ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS:

MÉTODO DAS FORÇAS

ENGENHARIA CIVIL
HIPERESTÁTICA
BORJA MÁRCIO VALTENCIR
ANÁLISE
ESTRUTURAL
Concepção como
Concepção para ser usada como
empreendimento por si próprio esqueleto de outro empreendimento

Pontes Edifícios
Estádios de esporte

Projetada e
construída aço concreto madeira
em:

Materiais não
pedra
convencionais

RESISTIR
PROJETO
ESTRUTURAL
Segurança, condições de
utilização, condições
Concepção que atenda econômicas, estética,
a todas as necessidades
questões ambientais,
condições construtivas e
restrições legais

Conter informações que garantam a

correta construção
 T
R
U Formadas por barras (elementos
T estruturais que têm um eixo

U claramente definido).

Teorias que R
A Mesmo que nem todos os
descrevem o S elementos da estrutura podem

comportamento de R ser considerados como barras

E (edifícios de concreto armado), é

estruturas T comum analisar o

I comportamento global ou parcial

da estrutura utilizando-se um
C modelo de barras.
U
MODELO ESTRUTURAL

Incorpora todas as
MODELO teorias e hipóteses que
ANALÍTICO descrevem o
representa comportamento da
matematicamente a
estrutura para as
estrutura
diversas solicitações
Equilíbrio entre forças e entre tensões

Baseadas em leis Relações de compatibilidade entre

físicas deslocamento e deformações
Leis constitutivas dos materiais que
compõem a estrutura
MODELO
DISCRETO
Concebido dentro das metodologias
de cálculo dos métodos de análise (na
disciplina utilizaremos modelo
discreto de estruturas reticuladas) Conjunto de variáveis ou parâmetros
utilizados para representar o
comportamento da estrutura.

A passagem do modelo
matemático para o
modelo discreto é
denominado de
DISCRETIZAÇÃO
COMPORTAMENT Comportamento
O ANALÍTICO DISCRETO
SUBSTITUÍDO

Soluções ANALÍTICAS CONTÍNUAS são

representadas pelos valores DISCRETOS dos
parâmetros adotados (abstração)

NÚMERO DE PARÂMETROS DEPENDE DO MÉTODO

 MINAÇÃ
DETER
O

dos Esforços Internos

das reações de apoio
CONDIÇÕES BÁSICAS DA
ANÁLISE ESTRUTURAL dos deslocamentos e rotações
das tensões e deformações

Metodologias de cálculo são procedimentos matemáticos que

resultam das hipóteses adotadas na concepção do
MODELO ESTRUTURAL
No método das Forças
No método dos
Deslocamentos
Os parâmetros adotados
Parâmetros adotados:
no modelo discreto Parâmetros adotados:
dependem do método
• Forças ou momentos • Deslocamentos ou
utilizado... rotações
DISCRETIZAÇÃO MÉTODO DAS FORÇAS
(EXEMPLO)
Parâmetros adotados para DISCRETIZAÇÃO

• Forças ou momentos REDUNDANTES

Esses parâmetros redundantes são denominados HIPERESTÁTICOS

DISCRETIZAÇÃO MÉTODO DAS FORÇAS
(EXEMPLO)

0 1 2

SUPERPOSIÇÃO DE SOLUÇÕES BÁSICAS

 DISCRETIZAÇÃO
(EXEMPLO)

Os hiperestáticos adotados são as reações de apoio MA (reação momento no

apoio da esquerda) e HB (reação horizontal no apoio da direita);

DISCRETIZAÇÃO
(EXEMPLO)

A configuração deformada do pórtico, denominada de elástica (indicada pela

linha tracejada na figura e mostrada em escala ampliada), é obtida pela
superposição de soluções básicas nos casos (0), (1) e (2) mostrados na figura.

A estrutura utilizada nas soluções básicas é uma estrutura isostática da estrutura

original pela eliminação dos vínculos excedentes associados aos hiperestáticos.
Cada solução básica isola um determinado efeito ou
parâmetro: o efeito da solicitação externa
(carregamento) é isolado no caso (0), o efeito do
hiperestático MA é isolado no caso (1) e o efeito do

hiperestático HB é isolado no caso (2).

A metodologia de cálculo do Método das Forças determina os
valores que os hiperestáticos devem ter para recompor os vínculos
eliminados (restrição à rotação no apoio da esquerda e restrição ao
deslocamento horizontal do apoio da direita). Dessa forma, a
solução do problema fica parametrizada (discretizada) pelos
hiperestáticos MA e HB.
Na prática, a metodologia adotada trata sobre somar uma s érie de
soluções básicas que satisfaçam as condições de compatibilidade da
estrutura original, para na SUPERPOSIÇÃO, restabelecer as
condições originais.

A estrutura utilizada para a superposição de soluções b ásicas

(sistema principal) é, em geral, uma estrutura isostática auxiliar.
Na solução pelo Método dos Deslocamentos para
estruturas reticuladas, a solução discreta é representada
por valores de deslocamentos e rotações nos nós (pontos
de encontro das barras).

Esses parâmetros são denominados deslocamentos;

As deslocabilidades são os deslocamentos horizontais

dos nós superiores, DxC e DxD, os deslocamentos verticais
desses nós, DyC e DyD, e as rotações dos nós livres ao giro,
qB, qC e qD.
Uma vez feitas considerações sobre:
 A geometria da estrutura
 Sobre as cargas e solicitações
 Sobre as condições de suporte ou ligação com outros sistemas e
 Sobre as leis constitutivas dos materiais

a análise estrutural passa a ser um procedimento matemático de cálculo que só se altera se

as hipóteses e simplificações adotadas forem revistas ou reformuladas.
Condições matemáticas que o modelo estrutural tem que satisfazer para representar
adequadamente o comportamento da estrutura real:

 Condição de equilíbrio;

 Condição de compatibilidade entre deslocamento e deformações;

 Condições sobre o comportamento dos materiais (leis constitutivas dos materiais)