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Prof.

Jefferson Heitor
@prof.jeffersonheitor

República Velha:
A República Oligárquica – Aspectos Econômicos e Sociais (parte 2)
A Borracha e a Política Externa Figura 1: Processo de defumação do
Látex. Álbum do Estado do Pará de 1908
"(...) vai ser o meu cartão de visitas“
Percival Farquhar

• A Corrida pela Borracha


• Demandas das Indústrias automobilísticas americanas e europeias
• Grande fluxo de trabalhadores brasileiros (principalmente nordestinos)
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• Conflitos fronteiriços – Brasil x Bolívia Questão do Acre

• Construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré


• A Colonização da região amazônica e as doenças “tropicais”
• A Crise da Borracha
Tratado de
Petrópolis (1903)

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O lugar do Preto na República
“Um espírito de fraternidade humana é mais forte entre os brasileiros que o preconceito de Figura 2: Redenção de Cam, 1895, Modesto Brocos
raça, cor, classe ou religião”.
Gilberto Freyre, In: RIBEIRO, RENÉ. Religião e Relações Sociais

“Nunca houve anos no Brasil em que os pretos (...) fossem mais postos à margem”.
Lima Barreto.

• O Racismo estrutural e a Democracia Racial – O “branqueamento)


• A marginalização étnica e geográfica – O Morro de Santo Antônio
• “Por elas vivem mendigos, os autênticos, quando não se vão instalar pelas hospedarias da rua da
Misericórdia, capoeiras, malandros, vagabundos de toda sorte: mulheres sem arrimo de parentes,
velhos que já não podem mais trabalhar, crianças, enjeitados em meio a gente válida, porém o que é ESPAÇO PARA IMAGEM
pior, sem ajuda de trabalho, verdadeiros desprezados da sorte, esquecidos de Deus...(...) No morro, os
sem- -trabalho surgem a cada canto” (EDMUNDO, 1915)
• Papel da Imprensa “de cor”
• Permanências de relações exploratórias;
• Representações pejorativas da cultura afro – Capoeira; Umbanda;
Comidas típicas

Prata Preta e a
Prof. Jefferson Heitor Revolta da Vacina
Figura 3: Morro de Santo Antônio (Acervo O Globo)

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Revoltas Sociais da República Velha Figura 4: Charge Antônio Conselheiro (Revista
Ilustrada, 1896)
Os Movimentos Messiânicos

Contexto:
Coronelismo, Latifúndio, Seca, Êxodo e Fanatismo Religioso

• A Guerra de Canudos (1896-97)


• Antônio Vicente Maciel, o Antônio Conselheiro ESPAÇO PARA IMAGEM

• Arraial do Belo Monte – Região de Canudos (BA)


• Antirrepublicanismo e sebastianismo – O “perigo monarquista”
• A repressão – 4 campanhas militares - 30 mil mortos
• Os Sertões de Euclides da Cunha

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Revoltas Sociais da República Velha Figura 5: Mapa A Guerra do Contestado
Os Movimentos Messiânicos

• A Guerra do Contestado (1912-16)


• Região contestada entre Paraná e Santa Catarina
• A desapropriação para construção de uma Estrada de Ferro (SP – RS)
• Terras consideradas devolutas - 30 km de cada lado ESPAÇO PARA IMAGEM
• O(s) Monge(s) João Maria e as Virgens Videntes
• A Monarquia Celeste e o exército encantado
• Repressão – Contexto da Política das Salvações
Renovar a política brasileira
intervindo nas oligarquias
regionais. Moralização da Política.
Nomeação de Militares

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Revoltas Sociais da República Velha Figura 6: Floro Bartolomeu e Pe Cícero
Os Movimentos Messiânicos – Contexto diferente

• A Sedição do Juazeiro (1913-14)


• Padre Cícero – O Coronel de Batina
• O Pacto dos Coronéis (1911) – Aliança com os Acióli e a ascensão do Juazeiro ao
status de cidade
• Queda dos Acióli e ascensão do coronel Franco Rabelo ESPAÇO PARA IMAGEM
• O combate ao banditismo e a acusação contra Pe Cícero
• Governo Provisório de Floro Bartolomeu com apoio do Pe Cícero
• Cerco ao Juazeiro e resistência
• Deposição do governo e convocação de novas eleições
• Pe Cícero se torna vice-governador do Ceará

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Revoltas Sociais da República Velha Figura 7: Lampião
Banditismo Social

• Cangaço
• Os Jagunços e o Coronelismo – Conflito entre coronéis
• As Grandes Secas (1877; 1915; 1932) Currais Humanos
• Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião
• Lampião contra a Coluna Prestes – Promessa de Anistia, armamento e ESPAÇO PARA IMAGEM

patente de Capitão do Exército (influência de Pe Cícero)


• A mulher no Cangaço – Maria Bonita
• A Morte de Lampião (1938) e o fim do Cangaço
• A Estética do cangaceiro – Herói ou Bandido?

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Figura 8: Jornal O Povo, 1932

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ENEM – 2015
TEXTO I
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido palmo a palmo, na
precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram.
Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil
soldados.
CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.
TEXTO II
Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um velho, coxo por
ferimento e usando uniforme da Guarda Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto alto e magro, e um caboclo. Ao serem
intimados para deporem as armas, investiram com enorme fúria. Assim estava terminada e de maneira tão trágica a
sanguinosa guerra, que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos meses, naquele recanto do território nacional.
SOARES, H. M. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902.

Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem uso de representações que se perpetuariam na memória construída
sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a atitude dos sertanejos, respectivamente, como fruto da

a) manipulação e incompetência.
b) ignorância e solidariedade.
c) hesitação e obstinação.
d) esperança e valentia.
e) bravura e loucura

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NÃO ESQUEÇAM DE REVISAR!
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