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Os soldados da borracha: propaganda

política, migração nordestina e exclusão


social
Acordos Washington (1942)
Aparato institucional para viabilizar o
Acordo com os EUA
• Banco de Crédito da Borracha (BCB)
• Serviço Especial de Saúde Pública (SESP)
• Rubber Reserve Company/ Rubber Development
Corporation (RDC)
• Serviço de Mobilização de Trabalhadores
para a Amazônia (SEMTA) e Comissão
Administrativa de Encaminhamento de
Trabalhadores para a Amazônia (CAETA)
• Superintendência do Abastecimento
do Vale Amazônico (SAVA)
• Comissão Brasileiro-Americana de
Produção de Gêneros Alimentícios
sob a presidência da Divisão de
Fomento de Produção Vegetal
• Colônia Agrícola Nacional Amazonas
• Instituto Agronômico do Norte
• Aeroporto Ponta Pelada
Propaganda política durante o período do
Estado Novo (1937-1945)
•Representações sociais construídas acerca dos migrantes nordestinos
“O migrante ocupa um lugar na figuração simbólica da ordem social
como um não-sujeito; há uma homogeneização em torno da imagem
dos migrantes nordestinos: flagelados da seca, miseráveis que transitam
pelo sertão ressequido, são eles merecedores de assistência, caridade e
favor, mas não de direitos. Subsumido, ao final, a outros processos que
lhe conferem sentido, e que contribui para se criar em torno do
migrante uma invisibilidade” (GUILLEN p.2)

* Arigós > arruaceiros que perturbam a ordem


•Arregimentação e concessão de do “status” de soldado da borracha,
contribuindo com o aliado (EUA) e o desenvolvimento econômico e
social da região amazônica num contexto de economia de guerra e de
crise da produção da borracha
•Migração nordestina, práticas sociais e diversidade de experiências
•Marginalização social
Saldo da Batalha da Borracha
• Estima-se em cerca de 20 mil mortes nos
seringais, provocadas principalmente pela
malária e pela fome, conforme publicado no
relatório da CPI sobre a Batalha da Borracha
(Boletim Geográfico, n.45, p.1135-1139,
dez/1946).
Quase 12 mil soldados da borracha, bem como as
viúvas e dependentes, começaram a receber no
dia 2 de março de 2015 uma indenização de R$ 25
mil do governo federal

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