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SOCIÓLOGO 

PIERRE BOURDIEU

1930 - 2002
PIERRE FELIX BOURDIEU

PIERRE BOURDIEU, FOI UM IMPORTANTE


SOCIÓLOGO E PENSADOR FRANCÊS,
AUTOR DE UMA SÉRIE DE OBRAS QUE
CONTRIBUÍRAM PARA REVOGAR O
ENTENDIMENTO DA SOCIOLOGIA NO
SÉCULO XX.
BIOGRAFIA
Pierre Felix Bourdieu, nasceu em Denguin, França, no dia 01 de agosto de 1930, iniciou seus estudos
básicos em sua cidade natal. Mudou-se para Paris e ingressou na faculdade de letras, onde cursou
filosofia, obtendo a graduação em 1954. Prestou serviço militar na Argélia (então colônia francesa).
Entre  os anos de 1958 e 1960, assumiu a função de professor assistente da faculdade de Argel. 
De volta á França Pierre Bourdieu foi nomeado assistente do filosofo e sociólogo Raymond Aron, na
faculdade de letras em Paris , filiou-se ao centro europeu  de sociologia, tornando-se secretario geral
em 1962. Durante as décadas de 60 e 70, Bourdieu se dedicou as pesquisas como etnólogo as  suas
pesquisas  revolucionaram a sociologia.
Bourdieu foi considerado um dos mais importantes intelectuais de sua época. Tornou-se referência na
antropologias e na sociologia, publicando trabalho sobre a educação, cultura, literatura, arte, mídia,
linguística, comunicação e política. Com sua vasta produção intelectual, recebeu o título " Doutor
Honoris Causa" da universidade de Berlim(1989), da universidade Johann-Wolfgang-Goethe de
Frankfurt (1996).
Pierre Bourdieu morreu em Paris no dia 23 de Janeiro de 2002 depois de finalizar um curso a cerca de
sua própria produção acadêmica, que serviria para seu último livro, Esbouço para uma autoanálise.
TEORIA DA EDUCAÇÃO
BOURDIEU E A EDUCAÇÃO
Bourdieu dedicou parte significativa de seus mais de 40 anos de vida acadêmica para
os estudos do campo da educação, tendo exercido influencia em gerações
de intelectuais de diversas arias, mas principalmente aos que se dedicaram a
estudos sobre a educação. Em sua teoria Bourdieu leva em consideração o fato de
cada ser humano  é submetido a um processo de socialização diferente que forma
como um ser social e ao longo do tempo esse processo vai construindo também as
relações de aprendizagem que acabam por transformar a percepção e a maneira de
agir de cada um. Suponha-se que por meio da escola publica e gratuita seria
resolvido o problema da educação e, assim, garantida, em principio, a igualdade de
oportunidades entre todos os cidadãos. Os indivíduos competiriam  dentro do
sistema ensino, em condições iguais, e aqueles que se destacasse pelos seus dons
individuas seriam levados, por uma questão de justiça a avançar em suas carreiras,
escolares e , posteriormente, a ocupar as posições superiores na hierarquia social. A
escola seria nessa perspectiva, uma instituição neutra, que difundiria um
conhecimento racional e objetiva e que  selecionaria seus alunos com base
em critérios racionais.  
TEORIA SOCIAL
PIERRE BOURDIEU

  A obra sociofilosófica de Pierre Bourdieu pode ser entendida como uma teoria das
estruturas sociais a partir de conceitos-chave. Nas suas investigações, Bourdieu erige
uma variante modificada do estruturalismo. Ele se esforça para encontrar tramas
lógicas ou problemáticas que evidenciem a presença de uma estrutura subjacente ao
social. Bourdieu aceita a existência de estruturas objetivas, independentes da
consciência e da vontade dos agentes.  
  Mas se defere de outros filósofos ao afirmar que que tais estruturas são produto de
uma gênese social dos esquemas de percepção, de pensamento e de ação. E que
as práticas constituem e são constituídas continuamente. Ele  retoma os preceitos de
Durkheim de que os fatos sociais devem ser construídos. 
  Os conceitos primários formulados e aperfeiçoados por Bourdieu são o de habitus e
o de campo. 

  
HABITUS - É um sistema de disposições, modos de perceber, de sentir, de fazer,
de pensar, que nos levam a agir de determinada forma em uma circunstância
dada. São adquiridas pela interiorização das estruturas sociais. Portadoras da
história individual e coletiva. E medeia entre a estrutura e a ação diferenciando
conceitos e correntes como: hábitos, costumes, tradições e praxes. 
CAMPO - Neste conceito Bourdieu procura superar a oposição entre o
subjetivismo e o objetivismo mediante uma relação suplementar, vertical, que faz
meio entre o sistema de posições objetivas e disposições subjetivas de
indivíduos e coletividades. O social é constituído por campos, microcosmos ou
espaços de relações objetivas, que possuem uma lógica própria, não
reproduzida e irredutível à lógica que rege outros campos. Os campos não são
estruturas fixas. São produtos da história das suas posições constitutivas e das
disposições que elas privilegiam Cada campo zela pelo seu interesse próprio
(sobrevivência) e a vida social é determinada pelos seus interesses internos de
capital isso é: recursos úteis na determinação de posições sociais.
O capital se compreende em três linha:

CAPITAL CULTURAL - Conhecimentos, habilidades, informações,


correspondente ao conjunto de qualificações transmitidas
pela família e pelas instituições escolares. 
CAPITAL SOCIAL - Conjunto de acessos sociais que compreende o
relacionamento é a rede de contatos. 
CAPITAL SIMBÓLICO - Conjunto de rituais de conhecimento social
que compreende o capital simbólico é prestigio, honra etc. O capital
simbólico é a síntese dos outros; cultural, econômico, e social. 
BIBLIOGRAFIA
OBRAS
Em suas obras Bourdieu tentava explicar a
diversidade dos gostos entre os seguimentos socais,
analisando a variedade das práticas culturas entre os
grupos afirmando que os gasto cultural e os estilos de
vida burguesia, das camadas médias e da classe
operárias, estavam marcadas pela trajetória social
vivida por cada um deles.
• A Dominação Masculina, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1999.
• A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino, Lisboa: Editorial Vega, 1978
• Questões de Sociologia, Lisboa: Fim de Século, 2003
• Sobre a Televisão, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
• O Que Falar Quer Dizer: a economia das trocas simbólicas, Algés: Difel, 1998.
• O Senso Prático, Petrópolis, Vozes, 2009.
• A Economia das Trocas Simbólicas, São Paulo, Editora Perspectiva S.A., 2003
• Razões Práticas: Sobre a teoria da ação, Campinas, Papirus Editora, 1996
• Razões Práticas: sobre a teoria da acção, Oeiras: Celta Editora, 1997
• Contrafogos: táticas para resistir à invasão neoliberal. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
• Meditações Pascalianas, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2001.
• Contrafogos 2: por um movimento social europeu. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
• A Produção da Crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos, Porto Alegre,
Editora Zouk, 2001
• As Estruturas Sociais da Economia, Lisboa: Instituto Piaget, 2001
• Lições da Aula: aula inaugural proferida no Collége de France em 23 de abril de 1982. São
Paulo: Ática, 2001.
• Esboço de Uma Teoria da Prática, Precedido de Três Estudos de Etnologia Cabila, Oeiras: Celta
Editora, 2002
• O Amor Pela Arte: museus de arte na europa e seu público, Porto Alegre, Editora
Zouk, 2003
• A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2003.
• Esboço para uma Auto-análise, Lisboa : Edições 70, 2004
• Para uma Sociologia da Ciência, Lisboa: Edições 70, 2004 (Trad. de: Science de la
science et reflexivité)
• Os Usos Sociais da Ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São
Paulo: Editora UNESP, 2004.
• Ofício de Sociólogo: metodologia da pesquisa na sociologia. Petrópolis:
Vozes, 2004. (em colaboração com Jean-Claude Chamboredon e Jean-Claude
Passeron.)
• A Distinção: crítica social do julgamento, Porto Alegre, Editora Zouk, 2007.
•O Poder Simbólico, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1992.
• As Regras da Arte: gênese e estrutura do campo literário, Lisboa: Presença,
1996
ALUNOS
CYNARA VIEIRA
EDJANE 
EZEQUIAS
JOSAFÁ LUCIANO
RAFAELA ROCHA

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