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LAUDOS PERICIAIS
PROF.ª LUCILENE DO ROSARIO
Especialista em Segurança do Trabalho
Aula 02
PARECER E LAUDO
PARECER:
• Termo jurídico.
É importante lembrar, que, todos os métodos e procedimentos de análise dos contaminantes gasosos
estão fixados na Norma Regulamentadora – NR 15.
Vale ressaltar, que, na eventualidade de utilização de métodos de controle que retirem os contaminates
gasosos dos ambientes de trabalho e os lancem na atmosfera externa, ficam as respectivas emissões,
sujeitas às legislações federal, estaduais e municipais, devendo as mesmas ser observadas e cumpridas
sob pena de sanção na forma da lei.
•
Por conseguinte, os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais deverão
ser convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados dos limites da indústria, de forma a evitar
riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores.
Vale destacar, que o lançamento ou disposição dos resíduos sólidos e líquidos nos recursos naturais – água
e solo – deve sujeitar-se e respeitar às legislações pertinentes no âmbito federal, estadual e municipal.
Se os resíduos sólidos e líquidos forem de alta toxidade, periculosidade, de alto risco biológico ou resíduos
radioativos, deverão ser contactadas entidades especializadas no campo de sua competência.
Desta forma, concluindo o meu parecer, devo ressaltar, que a referida norma regulamentadora 25 (NR 25),
está em consonância e de acordo com a Constituição Federal e com a Consolidação das leis do trabalho.
Portanto, a referida indústria deverá se adaptar e respeitar a legislação vigente, federal, estadual e
municipal, sob pena de multa, embargo ou interdição da empresa.
•
Este é o meu parecer.
Assinatura:............
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• CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO PARANÁ
• RUA VICTÓRIO VIEZZER. 84 - CAIXA POSTAL 2.208 - CEP 80810-340 - CURITIBA - PR
• FONE: (41) 3240-4000 - FAX: (41) 3240-4001 - SITE: www.crmpr.org.br - E-MAIL:
protocolo@crmpr.org.br
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• PARECER Nº 2221/2010 CRM-PR
• PROCESSO CONSULTA N. º 103/2010 – PROTOCOLO N. º 11862 /2010
• ASSUNTO: AVALIAÇÃO DE INSALUBRIDADE POR AGENTES BIOLÓGICOS.
• PARECERISTA: CONS.ª KETI STYLIANOS PATSIS
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• EMENTA: A avaliação da existência de insalubridade por agentes biológicos compete a médicos
do trabalho e a engenheiros de segurança.
• CONSULTA
• Em correspondência encaminhada a este Conselho Regional de Medicina do Paraná, a Sr.ª J. C.
M., responsável pela Coordenadoria de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador da
Universidade F. P., faz a seguinte consulta a respeito de laudos para concessão de insalubridade
por riscos biológicos:
• 1. É o engenheiro de segurança profissional competente e legalmente habilitado para inspeção
de postos de trabalho e emissão de laudo para concessão de insalubridade nos casos de riscos
biológicos?
• 2. Há necessidade legal do engenheiro de segurança ser acompanhado por um médico do
trabalho durante as inspeções de postos de trabalho para avaliação de riscos biológicos?
• 3. Procede a alegação de que somente médico do trabalho e o profissional competente
legalmente habilitado para inspeção de postos de trabalho e emissão de laudo para concessão
de insalubridade nos casos de riscos biológicos?
• 4. O laudo para a concessão de insalubridade por agentes biológicos assinado apenas por um
engenheiro de segurança e um técnico de segurança do trabalho é válido e tem efeito legal?
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• Este Parecer se baseia na Norma Regulamentadora número 15, da Portaria 3.214 do Ministério
do Trabalho, que versa sobre Atividades e Operações Insalubres e prescreve em seu
item15.4.1.1 que:
• Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do
trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do
trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado (sem destaque no original), fixar
adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação
ou neutralização.
• 1. É o engenheiro de segurança profissional competente e legalmente habilitado para inspeção
de postos de trabalho e emissão de laudo para concessão de insalubridade nos casos de riscos
biológicos?
• Resposta: Como se vê no item 15.4.1.1 cabe tanto ao engenheiro de segurança quanto ao
médico do trabalho, a emissão de laudo para concessão de insalubridade devido a agentes de
qualquer natureza –físicos, químicos ou biológicos.
• 2. Há a necessidade legal do engenheiro de segurança ser acompanhado por um médico do
trabalho durante as inspeções de postos de trabalho para avaliação de riscos biológicos?
• Resposta: Não há necessidade de o Engenheiro de Segurança ser acompanhado por médico do
trabalho para realizar as inspeções de postos de trabalho com o objetivo de avaliar a existência
de riscos biológicos. Como se vê no item 15.4.1.1 da Norma Regulamentadora número 15, da
Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho cabe tanto ao engenheiro de segurança quanto ao
médico do trabalho, a emissão de laudo para concessão de insalubridade devido a agentes
- físicos, químicos ou biológicos.
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• 3. Procede a alegação de que somente o médico do trabalho é o profissional competente
legalmente habilitado para inspeção de postos de trabalho e emissão de laudo para concessão
de insalubridade nos casos de riscos biológicos?
• Resposta: Não, pois não há previsão legal para isto. Como se vê no item 15.4.1.1 da Norma
Regulamentadora número 15, da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho cabe tanto ao
engenheiro de segurança quanto ao médico do trabalho, a emissão de laudo para concessão de
insalubridade devido a agentes - físicos, químicos ou biológicos.
• 4. O laudo para a concessão de insalubridade por agentes biológicos assinado apenas por um
engenheiro de segurança e um técnico de segurança do trabalho é válido e tem efeito legal?
• Resposta: Como se viu acima, o laudo técnico de avaliação de insalubridade deve ser elaborado
por engenheiro de segurança do trabalho ou por médico do trabalho, devidamente habilitado.
Não há previsão legal para que técnicos de segurança realizem estas avaliações.
• É o parecer, s. m. j.
• Curitiba, 19 de julho de 2010.
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• Cons.ª KETI STYLIANOS PATSIS
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• Parecerista
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• Aprovado em Reunião Plenária n.º 2.555 de 26/07/2010 – CÂM II.
Exercício prático em sala de aula