0440400

Geologia Histórica e do
Brasil

Introdução
 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PRIMEIRO SEMESTRE PRÉ-CAMBRIANO

FUNDAMENTOS: Petrologia, Geoquímica, Geocronologia,

Geotectônica
PLANETOLOGIA COMPARADA - HADEANO
ARQUEANO – No mundo e no Brasil
PALEOPROTEROZÓICO – No mundo e no Brasil
MESO E NEOPROTEROZÓICO – Rodínia e Gondwana
Províncias tectônicas Tocantins, Borborema e Mantiqueira
VIDA NA TERRA: Fósseis Pré-Cambrianos
Transição Proterozóico-Fanerozóico
 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
SEGUNDO SEMESTRE – FANEROZÓICO

OROGÊNESES do PALEOZÓICO - Pangea

BACIAS CRATÔNICAS sobre a Pangea – No mundo e no Brasil
Basaltos de plateau, dispersão da Pangea, e reativação tectônica da
Plataforma Sulamericana – Bacias marginais do Brasil
OROGÊNESES DO MESO-CENOZÓICO – Ciclo Alpino
Flutuações climáticas – Recursos minerais – Evolução biológica
DINÂMICA DA PLACA SULAMERICANA
 SEMINÁRIOS DE CAMPO

PRIMEIRO SEMESTRE - Maio – MINAS GERAIS

Parte Sul do Craton do São Francisco – Quadrilátero Ferrífero
Estratigrafia, Tectônica e Recursos minerais

SEGUNDO SEMESTRE – Outubro - Bacia do Paraná (SC;PR)

Estratigrafia e tectônica das seqüências sedimentares
Rochas vulcânicas do Meso-Cenozóico
 Objetivos da Geologia

Histórico - Descrever o desenvolvimento da Terra, desde suas origens até

sua forma presente – Origem e evolução
Causal - Caracterizar as causas que operam para dar forma à Terra e produzir
suas diferentes feições e objetos – Dinâmica
Ciência eminentemente histórica.

“ Sistema Terra”
Formulação de Leis Geológicas, conectando “causas e efeitos”
- como são depositados os sedimentos?
- como se formam as rochas magmáticas?
- como se originam as cadeias de montanhas?

Redução às Leis da Física e Química, como qualquer Ciência

“O livro da natureza está escrito na linguagem da matemática”
 Primeira Aula Teórica

Histórico e desenvolvimento da Ciência.

Tempo Geológico.
Geocronologia, métodos e aplicações.

Noções de Geotectônica: terminologia.

 Bibliografia

Decifrando a Terra, 2000.

W. Teixeira et al., Ed. Oficina de Textos.
(Cap. 15)

Tempo Geológico, 1969.

Eicher (série textos básicos em
Geociências).

Evolution of Earth, 1997.

Condie & Sloan.
 ROTEIRO DE AULA

O dogma teológico na época medieval. J. Ussler;

Séculos XVII e XVIII: o surgimento do conceito geológico. Nicolau Steno;
J. Hutton e Charles Lyell: o Uniformitarismo (a máquina transformadora eterna);
W. Smith, o mapa da sucessão fossifera.
Cuvier e Brongniart: correlações fossilíferas e crono-estratigráfica; Catastrofismo.
A. Werner: netunismo (todas as rochas seriam sedimentares)
C. Darwin: a evolução biológica e a seleção natural;
A concepção do Atualismo;
Estimativas da idade da Terra: Joly, Kelvin.
Magnitude do Tempo Geológico: a descoberta da radioatividade
Datações relativas e datações absolutas. A idade da Terra.
A subdivisão do Tempo Geológico.
 O HOMEM NO ESPAÇO E TEMPO

“Ser vivo momentâneo na história geológica da Terra”

TEMPO
Conceito fundamental para a humanidade:
Refletimos sobre o nosso passado…
Queremos entender as transformações da natureza, muitas
imperceptíveis ao nosso olhar.

Séculos de pensamento científico por meio de observações e

experiências do mundo natural na busca das respostas:
Quando o mundo foi criado? Qual a nossa origem?
Calendário Azteca; Lucy (Depressão de Hafar; século XX).
 TEMPO GEOLÓGICO

Busca e entendimento de fenômenos naturais que aconteceram

há milhares, milhões ou até bilhões de anos, pelo exame do
registro geológico (rochas, fósseis, estruturas geológicas)
 EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS
IDADE MÉDIA: Terra ocupava espaço e tempo firmemente confinados
Teoria do Geocentrismo

TEMPO
idade da Terra coerente com a doutrina do Criacionismo

SÉCULO XVII: Terra dinâmica, com um vasto espaço estendendo-se

ao seu redor em todas as direções (Teoria do Heliocentrismo)
 Mito Medieval

• Século XV: idéias confusas, influenciadas por dogmas religiosos.

• Não há distinção entre a idade da Terra, Universo e a Humanidade.

• Grécia antiga (Aristóteles): rochas criadas sob a influência das

estrelas.

• Idéia do espaço confinado rodeando a Terra estacionária: Sol, a Lua e

as estrelas giravam em torno da Terra. “ Geocentrismo”.

• Copernicus (1473-1543); Keppler, Galileo (1570-1642; uso do

telescópio):
• Século XVI: revolução no conhecimento; sistema celeste heliocêntrico.
• Nova concepção filosófica da Terra dinâmica, em rotação.
 Arcebispo Ussher
publicou volumoso tratado sobre a
cronologia bíblica e, com isto, incutiu
que a Terra teria cerca de 6000 anos;
Aceitação literal dos escritos
hebraicos.
 PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
1669 Prodromus (Nils Stensen/ Nicolas Steno)

Reconheceu uma sequência de eventos históricos na ilha de Malta, em

afloramento de rochas sedimentares. Enunciou 3 principios gerais que
estão vigentes até hoje

Lei da superposição de camadas

Em uma seqüência não-deformada de rochas sedimentares, cada
camada é mais antiga que a sobrejacente e mais jovem que a subjacente

Princípio da horizontalidade original

Os sedimentos são depositados em camadas sucessivas horizontais ou
quase-horizontais

Princípio das relações de interseção

Quando uma falha geológica corta uma camada, ou um dique intrude
na mesma, falha e dique são mais jovens
 STENO estabeleceu o raciocínio geológico
para a reconstrução da história das rochas e
eventos por datações relativas….

• Estratigrafia: estudo das camadas rochosas

sedimentares para definição da ordem original de
sucessão.
• Cronoestratigrafia: fundamentada na correlação
entre camadas de mesma idade (com base em
fósseis).
 James Hutton (sec. 18)
o escocês que estabeleceu
a Geologia como ciência moderna;
Siccar Point (Escócia)
SÉCULO XVIII: Terra com superfície e interior dinâmicos – deterioração
e reconstrução
“Desde o topo da montanha até a praia...tudo está em estado de mudança”
“Minhas observações em rochas indicam que não há vestígios do início de tudo e
nenhuma perspectiva sobre o futuro das coisas”
James Hutton

“...Nosso mundo é, assim, destruído em

uma parte, mas é renovado em uma outra.”
James Hutton

“O que mais se pode exigir? Nada, senão tempo.”

TEMPO
quase ilimitado!

Teoria do Uniformitarismo
 James Hutton

“O Presente é a chave para o Passado (1788)”

Leis físicas, químicas e biológicas hoje operantes, ocorreram similarmente
em épocas geológicas passadas.
Livro “Theory of the Earth” (1795).
Demonstrou a natureza fluida e quente das rochas intrusivas sob a óptica do
Plutonismo (analogia com o Deus grego das profundezas).
Descrobre a discordância clássica em Siccar Point (Escócia).
Divulgador e discípulo: John Playfair: “Illustrations of the Huttonian Theory”.

Teoria do Uniformitarismo
Dois ciclos de deposição, soterramento,
deformação, soerguimento e erosão.
 Charles Lyell
• Maior divulgador dos conceitos da moderna
história natural. Analogia entre o que ocorre
no presente e no passado.
• Com a adoção do Uniformitarismo o mundo
científico começou a reconhecer a longa
história da Terra.
• 1830-1873: Quatorze edições da obra
“Principles of Geology”.
• Idéia central: caráter dinâmico da Terra, até
hoje seguido.
 William Smith (1769-1839)

• Mentor do primeiro mapa (1815) de camadas

geológicas com base na correlação temporal
de fósseis e “camadas-guia” (Inglaterra, País
de Gales e Escócia).
• Estabeleceu o conceito da Sucessão Faunal
e os critérios fossilíferos na geologia
histórica.
Os fósseis refletem as mudanças progressivas
do simples ao complexo.
Revelam o desenvolvimento da vida no Tempo
Geológico.
 SÉCULO XVIII – a reação conservadora na Europa

Doutrina do Catastrofismo em contraposição às idéias de Hutton e Smith

Todas as rochas foram depositadas em um oceano
primitivo que, outrora, cobria toda a Terra.

Formações Universais
1a. granito, gnaisse, xisto, etc
2a. ardósia, grauvaca e calcário
Formações Parciais
3a. arenito, calcário, carvão e basalto
4a. argila, areia e cascalho

Teoria do Netunismo
(1755)
Abraham Werner
 SÉCULO XIX
substituição efetiva das doutrinas catastróficas pelo Uniformitarismo

“Jamais existiu um dogma mais calculado para

nutrir a indolência e embotar a agudeza da
curiosidade, do que esta suposição de discordância
entre as primeiras e as causas existentes de mudanças.”
Charles Lyell
(1830-1872):

“...a seleção natural e a evolução biológica...”

O termo Uniformitarismo deve ser repensado, pois

implica em imutabilidade temporal ou espacial das
leis naturais!
SÉCULO XIX: quanto tempo a história geológica poderia representar?

Darwin e o Tempo
1859 – Origem das Espécies

A magnitude do Tempo Geológico tornou-se um ponto crítico

No debate da Evolução da Vida, que se estendeu até o século XX.
Conceito radicamente oposto ao catrastofismo da doutrina criacionista
1. Populações de animais e plantas produzem descendentes em uma taxa tal que, se todos
sobrevivessem , aumentar-se-iam espetacularmente ano após ano;
2. Cada indivíduo deve competir por alimento e lutar com sucesso através de cada faceta do
meio ambiente (clima, predadores, doenças) para sobreviver e produzir descendência;
3. Cada indivíduo difere virtualmente de todos os outros de sua espécie. As diferenças seriam
induzidas pelo meio ambiente e passadas de geração à geração, ou seriam produtos do acaso?;
4. Modificações genéticas poderiam ou não se adaptar ao novo ambiente – SELEÇÃO NATURAL
 Lord Kelvin e a idade da Terra
(século XIX)
• William Thompson (físico): medidas físicas de
temperaturas em minas subterrâneas da Inglaterra.
• Conceito: taxa de perda do calor (gradiente térmico;
calor fluindo do interior quente terrestre para a
crosta).
• Idade da Terra = 20 a 40 milhões de anos

Influência predominante na época contrapondo-se ao

modelo da evolução das espécies de Darwin.
 TEMPO GEOLÓGICO
O conceito de Atualismo abandona a estrita igualdade
de condições entre o presente e o passado.
Reconhece a semelhança de processos geológicos e seus produtos.

O Atualismo é a afirmação da constância das leis naturais

que regem a Terra, mesmo que no passado os produtos e
intensidade dos processos geológicos tenham sido algo
diferentes daquilo que se observa atualmente.
ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO

Investigação dos processos geológicos que extrapolam a

dimensão do tempo humano; a descoberta da
radioatividade
DATAÇÃO RELATIVA
correlação física e fossilífera
entre camadas geológicas, mesmo
que descontínuas. Adoção dos princípios de Steno na
organização e estratigrafia das camadas geológicas

DATAÇÃO ABSOLUTA
radioatividade de elementos químicos
(Becquerel, 1896; M. Curie; Boltwood..)
 Paleontologia

• Era Paleozóica: explosão da vida

Fóssil: substituição da matéria orgânica em matéria
mineral a partir de soluções circulantes.
Sucessão faunal: progressiva mudança de organismos
fossilizados mais simples para mais complexos.
Implicações: definição do ambiente primitivo original de
deposição das rochas.
Paleobotânica: estudo de restos de plantas primitivas;
Paleobiologia: estudo da evolução da vida durante o
tempo geológico
DATAÇÃO RELATIVA
CORRELAÇÃO FOSSILÍFERA
 DATAÇÃO RELATIVA
CORRELAÇÃO FÍSICA

Conglomerado

Arenito Folhelho

Sill

Batólito

Falha A Dique B

Dique A Falha B
 Discordâncias e o Tempo
Geológico
• Elemento fundamental para separação de
diferentes ciclos e conjuntos rochosos.
• Origem: destruição (erosão) do topo de uma
camada rochosa, antes da deposição de
nova camada.
• Não conformidade
• Discordância angular
• Desconformidade (base paleontológica)
 Estratigrafia e o Tempo Geológico
•caracterizar a sucessão de rochas
•determinar o conteúdo fossilífero dos estratos
•buscar a significação paleoambiental dos estratos
•caracterizar a posição temporal das sequências

Interpretação da História Geológica

• cronologia relativa (fósseis)
• cronologia absoluta
• ambientes de formação
• eventos evolutivos
 Geocronologia

• Desenvolvimento tecnológico no século

XX
• Datação de minerais de rochas terrestres,
da Lua e Marte.
• Idade da Terra: 4.560.000 anos
• idade dos meteoritos e do Sistema Solar
DECAIMENTO RADIOATIVO
Núcleo do Núcleo do Alterações
elemento-pai elemento-filho atômicas
 número atômico número de massa

-2 -4

+1 0

-1 0
 DECAIMENTO RADIOATIVO
E MEIA-VIDA

Meia-vida: é o tempo decorrido para que a metade da quantidade original

de átomos instáveis se transforme em átomos estáveis
Isótopos mais utilizados em datação

elemento-pai elemento-filho meia-vida

(radioativo) (estável) (bilhões anos)

Potássio 40 Argônio 40 1,3

Rubídio 87 Estrôncio 86 48,8
Samário 147 Neodímio 143 106
Tório 232 Chumbo 208 14,01
Urânio 235 Chumbo 207 0,704
Urânio 238 Chumbo 206 4,47
Rênio 187 Ósmio 187 42,3

t = (1/) ln[1 + (F+N)]

Equação fundamental da Geocronologia
 Métodos Geocronológicos Principais
Potássio - Argônio minerais separados (M, A)
K - Ar Ar - Ar rochas jovens B
Rubídio - Estrôncio minerais separados (M, A)
Rb - Sr isócronas RT

Urânio - Chumbo zircão

U - Pb isócronas Pb - Pb RT
U - Th - Pb diagramas Concórdia
Pb - Pb idades modelo (galena)

isócronas minerais
Samário - Neodímio
idades modelo (TDM , TCHUR)
Sm - Nd

Lutécio - Háfnio
Lu - Hf

Rênio - Ósmio
Re - Os
 Método K-Ar e Ar/Ar

Difusão do argônio.
Gás nobre que se acumula por decaimento
radioativo do isótopo K40, no retículo cristalino de
minerais potássicos.

TEMPERATURAS DE BLOQUEIO

T (ambiente) 250ºC 350°C 500°C

Feldspatos de Plagioclásio (básicas)
Micas Actinolita
rochas ácidas Hornblenda
Hart (1964)
ROCHAS METAMÓRFICAS

Cordani (1980)
ROCHAS MAGMÁTICAS

Cordani (1980)
ROCHAS POLICÍCLICAS

Cordani (1980)
 40
Ar-39Ar

Idade Plateau

Análises do
Idade
(Ma)

núcleo
Análises das
bordas

Fração de 39Ar
 FUNDAMENTOS PARA INTERPRETAÇÕES GEOLÓGICAS DE IDADES Rb - Sr

Cronômetro Rb-Sr inicia a partir do momento em que o processo de cristalização da rocha

ou minerais ultrapassa a temperatura de fechamento do sistema Rb-Sr
Normalmente admitido como época de cristalização

Sr é gerado no lugar do 87Rb, portanto,

87

dentro de uma estrutura cristalina incompatível

Sr
87

Rb Sr

Mica
Mica Plagioclásio
Plagioclásio
ISÓCRONA Rb/Sr
PREMISSAS

1. bem conhecido;

2. Abundâncias dos isótopos-pai
e –filho bem conhecidas;
3. Sistema isotópico deve ter
permanecido fechado;
4. Ausência de isótopos-filho
antes do evento datado;
5. Amostras cogenéticas;
6. Conhecimento mínimo sobre
geologia da área/região.
 Metamorfismo
87
Sr
86
Sr

87
Sr
86
Sr met

87
Sr
tign xyst tmet 86
Sr ign xyst

Hoje
Tempo Geológico
 APLICAÇÕES

diagramas isocrônicos indicando idades de cristalização

Rochas ígneas (igual ou menor) às idades U-Pb e isócronas Sm-Nd

Rochas metamórficas
Diagramas isocrônicos indicando rehomogeinização isotópica
Equivalentes às idades K-Ar ou Ar-Ar e isócronas minerais Sm-Nd

Rochas sedimentares
Diagramas isocrônicos indicando idades de processos diagenéticos
Idades de protólitos, dependendo da intensidade da diagênese
e granulometria dos sedimentos
Equivalentes às idades K-Ar ou Ar-Ar em minerais diagenéticos.

Mineralizações
Diagramas isocrônicos indicando idades do processo hidrotermal
 Método U/Pb Concórdia
206
Pb
207
Pb
----- = e1t -1 ----- = e2t -1
238
U
235
U

1= 1,55125 x 10 -10 2= 9,8485 x 10 -10

Aplicações do método U-Pb
•Idade de atividade ígnea
rochas plutônicas
rochas vulcânicas

•Idade de metamorfismo
rochas metasediemntares
rochas metaígneas
rochas metavulcânicas

•Idade de mineralização
•Idade mínima de sedimentação
 •Minerais utilizados

Mineral Composição U (ppm)

•Zircão ZrSiO4 1 a 10.000
•Badeleita ZrO2 58 a 3410
•Monazita CePO4 282 a 13.730
•Titanita CaTiSiO5 4 a 500
• Rutilo TiO2 1 a 390
•Perovskita CaTiO2 21 a 348
•Apatita CaPO4 5 a 114
•Alanita CaFeAl2Si3O12 130 a 600
•Xenotimo YPO4 5.00 a 29.000
 Many natural materials are complex

Accurate analysis
of complex
materials requires
micro-sampling
50 µm
Transmitted light, crossed polarisers
 Electron probe micro-analysis

Electron
microprobes
measure chemical
compositions on a
micro-scale
 Ion probe microanalysis

To measure
isotopic
compositions on a
micro-scale
requires an ion
microprobe
(Secondary Ion Mass
Spectrometer)
 U-Pb geochronology

Ages of high 459±4

grade
metamorphic
1021±20
zircon
overgrowths
458±4

50 µm
Cathodoluminescence
 U-Pb geochronology

-1.4
3000 Provenance signature
-1.6

ln207Pb/206Pb
-1.8
Provenance and
2500

-2.0
metamorphic 2000
-2.2
ages of 400 800 1200 1600 2000
Age (Ma)
2400 2800

1500
granulites
-2.4
Metamorphism
-2.6 Mallee Bore
Metapelite JM11 1000

-2.8 Detrital zircon

Metamorphic zircon, 461 ± 4 Ma 500
-3.0 Monazite, 457 ± 5 Ma
ln238U/206Pb
0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
 U-Pb geochronology

Mineral ages of
igneous rocks

Zircon, monazite,
baddeleyite, titanite,
perovskite
 U-Pb geochronology

Deposition ages
from diagenetic
overgrowths

Monazite, xenotime
 IDADES MODELO Sm/Nd
TCHUR = 1/ ln [ 1+ (143Nd/144Nd)am – (143Nd/144Nd)CHUR]
/(147Sm/144Nd)am – (147Sm/144Nd)CHUR]}

Basaltos oceânicos – teoria de um

manto empobrecido ao longo do TG
Nd em RESERVATÓRIOS
TERRESTRES

Nd = negativo

Nd = negativo

Nd = positivo
RESERVATÓRIOS ISOTÓPICOS
Vantagens (Sm/Nd): Limitações (Rb/Sr):
• Flexibilidade do método • Comportamentos geoquímicos distintos
entre o Rb e o Sr
• Aplicação em vários tipos de ro-chas
• Facilidade de abertura do sistema
• Aplicação em vários processos
petrogenéticos: • Em relação ao método U-Pb (em rochas
 Magmatismo ígneas):
 Metamorfismo  Idade U-Pb  cristalização
 Hidrotermalismo  Idade Rb-Sr  resfriamento
 ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO
• Objetivo: ordenar sequencialmente os processos
geológicos para entendimento da evolução da Terra, do
modo que se observa hoje.
• Principais ferramentas: estratigrafia, determinação da
idade da rocha, comparações regionais; correlação global
(história comum em diferentes continentes).
• Observação de processos naturais: erosão, glaciações,
cadeias montanhosas, inundações e terremotos;
• Busca de respostas da geologia histórica no Tempo e
Espaço: estudo da evolução da vida, da Terra e do
Universo.
ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICO
ÉON

FANEROZÓICO
0,54 Ba
PROTEROZÓICO
2,5 Ba
ARQUEANO
3,8 Ba
HADEANO
4,5 Ba
 Pré-Cambriano

•88% do Tempo Geológico.

•Inicialmente não identificado por causa da ausência
de fósseis com carapaça.
•Geocronologia permitiu definir as idades absolutas
das camadas rochosas.
•Caracterizado por processos intensos de deformação
e metamorfismo. Erosão e deposição de sequências
mais jovens.
ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICO
ÉON ERA

FANEROZÓICO CENOZÓICO
0,54 Ba

PROTEROZÓICO MESOZÓICO
2,5 Ba

ARQUEANO
3,8 Ba PALEOZÓICO

HADEANO
4,5 Ba
ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICO
ÉON ERA PERÍODO MILHÕES ANOS

QUATERNÁRIO
FANEROZÓICO CENOZÓICO
1,8

TERCIÁRIO
65
CRETÁCEO 144
PROTEROZÓICO MESOZÓICO JURÁSSICO 206
TRIÁSSICO 248
PERMIANO 290
ARQUEANO PENSILVANIANO 323
CARBONÍFERO
MISSISSIPIANO 354
PALEOZÓICO
DEVONIANO 417
HADEANO SILURIANO 443
ORDOVICIANO 490
CAMBRIANO 540
ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICO
PERÍODO DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS E ANIMAIS

QUATERNÁRIO HUMANÍDEOS
1,8 IDADE DOS
MAMÍFEROS
TERCIÁRIO
65 EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS
CRETÁCEO E OUTRAS ESPÉCIES
144
IDADE DOS 1as. plantas angiospermas
JURÁSSICO 206 RÉPTEIS 1as. aves
TRIÁSSICO 248 DINOSSAUROS dominam
PERMIANO 290 EXTINÇÃO TRILOBITA E OUTROS
IDADE DOS 1os. répteis
PENSILVANIANO 323 ANFÍBIOS Grandes pântanos
MISSISSIPIANO 354 ANFÍBIOS abundantes
DEVONIANO 1os. fósseis de insetos
417 IDADE DOS PEIXES PEIXES dominam
SILURIANO 443 1as. plantas terrestres
ORDOVICIANO 1os. peixes
490 IDADE DOS
TRILOBITAS dominam
CAMBRIANO INVERTEBRADOS 1os. organismos com conchas
540
 Refinamentos da ETG

Geocronologia
Avanços tecnológicos e maior precisão dos resultados
Estratigrafia paleomagnética: reconstrução
paleocontinental.
Eventos globais e impactos: extinção da Vida, era do
Gelo, etc.
Planetologia comparada
Antropologia: reconstrução da evolução humana e
datação de assentamentos humanos
 História da Terra - súmula

•minerais mais antigos conhecidos 4280 Ma.

•rochas mais antigas conhecidas 4030 Ma.
•formação extensa de rochas continentais ~2700 Ma.
•Oxigênio livre na superfície do planeta ~2000 Ma.

•Supercontinente Rodínia ~1300 Ma.

•Supercontinente Gondwana ~700 Ma.

•início do Fanerozóico (expansão da vida) 545 Ma.

•Supercontinente Pangea 300 Ma.

•abertura do Atlântico Sul 120 Ma.

•início do Terciário (extinção dos grandes répteis) 65 Ma.
•início das glaciações do Quaternário 2,5 Ma.
•aparecimento do Homo Sapiens 0,5 Ma.
 Supercontinentes

Pangea - 300 Ma (Orogênese Herciniana)

Gondwana - 600 Ma (Orogênese Brasiliana)
Rodínia - 1000 Ma (Orogênese Grenville)

Vários supercontinentes tentativos mais antigos:

Columbia (?) , Atlântica (?)