Você está na página 1de 8

Auto da Barca do

Inferno

Onzeneiro
Questionário pág. 106 do manual

2.1. O Diabo trata o Onzeneiro por  “parente”,


pois, em vida, sempre o ajudou, como se ele fosse
membro da sua família.  Agora, o Onzeneiro terá
de lhe retribuir, servindo-o no Inferno.
2.2. O recurso expressivo presente é a ironia
2.3. O Onzeneiro queixa-se de não ter tido tempo para arrecadar mais
dinheiro e de não ter podido nem trazer uma moeda para pagar ao
barqueiro (alusão ao paga-mento que era devido a Caronte, para que
ele passasse as almas para o outro lado do rio dos mortos).
3.1. O Anjo argumenta dizendo que o “bolsão”que o Onzeneiro
transporta “tomará todo o navio”(v. 219), isto é, a cobiça e a ambição
não têm lugar naquela barca. Embora o “bolsão” esteja vazio, o amor
ao dinheiro continua a ocupar o coração do Onzeneiro (cf. vv. 220-
221). É a avareza, que o levou a exercer uma atividade ilícita – a
usura –, que o condena.
3.2.O Onzeneiro pensa que o Anjo lhe recusa a
entrada na barca por não ter dinheiro para a pagar (cf.
vv. 230-233).
4.1.O Onzeneiro pretende voltar à vida para ir buscar
o dinheiro que lá deixou. Acentua, assim, a sua
ligação obsessiva ao dinheiro, que faz dele um
avarento, e mostra que acredita que o dinheiro
compra tudo, até a entrada no Céu.
5. O Onzeneiro mostra-se surpreendido por ver
alguém com o estatuto social de Dom Anrique na
barca do Inferno (atente-se no tratamento
cerimonioso “Vossa Senhoria”).

Você também pode gostar