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"Os Colombos"

Fernando Pessoa

Afonso Magalhães Nº2 12º2

Rosana Carvalho Nº20 12º2


EXPLICAÇÃO DO TÍTULO

• O título advém do navegador e cartógrafo Cristóvão Colombo, o


primeiro Europeu a chegar a América. Este feito foi alcançado ao
serviço dos reis de Espanha, depois de recusado por Portugal.
• Este poema insere-se na segunda parte de Mensagem, Mar
Português, onde os feitos e heróis dos Descobrimentos são
exaltados. Neste poema está presente a superioridade da nação
portuguesa e o nacionalismo.
Estrutura Externa 
• O poema é constituído por duas sextilhas e a sua rima é
emparelhada. O seu esquema rimático é [AABBCC] [DDEEFF].
Os seus versos são constituídos por sete sílabas métricas sendo,
portanto, redondilhas menores.

Estrutura Interna
• Análise temática Este poema pode ser dividido a nível temático
em duas partes: a primeira e segunda estrofe, respetivamente.
A primeira referente aos navegadores estrangeiros, os “outros”
(v.1) e a segunda a Cristóvão Colombo.
Primeira parte
• É relevante relembrar que este poema se encontra na II Parte de
“Mensagem” – Mar Português, onde os feitos e as personalidades
dos Descobrimentos serão relembrados e exaltados. Todo este
poema desdobra-se sobre a ideia de os navegadores e nações
estrangeiras só conquistaram territórios porque a Nação
Portuguesa não quis explorar esses locais, ou seja, a glória dessas
nações é apenas um reflexo da luz das descobertas portuguesas
(“Outros haverão de ter / O que houvermos de perder.” – vv. 1 e 2)
Esta ideia está claramente e respetivamente expressa na anáfora
dos quatro primeiros versos. Nesta primeira estrofe são visíveis
ideais de supremacia da nação Portuguesa e de nacionalismo estão
claramente identificados.
Segunda parte
• A primeira parte serve como introdução para a segunda.
Podemos concluir que, agora com mais precisão, foi
Espanha que ficou com a honra da descoberta da América
porque Portugal assim o quis, havendo uma clara
abordagem ao caso de Cristóvão Colombo . Isto está
claramente visível na imagem da “luz emprestada” (v.12),
sublinhando que Espanha só aceitou o que primeiramente
Portugal negou. Isto contribui para uma irreal e nobre
exaltação da Nação face a todas as outras.

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