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O que é a filosofia?

Correção do teste 4
Os Maias
Grupo I – Parte A
1. O excerto corresponde ao momento em que, na intriga
secundária recuperada através da analepse do início do
romance, Pedro da Maia vê pela primeira vez Maria
Monforte, relacionando-se, pois, com o título do romance.
Depois dos acontecimentos narrados, Pedro enfrentará o
pai, Afonso, para casar com Maria, que, com a sua fuga
posterior, determinará o destino trágico do marido e dos
filhos (Carlos e Maria Eduarda).
Grupo I – Parte A
2. Tendo em conta o primeiro parágrafo do excerto transcrito,
a visão da «senhora loira» (l. 5) provoca em Pedro da Maia o
despertar, à primeira vista, de um intenso e fatal sentimento
amoroso («um amor à Romeu», l. 1). Desencadeia nele uma
paixão avassaladora e irresistível («uma dessas paixões que
assaltam uma existência», l. 2), bem como uma atração
violenta e irracional («arrancando a vontade, a razão», l. 3).
Grupo I – Parte A
3. Ao aperceber-se do «violento interesse de Pedro» (l. 17),
Alencar aproxima-se, mostrando que estava atento à reação
do amigo, e espicaça a sua curiosidade, revelando ter
informações sobre a «senhora loira» (l. 5). Em seguida,
propõe uma contrapartida para aquilo que se dispõe a
partilhar («pagas ao teu amigo Alencar [...] uma garrafa de
champanhe?», l. 21).
Grupo I – Parte B
4. O «papá Monforte» (l. 31) parece ter uma origem social
popular, o que se torna mais evidente quando está na presença
da filha («mais tisnado e mais embarcadiço», ll. 39-40), a
quem aparenta querer valorizar, reservando para si um papel
mais discreto («O papá nunca lhe dava o braço: seguia atrás»
– ll. 38-39). Causa a impressão de não se sentir confortável
com a roupa que usa em ocasiões que requerem alguma
formalidade («entalado numa grande gravata branca de
mordomo», l. 40) e de não se integrar no ambiente do Teatro
de S. Carlos («encolhido e quase apavorado», l. 40).
Grupo I – Parte B
Maria Monforte e Maria Eduarda partilham características
5.
físicas: têm cabelos claros («os cabelos loiros, de um ouro fulvo»;
«as suas tranças de ouro», A, ll. 11 e 42; «o tom do seu cabelo
castanho, quase louro», B, ll. 28-29) e tez clara («carnação de
mármore», «colo ebúrneo», A, ll. 13 e 42; «o esplendor ebúrneo
da carnação», B, ll. 22-23), destacando-se os olhos «maravilhosos»
de Maria Monforte (A, l. 12) e «o negro profundo» do olhar de
Maria Eduarda (B, l. 23). Em ambas se destaca igualmente a
elegância («perfil grave de estátua, o modelado nobre dos ombros
e dos braços», A, ll. 13-14; «corpo maravilhoso onde vibravam, sob
linhas ricas de mármore antigo, uma graça quente, ondeante e
nervosa», B, ll. 15-17). (continua)
Grupo I – Parte B
(continuação)
5. A sua presença física provoca em Pedro e Carlos a impressão de
estarem perante um ser sobrenatural, de natureza divina:
«pareceu a Pedro nesse instante alguma coisa de imortal e
superior à Terra.», A, ll. 14-15; «aquela imagem falsa e literária de
uma deusa marchando pela Terra prendera-se-lhe à imaginação.
[...] Sim, era bem uma deusa.», B, ll. 25-27.
As semelhanças entre os dois encontros (assim como com o
primeiro encontro de Carlos e Maria Eduarda no Hotel Central)
adquirem um significado particular, enquanto indício do desfecho
trágico de ambas as relações amorosas.
Grupo I – Parte B
6. (B)
Grupo I – Parte C
7. Resposta pessoal. Tópicos de resposta:
As diferentes experiências amorosas em Os Maias, de
acordo com o temperamento das personagens:
▪ Pedro da Maia e Maria Monforte – amor romântico e fatal
(fuga de Maria e suicídio de Pedro);
▪ Carlos da Maia e Maria Eduarda – amor romântico e
trágico (incesto e separação);
▪ João da Ega e Raquel Cohen – adultério (descoberta e
separação).
Grupo II

1. (B) 5. (B)

2. (A) 6. a) Complemento do nome.


b) Complemento do adjetivo.
3. (C)
7. Oração subordinada substantiva
(D) relativa.
4.

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