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Soluções

páginas 214 e 215


Soluções, páginas 214 e 215

EDUCAÇÃO LITERÁRIA GRAMÁTICA CONSTRUIR SENTIDOS

Exercício 1.1 Exercício 1. Exercício

Exercício 1.2 Exercício 2.


ORALIDADE (EO)

Exercício 2. Exercício 3. Exercício 1.

Exercício 2.1
Soluções, página 214

1.1 O caráter volúvel e caprichoso é visível na súbita vontade de Maria de abandonar Itália e partir para Paris
(“Mas um dia, em Roma, Maria sentiu o apetite de Paris.”); contudo, o ambiente parisiense, ainda muito agitado
em termos sociais, não agradou a Maria, ainda assim, idealizou a decoração de sua casa, onde permaneceram até à
primavera. Maria Monforte exerce sobre Pedro um enorme poder, ao ponto de o manipular, por exemplo,
relativamente às relações com o pai, ao engendrar um plano “teatralizado”, que Pedro não percebeu (“creio que
me havia de fazer feliz tê-lo aqui”), dando a entender a sua intenção de comover Afonso e o levar a reconsiderar a
zanga com o filho.

1.2 Dado o caráter volúvel e a insatisfação constante de Maria, o aparecimento de alguém que podia
proporcionar-lhe uma vida diferente da que vivia atraiu Maria ao ponto de abandonar Pedro e o filho.
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2. A ação passa-se na casa de Benfica. Neste ambiente de luxo, mas também de dor, o tempo parece ter-se
revestido de características negativas, evidenciadas, desde logo, pelo período do dia retratado, a noite, traduzindo
a mágoa e o sofrimento das personagens aqui destacadas. A noite estava brava e agitada, em consonância com o
estado de espírito da personagem. O tempo atmosférico parece antecipar o destino trágico de Pedro da Maia.

2.1 A descrição da tempestade que se vivia é feita através do recurso às sensações visuais e auditivas –
“vergastadas de água contra as vidraças “; “num clamor teimoso, faziam escoar um dilúvio dos telhados”; “as
goteiras punham um pranto lento” – o que adensa o clima trágico e de pavor que se vivia naquela casa, cujo
silêncio sepulcral, que se vivia no interior, contrastava com o vendável do exterior.
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1.
a. modificador do grupo verbal;
b. predicativo do sujeito;
c. complemento direto.
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2.
a. oração subordinada adjetiva relativa restritiva;
b. oração subordinada substantiva completiva;
c. oração subordinada adverbial temporal.
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3.
a. coesão gramatical frásica;
b. coesão gramatical referencial.
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Construir sentidos
a. Pedro subiu, acomodou-se no seu antigo quarto e recebeu a visita de Afonso da Maia a quem confidenciou estar
a escrever a Vilaça dando orientações sobre o destino dos bens que haviam ficado em Arroios.
b. O desespero provocado pelo abandono de Maria levou ao suicídio de Pedro e ao desmembramento da sua
família: a menina fora levada pela mãe e o rapaz ficou entregue aos cuidados do avô, que, querendo afastar-se do
palco da tragédia, fechou a casa de Benfica e foi viver para Santa Olávia.
Soluções, página 215

1. A temática desta pintura é o sofrimento que a separação entre um homem e uma mulher provoca. Na
imagem, destacam-se duas figuras, que se apresentam de forma contrastante: um homem vestido de escuro,
que se apoia numa árvore e parece amparar o seu próprio coração com uma mão ensanguentada, talvez do
sangue que brota do órgão; metaforicamente, este sangue significará a dor e o sofrimento causados por
aquilo que parece ser um abandono. A figura feminina, vestida de branco, cujos cabelos loiros esvoaçam,
parece afastar-se, de forma serena, indiferente ao sofrimento. Podemos acrescentar as tonalidades cromáticas
do ambiente, que parece ser mais lúgubre no espaço onde se encontra o homem, mostrando que o sofrimento
condiciona o modo como vemos o mundo.
Esta pintura pode exemplificar os amores trágicos de Pedro e Maria Monforte: o coração ensanguentado de
Pedro sucumbiu, o que o levou à morte.
Podemos concluir que as relações amorosas são um terreno complexo e que as atitudes de um dos membros
do casal podem representar um enorme sofrimento para o outro.

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