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1 - O que é semântica?
2 - Sinonímia e antonímia
3 - Paronímia e homonímia
4 - Hiponímia e hiperonímia
5 - Polissemia
6 - Conotação e denotação
7 - Ambiguidade
8 - Exercícios resolvidos
O que é semântica?
Já reparou como uma mesma palavra pode ter significados diferentes dependendo do
contexto? Ou como a estrutura de um enunciado pode levar à compreensão de formas
diferentes? São tópicos como esses que a semântica analisa."
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Definição
De acordo com Velupilai (2012), "desde o estudo seminal de
Greenberg[1] (1966, reeditado em 1990 Greenberg) na ordem dos elementos
significativos em línguas, a ordem das palavras tem sido uma área altamente
proeminente da pesquisa em tipologia" [2] ou seja, as línguas possuem
propriedades de organização sintática distintas e agrupam-se, sintaticamente,
de maneiras diferentes na sentença. Um dos parâmetros de ordem vocabular
que mais se destaca dentro da literatura tipológica é a ordem dos constituintes
da sentença, sujeito (S), verbo (V) e objeto (O) e a ordem dos constituintes dos
sintagmas nominais[3]. Há seis ordens possíveis identificadas nas línguas:
Sujeito-Verbo-Objeto (SVO)
Sujeito-Objeto-Verbo (SOV)
Verbo-Sujeito-Objeto (VSO)
Verbo-Objeto-Sujeito (VOS)
Objeto-Sujeito-Verbo (OSV)
Objeto-Verbo-Sujeito (OVS)
Um dos parâmetros de ordem vocabular que mais se destaca na literatura
tipológica é a ordem dos constituintes da sentença e a ordem dos constituintes
dos sintagmas nominais. As Línguas apresentam ordens distintas para suas
diversas construções, mas obedecem a uma ordem básica de palavras na
sentença, sujeito (S), verbo (V) e objeto (O). Para se estabelecer essa ordem,
seguem alguns critérios, como: “maior frequência de ocorrência, a menor
marcação pragmática e morfológica, a maior produtividade gramatical, o maior
grau de harmonia intercategorial” (OLIVEIRA, 2015, p.88). Os estudos de
Sintaxe Tipológica tem a finalidade de estabelecer qual a ordem básica dos
constituintes da oração, em uma determinada língua, e, em caso de línguas
pouco documentadas, a abordagem tipológica se mostra como um recurso
eficiente para prever as estruturas da língua pesquisada.
Ordens possíveis
De acordo com o WALS[4] (DRYER, 2013[5]), são seis ordens possíveis nas
línguas do mundo: SOV, SVO, VSO, VOS, OVS, OSV, dos três elementos da
ordem das línguas: Sujeito, Objeto e Verbo (S, O e V). Apresentados na tabela
de valor de traços, os grupos SOV e SVO constituem maioria das línguas do
mundo. Considerando a ordem das palavras nas línguas do mundo, temos a
ordem SOV em primeira posição com o maior número de línguas (565), o que
representa 41,03% do total de línguas; em seguida, temos as línguas de
ordem SVO que representam 35,43% desse grupo, com 488 línguas. Em
terceira posição, temos as línguas da ordem SVO, sendo um total de 95 que
representam 6,89% das línguas do mundo
O grupo das línguas com ordem - Objeto, Sujeito e Verbo (OSV) é a mais rara,
de acordo com o WALS[4]. As línguas VOS, OVS e OSV totalizam 40 línguas,
que não ultrapassam o total de 2,89% do total das línguas do mundo. Assim, a
ordem VOS corresponde a 25 línguas e 1,81%, as OVS são 11 línguas e
0,79% e as de ordem OSV são apenas 4 (quatro) línguas e 0,29%, ou seja, as
mais incomuns. No entanto, o que chama atenção ainda é a significativa
quantidade de línguas de Nenhuma Ordem Dominante (NDO) apresentadas no
WALS, que chegam ao percentual de 13,72% das línguas faladas do mundo,
num total de 189 línguas.
Observados os dados do APICS[6], as línguas crioulas e Pidgin apresentam as
mesmas seis ordens (SOV, SVO, VSO, VOS, OVS, OSV), dos três elementos
da ordem das línguas: Sujeito, Objeto e Verbo (S, O e V). Tendo em vista a
tabela de valor de traços, os grupos SOV e SVO constituem maioria das
línguas do mundo. Considerando a ordem das palavras nas línguas do mundo,
temos a ordem SOV em primeira posição com o maior número de línguas
(565), o que representa 41,03% do total de línguas do mundo; em seguida
temos as línguas de ordem SVO, que representam 35,43% desse grupo, com
488 línguas. Em terceira posição, temos as línguas da ordem SVO, sendo 95
que representa 6,89% das línguas do mundo.
De acordo com os dados do Atlas de Estruturas de Linguagem Creole e Pidgin
(APiCS), foram reunidos informações de 76 idiomas crioulos e pidgin de todo o
mundo que tratam de recursos gramaticais e lexicais, bem como informações
de valores e recursos das línguas estudas. Quando comparamos os dois
bancos de dados (WALS e APICS), observa-se que nas línguas pidgin e
crioulas a ordem SVO é quantitativamente superior ao do WALS. Há uma
distribuição mais equilibrada entre as línguas de ordem SOV (565 línguas) e
SVO (488 línguas), se comparadas ao APiCS.
Se observarmos isoladamente os dados do APiCS, identificamos a ordem SVO
em primeiro lugar, em uma quantidade muito superior às demais ordens de
palavras, sendo esta ordem responsável por 72,44% das línguas. As demais
línguas representam 27,56%, ou seja, as ordens SOV, VSO, VOS, OSV e OVS
constituem apenas 27 línguas, enquanto as de ordem SVO são 71.
Constituintes
Chamam-se constituintes os elementos frasais que expressam as categorias
sintáticas de sujeito, verbo e objeto.
A lista seguinte indica o conjunto de possibilidades para as ordens dos
constituintes, da mais frequente à mais rara. As abreviaturas que se seguem
são as habituais: S para sujeito, O para objeto, V para verbo.
A nível mundial, há três tipos dominantes nas línguas:
Bibliografia
DRYER,, Matthew S. (2013). «Order of Subject, Object and Verb». WALS-Online
(http://wals.info) - The World Atlas of Language Structures (WALS)
Referências
1. ↑ GREENBERG,, GREENBERG, Josef H.; Josef H. (1966). «Some universals of grammar
with particular reference to the order of meaningful elements.». Universals of language.
The MIT Press: Cambridge. pp. 58–90.
2. ↑ VELUPILLAI,, Viveka. (2012). An introduction to linguistic typology. 2012: Dados de
catalogação na publicação da Biblioteca do Congresso. John Benjamins Publishing
Company. 517 páginas
3. ↑ OTHERO,, Gabriel de Ávila; KENEDY,, Eduardo; OLIVEIRA, Rosana Costa de (2015).
«Sintaxe tipológica». Sintaxe, sintaxes: uma introdução. São Paulo: Contexto. pp. 85–102.
224 páginas
4. ↑ Ir para:a b «WALS-online (The World Atlas of Language Structures)»
5. ↑ DRYER,, Matthew S. «Order of Subject, Object and Verb». WALS-Online
(http://wals.info) - The World Atlas of Language Structures (WALS)
6. ↑ HUBER, Magnus (2013). «The Atlas of Pidgin and Creole Language Structures (APiCS)».
"Consortium APICS" The Atlas of Pidgin and Creole Language Structures (APiCS)