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A REVOLTA DO

CONTESTADO

Discentes: Janete Neves, Leylane Souza, Liliane Calhau e Robélia Brito.


Docente: Edinaldo Oliveira
Componente: República, Sociedade, Cultura e Política (1889-1930)
MACHADO, Paulo Pinheiro. A Guerra Santa Revisitada: novos O tempo do liberalismo
Lideranças do Contestado: estudos sobre o movimento do excludente: da Proclamação
a formação e atuação das Contestado. Márcia Janete Espig/ da República a Revolução de
chefias cabrocas (1912- Paulo Pinheiro Machado 1930. Jorge Ferreira/ Lucilia de
1916). Campinas, SP: (organizadores). – Florianópolis: Almeida Neves Delgado
Editora da UNICAMP, 2004 Ed. da UFSC, 2008. (organizadores. – 2ª ed. – Rio
de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2006.
http://www.gazetainformativa.com.br/a-participacao-de-sao-mateus-do-sul-na-guerra-do-contestado-

CONTEXTO HISTÓRICO
“Poderíamos assim dizer
COSTUME, ECONOMIA E DIREITO Á que existia entre os
moradores da região do
TERRA NO CONTESTADO
Contestado uma
“economia moral”
baseada no apossamento
 O apossamento não era registrado;
das terras, no
 As exigências legais eram desconsideradas; aproveitamento do ervais
e da floresta, que permitia
 O cultivo e morada habitual constituíam um “direito
aos cabocos, que mais
vivido”; tarde lutariam na guerra,
 Do espaço geográfico provinha a subsistência dos uma subsistência nada
cabocos; além de mísera e instável,
mas que “em alguma parte
de suas vidas, os pobres
ainda sentiam que se
autodeterminavam e que,
nesse sentido eram livres”
(CARVALHO, 2008, p.36
apud THOMPSON, 1998,
p.144).
“ [...]Todos os “comandantes de briga” até o final do conflito, sempre
legitimaram seu poder político nos redutos a partir de uma ligação espiritual, em
“sonhos” e “visões [...]” (MACHADO, 2004, p.24)”.

Provém de um
Manifestação conjunto de fatores:
coletiva da crença Anomia social,
Messianismo; na vinda de um perda de identidade
redentor que porá como consequência
fim a ordem vigente; das transformações
culturais, políticas e
econômicas.
GUERRA DO CONTESTADO
 A presença do exército brasileiro
CLARO GUSTAVO JANSSON: O FOTOGRAFO
DO CONTESTADO.

Com a instalação da Lumber - madeireira e


colonizadora fundada nos Estados Unidos, subsidiária
da empresa construtora da ferrovia São Paulo / Rio
Grande e cerne dos conflitos -, Claro foi contratado
para fotografar a rotina da empresa, quando acaba
registrando imagens da Guerra do Contestado. Muito
da memória visual do conflito se deve ao fotógrafo, que
teve suas imagens publicadas e seu nome citado.

https://www.revistamuseu.com.br/site/br/noticias/nacionais.
IMAGENS DO CONFLITO DO
CONTESTADO

 Janeiro de 1915;
 Prisão dos Rebeldes: sertanejos;
 Representantes do coronel: família;
 As forças militares: poder público;
 Filha do fotografo;
 Fotografias encenadas;
 Registro histórico feita para
posteridade;
 Pretensões políticas: a lição heroica
e projeto de modernidade.

http://
rcnonline.com.br/geral/há-100-anos-o-fim-da-sangrenta-guerra-do-contes
tado
.
O monge José Maria ao lado de três "virgens".
Algumas dessas mulheres tiveram papel de destaque
no movimento.
A EXPERIÊNCIA DO MOVIMENTO
SOCIAL DO CONTESTADO

“Paralelamente ao discurso religioso da “guerra santa” dos “pelados” contra os


“peludos”, na defesa da “Monarquia celeste” e da “santa religião”, os sertanejos
acabaram demostrando, tanto por discurso com por atos, que desenvolveram
uma nítida consciência das condições sociais e políticas da sua marginalização,
de que se tratava de uma guerra entre ricos e pobres, que lutavam contra o
governo, que defendiam os endinheirados, dos coronéis e dos estrangeiros”
(MACHADO, 2004, p.26).
Família de sertanejos rendida
REFERÊNCIAS

 https://www.youtube.com/watch?v=uXdguBVMKXE.

 MACHADO, Paulo Pinheiro. Lideranças do Contestado: a formação e atuação das


chefias cabrocas (1912-1916). Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2004
 A Guerra Santa Revisitada: novos estudos sobre o movimento do Contestado. Márcia
Janete Espig/ Paulo Pinheiro Machado (organizadores). – Florianópolis: Ed. da UFSC,
2008.
 O tempo do liberalismo excludente: da Proclamação da República a Revolução de
1930. Jorge Ferreira/ Lucilia de Almeida Neves Delgado (organizadores. – 2ª ed. – Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

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