nessa coleta de dados, o pensamento de Emile Durkheim. Para Emile, o crime não é uma patologia social, e sim, uma
ocorrência inseparável dela. Durkheim diz que em qualquer sociedade, independente de tipo ou época, haverá criminalidade, sendo assim, não
é algo patológico. Mas, a desorganização social, incompetências do Estado que não praticam o básico que é o próprio dever, diferenças de
níveis sociais, o ambiente em que o indivíduo vive e o desvio comportamental do mesmo, são fatores que influenciam na construção de um
indivíduo criminoso. A atuação do legislativo é de suma importância no cenário de criminalidade, visto que é ele quem cria, fiscaliza e torna
efetiva as leis de confronto à criminalidade. Segundo especialistas, não é possível confrontar a criminalidade com leis arcaicas e ultrapassadas
como as que estão em vigor hoje em dia.
ENCAMINHAMENTO
FUTURO

• O presente trabalho está aberto para novas adaptações tais como


propostas de intervenção do problema, entrevistas ou até mesmo um
novo formulário.
REFERÊNCIAS
FORMIGA, Nilton Soares. MORALIDADE, ANOMIA SOCIAL E CONDUTAS ANTISSOCIAIS E DELITIVAS EM
JOVENS DE DIFERENTES CONTEXTOS SÓCIO-EDUCACIONAIS: Verificação de um modelo teórico. 242. ed.
João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba – UFPB, 2011

FERREIRA, João Batista. TRABALHO, SOFRIMENTO E PATOLOGIAS SOCIAIS: Estudo COM


TRABALHADORES BANCÁRIOS E ANISTIADOS POLÍTICOS DE UMA EMPRESA PÚBLICA . 159. ed.
Brasília: Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, 2007

BOARETTO, Antônio C. de Oliveira. PATOLOGIAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEAS: os paradoxos da


modernidade na sociedade brasileira do século XXI e a luta social contra a figura do diabo. 165. ed. Araraquara:
Faculdade de Ciências e Letras Campus de Araraquara – SP 2014

CASTRO, Roberta Esteves. QUAIS OS POSSÍVEIS EFEITOS DO ISOLAMENTO PELA COVID-19 EM


JOVENS?. PEBMED, 2020. Disponível em:
https://pebmed.com.br/quais-os-possiveis-efeitos-do-isolamento-pela-covid-19-em-jovens/amp/. Acesso em: 11 de
nov. de 2021.

FERREIRA, Reginaldo. CONTROLE DA VIOLÊNCIA E DA CRIMINALIDADE. Jus, 2015. Disponível em:


https://jus.com.br/artigos/44868/controle-da-violencia-e-da-criminalidade. Acesso em: 11 de nov. de 2021.

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