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Cristalografia
Para poder descrever a estrutura cristalina é
necessário escolher uma notação para posições,
direções e planos.
Posições
2. Reduzir índices ½ [0 1 2] = [0 ½ 1]
2 * [0 -1/2 -1/2]
[0 1 1]
Observações
1. As direções são representadas entre [ ]
2. Não separar os índices com vírgula
3. Os índices negativos são representados com uma barra
acima
4. Os índices devem ser reduzidos aos menores inteiros
possíveis
ERROS COMUNS
Família de direções
Para algumas estruturas cristalinas, várias direções não
paralelas com índices diferentes são, na realidade,
equivalentes; isto significa que o espaçamento entre os
átomos ao longo de cada direção é o mesmo.
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Direções para o sistema cúbico
No sistema CCC os átomos
se tocam ao longo da
diagonal do cubo, que
corresponde a família de
direções <111>
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Direções para o sistema CFC
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Importância (Ex. Deformação em metais)
Planos Cristalinos -
Importância
Para a deformação plástica
A deformação plástica (permanente) dos metais ocorre
pelo deslizamento dos átomos, escorregando uns sobre
os outros no cristal. Este deslizamento tende a acontecer
preferencialmente ao longo de planos direções
específicos do cristal.
Para as propriedades de transporte
Em certos materiais, a estrutura atômica em
determinados planos causa o transporte de elétrons e/ou
acelera a condução nestes planos, e, relativamente,
reduz a velocidade em planos distantes destes.
Exemplo 1 (Plano Dado)
1. Escolha a origem O ou O’ a mais próxima ao plano
(PLANOS NÃO PODEM PASSAR PELA ORIGEM)
2. Encontre as intersecções do plano com os eixos
3. Obtém-se o inverso das intersecções
4. Escreva os Índices de Miller
1. Escolha a 0 0 0
Origem
Célula Unitária a b c
2. Intersecção
3. Inverso
4. Índice de
Miller
1. Escolha a origem O ou O’ a mais próxima ao plano
(PLANOS NÃO PODEM PASSAR PELA ORIGEM)
2. Encontre as intersecções do plano com os eixos
3. Obtém-se o inverso das intersecções
4. Escreva os Índices de Miller
1. Escolha a 0 0 0
Origem
Célula Unitária a b c
2. Intersecção 1 1 1
3. Inverso
4. Índice de
Miller
1. Escolha a origem O ou O’ a mais próxima ao plano
(PLANOS NÃO PODEM PASSAR PELA ORIGEM)
2. Encontre as intersecções do plano com os eixos
3. Obtém-se o inverso das intersecções
4. Escreva os Índices de Miller
1. Escolha a 0 0 0
Origem
Célula Unitária a b c
2. Intersecção 1 1 1
3. Inverso 1/1=1 1/1=1 1/1=1
4. Índice de
Miller
1. Escolha a origem O ou O’ a mais próxima ao plano
(PLANOS NÃO PODEM PASSAR PELA ORIGEM)
2. Encontre as intersecções do plano com os eixos
3. Obtém-se o inverso das intersecções
4. Escreva os Índices de Miller
1. Escolha a 0 0 0
Origem
Célula Unitária a b c
2. Intersecção 1 1 1
3. Inverso 1/1=1 1/1=1 1/1=1
4. Índice de (1 1 1)
Miller
Exemplo 2 (Plano Dado)
1. Escolha a origem O ou O’ a mais próxima ao plano
(PLANOS NÃO PODEM PASSAR PELA ORIGEM)
2. Encontre as intersecções do plano com os eixos
3. Obtém-se o inverso das intersecções
4. Escreva os Índices de Miller
1. Escolha a 1 1 0
Origem
Célula Unitária a b c
2. Intersecção
3. Inverso
4. Índice de
Miller
1. Escolha a origem O ou O’ a mais próxima ao plano
(PLANOS NÃO PODEM PASSAR PELA ORIGEM)
2. Encontre as intersecções do plano com os eixos
3. Obtém-se o inverso das intersecções
4. Escreva os Índices de Miller
1. Escolha a 1 1 0
Origem
Célula Unitária a b c
2. Intersecção -1 -1/2 1
3. Inverso
4. Índice de
Miller
1. Escolha a origem O ou O’ a mais próxima ao plano
(PLANOS NÃO PODEM PASSAR PELA ORIGEM)
2. Encontre as intersecções do plano com os eixos
3. Obtém-se o inverso das intersecções
4. Escreva os Índices de Miller
1. Escolha a 1 1 0
Origem
Célula Unitária a b c
2. Intersecção -1 -1/2 1
3. Inverso -1/1=-1 -2/1= -2 1/1=1
4. Índice de
Miller
1. Escolha a origem O ou O’ a mais próxima ao plano
(PLANOS NÃO PODEM PASSAR PELA ORIGEM)
2. Encontre as intersecções do plano com os eixos
3. Obtém-se o inverso das intersecções
4. Escreva os Índices de Miller
1. Escolha a 1 1 0
Origem
Célula Unitária a b c
2. Intersecção -1 -1/2 1
3. Inverso -1/1=-1 -2/1= -2 1/1=1
4. Índice de
Miller (1 2 1)
Exemplo 1 - Índice Dado
1. Selecionar uma origem O ou O’ se tiver índices
negativos este terá a nova origem em 1 e o positivo
continuará em 0
2. Encontre as intersecções do plano com os eixos
3. Obtém-se o inverso das intersecções
4. Desenhe os planos
Dado o Índice
1. Escolha a 0 0 0 (011)
Origem
2. Inverso
Célula Unitária a b c
3. Intersecções
4. Desenhar
1. Selecionar uma origem O ou O’ se tiver índices
negativos
2. Obtém-se o inverso dos índices
3. Marque as intersecções
4. Desenhe os planos
Dado o Índice
(011)
1. Escolha a 0 0 0
Origem
2. Inverso 1/0 = ∞ 1/1=1 1/1=1
Célula Unitária a b c
3. Intersecções
4. Desenhar
1. Selecionar uma origem O ou O’ se tiver índices
negativos
2. Obtém-se o inverso dos índices
3. Marque as intersecções
4. Desenhe os planos
Dado o Índice
(011)
1. Escolha a 0 0 0
Origem
2. Inverso 1/0 = ∞ 1/1=1 1/1=1
Célula Unitária a b c
3. Intersecções ok ok ok
4. Desenhar
1. Selecionar uma origem O ou O’ se tiver índices
negativos
2. Obtém-se o inverso dos índices
3. Marque as intersecções
4. Desenhe os planos
Dado o Índice
(011)
1. Escolha a 0 0 0
Origem
2. Inverso 1/0 = ∞ 1/1=1 1/1=1
Célula Unitária a b c
3. Intersecções ok ok ok
4. Desenhar ok ok ok
Exemplo 2 - Índice Dado
1. Selecionar uma origem O ou O’ se tiver índices
negativos
2. Encontre as intersecções do plano com os eixos
3. Obtém-se o inverso das intersecções
4. Desenhe os planos
Dado o Índice
1. Escolha a 0 0 0 (100)
Origem
2. Inverso
Célula Unitária a b c
3. Intersecções
4. Desenhar
1. Selecionar uma origem O ou O’ se tiver índices
negativos
2. Obtém-se o inverso dos índices
3. Marque as intersecções
4. Desenhe os planos
Dado o Índice
(100)
1. Escolha a 0 0 0
Origem
2. Inverso 1/1 =1 1/0=∞ 1/0=∞
Célula Unitária a b c
3. Intersecções
4. Desenhar
1. Selecionar uma origem O ou O’ se tiver índices
negativos
2. Obtém-se o inverso dos índices
3. Marque as intersecções
4. Desenhe os planos
Dado o Índice
(100)
1. Escolha a 0 0 0
Origem
2. Inverso 1/1 =1 1/0=∞ 1/0=∞
Célula Unitária a b c
3. Intersecções ok ok ok
4. Desenhar
1. Selecionar uma origem O ou O’ se tiver índices
negativos
2. Obtém-se o inverso dos índices
3. Marque as intersecções
4. Desenhe os planos
Dado o Índice
(100)
1. Escolha a 0 0 0
Origem
2. Inverso 1/1 =1 1/0=∞ 1/0=∞
Célula Unitária a b c
3. Intersecções ok ok ok
4. Desenhar ok ok ok
Observações
1. Os planos são representados entre ( )
2. Não separar os índices com vírgula
3. Os índices negativos são representados com uma barra
acima
4. Os índices devem ser reduzidos aos menores inteiros
possíveis
ERROS COMUNS
Familia de Planos
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Planos Cristalinos –
Sistema Cúbico
36
Planos de maior densidade CCC
Diagonal do Cubo
37
Planos de maior densidade CFC
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Densidade Atômica Planar
Análogo ao fator de empacotamento atômico, que
corresponde à densidade volumétrica de átomos. Pode-se
definir a densidade atômica planar como:
DAP = Área Total de Átomos/Área do Plano
Densidade Atômica Linear
Análogo à DAP podemos definir a densidade atômica
linear
DAL = Comprimento Total de Átomos/Comprimento
de uma direção
Exemplo
Calcule a DAL das direções <100> na rede CFC
Planos e Direções
Compactas
As redes CFC e HC são as mais densas
do ponto de vista volumétrico.
Por outro lado, em cada rede, existem planos e direções
com valores diferentes de DAP e DAL.
Em cada rede, existe um certo número de planos e
direções compactos (maior valor de DAP e DAL)
As direções compactas estão contidas em planos
compactos
Estes planos e direções serão fundamentais na
deformação mecânica de materiais.
A deformação mecânica principalmente ocorre através do
deslizamento de planos.