Modelos Freudianos

Mestrado Integrado em Psicologia

Unidade Curricular: Modelos Psicanalíticos e Humanistas

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Ano lectivo 2016/2017
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Da aula anterior

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https://www.youtube.com/watch?v=HvdaGu0lbSY

Vídeo ‘What is psychoanalysis? Part 4: The ego, the id and the superego’ -
Freud Museum London

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Modelos freudianos

Pacientes histéricas, inicialmente junto a Charcot (Salpetriêre, Paris) e com Meynert e Breuer
(Viena)
Caso Anna O.

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Teoria do trauma (afecto-trauma)

... – 1897
Memória do trauma real, principalmente experiências de abuso (sedução) sexual na infância.
Memórias inaceitáveis para os padrões normais de moralidade e condutas
Sintoma como substituto do recalcado
Catarse emocional

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Modelo Topográfico (1ª tópica)

1897 – 1923
Consciente, pré-consciente e inconsciente
Conflito intrapsíquico entre pulsão e recalcamento
Fantasias – satisfação das pulsões.
Análise da resistência e da transferência, interpretação de sonhos,
dos actos sintomáticos e da associação livre

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Modelo Topográfico (1ª tópica)
Consciente: processos mentais que estão a ocorrer no momento. Aspectos da função
mental que estão dentro da consciência do indivíduo
Pré-consciente: processos mentais que não estão no consciente mas que podem ser
trazidos a este com pouca energia; armazém de memórias, ideias e impressões sensoriais
Inconsciente: processos mentais que não fazem parte da percepção consciente, exigem
grande quantidade de energia psíquica para serem trazidos à consciência

Inconsciente: Processo primário de pensamento - não sujeito ao teste da realidade

Consciente e pré-consciente: Processo secundário de pensamento - sujeito ao teste da
realidade (lógica, noção de tempo, causalidade)

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Modelo Estrutural (2ª tópica)

1923
Id, ego e superego
Conflito entre as estruturas
Nova relação do indivíduo (sujeito) com outros indivíduos (objectos)
Nova teoria da ansiedade (inibições, sintomas e ansiedade, 1926), aprofundamento no
entendimento dos mecanismos de defesa do ego
Como o ego se adapta aos diferentes níveis de conflito e análise dos mecanismos de defesa
do ego

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Modelo Estrutural (2ª tópica)
Id
Reservatório primitivo da energia psíquica. Fonte de energia psíquica. Contém pulsões
biológicas inatas.
Pólo pulsional da personalidade, expressão psíquica das pulsões.
Totalmente inconsciente.
Pré-verbal, pré-lógico, expressa-se em imagens e símbolos
Em parte hereditário e inato, em parte recalcado e adquirido.
Descarga de tensão
Princípio do prazer
Instinto de vida e instinto de morte
Em conflito com ego e superego

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Modelo Estrutural (2ª tópica)
Ego
6 meses de vida.
Diferenciou-se do Id a partir do contacto com a realidade externa e por meio de
identificações.
Acção voluntária. Funções cognitivas: percepção, teste da realidade, noção de tempo,
pensamento, julgamento.
Princípio da realidade. Papel é adaptar-se à realidade.
Mediador, com autonomia relativa. Dependente das reinvidicações do Id, dos imperativos do
superego e das exigências da realidade.
Partes consciente e inconsciente.
Pólo defensivo da personalidade (mecanismos de defesa face à angústia).
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Modelo Estrutural (2ª tópica)

Superego
Juíz ou censor relativamente ao ego.
Consciência moral, auto-observação, formação de ideias.
Herdeiro do Complexo de Édipo (interiorização das interdições parentais)
Duas partes: ego ideal e consciência moral
Partes conscientes e inconscientes

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Modelo Estrutural (2ª tópica)

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Modelo Estrutural (2ª tópica)

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Articulação das duas tópicas

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Próxima aula:

Mecanismos de defesa do ego

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Bibliografia
• Freud, S. (1989). Textos essenciais da psicanálise, volume I: o inconsciente, os sonhos e
a vida pulsional. Publicações Europa-América.
• Lemma. A. (2003). Introduction to the practice of psychoanalitic psychotherapy. West
Sussex: John Willey & Sons.
• Symington, N. (1999). A experiência analítica. Lisboa: Climepsi.

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