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Pontuação,
acentuação e novo
acordo ortográfico
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Pontuação - Introdução
A escrita surge para representar a fala e a pontuação vem para ajudar a escrita nas
intenções da fala.
A pontuação
pode mudar os
sentidos das
frases
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O ponto final
O ponto serve ainda para finalizar frases imperativas. Ex: Corra o mais
rápido que puder.
O ponto de exclamação é utilizado ao final de frases que exprimem surpresa, felicidade, indignação,
susto. Ex: Hoje é sexta-feira!
São usados antes de uma citação ou fala de alguém. Ex: O primeiro quilômetro é
dominado por um pensamento recorrente: “Não há o que justifique um homem
passar pelo que estou passando”.
São usados para indicar o início de uma enumeração. Ex: O corpo é composto
por: músculos, ossos e água.
Separa itens de enunciados enumerativos. Ex: Com o exercício, o corpo fica mais
tonificado; a mente, mais sadia.
Separa orações coordenadas extensas. Ex: A ciência que estuda o corpo humano
está sempre em evolução; por isso é necessário aperfeiçoamento constante.
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Reticências
Indicam que determinado trecho de um texto foi citado foi suprimido por ser
irrelevante para os objetivos de quem o está citando. Ex: “Se o corpo
humano fosse projetado para os dias de hoje, para que pernas tão compridas
e braços tão longos? Se é para ir de um assento a outro, elas poderiam ter a
metade do comprimento [...]”
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O travessão
O travessão simples (–) serve para indicar o discurso direto, isto é, que alguém está falando. Usa-se
travessão para indicar a mudança do interlocutor nos diálogos. Ex:
O duplo travessão (– –) é usado para substituir dupla vírgula, principalmente se a intenção for enfatizar o
termo intercalado. Ex:
Vá ao zoológico. Você verá uma onça dando um pique para perder a barriga? Um chimpanzé – com quem
compartilhamos 99% de nossos genes – correndo para perder barriga?
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As aspas
Indicar discurso direto. Ex: O primeiro quilômetro é dominado por um pensamento recorrente: “Não há o que
justifique um homem passar pelo que eu estou passando”.
Destacar palavras ou expressões. Ex: “No pain, no gain” é uma lema estampado em muitas camisetas de
esportistas.
Indicar ironia. Ex: A professora está “super” animada para fazer academia.
Indicar título de capítulos ou partes de um texto. Ex: “O corpo humano é uma máquina desenhada para o
movimento.” (Drauzio Varella)
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A vírgula
Isolar o aposto (explica o termo anterior). Ex: Rachelzinha, a professora de língua portuguesa, precisa fazer
exercícios.
Mostrar que houve elipse. Ex: Carlos fala inglês e Fernando, francês.
Isolar elementos de uma enumeração. Ex: Fui ao mercado comprar pão, salame, queijo e alface.
Rua Matuim, n. 12
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Nessa hora, a circulação inundada de endorfinas traz uma sensação de paz celestial.
Isolar orações intercaladas. Ex: Somos uma equipe, lembrou o treinador, durante o campeonato.
Isolar conjunções adversativas e conclusivas. Ex: Fui ao jogo de futebol, mas não encontrei
ninguém. Ex2: Fui ao jogo de futebol, pois adoro brincar com meus amigos.
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Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas da oração principal. Ex: O homem, que é um
ser racional, vive pouco.
LEMBRETE: Nas orações não se separam por vírgulas: o sujeito do predicado; o verbo do
complemento; o núcleo substantivo de um adjunto adnominal ou complemento nominal. O uso
inadequado da pontuação pode causar danos à eficácia comunicativa da frase.
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Acentuação
ATENÇÃO (1): continua mantido o acento agudo nas derivações dos verbos ter e
vir (na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo). Ex.: ele/ela
detém/convém/obtém/sustém/sobrevém.
Também está mantido o uso do circunflexo na terceira pessoa do plural dos verbos
ter e vir e em seus derivados (no presente do indicativo). Ex.: eles/elas
detêm/convêm/obtêm/sustêm/sobrevêm.
c) não se usa mais acento agudo no u tônico das sequências verbais gue, gui, que, qui.
Aa(á) Bb(bê) Cc(cê) Dd(dê) Ee(é) Ff(efe) Gg(ge/guê) Hh(agá) Ii(i) Jj(jota)
Ll(ele) Mm(eme) Nn(ene) Oo(o) Pp(pê) Qq(quê) Rr(erre) Ss(esse) Tt(tê)
Uu(u) Vv(vê) Xx(xis) Zz(zê)
Aa(á) Bb(bê) Cc(cê) Dd(dê) Ee(é) Ff(efe) Gg(ge/guê) Hh(agá) Ii(i) Jj(jota)
Kk(capa/cá) Ll(ele) Mm(eme) Nn(ene) Oo(o) Pp(pê) Qq(quê) Rr(erre)
Ss(esse) Tt(tê) Uu(u) Vv(vê) Ww(dáblio) Xx(xis) Yy(ípsilon) Zz(zê)
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Alteração no uso do trema
ATENÇÃO: os demais topônimos compostos devem ser grafados sem hífen. Ex.:
América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco, Santa Rita do Oeste.
Exceção: Guiné-Bissau.
c) O hífen também deve ser usado em palavras compostas que designam espécies
botânica e zoológica. Ex: couve-flor, erva-doce, abobóra-menina, bem-me-quer, bem-te-
vi, cobra-d’água.
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d) Emprega-se hífen nos compostos formados pelos advérbios bem ou mal (1º
elemento) e por qualquer palavra iniciada por vogal ou h (2º elemento). Ex: bem-
aventurado, bem-humorado, bem-estar, mal-afortunado, mal-estar, mal-humorado
ATENÇÃO: o advérbio bem, ao contrário do advérbio mal, pode não se aglutinar com o
segundo elemento, ainda que esse seja iniciado por consoante, quando se mantém a
noção da composição. Ex: bem-criado, bem-nascido, bem-visto, benfeitor, benfeito,
benquerença
e) O hífen deve ser empregado nos compostos com os elementos além, aquém, recém
e sem. Ex: Além-mar, aquém-Pirineus, recém-nascido, sem-terra
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f) Nas locuções de qualquer tipo, não se usa o hífen. Ex: cão de guarda, fim de semana,
ele próprio, nós mesmos, acerca de, a fim de
ATENÇÃO: após os prefixos des- e in-, o hífen só não é usado se o segundo elemento
perdeu o h. Ex: desumano, desumidificar, inábil, inumano
b) se o prefixo/falso prefixo (1º elemento) termina com a mesma vogal que inicia o 2º
elemento. Ex: Anti-ibérico, contra-almirante, micro-onda, arqui-inimigo, eletro-ótica
ATENÇÃO: o prefixo co- geralmente aglutina-se com o segundo elemento, ainda que
iniciado pela vogal o. Ex: coordenar, cooperação
c) se o prefixo for circum- e pan- e o segundo elemento iniciar por vogal, h, m, n, o hífen
é utilizado. Ex: circum-escolar, pan-africano, pan-negritude
d) se o prefixo
z for hiper-, inter- e super- e o segundo elemento iniciar por r. Ex: hiper-
requintado, inter-resistente, super-revista
e) se o prefixo for ex- (no sentido de estado anterior ou efeito de cessar), sota-, soto-,
vice-, vizo-, o hífen é utilizado. Ex: ex-aluno, ex-diretor, ex-presidente, sota-piloto, soto-
mestre, vice-presidente, vice-reitor
E) nas derivadas por sufixação, somente quando o 1º elemento terminar com acento
gráfico ou a pronúncia exigir e o 2º elemento for um dos sufixos: -açu, -guaçu, -mirim
(tupi-guarani de valor adjetivo), o hífen é utilizado. Ex: amoré-açu, anajá-mirim, capim-
açu andá-açu
ATENÇÃO: em palavras como pospor, prever, promover não se usa hífen, pois o prefixo
perdeu sua tonicidade própria.
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OBSERVAÇÃO: caso o final da linha coincida com o uso de hífen, esse sinal gráfico
deve ser repetido na linha posterior, para fins de clareza gráfica. Ex: No aeroporto
internacional de São Paulo, estava o ex-
- Presidente da Argentina.