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Referência
O sujeito lacaniano:
Entre a linguagem e o
gozo
Bruce Fink
árvore
IMAGEM ACÚSTICA
SIGNIFICANTE
SIGNIFICANTE S S
SIGNIFICADO S S - S -S ...
DESMATERIALIZAÇÃO DA SUBJETIVIDADE
Diante disso, o paradigma geral para compreensão do objeto psicanalítico sofre uma
mudança fundamental, já que se ultrapassa a dicotomia interno-pulsional e externo-
objetal que marcava as tradições precedentes no campo psicanalítico.
A própria noção de sujeito passa por transformações radicais, de forma que não se articula
mais à referência moderna de “eu psicológico”.
Isso justifica então a proposição de Mezan(2014) de um paradigma próprio para o campo
lacaniano: o subjetal.
DESMATERIALIZAÇÃO DA SUBJETIVIDADE
É por conta dessa visão não psicológica de
subjetividade que a teoria lacaniana prefere falar em
registros do que em aparelho psíquico, no sentido
clássico.
IMAGINÁRIO
REAL SIMBÓLICO
REAL SIMBÓLICO IMAGINÁRIO
Silêncio
Indizível Dúvidas Certezas
Elimine o real com o que ficamos?
Certeza / Ambiguidade
Paranoia/ ódio
Lacan escreveu sua tese propondo um novo quadro nosográfico de psicose, denominado
“paranóia de autopunição”, nos quais um sujeito delirante encontrava um efeito de cura na
produção de um ato criminoso.
Essa tese foi ilustrada por um caso que se tornou clássico: “Aimée” (uma funcionária
pública fascinada por uma atriz famosa a ponto de atacá-la com uma navalha na saída do
teatro).
Posteriormente, em 1933, publicou um texto sobre outro caso de crime paranóico, o das
“Irmãs Papin” (duas irmãs empregadas domésticas em Paris que certo dia mataram e
esquartejaram suas patroas).
ESTÁ D I O D O ES P E L H O
a passagem do auto erotismo para o narcisismo
Desde muito cedo, o homem fica preso a uma ilusão, da qual procurará se aproximar pelo
resto de sua vida. (...) Portanto vemos que o estágio do espelho não é apenas um
momento do desenvolvimento do ser humano. É uma estrutura, um modelo de vínculo
que operará durante toda a vida.
No seio da teoria lacaniana, é conceitualizado como um dos três resgistros que definem o
sujeito: o registro imaginário. (BLEICHMAR & BLEICHMAR, 1992, p. 144)
Existimos porque somos
nomeados...
A existência é produto da Linguagem!
ESQUEMA L
Fantasia
Objeto a
S a’
Eu Pequeno
0utro
Je
Inconsciente
a Ideal de ego
A
Eu Vc deve ser isso Grande
Ego outro
Moi
SIGNIFICANTE “FALO”
O falo não é o pênis. A referência à castração não é, em nenhum momento, uma
alusão à privação do órgão genital masculino.
Constitui uma referência à função do pai, como mediador da relação entre a mãe e a
criança. Essa função paterna se interpõe na relação diádica, imaginária, especular, que
é verificada entre o bebê e a mãe.
Para poder ser o terceiro e intermediar o vínculo diádico, o pai deve transmitir a Lei,
fato que se atualiza por ser o portador do nome.
Portanto, o objeto fálico é, antes de mais nada, um objeto cuja natureza está em ser
um elemento significante.
OS TEMPOS DO ÉDIPO
1 Narcisismo Primário: Estágio do Espelho
3 TER OU
NÃO
Relação triangular mãe, bebê e pai
TER Assunção da castração e identificação com o nome-do-pai
CASTRAÇÃO (Lei) Alienação no Simbólico paterno (Cultura)
Mundo
ID conflito EGO conflito
Exterior
NEUROSE PSICOSE
S a
Eu Pequeno
0utro
Je
Inconsciente
a Ideal de ego
A
Eu Vc deve ser isso Grande
Ego outro
Moi
Castração simbólica 1914 –Introdução ao Narcisismo
Surgimento do eu Surgimento do
superego
ESQUIZOFRENIA