1.

INSTALAÇÕES E MANEJO ADEQUADOS

o Instalações da fazenda;
o Instalações nos matadouros;
•Qualidade da carne;
•Qualidade da pele
*Layout da carroceria do caminhão de transporte, currais;

Problemas de bem estar animal:

Instalações e equipamentos inadequados;
Distrações (sons, objetos estranhos, etc.);
Falta de treinamento do pessoal;
Manutenção dos equipamentos e manejo inadequado;
 1.1. INSTALAÇÕES

•Iluminação;
•Contrastes;
•Movimentos bruscos;
•Barulho excessivo;
•Ventos e cheiros;
1.2. MANEJO
 1.2. MANEJO
RECOMENDA-SE:
Seleção genética;
Manejo em grupo;
Manejo cuidadoso e organizado;
Treinamento dos operadores:
Utilização de bandeiras ou bastões com fitas
plásticas nas pontas;
 2. OPERAÇÕES PRÉ-ABATE

Transporte;
Descarga;
Descanso;
Movimentação dos animais;

*Treinamento, capacitação e sensibilidade dos

operadores.
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

Eventos mais estressantes na vida do animal:

• Movimentação (manejo);
• Contenção dos animais;
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

RECOMENDAÇÕES:
• Pré-mistura de grupos de animais antes do
transporte;
• Corredores e rampas de acesso sem curvas
acentuadas;
• Plataforma de embarque no mesmo nível do
caminhão;
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

RECOMENDAÇÕES:
•Rampas de acesso:
oEstáveis, com paredes laterais sólidas e
antiderrapante;
oCom ressaltos transversais de 10cm de altura,
fixados a cada 30cm de distância;
oDeclividade ideal inferior a 20°;

oBoa iluminação;
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

PRÉ ABATE E TRANSPORTE INADEQUADOS:

•Contusões, fraturas, arranhões, exaustão,
metabólica, desidratação, estresse térmico e
até a morte do animal;
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

MEIOS DE TRANSPORTE UTILIZADOS:

• Aviões:
- Matrizes, reprodutores/regiões distantes;
- Custo elevado;
• Marítimo ou fluvial:
- Única via de acesso;
- Baixo custo;
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

• Rodoviário:
- Grandes distâncias;
- Baixo custo;
- Mais utilizado;
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

RECOMENDAÇÕES PARA OS VEÍCULOS

TRANSPORTADORES:
•Laterais seguras, fortes e suficientemente altas;
•O piso não deve ser escorregadio/cobertura para o
chão;
•Carroceria livre de arestas ou protuberâncias;
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

RECOMENDAÇÕES PARA OS VEÍCULOS

TRANSPORTADORES:

•Coberturas nas carrocerias;

•Suspensão pneumática;
•Boa ventilação na carroceria;
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

CUIDADOS AOS MOTORISTAS:

•Evitar estradas em más condições;
•Atenção ao acelerar e frear o veículo;
•Curvas em baixa velocidade;
•Parar a cada 2h e observar os animais;
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

ESPAÇO OCUPADO POR ANIMAL:

•Alta: 600 kg/m²;

•Média: 400 kg/m²;

•Baixa: 200 kg/m²;

*O animal deve permanecer de pé, em sua posição

natural, sem contato com outros animais ou estrutura.
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

CÁLCULO DA ÁREA MÍN. OCUPADA/ANIMAL

NOS CAMINHÕES:
• Segundo a Farm Animal Welfare Concil

FAWC: A= 0,021. P^0,67

• Segundo a Animal Welfare Advisory Committe

AWAC: A= 0,01. P^0,78

 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

TRANSPORTE BRASILEIRO – CAMINHÕES

BOIADEIROS:
• Carga de 390-410 kg/m²;
• Carroceria 10,60x2,40m;
- Divisão anterior 2,65x2,40m, intermediária
5,30x2,40m e posterior 2,65x2,40m;
 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

TEMPO DE VIAGEM:
• <4h não induzem ao estresse severo;

• >15h inaceitável:

- Alimentação com água e ração a cada 12h;

- Aumento do pH da carne, carnes DFD

• <12h é o tempo ideal;

 2.1. EMBARQUE E TRANSPORTE

PERDA DE PESO:
• Conteúdo intestinal, 15-25% do peso do animal;

PERDA DE PESO E TEMPO DE TRANSPORTE:

• 4% - 5h;
• 7%-15h;

*Utilização de soluções eletrolíticas na água disponível

para o gado.
 2.2. RECEPÇÃO E SELEÇÃO

DESEMBARQUE:
• O mais breve possível;
• Veículos e plataformas alinhados;
• Rampas...

*Após o desembarque os veículos são higienizados.

 2.2. RECEPÇÃO E SELEÇÃO

NA PLATAFORMA DE DESEMBARQUE:
•Inspeção da documentação sanitária do lote;
•Condução aos Currais de Chegada/Seleção:
 Sexo, idade e idade ->formam-se os lotes de
abate;
 2.2. RECEPÇÃO E SELEÇÃO

LOTES DE ABATE -> INSPEÇÃO ante mortem

• Exigir e verificar os certificados de sanidade;

• Identificar a higiene, auxiliando na inspeção post mortem;

• Identificar e isolar animais doentes e suspeitos, vacas com

gestação adiantada e recém paridas;

• Verificar as condições de higiene dos currais e anexos;

*animais suspeitos ->currais de observação

*animais aptos -> currais de matança

 2.2. RECEPÇÃO E SELEÇÃO

INSTALAÇÕES NOS MATADOUROS-

FRIGORÍFICOS:
• Pisos:
 Antiderrapantes;
 Declividade mín. de 2% nas laterais para permitir a
drenagem da água;
 Os pisos de concreto devem permitir maior atrito p/
facilitar a limpeza;
 As cercas dos currais devem ter 2m de altura, sem
arestas e cantos;
 2.2. RECEPÇÃO E SELEÇÃO

CURRAIS DE MATANÇA
• Localizado nos 2 lados de um corredor central de no
mín. 2m;
• Dispostos de forma diagonal ou espinha de peixe;
 2.3.DESCANSO E DIETA HÍDRICA

• Recuperação do estresse nas fases anteriores;

• Restabelecer as reservas de glicogênio muscular –
prevenir DFD;
• Facilitar a evisceração- reduzindo a possibilidade de
contaminação da carcaça;
• Facilitar a remoção do couro e tornar a sangria mais
abundante
 2.4.CONDUÇÃO AO ABATE

PASSAGEM AO BOX DE ATORDOAMENTO

• Corredores dotados de comportas, tipo
guilhotinas:
- Previne a aglomeração;
- Evita acidentes - pisoteios, asfixia;
- Permite a separação dos lotes;

*Pisos antiderrapantes
 2.4.CONDUÇÃO AO ABATE

RAMPA DE ACESSO
• Deve comportar 10% da capacidade horária da sala
de matança;
• 3 m de largura, 2m de altura e paredes lisas;
• Declividade inferior a 15% - afunilando-se p/
permitir a passagem de 1 animal/vez;
• Afunilamento com deflexão <45°, caracteriza o
inicio da sangria;
 2.4.CONDUÇÃO AO ABATE

RAMPA DE ACESSO
•Avaliação do estresse provocado no período ante
mortem:
Deslizamento e queda dos animais;
Vocalizações ou mugidos dos animais na rampa
de acesso;
 2.4.CONDUÇÃO AO ABATE

AVALIAÇÃO DOS DESLIZAMENTOS E QUEDAS:

• Excelente: sem deslizamento ou quedas;
• Aceitável: sem quedas e com deslizamento em
menos de 3% dos animais;
• Não-aceitável: 1% de quedas;
• Problema sério: 5% de quedas ou mais de 15% de
deslizamentos;
 2.4.CONDUÇÃO AO ABATE

AVALIAÇÃO DAS VOCALIZAÇÕES E

MUGIDOS
•Excelente: até 0,5% dos bovinos vocalizam;
•Aceitável: 3% dos bovinos vocalizam;
•Não-aceitável: 4 a 10% dos bovinos vocalizam;
•Problema sério: mais de 10% vocalizam.
 2.4.2.BANHO DE ASPERSÃO

•Lavagem com água potável corrente;

•Reduzir sujidades/contaminantes superficiais:
detritos, impurezas e fezes;
•Vasoconstrição periférica e vasodilatação interna -
> acalma os animais, diminuindo o estresse;
 2.4.2.BANHO DE ASPERSÃO

CONSTITUI-SE:
•Sistema tubular de chuveiros tipo aspersão;

•Dispostos na transversal, longitudinal e leteral;

•Banho de água hiperclorada(15mg/L), 3atm de
pressão/5min;

*Recomenda-se secar a pele na rampa antes da esfola

higiênica.
 2.4.2.SERINGA

RECOMENDAÇÕES:
• Deve possuir forma de “V”;
• Largura máxima de 1m na altura da anca e 50cm no
piso;
• Construídos na forma curvilínea;
• Raio interno de 3,5 a 5m;
 3. OPERAÇÕES DE ABATE

3.1. INSENSIBILIZAÇÃO:
•Torna o animal inconsciente;
•Obtenção de carne de melhor qualidade;
•Eficiência no abate;