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Sociedade e Poder em

Portugal do século XVII


Ao  Reinado de  D. João V

Beatriz Gonçalves nº1


Mónica Magalhães nº11

Disciplina de História A
Índice:
• D. João V ( pequena biografia);
• O absolutismo joanino e as suas características;
• A magnificência do reinado joanino: principais manifestações;
• A burocratização do Estado e da administração central;
• O papel da nobreza na corte de D. João V;
• O papel de D. João V na cultura;
• As grandes construções no reinado de D. João V;
• Conclusão;
• Bibliografia.
D. João V
• João V (Lisboa, 22 de outubro de 1689 – Lisboa, 31 de
julho de 1750), apelidado de O Magnânimo, foi Rei de
Portugal e Algarves de 1706 até à sua morte. Foi o segundo
filho do rei Pedro II e da sua segunda esposa Maria Sofia de
Neuburgo. Casou com D. Maria de Áustria, com esta teve 6
filhos, entre os quais D. José, que foi o sucessor ao trono.
• Teve um reinado de 43 anos, dividido em 2 períodos:
- no primeiro, teve um papel importante na política europeia
e mundial;
- no segundo, devido à aliança estratégica com a Grã-
Bretanha, o reinado começou a sofrer uma estagnação.
O absolutismo joanino e • Tal como D.Luís XIV, D.João V
realçava a figura régia através

suas características
da magnificiência permitida
pelo ouro e diamantes do Brasil,
da autoridade e da etiqueta, de
que se salientam os seguintes
aspetos:
- subordinação das cortes;
- apoio ás artes e ás letras;
- distribuição de moedas de ouro
pela população;
- política de grandes construções. 
• Principais características:
- o rei é a autoridade;
- este assume superioridade sob a
nobreza;
-têm controlo direto em toda a
administração.

D.Luís XIV                                                 D.João V                  


A magnificência do reinado joanino:
principais manifestações
• As cerimónias públicas ou
embaixadas (marcadas pela
ostentação e luxo);
• Apoiou as artes e as letras;
• Apoiou a música , o teatro e
a ciência;
• Financiamento de
bibliotecas;
• Políticas de grandes
construções, atraindo à
corte de D. João V muitos
artistas nacionais e
estrangeiros. Cerimónia pública na corte de D.João
A burocratização do
• Cabia ao monarca cumprir e
Estado e da fazer cumpriras leis
administração central fundamentais do reino. Os
cerimoniais da corte
obedeciam a regras de
protocolo e a formas de
tratamento, estabelecidas na
forma de lei, conforme o
estatuto e função social.
• D.João V instituiu o cargo de
Estado dos Negócios do
Reino(1736), o de Secretaria
de Estado dos Negócios da
Marinha(1736) e Domínio
Ultramarino e o de
Secretaria dos Negócios
Estrangeiros e Guerra(1736).

Pedro Silva                                                Marco Coutinho


O papel da nobreza na corte de
D. João V
A nobreza, enquanto proprietária de
terras, continuava a afirmar-se como
ordem privilegiada:
Detinha cargos, distinções e títulos,
bem como a maior parte das
propriedade;
Era agraciada com as mercês
concedidas pelos vários monarcas;

Integrava os principais cargos da


hierarquia religiosa. 
• A nobreza portuguesa utilizava o
Império Ultramarino para aumentar os
seus rendimentos;
• A nobreza fundiária dinamizar a
vitivinicultura;
• Muitos membros da nobreza
assumiram a função de fidalgos-
mercadores com o apoio régio, o que
impediu o desenvolvimento de uma
burguesia forte.
• A mentalidade nobiliárquica fez com
que o enobrecimento passasse pela
compra de títulos e de investimento
em terras, bem como na ostentação.
O papel de D. João
V na cultura
• D. João V, no seu reinado utilizou as
cortes, as artes e as letras, como
instrumentos de dominação e de
grandeza, associadas ao poder real,
colocadas ao serviço na propaganda
régia.
• Este desenvolveu as artes menores(a
talha, o azulejo, e a ourivesaria) e as
artes maiores, através de vários
pintores e escultores. 
  As grandes construções
no reinado de D. João V • Construção do Aqueduto
das Águas Livres- tinha
como objetivo solucionar
o problema do
abastecimento de águas á
população de Lisboa;
• Construção do palácio-
convento de Mafra, que
tinha como objetivo a
afirmação do poder do rei;
• Criação da biblioteca
joanina.
Conclusão:

• O dinheiro entrava abundantemente no reino através do


comércio e da exploração de minerais, cuja origem era
maioritariamente do Brasil, apesar disso não se criou
riqueza, a partir desta riqueza. D. João V, na sua vaidade
e ânsia de provar a mais-valia de Portugal junto dos
restantes países europeus,
desperdiçando o património, tendo, no entanto, deixado 
diversos monumentos grandiosos que comprovam a capa
cidade financeira do seu reinado.
Bibliografia:

FORTES, Alexandra e outros- Linhas da História, História A, 11ºano, AREAL


EDITORES, Porto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
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