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07/06/2023

Mancais e Rolamentos

1
Mancais
Conceito
• Dispositivos sobre o qual desliza um
componente ou gira um eixo com atrito
mínimo. O mancal serve de aparo e de
guia.
• Os mancais são basicamente suportes ou
guias de partes móveis.

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Mancais
Materiais de Fabricação
Geralmente a base do mancal é de ferro
fundido podendo também ser de aço,
nylon, plásticos, ligas de alumínio, bronze,
cobre, fibras, compósitos, entre outros
materiais. Porem a escolha e utilização do
material de fabricação, depende muito dos
fatores técnicos envolvidos no projeto do
mancal, como forças e pressões
envolvidas no conjunto a ser montado .
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Mancais
Utilização:
• Máquinas e implementos agrícolas.
• Automóveis, aviões, caminhões, motos, ônibus,
etc.
• Eletrodomésticos em geral.
• Motores elétricos, combustão, vapor, etc.
• Bombas hidráulicas, água.
• Turbinas
• Etc.

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Mancais

Vantagens

• amortece as vibrações, os choques e ruídos.


• construção simples.
• mancais de grandes diâmetros são mais
baratos.
• suportam altas pressões.
• Custos menores nos projetos, dependendo da
da utilização e funcionalidade.

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Mancais

Desvantagens

• atrito maior de partida.


• consumo maior de lubrificante.
• exige maiores cuidados com a circulação
do lubrificante e manutenção.
• maior torque estático e dinâmico.

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Mancais

Os mancais se dividem em mancais de guia


ou chamados axiais, e também os
mancais de fricção ou conhecidos como
mancais radiais.

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Mancais
• Mancais de Guia (Axiais) – São muito
encontrados em máquinas ferramentas,
onde a mesa desliza sobre suas guias.
Não suportam muita carga, o movimento
relativo entre eles é de translação.
• Mancais de Fricção (Radiais) - Quando
uma das superfícies móveis é um eixo e o
deslizamento é executado considerando-
se o movimento relativo de rotação entre o
eixo e o mancal.
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Mancais Axiais ou Guia,
Configurações
• Composto por duas
superfícies planas,
separadas por um
fluido lubrificante ou
outro elemento de
que cause o mínimo
de atrito entre as
duas partes.

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Mancais Axiais ou Guia,
Configurações
• Uma superfície é fixada
ao eixo de transmissão
de movimento (colar
giratório) e a outra parte
é estática abaixo desta, e
chamada (sapata). Esta
é fixada no suporte.
• Para evitar o atrito é
utilizado fluido lubrificante
ou elementos rolantes
entre os dois colares

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Mancais Radiais ou Fricção

• Os mancais radiais, são elementos que


suportam cargas perpendiculares ao eixo
de rotação.
• São encontrados no mercado das mais
diversas formas, tamanhos e para as mais
diversas formas de utilização.

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Mancais Radiais ou Fricção
Configurações

• Mancais com fixação


no diâmetro esterno e
giro do eixo, ou
fixação dos dois
elementos, tendo
também a capacidade
de articulação.

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Mancais Radiais ou Fricção
Configurações
• Mancais com fixação
em paredes.
• Material de fabricação
em ferro fundido
cinzento, chapas de
aço, plásticos, etc.
• Usados como guias
para evitar flambagem
de eixos, ou como
pontos de fixação final
de eixo.
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Mancais Radiais ou Fricção
Configurações
• Mancais com sistema de
fixação em superfícies
planas chamados de
mancais de apoio.
• Mancais chamados de
modelo RASE.
• Usados como guias,
evitando que eixos
flambem
• Podem ser utilizados
com elementos rolantes
ou com buchas
autolubrificantes.
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Mancais Radiais ou Fricção
Configurações
• Mancais com
formatos especiais,
que atuam como
tensores, guias e
apoios especiais.
• Fabricados em ferro
fundido, chapas de
aço e outros
materiais.

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Mancais Lubrificação
A lubrificação em alguns modelos de
mancais é utilizada lubrificação para
diminuir o atrito, prolongar a vida útil dos
mancais. A película de lubrificante que se
forma durante o movimento rotativo ou
deslizante, mantém a distância entre as
duas partes. Assim, principalmente no
movimento rotativo a espessura desse
filme de fluido varia em alguns pontos.
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Mancais Lubrificação
Os tipos de lubrificação poderão ser:

• Lubrificação sólida ou limitada: é


aquela onde a película se rompe não
resistindo às condições de trabalho. É
como se não existisse lubrificante algum
entre as superfícies. Para que isso não
ocorra, se desenvolveram mancais onde
há depósitos de lubrificantes.

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Mancais: Lubrificação Sólida
Nos mancais esta
separação é garantida
pelo lubrificante sólido.
Ele preenche os
espaços entre os picos
das duas superfícies. As
partículas que se
soltarem são arrastadas
até os depósitos e
conseqüentemente o
mesmo volume de
lubrificante atinge as
duas faces de contato.
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Mancais: Lubrificação
Hidrodinâmica
• Lubrificação fluída: acontece quando as
superfícies são separadas pela interposição de
uma película lubrificante.

• Lubrificação semi-fluída: ocorre quando a


espessura da película inicia a fase perigosa de
poder se romper, pois tende a se encaminhar
para a zona onde as condições de lubrificação
são limitadas.

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Mancais: Lubrificação
Hidrodinâmica
Com a lubrificação
hidrodinâmica, se a
velocidade for adequada,
forma-se uma película
entre as duas superfícies.
Porem essa separação
não é garantida se os
movimentos forem
intermitentes.

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Mancais: Sem Lubrificação

Mancais sem lubrificação,


sempre que entrarem em
movimento, os picos
estão sujeitos a
deformações plásticas,
cisalhamento e até
mesmo soldagens a frio.

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Mancais : Lubrificação
• O lubrificante pode ser
injetada por graxadeira, o
fluido flui para dentro da
câmara do mancal ou
rolamento através do canal
de graxa na caixa(mancal) e
do furo de graxa no anel
externo do rolamento.
• Mancais de chapa de aço,
por serem bipartidos, não
utilizam fluidos lubrificantes.
• Alguns modelos de mancais
poderão ser lubrificados
diretamente através de
dispositivos de injeção de
lubrificantes, como motolias,
pistolas injetoras, etc.

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Mancais : Dimensionamento
Mancal Radial
Resistência Pressão Superficial

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Mancais : Dimensionamento
Mancal Axial
Resistência Pressão Superficial

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Mancais: Tabela de
Especificações
Ps - Pressões superficiais (kgf / cm2) admissíveis
Material em contato EIXO / BUCHA PMÁX kgf / cm2

Aço temperado / aço temperado boa retificação, boa lubrificação. 150

Aço temperado / bronze ou metal patente, retificado, boa


90
lubrificação
Aço não temperado / bronze ou metal patente, retificado, boa
60
lubrificação

Ferro / bronze ou metal patente, superfícies lisas 40

Ferro ou Ferro Fundido / bronze ou metal patente, superfícies


30
não perfeitamente lisas
Ferro / Ferro Fundido, superfícies não perfeitamente alisadas 25

Ferro, aço, Ferro Fundido / madeira 25

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Mancais: Fabricantes
• FANFIR
NTN
• INA
RIKES
• FRM
KG
• NSK
IGUS
• SKF
GBG
• ROLMAX
GGB
• FK

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Mancais: Tabelas de Conversões
Fabricantes

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Mancais: Tabelas de Conversões
Fabricantes

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Mancais: Tabelas de Conversões
Fabricantes

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Mancais: Tabelas de Conversões
Fabricantes

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Rolamentos

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Rolamentos
Conceito

Dispositivo construído de esferas ou cilindros de


aço, que através do efeito de rolagem permite o
movimento relativo controlado entre duas ou
mais partes. Compreende os chamados corpos
rolantes, como bolas, rodízios, etc., os anéis
que constituem os trilhos de roladura e a caixa
interposta entre os anéis, assim diminuindo o
atrito de um eixo giratório com sua base fixa.

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Rolamentos

Historia

DESLIZAMENTO ROLAGEM
POR VOLTA DE 1.880 A.C. POR VOLTA DE 700 A.C.

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Rolamentos
Historia

DESENHO DO ROLAMENTO CRIADO POR


LEONARDO DA VINCI (1452-1519)

VESTÍGIOS DE UM ROLAMENTO EM
MADEIRA COM ESFERAS DE BRONZE
SÃO ENCONTRADOS EM ESCAVAÇÕES
PRÓXIMAS A ROMA, USADOS EM 50 D.C.

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Rolamentos
Historia
O ROLAMENTO MODERNO APARECE EM MEADOS DE
1800, COM O SURGIMENTO DA BICICLETA.

MOINHO PARA FABRICAÇÃO DE ESFERAS CRIADO


POR FRIEDRICH FISCHER EM 1883

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Rolamentos: Construção

As principais dimensões para a fabricação


dos rolamentos são regulamentadas pela
norma internacional ISO 15 e a norma JIS
B 1512 para (dimensões principais dos
rolamentos) está também de acordo com
a norma internacional.

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Rolamentos
Características e vantagens

Os rolamentos, quando comparados aos mancais de rolamento e


de deslizamento apresentam as seguintes vantagens:

• O atrito de partida e a diferença com o atrito dinâmico (movimento)


são pequenos
• Com a avançada padronização internacional são intercambiáveis e
possibilitam a utilização pela substituição simples.
• Possibilitam a simplificação da configuração dos conjugados,
facilitando a manutenção e a inspeção.
• Em geral, podem apoiar simultaneamente a carga radial e a carga
axial.
• A utilização em altas e baixas temperaturas é relativamente
facilitada.
• Permitem a utilização com folga negativa (condição de pré-carga)
para aumentar a rigidez.
• E cada tipo de rolamento possui ainda suas características e
vantagens próprias.
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Rolamentos: Materiais
Anéis e elementos rolantes Propriedades
• Elevado nível de dureza
• O material padrão dos rolamentos é o aço- • Elevado resistência à fadiga
cromo com alto teor de carbono ou aço por contato de rolagem.
cementado.
• Boa resistência ao desgaste.
• È popularmente conhecido como aço para
rolamentos. • Boa estabilidade
• O aço usado para rolamentos padrão é o dimensional.
SUJ2 (JIS) OU SAE 52100. • Boa resistência mecânica

NORMA CÓDIGO COMPOSIÇÃO QUÍMICA (%)


Cr Si Mn
C
1,30~1,60 0,15~0,35 0,25~0,45
ASTM A 295 SAE 52100
P S Mo
0,98~1,10
ABAIXO DE 0,025 ABAIXO DE 0,025 ABAIXO DE 0,10

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Rolamentos: Materiais
Gaiolas ou alojamento do elemento rolante
GAIOLAS ESTAMPADAS
GAIOLAS ESTAMPADAS OU PRENSADAS SÃO FABRICADAS EM AÇO
LAMINADO A FRIO, QUE É O MATERIAL PADRÃO PARA MATERIAL: SAE 1008
ROLAMENTOS FIXOS DE ESFERAS.

GAIOLAS EM RESINA FENÓLICA


GAIOLAS EM RESINA POLIAMIDA (NYLON 66) SÃO
EMPREGADAS DEPENDENDO DO TIPO DE ROLAMENTO
E DE SUA APLICAÇÃO.
TMÍN = -40°C; TMÁX = 120°C

GAIOLAS USINADAS
PODEM SER DE AÇO CARBONO OU EM BRONZE FUNDIDO
(ALTA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO).
TMÁX = 300°C
INCOMPATÍVEIS COM A AMÔNIA

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Rolamentos
Componentes
Anel externo

Elemento Rolante

Anel Interno

Gaiola ou separador

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Rolamentos: Esforços
Incidência de cargas

CARGA RADIAL

CARGA AXIAL

COMBINADA (RADIAL + AXIAL)

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Rolamentos: Esforços
Ponto de contato interno

LINHA DE CONTATO PONTO DE CONTATO

ALTA CAPACIDADE DE CARGA ALTO LIMITE DE ROTAÇÃO

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Rolamentos: Especificações
IMPORTÂNCIA:
• ESTRUTURA: • DEFINIR O FORMATO DO ROLAMENTO;
• CÓDIGO BÁSICO;
• DEFINIR AS DIMENSÕES GERAIS DE
• CÓDIGOS COMPLEMENTARES.
CONTORNO;
• DEFINIR A TOLERÂNCIA.
6 2 04 ZZE C3 P6

CLASSE DE PRECISÃO (P6 = CLASSE DE PRECISÃO 6 DA NORMA ISO)

FOLGA INTERNA (C3 = FOLGA MAIOR QUE A NORMAL)

TAMPA (ZZE = BLINDAGENS ZE EM AMBOS OS LADOS)

DIÂMETRO DO FURO (04 = FURO DE 20mm)

DIÂMETRO EXTERNO - ROBUSTEZ (2 = SÉRIE LEVE)

TIPO (6 = ROLAMENTO FIXO DE ESFERAS)

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Rolamentos: Especificações
Codificação Básica. LARGURA
DIMENSÕES PRINCIPAIS

CÓDIGO SÍMBOLO DIÂMETRO CÓDIGO DE DIÂMETRO


= + LARGURA* + +
BÁSICO DE TIPO EXTERNO DO FURO
(CÓD. DE SÉRIE DIMENSIONAL)

SÍMBOLO DE SÉRIE DE ROLAMENTO


* CÓDIGO DE SÉRIE DE ALTURA PARA ROLAMENTOS AXIAIS

X X X X X

FURO OU DIÂMETRO
SÍMBOLO DE FURO DIÂMETR EXTERNO
O
SÍMBOLO DO DIÂMETRO INTERNO
EXTERNO

SÍMBOLO DE LARGURA

SÍMBOLO DE TIPO DE
ROLAMENTO

A CODIFICAÇÃO BÁSICA DOS ROLAMENTOS É DIVIDIDA EM DUAS PARTES: SÉRIE E DIÂMETRO INTERNO.
SÉRIE COMPOSTA PELO TIPO DO ROLAMENTO, LARGURA E DIÂMETRO EXTERNO.
OBS: A LARGURA EM ALGUNS CÓDIGOS NÃO APARECE POR CONVENÇÃO, OU SEJA, É OMITIDA.
DIÂMETRO INTERNO SÃO UTILIZADAS 4 REGRAS PARA DECODIFICAR SEU VALOR NOMINAL.

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Rolamentos Radiais: Codificação

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Rolamentos Axiais: Codificação

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Rolamentos : Codificação
O PRIMEIRO
DÍGITO INDICA O
SÍMBOLO DE TIPO
DO ROLAMENTO

FIXOS DE ESFERAS ESFERAS DE CONTATO ESFERAS DE CONTATO


(6) ANGULAR (7) ANGULAR DE DUPLA
CARREIRA (5)
6000 7000
5000
6200 7200
5100
6300 7300
5200
5300

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Rolamentos : Codificação
CÓDIGO DE SÉRIE DIMENSIONAL (ROBUSTEZ)
O SEGUNDO DÍGITO INDICA A ROBUSTEZ DO
ROLAMENTO (OU SEGUNDO E TERCEIRO, EM CASO DE
CÓDIGOS COM 5 DÍGITOS), MANTENDO O MESMO
DIÂMETRO DE FURO.
EM CÓDIGOS DE QUATRO DÍGITOS, A LARGURA É
OMITIDA POR CONVENÇÃO. ASSIM, O SEGUNDO
DÍGITO É REFERENTE AO DIÂMETRO EXTERNO.
EM CÓDIGOS DE CINCO DÍGITOS, O DÍGITO
REFERENTE AO DIÂMETRO EXTERNO PASSA A SER O
TERCEIRO, POIS O SEGUNDO REFERE-SE À LARGURA.

6300
6200
6000
6900
6800
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Rolamentos : Codificação
SÍMBOLO DE DIÂMETRO INTERNO (FURO)

O TERCEIRO E O QUARTO 601 1mm


DÍGITOS INDICAM O SÍMBOLO IGUAIS
DO FURO DO ROLAMENTO. DE
609 9mm
ACORDO COM A DIMENSÃO X(X)X00 10mm
DO FURO, SÃO UTILIZADAS AS
REGRAS AO LADO: X(X)X01 12mm
X(X)X02 DECORAR
15mm
X(X)X03 17mm

X(X)X04 20mm
X(X)X05 25mm
X(X)X50 X5 250mm
X(X)X96 480mm

X(X)X/22 22mm
IGUAIS
X(X)X/1800 1800mm
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Tipos de Rolamentos Esferas

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Tipos de Rolamentos Esferas

07/06/2023 51
Tipos de Rolamentos de Rolos

07/06/2023 52
Tipos de Rolamentos de
Rolos

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Rolamentos

• Rolamento Fixo de
Esferas

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Rolamentos de Esferas
Características
• Os rolamentos fixos de uma carreira
de esferas são entre os rolamentos, os
de tipo mais representativo e atendem
um extenso campo de aplicações.
• O canal da pista no anel interno e no
anel externo apresentam um perfil
lateral em arco, com raio ligeiramente
maior que o raio das esferas.
• Além da carga radial, permite o apoio
da carga axial em ambos os sentidos.
• O torque de atrito é pequeno, sendo o
mais adequado para aplicações que
requerem baixo ruído e vibração, e em
locais de alta velocidade de rotação.
• Neste rolamento, além do tipo aberto,
existem os blindados com placas de
aço, os vedados com proteção de
Rolamento fixo de esferas borracha, e os com anel de retenção
no anel externo.
• Geralmente, as gaiolas utilizadas são
as prensadas de aço.

SÉRIES: 68, 69, 60, 62, 63, 64, 160


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Rolamentos de Esferas
Características
• Os rolamentos deste tipo
permitem o apoio da carga radial
e num único sentido a carga axial.
• A esfera e os anéis interno e
externo formam ângulos α de
contato de 15°, 25°, 30° ou 40°.
• Quanto maior o ângulo de contato
maior será a capacidade de carga
axial, e quanto menor o ângulo de
contato melhor será para altas
rotações.
• Normalmente, duas peças do
rolamento são contrapostas e
utilizadas com o ajuste da folga.
• Geralmente, as gaiolas utilizadas
Rolamento de contato são as prensadas de aço, mas
angular e uma só carreira para os rolamentos de alta
precisão com ângulo de contato
de esferas menor que 30°, são utilizadas
SÉRIES: 70, 72, 73 principalmente, as gaiolas de
poliamida.
07/06/2023 56
Rolamentos de Esferas
Características
Os rolamentos de duas
carreiras de esferas de
contato angular, possuem a
configuração básica de duas
peças do rolamento de uma
carreira de esferas de contato
angular dispostas costa a
costa, em que os anéis
internos e externos estão cada
qual integrados numa única
peça. Conseqüentemente, têm
a capacidade de apoiar a
carga axial em ambos os
sentidos.

SÉRIES: 52, 53
07/06/2023 57
Rolamentos de Esferas
Características

• Os rolamentos de esferas de quatro


pontos de contato possuem o anel
interno bipartido num plano
perpendicular ao centro do eixo e são
rolamentos de uma carreira de esferas
de contato angular com os anéis
internos e externos separáveis.
• Permite apoiar a carga axial em
ambos os sentidos com uma única
peça.
• O ângulo de contato formado pela
esfera e os anéis interno e externo é
de 35°. Com uma
• peça deste rolamento pode-se
substituir a combinação face a face ou
costa a costa do rolamento de
• esferas de contato angular.
• Geralmente, as gaiolas utilizadas são
as usinadas de latão.

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Rolamentos de Esferas
Características
• Rolamentos Axiais de Esferas de
Escora Dupla
• Os rolamentos axiais de esferas são
constituídos por anéis em
configuração de arruelas com canal e
gaiolas com as esferas embutidas.
• O anel a ser instalado no eixo é
denominado de anel interno e o anel a
ser instalado no alojamento é
denominado de anel externo.
• Em eixos horizontais, esses
rolamentos não suportam muita carga.
• Os rolamentos axiais de esferas de
escora simples suportam a carga axial
em um sentido e os rolamentos de
escora dupla suportam a carga axial
em ambos os sentidos.
• No intuito de minimizar a influência de
Rolamentos Axiais de Esferas e dupla desvios na instalação, existem
escora também os rolamentos axiais de
esferas com contra placa esférica no
anel externo.

SÉRIES: 511, 512, 513, 514,


522, 523, 524
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Rolamentos de Rolos

Rolo Cônico Rolo Esférico

Rolos Cilíndricos
07/06/2023 60
Rolamentos de Rolos
Características
• Rolamentos formados pelo anel interno com
duas pistas, anel externo com pista esférica
e os rolos com a superfície de rolagem
esférica. Devido ao centro da pista esférica
do anel externo ser coincidente ao centro
do rolamento, permite o auto-alinhamento
como os rolamentos autocompensadores
de esferas.
• Conseqüentemente, quando houver erros
de alinhamento em eixos e alojamentos ou
flexão do eixo, são automaticamente
ajustados, fazendo com que não ocorram
cargas anormais no rolamento.
• Os rolamentos autocompensadores de
rolos permitem o apoio da carga radial e em
ambos os sentidos a carga axial.
• A capacidade de carga radial é grande e
são adequados para aplicações com cargas
pesadas e cargas de choque.
• Os rolamentos com furo cônico podem ser
Rolamentos autocompensadores instalados diretamente no eixo cônico ou
podem ser
SÉRIES: 213, 222, 223, • instalados no eixo cilíndrico pela utilização
230, 231, 232, 239, das buchas de fi xação ou de
desmontagem.
240, 241 • As gaiolas normalmente utilizadas são as
prensadas de aço, as usinadas de latão e
as de poliamida.

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Rolamentos de Rolos
Características
• Rolamentos de construção simples em que
os rolos de forma cilíndrica estão em
contato linear com a pista. Possuem uma
grande capacidade de carga,
principalmente, apoiando a carga radial.
Como o atrito entre os corpos rolantes e o
rebordo do anel é reduzido, são adequados
para altas rotações.
• Os tipos de rolamentos de rolos cilíndricos
que não têm o rebordo no anel interno ou
no anel externo,
• por permitirem o movimento relativo entre o
anel interno e o anel externo na direção
axial, são utilizados como rolamentos lado
livre. Os rolamentos de rolos cilíndricos que
possuem rebordos nos dois lados de um
dos anéis, interno ou externo, e um rebordo
no outro anel, podem apoiar a carga axial
de certo grau em um sentido.
Rolamentos de • Os rolamentos de duas carreiras de rolos
cilíndricos têm uma alta rigidez em relação
rolos cilíndricos a carga radial, e são usados principalmente
em fusos de máquinas-ferramentas.
• As gaiolas normalmente usadas são as
prensadas de aço e as usinadas de latão,
há também uma parcela com gaiolas de
poliamida.

07/06/2023 62
Rolamentos de Rolos
Características
• Os rolos cônicos trapezoidais
inseridos como corpos rolantes são
guiados pelo rebordo maior do anel
interno. De grande capacidade de
carga permitem o apoio da carga
radial e num único sentido a carga
axial.
• O anel interno (cone) e o anel externo
(capa) podem ser instalados
independentemente por serem
separáveis.
• Conforme o ângulo de contato estão
classificados em: ângulo normal,
ângulo intermediário e ângulo grande.
Na classificação pelo número de
carreiras, há também os rolamentos
de duas e de quatro carreiras de rolos
Rolamento de cônicos.
• Os rolamentos podem ser montados
rolos cônicos de forma contraposta e assim
SÉRIES: E...J 302, absorvendo melhor as cargas radiais e
axiais.
303, 320, 322, 323, • Geralmente, as gaiolas utilizadas são
330, 332 as prensadas de aço.

07/06/2023 63
Rolamentos de Rolos
Características

• Podem se autoalinhar,
absorvendo possíveis
desalinhamentos no eixo.
• O ângulo de contato é de
=~ 45°,podendo receber
carga axial em grande
quantidade e carga radial
moderada.
• Recomenda-se sempre
utilizar óleo como
lubrificante.
• As gaiolas são fabricada
em aço estampado ou
SÉRIES: 292, 293, 294 bronze usinado de alta
resistência.

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Rolamentos: Folgas
Folgas Internas
FOLGA RADIAL FOLGA AXIAL

AS FOLGAS INTERNAS ACONTECEM QUANDO FIXAR-MOS QUALQUER UM DOS


ANÉIS (INTERNO OU EXTERNO), A FOLGA INTERNA É A AMPLITUDE DE
DESLOCAMENTO DO OUTRO ANEL, QUANDO MOVIMENTADO PARA CIMA E PARA
BAIXO OU PARA A ESQUERDA E PARA A DIREITA.
07/06/2023 65
Rolamentos: Folgas
Internas

INFLUÊNCIAS:
• RUÍDO;
• VIBRAÇÕES;
• AQUECIMENTO;
• DESGASTE;
FOLGA RADIAL INTERNA: FOLGA AXIAL INTERNA: E + F • VIDA ÚTIL.
A+B+C+D

07/06/2023 66
Rolamentos: Folgas
Folgas Internas

EXEMPLO:
ROLAMENTO 6006-2NSE C3
FURO = 30 mm

C2 CN C3 C4 C5

MENOR MAIOR
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Rolamentos: Folgas
• Precisão da Folga Interna
EXEMPLO:
ROLAMENTO 6006-2NSE C3
FOLGA MÍNIMA = 13 μm
FOLGA MÁXIMA = 28 μm

1 μm = 10-3 mm = 0,001 mm

07/06/2023 68
Rolamentos: Ajustes
Ajuste : é a relação de medida das
peças a serem encaixadas, podendo
ser feito com folga ou interferência CONSIDERAÇÕES:
• DIREÇÃO DA CARGA;

O ANEL INTERNO E O EIXO, ASSIM COMO O • CARACTERÍSTICAS DA CARGA;


ANEL EXTERNO E O ALOJAMENTO, DEVEM • INTENSIDADE DA CARGA;
SER ENCAIXADOS ADEQUADAMENTE PARA
• ROTAÇÃO DOS ANÉIS;
QUE O ROLAMENTO TENHA SEU
DESEMPENHO MÁXIMO. • CONDIÇÕES DE
TEMPERATURA;
• CONDIÇÕES DE MONTAGEM E
DESMONTAGEM.

07/06/2023 69
Rolamentos: Ajustes
Seleção do Ajuste

07/06/2023 70
Rolamentos: Vedação
• A finalidade da vedação nos rolamentos, é de
proteger o rolamento contra as impurezas do
meio externo.
• Os rolamentos poderão de adquiridos abertos
ou já com vedação ou blindagem parcial ou
total, onde os rolamentos já vem com a
quantidade exata de lubrificante até a o final da
vida do rolamento.
• Somente são encontradas vedações ou
blindagens nos rolamentos fixos de esferas,
pois outros modelos são desmontáveis ou
articuláveis.
07/06/2023 71
Rolamentos: Blindagens e
Vedação

ABERTOS BLINDADOS (ZE) VEDADOS (NSE)


BLINDAGEM:
• AÇO LATONADO (BAIXO TEOR DE CARBONO);
• ALTO LIMITE DE GIRO;
• BOA CAPACIDADE DE VEDAÇÃO. ATENÇÃO!
AS BLINDAGENS E VEDAÇÕES NÃO DEVEM
VEDAÇÃO: SER RETIRADAS, POIS OS ROLAMENTOS JÁ
VEM COM QUANTIDADE DE GRAXA
• BORRACHA NITRÍLICA; SUFICIENTE PARA ATENDER SUA VIDA ÚTIL.
• LIMITE DE GIRO RESTRITO;
• EXCELENTE CAPACIDADE DE VEDAÇÃO.
07/06/2023 72
Rolamentos: Modelos de
Vedação
Orifício para
lubrificação Vedação de três partes, com a
capa externa bem abaixada se
obtém uma ótima ação
vedadora com largura
reduzida.

Orifício para
lubrificação

Devido a pré-carga radial nas


três membranas vedadoras,
se alcança melhor efeito
vedador para aplicações
realmente críticas.

07/06/2023 73
Rolamentos: Modelos de
Vedação
Orifício para
lubrificação Devido a pré-carga radial da
membrana vedadora se obtém um
efeito vedador ainda melhor. Além
disto existem reservas maiores de
graxa.

Uma ou duas blindagens de aço


sem contato

07/06/2023 74
Rolamentos: Modelos de
Vedação
• Uma ou duas vedações
de metal + borracha
porem sem contato

Uma ou duas vedações de


metal + borracha em contato
com o anel interno.

07/06/2023 75
Rolamentos: Comparação de
Vedação
METÁLI BORRACH
VEDAÇÃO
CA A
Exemplo
1 LADO 6205ZE 6205NSE

6205ZZ
2 LADOS 6205-2NSE
E

METÁLICA BORRACHA
LÁBIOS TRIPLOS
PARA EVITAR A
FORMA EM “L” ENTRADA DE
PARA EVITAR CONTAMINANTES E
OXIDAÇÃO RETER GRAXA

FORMA EM “U”
FORMA EM “U” PARA PARA
INCREMENTAR O ZZE 2NSE INCREMENTAR
LABIRINTO O LABIRINTO

07/06/2023 76
Rolamentos: Lubrificação
OBJETIVOS:
• DIMINUIR O ATRITO E O DESGASTE;
• EVITAR OXIDAÇÃO E CORROSÃO;
• DISSIPAR O CALOR GERADO;
• ALIVIAR A CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES.

CARACTERÍSTICAS DOS LUBRIFICANTES:


• BAIXO NÍVEL DE IMPUREZAS E UMIDADE;
• ESTABILIDADE TÉRMICA;
• ALTA RESISTÊNCIA À PRESSÃO;
• EFEITO ANTIATRITANTE E ANTIDESGASTANTE;
• PROPRIEDADES ANTIOXIDANTES E ANTICORROSIVAS.

07/06/2023 77
Rolamentos: Lubrificação
Óleo
VANTAGENS:
• MELHOR DISSIPAÇÃO DE CALOR;
• A CIRCULAÇÃO DO ÓLEO PODE REMOVER IMPUREZAS (QUANDO DO USO DE
FILTRO);
• IDEAL PARA ALTAS VELOCIDADES DE GIRO.

VOLUME:
• EIXOS HORIZONTAIS: O NÍVEL DO ÓLEO DEVE FICAR NA LINHA DE CENTRO DA ESFERA OU
ROLO NA POSIÇÃO INFERIOR;
• EIXOS VERTICAIS: O NÍVEL DO ÓLEO DEVE FICAR UM POUCO ACIMA DA LINHA DE CENTRO
DA ESFERA OU ROLO.

07/06/2023 78
Rolamentos: Lubrificação
Óleo: Períodos e Recomendações para Troca

TEMPERATURA PERÍODO
T < 50°C 1 ANO
50°C < T < 100°C A CADA 3 MESES
100°C < T < 120°C 1 MÊS
T > 120°C DESENVOLVER SISTEMA DE RESFRIAMENTO

07/06/2023 79
Rolamentos: Lubrificação
Graxa
VANTAGENS:
• MENOS SUSCETÍVEL A VAZAMENTOS QUE O ÓLEO;
• AGE COMO BLOQUEIO, PREVENINDO A ENTRADA DE CONTAMINANTES;
• OTIMIZA O PROCESSO COMO UM TODO.

COMPOSIÇÃO:
• ÓLEO-BASE;
• ESPESSANTE;
• ADITIVOS.

07/06/2023 80
Rolamentos: Lubrificação
• Graxa - Recomendações
VOLUME:
• VARIA DE 30% A 50% DO ESPAÇO VAZIO DO
ROLAMENTO, DE MANEIRA GERAL.

EXCESSO DE GRAXA CAUSA:


Perda
de
potência
Reduçã Aument
o na o do
vida útil atrito
Q(g) = 0,005 x D x B = 0,01 x d x B
Superaqu
Falhas d = DIÂMETRO INTERNO (mm)
e-cimento
D = DIÂMETRO EXTERNO (mm)
B = LARGURA DO ROLAMENTO (mm)

07/06/2023 81
Rolamentos: Lubrificação
• Graxa - Intervalo de Lubrificação

07/06/2023 82
Rolamentos: Vida
A vida do rolamento em sentido amplo do
termo, é o períodos até a impossibilitação
do uso do rolamento, denominados
respectivamente como, vida de ruído, vida
de desgaste, vida de graxa ou vida de
fadiga. Além destas vidas existem outros
casos que não permitem a utilização dos
rolamentos, como o superaquecimento, a
trinca e o lascamento, o arraste prejudicial
nas pistas e danos nas placas de
proteção.
07/06/2023 83
Rolamentos: Vida
Calculo para Vida de rolamento

07/06/2023 84
Rolamentos: Vida - Falhas
A vida dos rolamentos poderá ser reduzida devido a algumas falhas,
que poderão ser prematuras ou naturais.
Falhas Prematuras:
Muitas vezes os rolamentos sofrem danos e falham rapidamente e inesperadamente.
Nesses casos, uma analise minuciosa e detalhada na peça e em sua aplicação pode
fornecer um diagnóstico preciso do motivo da falha.
Falhas Naturais:
Todo rolamento tem sua vida útil.Os rolamentos quando atingem seu limite de trabalho,
começa a apresentar um desgaste dos componentes (pistas e elementos rolantes), assim
dando inicio a um escamamento

07/06/2023 85
Rolamentos: Falhas
Escamamento

SINTOMA: ESCAMAMENTO NA SUPERFÍCIE DOS ROLOS.


CAUSA: CARGA RADIAL EXCESSIVA.
AÇÃO: REESTUDAR AS CARGAS APLICADAS.

SINTOMA: ESCAMAMENTO EM ZONA DE CARGA NO ANEL


EXTERNO (ROLAMENTOS DE ROLOS CILÍNDRICOS).
CAUSA: CARGA RADIAL EXCESSIVA.
AÇÃO: REESTUDAR AS CARGAS APLICADAS.

SINTOMA: ESCAMAMENTO NA PISTA, NO INTERVALO DAS


ESFERAS.
CAUSA: IMPACTOS NA INSTALAÇÃO.
AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE INSTALAÇÃO.

07/06/2023 86
Rolamentos: Falhas
Escamamento
SINTOMA: ESCAMAMENTO AO LONGO DA PISTA.
CAUSA: DESALINHAMENTO.
AÇÃO: ALINHAR O EQUIPAMENTO E EVITAR DESALINHAMENTOS
DURANTE A INSTALAÇÃO.

SINTOMA: ESCAMAMENTO NA PISTA DO ANEL EXTERNO


(ROLAMENTO AXIAL AUTOCOMPENSADOR DE ROLOS ESFÉRICOS).
CAUSA: RETRABALHO INDEVIDO DE RETÍFICA NA PISTA.
AÇÃO: NÃO RETRABALHAR OS ROLAMENTOS.

SINTOMA: ESCAMAMENTO EM APENAS UMA CARREIRA.


CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.
AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM
COMO TIPO E QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

07/06/2023 87
Rolamentos: Falhas
DESCASCAMENTO (PEELING)

SINTOMA: DESCASCAMENTO AO LONGO DO CENTRO DA


PISTA.
CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.
AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM
COMO TIPO E QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

SINTOMA: DESCASCAMENTO POR TODA A FAIXA DE ROLAGEM.


CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.
AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM COMO TIPO E
QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

SINTOMA: O DESCASCAMENTO OCORREU NO CENTRO DA


SUPERFÍCIE DOS ROLOS.
CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.
AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM COMO
TIPO E QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

07/06/2023 88
Rolamentos: Falhas
ARRANHADURAS

SINTOMA: ARRANHADURAS NOS ROLOS E NAS FACES.


CAUSA: ESCORREGAMENTO DO ROLO POR ACELERAÇÕES E
DESACELERAÇÕES REPENTINAS.
AÇÃO: REESTUDAR A APLICAÇÃO DO ROLAMENTO QUANTO ÀS
CONDIÇÕES DE ROTAÇÃO. REESTUDAR TAMBÉM O
LUBRIFICANTE.

SINTOMA: ARRANHADURAS NAS ESFERAS.


CAUSA: IMPUREZAS EM CONTATO COM AS ESFERAS DURANTE A
ROLAGEM.
AÇÃO: EVITAR O CONTATO DOS ROLAMENTOS E/OU LUBRIFICANTE COM
IMPUREZAS.
SINTOMA: ARRANHADURAS NA FACE DO REBORDO DO ANEL
INTERNO.
CAUSA: CONTAMINAÇÃO POR IMPUREZAS E EXCESSO DE CARGA
AXIAL.
AÇÃO: REESTUDAR AS CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO.

07/06/2023 89
Rolamentos: Falhas
ESCORREGAMENTO
SINTOMA: ESCORREGAMENTO CIRCUNFERENCIAL NA
SUPERFÍCIE DA PISTA.
CAUSA: ESCORREGAMENTO DOS ROLOS POR EXCESSO DE
GRAXA.
AÇÃO: LUBRIFICAR COM A QUANTIDADE CORRETA DE GRAXA.

SINTOMA: ESCORREGAMENTO PARCIAL NA SUPERFÍCIE DA


PISTA.
CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.
AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM
COMO TIPO E QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

SINTOMA: ESCORREGAMENTO NO CENTRO DA SUPERFÍCIE


DOS ROLOS.
CAUSA: LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE.
AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO, BEM
COMO TIPO E QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE.

07/06/2023 90
Rolamentos: Falhas
TRINCAS E FRATURAS

SINTOMA: FRATURA DO REBORDO.


CAUSA: CARGAS EXCESSIVAS NÃO PREVISTAS EM PROJETO.
AÇÃO: REESTUDAR AS CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO DOS
ROLAMENTOS.

SINTOMA: TRINCAS NA SUPERFÍCIE EXTERNA.


CAUSA: DESGASTE PLANO E GERAÇÃO DE CALOR DEVIDO À NÃO
ROTAÇÃO DO ANEL EXTERNO.
AÇÃO: REESTUDAR OS AJUSTES APLICADOS.

SINTOMA: TRINCAS NA SUPERFÍCIE DE ROLAGEM.


CAUSA: ROLAMENTO SUBMETIDO A CARGAS DE CHOQUE.
AÇÃO: REESTUDAR AS CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO DOS
ROLAMENTOS.

07/06/2023 91
Rolamentos: Falhas
AVARIA DA GAIOLA

SINTOMA: FRATURA DA GAIOLA.


CAUSA: AÇÃO DE CARGA ANORMAL NA GAIOLA GERADA POR
DESALINHAMENTO DE INSTALAÇÃO ENTRE OS ANÉIS.
AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE INSTALAÇÃO.

SINTOMA: DEFORMAÇÃO DA GAIOLA.


CAUSA: CHOQUES DURANTE O MANUSEIO.
AÇÃO: MANUSEAR OS ROLAMENTOS COM
EXTREMO CUIDADO.

SINTOMA: FRATURA DA GAIOLA.


CAUSA: TRAVAMENTO DO GIRO DO ROLAMENTO.
AÇÃO: REESTUDAR AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DAS PEÇAS, A
APLICAÇÃO DO ROLAMENTO E O TIPO E A QUANTIDADE DE
LUBRIFICANTE.

07/06/2023 92
Rolamentos: Falhas
RISCOS E IMPRESSÕES
SINTOMA: FAIXA DE ROLAGEM BEM DEFINIDA (ROLAMENTO
AUTOCOMPENSADOR DE ESFERAS).
CAUSA: APERTO EXCESSIVO DA BUCHA DE MONTAGEM.
AÇÃO: ADEQUAR OS PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM.

SINTOMA: FAIXA DE ROLAGEM BEM DEFINIDA (ROLAMENTO


AUTOCOMPENSADOR DE ROLOS ESFÉRICOS).
CAUSA: CONTAMINAÇÃO POR IMPUREZAS.
AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU LUBRIFICANTE
COM IMPUREZAS.

SINTOMA: FAIXA DE ROLAGEM BEM DEFINIDA (ROLAMENTO FIXO


DE UMA CARREIRA DE ESFERAS).
CAUSA: CONTAMINAÇÃO POR IMPUREZAS.
AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU LUBRIFICANTE
COM IMPUREZAS.

07/06/2023 93
Rolamentos: Falhas
PITTING E OXIDAÇÃO
SINTOMA: PITTING NA SUPERFÍCIE DA PISTA (ROLAMENTO DE ROLOS
CILÍNDRICOS).
CAUSA: OXIDAÇÃO.
AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU LUBRIFICANTE COM
UMIDADE.

SINTOMA: MARCAS DE OXIDAÇÃO NA PISTA (ROLAMENTO DE ROLOS


CILÍNDRICOS).
CAUSA: OXIDAÇÃO.
AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU LUBRIFICANTE
COM UMIDADE.

SINTOMA: MARCAS DE OXIDAÇÃO NA SUPERFÍCIE DA PISTA (ROLAMENTO


FIXO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS).
CAUSA: OXIDAÇÃO.
AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU LUBRIFICANTE COM
UMIDADE.

07/06/2023 94
Rolamentos: Falhas
DESGASTE E DEFORMAÇÃO
SINTOMA: DESGASTE EM FORMA DE ONDA NA REGIÃO DE CARGA
DA PISTA (AUTOCOMPENSADOR DE ROLOS ESFÉRICOS).
CAUSA: VIBRAÇÃO CONTÍNUA COM A PEÇA PARADA.
AÇÃO: VERIFICAR A REAL ORIGEM DA VIBRAÇÃO E APLICAR AS
DEVIDAS CONTRAMEDIDAS.

SINTOMA: DESGASTE DA PISTA E DA FACE DO REBORDO


(ROLAMENTO DE ROLOS CILÍNDRICOS).
CAUSA: CARGA EXCESSIVA COM A PEÇA PARADA.
AÇÃO: VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE CARGA APLICADAS AO
ROLAMENTO.

SINTOMA: DESGASTE NAS FACES DOS ROLOS.


CAUSA: CARGA EXCESSIVA COM A PEÇA PARADA.
AÇÃO: VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE CARGA APLICADAS AO
ROLAMENTO.

07/06/2023 95
Rolamentos: Falhas
CORROSÃO POR CONTATO
SINTOMA: CORROSÃO POR CONTATO (ROLAMENTO DE
ESFERAS DE CONTATO ANGULAR).
CAUSA: AJUSTE INADEQUADO.
AÇÃO: VERIFICAR O AJUSTE APLICADO, A CILINDRICIDADE E A
CIRCULARIDADE DO EIXO.

SINTOMA: CORROSÃO POR CONTATO (ROLAMENTO FIXO


DE UMA CARREIRA DE ESFERAS).
CAUSA: VIBRAÇÃO.
AÇÃO: VERIFICAR O AJUSTE, A CILINDRICIDADE E A
CIRCULARIDADE DO ALOJAMENTO.

SINTOMA: CORROSÃO POR CONTATO (ROLAMENTO


FIXO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS).
CAUSA: VIBRAÇÃO.
AÇÃO: VERIFICAR O AJUSTE APLICADO, A
CIRCULARIDADE E A CILINDRICIDADE DO EIXO.

07/06/2023 96
Rolamentos: Falhas
ESMAGAMENTO
SINTOMA: ESMAGAMENTO NA PISTA (ROLAMENTO FIXO DE UMA CARREIRA DE
ESFERAS).
CAUSA: VIBRAÇÃO DE ORIGEM EXTERNA NA PARADA DO EQUIPAMENTO.
AÇÃO: VERIFICAR A REAL CAUSA QUE ORIGINOU TAL EFEITO E APLICAR AS DEVIDAS
CONTRAMEDIDAS.

SINTOMA: ESMAGAMENTOS NA PISTA (ROLAMENTO DE ROLOS


CILÍNDRICOS).
CAUSA: VIBRAÇÃO DE ORIGEM EXTERNA NA PARADA DO
EQUIPAMENTO.
AÇÃO: VERIFICAR A REAL CAUSA QUE ORIGINOU TAL EFEITO E
APLICAR AS DEVIDAS CONTRAMEDIDAS.

SINTOMA: ESMAGAMENTOS NA PISTA (ROLAMENTO DE ROLOS CILÍNDRICOS).


CAUSA: VIBRAÇÃO DE ORIGEM EXTERNA NA PARADA DO EQUIPAMENTO.
AÇÃO: VERIFICAR A REAL CAUSA QUE ORIGINOU TAL EFEITO E APLICAR AS
DEVIDAS CONTRAMEDIDAS.

07/06/2023 97
Rolamentos: Falhas
AQUECIMENTO EXCESSIVO
SINTOMA: ALTERAÇÃO DA COLORAÇÃO DAS PISTAS E
ESFERAS (ROLAMENTO DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR).
CAUSA: PRÉ-CARGA EXCESSIVA.
AÇÃO: VERIFICAR O APERTO DO CONJUNTO DURANTE A
INSTALAÇÃO.

SINTOMA: ALTERAÇÃO DA COLORAÇÃO DAS PISTAS E


ESFERAS (ROLAMENTO FIXO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS).
CAUSA: CONTAMINAÇÃO POR IMPUREZAS.
AÇÃO: EVITAR O CONTATO DO ROLAMENTO E/OU
LUBRIFICANTE COM IMPUREZAS.

SINTOMA: ALTERAÇÃO DA COLORAÇÃO DAS PISTAS E ESFERAS E


MARCAS CARACTERÍSTICAS DE TRAVAMENTO DE GIRO (ROLAMENTO DE
ESFERAS DE CONTATO ANGULAR).
CAUSA: DESALINHAMENTO ENTRE OS ANÉIS.
AÇÃO: ALINHAR O EQUIPAMENTO E EVITAR DESALINHAMENTOS
DURANTE A INSTALAÇÃO.

07/06/2023 98
Rolamentos: Falhas
CORROSÃO ELÉTRICA
SINTOMA: MARCAS CARACTERÍSTICAS DE CORROSÃO
ELÉTRICA.
CAUSA: PASSAGEM DE CORRENTE ELÉTRICA PELO
ROLAMENTO.
AÇÃO: ATERRAR O EQUIPAMENTO CORRETAMENTE E
EVITAR O USO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS PRÓXIMO AOS
ROLAMENTOS.

SINTOMA: MARCAS CARACTERÍSTICAS DE CORROSÃO ELÉTRICA.


CAUSA: PASSAGEM DE CORRENTE ELÉTRICA PELO ROLAMENTO.
AÇÃO: ATERRAR O EQUIPAMENTO E EVITAR O USO DE MÁQUINAS
ELÉTRICAS PRÓXIMO AOS ROLAMENTOS.

SINTOMA: MARCAS CARACTERÍSTICAS DE CORROSÃO ELÉTRICA.


CAUSA: PASSAGEM DE CORRENTE ELÉTRICA PELO ROLAMENTO.
AÇÃO: ATERRAR O EQUIPAMENTO CORRETAMENTO E EVITAR O USO DE
MÁQUINAS ELÉTRICAS PRÓXIMO AOS ROLAMENTOS.

07/06/2023 99
Rolamentos: Falhas
MARCAS DE INSTALAÇÃO
SINTOMA: ESMAGAMENTO DA BORDA DO ANEL INTERNO.
CAUSA: APLICAÇÃO DE ESFORÇO DE INSTALAÇÃO INDEVIDO NO ANEL.
AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE INSTALAÇÃO.

SINTOMA: MARCAS DE BATIDA NA PISTA DO ANEL INTERNO E


NOS REBORDOS DOS ROLETES.
CAUSA: DESALINHAMENTO DOS ANÉIS DURANTE A
INSTALAÇÃO.
AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE INSTALAÇÃO.

SINTOMA: AMASSAMENTO DA PISTA POR TODA A FAIXA DE ROLAGEM.


CAUSA: APERTO EXCESSIVO DA BUCHA.
AÇÃO: REESTUDAR OS MÉTODOS DE INSTALAÇÃO QUANTO AO
CONTROLE DA FOLGA RESIDUAL.

07/06/2023 100
Rolamentos: Montagem

Fatores afetados pela montagem

Precisão Desempenho Vida Útil

07/06/2023 101
Rolamentos: Montagem
CUIDADOS DURANTE A INSTALAÇÃO:
• MANUSEAR OS ROLAMENTOS COM CUIDADO, EVITANDO GERAR
RISCOS OU DANOS;
• EVITAR IMPACTOS A TODO CUSTO;
• MANTER O LOCAL DE MONTAGEM SECO E LIVRE DE POEIRA;
• DESEMBALAR OS ROLAMENTOS SOMENTE NO MOMENTO EM QUE
FOREM MONTADOS, EVITANDO O CONTATO COM IMPUREZAS;
• OBSERVAR A LIMPEZA DO EIXO, DO ALOJAMENTO E DAS
FERRAMENTAS;
• SELECIONAR FERRAMENTAS ADEQUADAS E EM BOAS CONDIÇÕES
PARA A MONTAGEM;
• VERIFICAR OS AJUSTES, CIRCULARIDADE E CILINDRICIDADE
PARA EIXO E ALOJAMENTO;
• NÃO LAVAR OS ROLAMENTOS COM ÁGUA EM HIPÓTESE ALGUMA,
POIS ELES JÁ VEM COM ÓLEO PROTETIVO E NÃO DEVEM SER
EXPOSTOS À UMIDADE;

07/06/2023 102
Rolamentos: Montagem
Por prensa
CORRETO ERRADO

CORRETO ERRADO

07/06/2023 103
Rolamentos: Montagem
Montagem com prensa

CORRETO ERRADO

CORRETO ERRADO

07/06/2023 104
Rolamentos: Montagem
POR PRENSA
CONSEQUENCIAS DE INSTALAÇÃO INCORRETA

07/06/2023 105
Rolamentos: Desmontagem
Desmontagem com prensa

PARA REALIZAR UMA DESMONTAGEM POR PRENSA, BASTA APOIAR O ANEL INTERNO NO
SUPORTE E PRESSIONAR O EIXO DE FORMA CENTRALIZADA. DEVE SER TOMADO MUITO
CUIDADO PARA NÃO DANIFICAR O EIXO E/OU O ALOJAMENTO.

07/06/2023 106
Rolamentos: Desmontagem
Desmontagem por Extrator

A DESMONTAGEM POR EXTRATORES É A MAIS


SEGURA E ADEQUADA, PORÉM ALGUNS CUIDADOS
DEVEM SER TOMADOS:
• VERIFICAR DE O EXTRATOR ESTÁ REALMENTE
ENGANCHADO NA SUPERFÍCIE LATERAL;
• AJUSTAR A PONTA DO PARAFUSO DE CARGA DO
EXTRATOR.

07/06/2023 107

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