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Processamento tecnológico do
abate
• Animais de açougue:
– São os mamíferos (bovídeos, equídeos, suínos,
ovinos, caprinos e coelhos) e aves domésticas,
bem como os animais silvestres criados em
cativeiro, sacrificados em estabelecimentos sob
inspeção veterinária.
Abate bovino
Para que serve um boi ?
www.sic.org.br 5
Um bom método de abate
a) os animais não devem ser tratados com crueldade;
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Etapas do abate bovino:
1. Embarque 10.Inspeção post mortem
2.Transporte 11.Serragem das carcaças
3.Desembarque 12.Lavagem da carcaça
4.Descanso 13.Toalete e inspeção final
5.Banho de aspersão 14.Refrigeração
6.Insensibilização 15.Cortes e desossa
7.Sangria 16.Estocagem e expedição
8.Esfola
9.Evisceração
1. Embarque
• As operações de embarque e desembarque dos animais,
se bem conduzidas, não produzem reações estressantes
importantes (KENNY & TARRANT 1987).
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2. Transporte
• Rodoviário
• Caminhões boiadeiros:
carroceria 10,60 m x 2,40 m, com três divisões:
Anterior (2,65 m X 2,40 m) – 5 animais
Intermediária (5,30 m x 2,40) – 10 animais
Posterior (2,65 m x 2,40 m) – 5 animais
• Total de 20 animais
• Densidade de carga: 390 a 410 kg/m²
• Problemas:
Aumento das contusões e estresse dos animais
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2. Transporte
• O aumento do estresse durante o transporte é proporcionado
pelas condições desfavoráveis como:
– privação de alimento e água, alta umidade, alta
velocidade do ar e densidade de carga.
(SCHARAMA et al., 1996).
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2. Transporte
• Qualidade do transporte é medida:
–Pela extensão das contusões nas carcaças
• Provocando:
–Redução da qualidade da carcaça, perdas econômicas
• Indicativo de:
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3. Desembarque
• Uso da rampa
• Evitar uso de bastão elétrico
• Curral de espera adequado
• Separar animais por lote, sexo e procedência
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3. Desembarque – nos currais de espera
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4. Descanso
• Dieta hídrica:
– O período de descanso ou dieta hídrica no
matadouro é o tempo necessário para que os
animais se recuperem totalmente das
perturbações surgidas pelo deslocamento desde o
local de origem até ao estabelecimento de abate
(GIL & DURÃO, 1985).
• De acordo com o artigo n . 110 do RIISPOA -Regulamento de
Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem
Animal (BRASIL, 1968), os animais devem permanecer em
descanso, jejum e dieta hídrica nos currais por 24 horas,
podendo este período ser reduzido em função de menor
distância percorrida.
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4. Descanso: dieta hídrica
• O descanso tem como objetivo principal:
– reduzir o conteúdo gástrico para facilitar a evisceração da
carcaça
– restabelecer as reservas de glicogênio muscular
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4.Descanso
• Finalidades da inspeção:
a) Exigir e verificar os certificados de vacinação e sanidade do
gado;
b) Identificar o estado higiênico-sanitário dos animais para
auxiliar com os dados informativos, a tarefa de inspeção post-
mortem;
c) Identificar e isolar os animais doentes ou suspeitos, antes do
abate, bem como vacas com gestação adiantada e recém-
paridas;
d) Verificar as condições higiênicas dos currais e anexos.
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4. Descanso
• Basicamente, há cinco causas d) Falta de manutenção de
de problemas do bem-estar equipamentos, como conservação
animal nos matadouros- de pisos e corredores;
frigoríficos: e) Condições precárias pelas quais os
a) Estresse provocado por animais chegam no
equipamentos e métodos estabelecimento, principalmente
impróprios que proporcionam devido ao transporte.
excitação, estresse e contusões; OBS: O bem-estar também é afetado
b) Transtornos que impedem o pela espécie, raça, linhagem
movimento natural do animal, genética e pelo manejo
como reflexo da água no piso, inadequado, como reagrupamento
brilho de metais e ruídos de ou mistura de lotes de animais de
alta freqüência; origem diferente promovendo
c) Falta de treinamento de pessoal; brigas entre os mesmos.
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5. Banho de aspersão
• Após o descanso, os animais seguem
por uma rampa de acesso ao box de
atordoamento, dotado de comportas
tipo guilhotina.
• Nessa rampa de acesso é realizado o
banho de aspersão. O local deve dispor
de um sistema tubular de chuveiros
dispostos transversal, longitudinal e
lateralmente, orientando os jatos para o
centro da rampa. MAPA (BRASIL,
1968, 1971).
• A água deve ter a pressão acima de 3
atmosferas (3,03 Kgf/cm2)
• Recomenda-se hipercloração a 15ppm
de cloro disponível.
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6. Insensibilização
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6. Insensibilização
• Os instrumentos ou métodos de insensibilização que podem ser utilizados
são:
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Marretas pneumáticas
6. Insensibilização
• Acontece no box de atordoamento,
construção metálica.
• Após a insensibilização, o animal
desliza sobre a grade tubular da
área de vômito e é suspenso ao
trilho aéreo por um membro
posterior, com o auxílio de um
gancho e uma roldana.
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7. Sangria
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8. Esfola
8.1 Após a sangria retira-se os chifres
8.2 Remoção das patas
8.3 Isolamento dos órgãos excretores
8.4 Inicio da esfola – corte do couro
8.5 Remoção do couro com correntes e rolete mecânico
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9.Evisceração e
10. Inspeção post mortem
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11. Serragem da carcaça
• Retiradas as
vísceras, as carcaças
são serradas
longitudinalmente
ao meio, seguindo o
cordão espinal.
• Meias carcaças
• As duas metades das
carcaças seguem
para refrigeração.
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12. Lavagem da carcaça e
13.Toalete e inspeção final
• Entre um e outro animal, as serras
recebem um “spray” de água para
limpar os fragmentos de carne e
ossos gerados.
• Então, as meias carcaças passam
por um processo de limpeza, no
qual pequenas aparas de gordura
com alguma carne e outros
apêndices (tecidos sem carne)
são removidos com facas, e são
lavadas com água pressurizada,
para remoção de partículas ósseas.
14. Refrigeração
• As meias carcaças são
resfriadas para diminuir
possível crescimento
microbiano (conservação).
• Para reduzir a temperatura
interna para menos de
7°C, elas são resfriadas
em câmaras frias com
temperaturas entre 0 e
4°C.
• O tempo normal deste
resfriamento, para carcaças
bovinas, fica entre 24 e 48
horas.
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15. Cortes e desossa
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