Você está na página 1de 19

REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I

A Revo lu çã o F ran c es a
REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES
REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

A Revolução Francesa

Voltaire, Mostesquieu, Rosseau, Maria Antonieta e Luis XVI, Declaração do Direitos do Homem e do Cidadão

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

A Revolução Francesa
Terá a Revolução Americana influenciado a
Revolução Francesa?

A participação dos soldados franceses na Guerra da


Independência poderá explicar a transferência do
sentimento de autonomia da América para a França.
Mas mesmo antes do início da Guerra da
Independência, durante todo o século XVIII, já se
assistia à divulgação dos ideais Iluministas, que
acabariam por influenciar a lutas contra os regimes
monárquicos absolutistas.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

A Revolução Francesa Antecedentes


O DESCONTENTAMENTO…
Grave crise: social, económica e financeira:
Clero e nobreza (privilegiados): eram os grandes proprietários, isentos
do pagamento de impostos e com outros grandes
privilégios.
Terceiro Estado: maioria da população, constituída por burgueses,
possuidores de alguma riqueza, assalariados e camponeses, todos
com más condições de vida e pesados impostos.
Agricultura: maus anos agrícolas (fomes, desemprego e subida dos
preços), técnicas arcaicas, regime feudal.
Comércio: prejudicado com a perda das colónias americanas e com as
guerras e com a forte concorrência inglesa.
Finanças: elevados gastos com as guerras (Guerra dos Sete Anos), que
elevaram os impostos.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

A situação era tão grave que o rei Luís XVI


decidiu convocar os Estados Gerais (assembleia
onde estavam representados o clero, a nobreza
e o Terceiro Estado).
Mas, enquanto os privilegiados desejavam que
as votações fossem por ordem social, o Terceiro
Estado insistia para que a cada representante
coubesse um voto, o que os beneficiava, já que
estavam em maior número…

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

Os Estados Gerais (1789), presididos


por Luís XVI.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

Assembleia Nacional Constituinte


Perante a impossibilidade das ordens sociais se entenderem,
o Terceiro Estado reúne-se na Sala do Jogo da Péla, onde se
declaram Assembleia Nacional Constituinte, representando
98% dos delegados aos Estados Gerais.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

Perante os acontecimentos, Luís XVI


decide dissolver a Assembleia
Nacional Constituinte e manda
cercar Paris!

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

A TOMADA DA BASTILHA

A revolta do Terceiro Estado


levou à tomada da Bastilha,
uma fortaleza, em Paris, onde
se encontravam os presos.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

• A Assembleia Constituinte reuniu-se e


aprovou um conjunto de medidas que
puseram fim ao Antigo Regime.
• Em 1791 é aprovada a Constituição,
elaborada com base nas ideias
iluministas (separação dos poderes,
soberania popular e supremacia da lei).
A França passa a ser uma Monarquia
Constitucional.
• O rei, com o apoio dos privilegiados,
conspira contra o regime instaurado.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

A CONSTITUIÇÃO DE 1791 E A DECLARAÇÃO


DO DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO

A aclamação da
Constituição e o texto da
Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL
AO RADICALISMO REVOLUCIONÁRIO
A insatisfação de alguns grupos mais radicais, como
os jacobinos, com o apoio dos sans-culottes,
acusam o rei de traição. O rei é preso.

sans-culottes Luís XVI na prisão

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

A CONVENÇÃO E O TERROR: os jacobinos


chegam ao poder (1792)
•Os jacobinos dissolveram a Assembleia Legislativa.
•Tomaram o poder e formaram a Convenção Nacional.
•Aboliram a monarquia.
•Proclamaram a república.
•Condenaram à morte o rei luís XVI e a rainha Maria
Antonieta.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

A CONVENSÃO E O TERROR: os jacobinos


chegam ao poder (1792)
Robespierre passa a comandar os
jacobinos e a República.
•Instaura-se um regime de terror.
•A burguesia, perante os excessos
de Robespierre, toma o poder.
•Robespierre é executado.
•Estado de guerra.
•Instauração de um novo governo.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

O DIRETÓRIO
Estado de guerra.
•Instauração de um novo governo.
•A burguesia entrega o poder
executivo a um Diretório
•As dificuldades da governação
acabam por conduzir Napoleão ao
poder.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

DO DIRETÓRIO AO CONSULADO
O poder executivo foi entregue a cinco
diretores.
Napoleão Bonaparte: jovem general, passa a
ser um dos cinco diretores.
Queda do diretório.
Regime de consulado: três cônsules.
Napoleão destaca-se como militar e passa a
ser uma figura popular entre os franceses.
Napoleão proclamou-se primeiro cônsul e
mais tarde cônsul vitalício.
Em 1799 assumiu o governo da França.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

Em 1804, Napoleão fez-se


coroar imperador.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I – REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

Agora tomem nota das conquistas da


Revolução Francesa e o seu caráter universal.
• A principal mensagem da revolução foi
Liberdade, Igualdade e Fraternidade e
espalhou-se pelos quatro cantos do Mundo.
• Introduziu a soberania popular.
• Instituiu a igualdade de todos perante a lei.
• Consagrou o direito de cidadania.
• Defendeu a liberdade de comércio e a livre
concorrência.
• Garantiu o direito à posse de propriedade.

Joana Cirne | Marília Henriques


REVOLUÇÕES LIBERAIS ATLÂNTICAS I
REVOLUÇÕES E ESTADOS LIBERAIS CONSERVADORES

Você também pode gostar