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Trabalho em Altura

Sumário
• Introdução
• Norma Regulamentadora 35
• Responsabilidades do Empregador
• Responsabilidades do Trabalhador
• EPI’s para Trabalho em Altura
• Planejamento, Organização e Execução
• Analise de Risco para Trabalho em Altura
• Trabalho em Altura no Brasil
Responsabilidades do Empregador
• Assegurar a implantação das medidas de proteção instituídas na NR-35;
• Garantir a execução da Análise de Risco e a divulgação da Permissão de Trabalho,
quando preciso;
• Criar um processo operacional para as ações de rotinas de trabalho em altura;
• Atualizar aos trabalhadores sobre informações recentes dos riscos e das medidas
de controle;
• Assegurar que o trabalho só comece depois que todas as medidas da NR-35
estiverem aplicadas;
• Cancelar as atividades sempre que uma ameaça não esperada acontecer. Analisar
sempre as metodologias adotadas e, na possibilidade de uma ocorrência, treinar
toda a equipe novamente.
Responsabilidades do Empregado
• Realizar as decisões legais e normativas sobre Trabalho em Altura, até mesmo
as metodologias emitidas pelo empregador;
• Contribuir com a empresa na implantação das obrigações contidas na NR-35;
• Paralisar suas atividades sempre que tiver riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou a de outras pessoas, executando o direito de renuncia,
anunciando imediatamente a ocorrência ao seu superior hierárquico, que
providenciará as medidas cabíveis;
• Cuidar da segurança e saúde dele e de outras pessoas que possam ser
prejudicas por suas ações ou falhas no ambiente trabalho;
• Renovar o curso para o Trabalho em Altura cada 2 anos ou sempre que
acontecer variação na legislação, mudança de empresa ou qualquer outra
situação que necessita de alterações.
EPI’s Para Trabalho em Altura
• Trava-quedas; • Cinto de Segurança tipo • Capacete com • Talabartes
jugular; ajustáveis;
Paraquedista/Alpinista
EPI’s Para Trabalho em Altura
• Talabarte Simples • Talabarte em Y • Botinas de • Óculos e Luvas
Segurança de Segurança
EPI’s Para Trabalho em Altura
• Trava-quedas;
• Cinto de Segurança tipo Paraquedista ou Cinto de segurança tipo Alpinista;
• Capacete com jugular;
• Talabartes ajustáveis;
• Talabartes simples;
• Talabarte Y;
• Botinas de segurança;
• Óculos de segurança;
• Luvas de segurança;
Planejamento, Organização e Execução
Antes de começar, o trabalho em altura precisa ser planejado, levando em
consideração a hierarquia das medidas de controle analisando as seguintes
perguntas:
• O trabalho consegue ser feito de outro modo, evitando o trabalho em
altura?
• Se não for possível fugir do trabalho em altura, este consegue ser feito
sem o risco de queda?
• Caso não haja a oportunidade do risco de queda ser afastado, como
conseguimos diminuir os efeitos no cenário de uma queda inesperada?
Planejamento, Organização e Execução
Quando tiver Atividades em Altura não rotineiras, é necessário que elas
sejam primeiramente autorizadas e aprovadas por uma Permissão de
Trabalho, que precisa conter a validade do tempo de execução da atividade.
Esse importante documento necessita ter as seguintes informações:
• Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos.
• As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco.
• A relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
Análise de Risco para o Trabalho em Altura
Um ponto indispensável para o Trabalho em Altura é a Análise de Risco,
que precisa ser realizada rigorosamente antes de qualquer atividade em
altura. Fora todos os riscos naturais desse tipo de tarefa, a análise de risco
precisa considerar:
• O local em que o serviço será executado e o seu entorno.
• O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho.
• O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem.
• As condições meteorológicas adversas.
• O risco de queda de materiais e ferramentas.
Trabalho em altura no Brasil
• Acidentes com quedas retratam uma enorme perda para o País.
Trabalhadores pagam na maioria das vezes com a própria vida, quando
não sofrem invalidez temporária ou permanente com sequelas. Empresas
perdem dias de trabalho parados, pagam despesas emergenciais e estão
suscetíveis a ações judiciais para reembolso dos trabalhadores e do
INSS. Há perda de produtividade. Todos perdem.
• De 2013 a 2017 aconteceram 208.350 acidentes com quedas, sem contar
muitos casos não registrados, totalizando 1.033 mortes e milhares de
incapacitações.
Trabalho em altura no Brasil

Radar de Acidentes de Trabalho – Agente: Queda de Altura no Período: 2014-2021 – Fonte: SIT (2022).
Trabalho em altura no Brasil
As quedas de altura representam cerca de 40% do total de acidentes de trabalho por ano
no Brasil. O número é de estudo feito junto a dados do antigo Ministério do Trabalho e da
Revista Proteção,  e divulgado pelo site Apoio Engenharia. A construção civil lidera essa
lista entre os setores.
Conforme o levantamento, 65% das quedas de altura ocorrem na construção civil.
Somente 35% acontecem em outros setores da economia.
Ainda de acordo com o levantamento, dos 65% de casos de queda na construção civil,
74% terminam em mortes e apenas 26% dos trabalhadores que sofrem este tipo de
acidente sobrevive. A grande maioria fica com algum tipo de sequela.
Outro número levantado mostra que em 80% dos casos, as quedas ocorrem pelo não uso
de equipamentos de proteção individual, os chamados EPIs. Os 20% restantes dizem
respeito a falhas nos mesmo equipamentos.
Ainda segundo os dados, a maior parte dos casos de acidentes ocorre com trabalhadores
que estão entre 3 e 9 metros de altura.
Referências
• https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos
-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-tr
abalho/normas-regulamentadoras/nr-35.pdf
• https://sintricomb.com.br/estudo-mostra-que-40-dos-acidentes-de-tr
abalho-no-brasil-sao-por-queda-de-altura/
• https://onsafety.com.br/como-evitar-acidentes-do-trabalho-em-
altura/

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