Você está na página 1de 27

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS MONTE CASTELO


DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: TRANSPORTES 2
PROFª ANTÔNIO PARGA

SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

LUCAS MATHEUS SOUSA CAMPELO


JOÁS VINICIUS DOS SANTOS AMORIM

SÃO LUÍS
2023
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.1 FAIXA DE TRÁFEGO E PISTA DE ROLAMENTO:


 Faixa de tráfego é o espaço destinado ao fluxo de uma corrente de veículos;
 Pista de rolamento é o conjunto de faixa de tráfego adjacentes;
 L = U + 2c.

Fonte: Google
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.1 FAIXA DE TRÁFEGO E PISTA DE ROLAMENTO:

Fonte: Google
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.1 FAIXA DE TRÁFEGO E PISTA DE ROLAMENTO:


 Faixas de tráfego com largura de 3,6m são consideradas seguras e confortáveis;
 Para estradas secundárias, é aceitável o uso de espaços de segurança menores;
 A tabela a seguir, mostra valores propostos pelas Normas de Projetos de Estradas de Rodagem
do DNER:

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.2 ACOSTAMENTOS:
 São espaços paralelos à pista de rolamento, destinados a paradas de emergência;
 Criam espaços necessários para que as faixas de tráfego fiquem livres;
 Servem como áreas de escape;
 Ajudam na drenagem da pista.

Fonte: Google
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.2 ACOSTAMENTOS:
 Em rodovias de alto padrão, com altas velocidades de projeto, são utilizados acostamentos
com 3,5 m ou 3,6 m de largura; esses acostamentos permitem que um veículo comercial fique
afastado de 0,9 m a 1,00 m da borda da pista;
 A tabela a seguir, mostra valores propostos pelas Normas de Projetos de Estradas de Rodagem
do DNER:

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.2 ACOSTAMENTOS:

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.3 TALUDES LATERAIS:


 Os taludes dos cortes e aterros devem ser suaves, acompanhando o terreno, de forma a dar à
estrada um aspecto harmonioso com a topografia do local;
 Taludes com inclinação 1:4 arredondados nas concordâncias com a plataforma da estrada e
com o terreno natural são uma boa solução.

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.3 TALUDES LATERAIS:

Fonte: Google
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.4 PLATAFORMA:
 Denomina-se plataforma o espaço compreendido entre os pontos iniciais dos taludes, isto é, a
base do talude no caso de corte e topo do talude no caso de aterro.

Fonte: Google
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.5 ESPAÇOS PARA DRENAGEM:


 A vida do pavimento está intimamente ligada à resistência de uma drenagem eficiente que
escoe para fora da estrada toda a água superficial em razão das chuvas e impeça eventual chegada.

Fonte: Google Fonte: Google


SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.6 SEPARADOR CENTRAL:


 Nas estradas de pista dupla, é o separador central que divide as pistas de rolamento;
 Podem ser constituídos por defesas metálicas ou de concreto, por calçadas com guias, ou por
canteiros gramados, que evitam erosão e compõem o paisagismo;
 No caso de canteiros, deverão ter largura suficiente e forma adequada para evitar que veículos
que saiam acidentalmente de uma pista possam atingir a pista do tráfego oposto.

Fonte: Google
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.6 SEPARADOR CENTRAL:

Fonte: Google Fonte: Google


SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.7 GUIAS:
 As guias são usadas para disciplinar a drenagem, delinear e proteger as bordas do pavimento,
melhorando a estética da estrada e reduzindo os custos de manutenção;
 São recomendadas para rodovias em áreas urbanas, onde a execução de valetas laterais é
inviável.

Fonte: Google
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.8 FAIXA DE DOMÍNIO:


 É a faixa de terra destinada à construção, à operação e às futuras ampliações da estrada;
 Deve ser definida de forma a oferecer o espaço necessário à construção da estrada, incluindo
cristas de corte, saias de aterro, obras complementares e uma folga de, no mínimo, 5 m para cada
lado.

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. ELEMENTOS BÁSICOS

1.9 PISTAS DUPLAS INDEPENDENTES:


 Nas estradas de pista dupla projetadas em regiões onduladas ou montanhosas, a manutenção de
uma largura fixa para os canteiros centrais pode não ser conveniente;
 As pistas são projetadas com traçados e perfis independentes, mantendo-se apenas valores
mínimos para a largura dos separadores centrais.

Fonte: Google
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

2. SEÇÕES TRANSVERSAIS

 A seção transversal de um determinado ponto do traçado é o corte feito por um plano vertical
perpendicular à projeção horizontal do eixo, que define e posiciona os diversos elementos que
compõem o projeto na direção transversal.

Fonte: Google
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

2. SEÇÕES TRANSVERSAIS

2.1 SEÇÃO TRANVERSAL TIPO:


 A seção padrão, utilizada nos trechos em tangente, é denominada seção tipo. A estrada pode ter
uma só seção tipo ou mais de uma, se ocorrerem alterações nos elementos básicos do projeto em
decorrência de mudanças do tráfego ou das condições físicas locais.

Fonte: Google
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

3. INCLINAÇÕES TRANSVERSAIS

3.1 PISTAS SIMPLES COM DUAS FAIXAS, DOIS SENTIDOS:


 Criação de inclinações opostas para as duas faixas, a partir do eixo da pista (2%): figura (a).
 Criação de arredondamento, onde são empregadas parábolas, fazendo com que a inclinação vá
aumentando para as bordas: figura (b).

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

3. INCLINAÇÕES TRANSVERSAIS

3.2 ACOSTAMENTOS:
 Os acostamentos devem, sempre que possível, ter inclinação transversal maior que a da pista de
forma a colaborar com a saída das águas pluviais:
 Pavimentados — inclinação de 2% a 5%.
 Não pavimentados — inclinação de 4% a 6%.

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

3. INCLINAÇÕES TRANSVERSAIS

3.2.1 ACOSTAMENTOS EM TRECHO DE CURVA:


 Para a inclinação do acostamento interno temos duas possibilidades: acompanhar a inclinação da
pista obedecendo o valor mínimo no trecho em tangente, ou manter a inclinações utilizadas nos
trechos em tangente.
 O acostamento externo normalmente deverá ter inclinação oposta a da pista, não inferior aos
valores mínimos estabelecidos, criando um adequado escoamento das águas pluviais. Deverá ter
um trecho arredondado de 1,20 m na transição da pista para o acostamento para evitar uma brusca
mudança de inclinação.

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

3. INCLINAÇÕES TRANSVERSAIS

3.2.2 ACOSTAMENTOS EM TRECHO DE CURVA:


 Quando a diferença algébrica da inclinação da pista e do acostamento externo for maior que 8%,
é melhor que as inclinações tenham o mesmo sentido.

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

3. INCLINAÇÕES TRANSVERSAIS

3.3 ESTRADAS COM PISTAS DUPLAS:


 Nesse caso, uma possibilidade é adotar solução proposta para o caso de pista simples. Pois
assim apresentará maior rapidez de escoamento das águas das chuvas e menor diferença entre
cotas das pista.
 Outra possibilidade é o uso de pistas com declividade única.

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

3. INCLINAÇÕES TRANSVERSAIS

3.3 ESTRADAS COM PISTAS DUPLAS:


 Outra possibilidade é o uso de pistas com declividade única.

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

3. INCLINAÇÕES TRANSVERSAIS

3.3.1 PISTA DE MÚLTIPLAS FAIXAS:


 Pista com mais de duas faixas de tráfego com inclinação para o mesmo lado devem ter nos,
trechos em tangente, inclinação de 2% nas duas primeiras faixas e um acréscimo de 0,5% a 1%
para cada conjunto de duas faixas, de forma a facilitar o escoamento das águas pluviais.

Fonte: DNER
SEÇÃO TRANSVERSAL DE UMA ESTRADA

1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARCHANJO, Felipe. Seção transversal. Faculdade de Rondônia, Rondônia, 2015. Disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/5566561/estradas-i-04. Acesso em: 07 de abril de 2023.

PEREIRA, Djalma Martins. Introdução à Terraplanagem. Universidade Federal do Paraná, Paraná, 2015.
Disponível em: http://www.tecnologia.ufpr.br/portal/dtt/wp-content/uploads/sites/12/2019/05/
Terraplenagem2015.pdf. Acesso em: 07 de abril 2023.

Manual de Drenagem de Rodovias Publicação IPR 724 – DNIT 2006.

PIMENTA,C.R.T. e OLIVEIRA,M.P. Projeto Geométrico de Rodovias 2a edição, 2004.


OBRIGADO PELA ATENÇÃO

Você também pode gostar