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INTERAÇÃO ENTRE PLANTAS

ESPONTÂNEAS E CULTIVADAS
1. Introdução
• A interação entre plantas: positiva ou negativa.

a) Positiva → benefícios que o convívio entre plantas


pode trazer, como maior cobertura do solo,
melhorando aspectos químicos, físico e biológicos
do solo (PITELLIi, 2014).

b) Negativa → interferência que uma planta causa no


crescimento e no desenvolvimento de outra,
provocando queda na produtividade em áreas
agrícolas (VIDAL, 2014).
Interferência
• Efeito adverso que uma planta
pode exercer sobre o crescimento e o
desenvolvimento de outras que se encontram
próximas.

• interferência de plantas daninhas - conjunto de


ações que recebe uma cultura ou atividade do
homem, em decorrência da presença das
plantas daninhas num determinado ambiente.
Tipos de Interferência
• Direta ➱ competição, alelopatia e
parasitismo.

• Indireta ➱ hospedeiras de pragas,


doenças e nematóides, dificultam práticas
culturais e colheita, reduz a qualidade do
produto agrícola.
ALELOPATIA
• Quando uma planta ou microorganismo através
de suas partes vivas ou em decomposição afeta
negativamente o desenvolvimento de outra
planta através de um inibidor bioquímico
liberado no ambiente (Victoria Filho, 2006).

Fonte:Thiago Campos.
COMPETIÇÃO

• Recrutamento conjunto, por duas ou mais


plantas, de recursos essenciais aos seus
crescimentos e desenvolvimentos, que
são limitados no ecossistema comum
(Pitelli, 1985).

Fonte: SANTOS, L.O.L.2018


Fatores de competição

Luz
Água

Nutrientes
Espaço
espaço luz

H2O nutrientes
Competição
Competição por água
• É o primeiro e mais crítico fator de competição.

• Promove o meio para as reações bioquímicas


necessárias para a vida e o crescimento.

• As plantas daninhas absorvem água com mais


eficiência independente do seu sistema de
fotossíntese (C3 ou C4)
Eficiência de uso da água pelas plantas
(Zimdahl, 1993)

Plantas Eficiência do uso da


água *

Milho 2,7

Soja 1,6
Beldroega 3,5
Caruru 3,3-3,8

* Massa seca (g) produzida por 1000 g de água evapotranspirada


Competição por luz
• Exerce grande efeito nas culturas de baixo porte

• Efeito da competição por luz = estiolamento

• Quanto > o IAF (Índice de Área Foliar) mais


intensa é a competição
% Radiação Fotossinteticamente Ativa

Figura 1. Interceptação da radiação fotossinteticamente ativa pelas


plantas de soja e de losna-do-campo em diferentes fases do ciclo da
cultura.

Fonte: Coble et al. (1981) adaptado por Pitelli (1985)


Competição por nutrientes
MONOCULTIVO

1) 2)
Crescimento-cultura

Crescimento- planta espontânea


1)Fonte única de nutrientes : 2)Fonte única de nutrientes:
Cultura e plantas daninhas de Cultura e plantas daninhas de
= grupo botânico ≠ grupo botânico
Quadro1.Peso de massa seca, teores e acúmulos de
nutrientes em plantas infestantes da cultura do milho. Dados
coletados por ocasião do florescimento do milho

Espécie M.S* Teor (%) Acúmulo (mg/pt)


(g/pt)
N P K N P K

Anileira 45,4 2,02 0,14 1,25 917,1 63,6 567,5

Corda-de-viola 20,2 1,54 0,14 1,50 311,1 28,3 303,0

Carrapicho-de- 5,7 2,20 0,16 2,05 125,4 9,7 116,8


carneiro

Apaga-fogo 80,4 1,70 0,11 2,23 1.366,8 88,4 1.792,9

* Peso de massa seca por indivíduo.


Fonte: Cicerelli (1977) – Adaptado por Pitelli (1985).
Modelo esquemático dos fatores que afetam o
grau de interferência entre culturas e
comunidades infestantes.
Época e duração do período de convivência

Cultura Comunidade infestante


(espécie, cultivar Grau de (espécie,
Espaçamento Interferência densidade
Densidade) e distribuição)

Solo, clima, manejo

Fonte: Bleasdale (1960) – Adaptado.


Período crítico de competição

• É necessário seu conhecimento para adequar


um manejo integrado ou alternativas de manejo
de invasoras.

• Este indica quando devemos retirar as plantas


daninhas para que não reduzam o crescimento.
PAI ➱ período a partir do plantio em que a cultura pode conviver
com a comunidade infestante sem que ocorra perdas
significativas na quantidade e qualidade da produção.

PTPI ➱ período, a partir da emergência ou do


plantio, em que a cultura deve ser mantida livre da
presença da PD’s, para que sua produtividade e/ou
qualidade da produção não sejam alterados
negativamente.

PCPI ➱ período compreendido entre o limite


superior do PAI e o limite superior do PTPI.
Plantio PTPI Colheita

PAI PCPI
• Para determinar o período de competição se
deve realizar simultaneamente dois tipos de
experimentos:

• 1) um experimento é para definir o período


mínimo que o cultivo depois de germinar deve
manter-se sem as plantas daninhas de modo
que as que germinem depois não reduzam o
rendimento.
Trat. Períodos de Controle (Dias após Períodos de Convivência
emergência) (Dias após emergência)

1 0- 10 ----------------------------------

2 0- 20 ----------------------------------

3 0- 30 ---------------------------------

4 0- 40 ---------------------------------

5 0- 50 ---------------------------------

6 0- 60 ---------------------------------

7 0- 70 --------------------------------

8 0- colheita --------------------------------
• 1) um outro experimento determinar o período
máximo que as plantas daninhas podem
permanecer com o cultivo, antes que ocorra
competição por água, luz e nutrientes.

OBS.: Neste experimento o cultivo e as plantas


daninhas emergem juntos, permitindo que as
plantas daninhas cresçam durante vários
períodos, depois se retiram as plantas daninhas e
o cultivo se mantém limpo até a colheita.
Trat. Períodos de Controle (Dias Períodos de Convivência
após emergência) (Dias após emergência)

9 ---------------------------------- 0- 10

10 ---------------------------------- 0- 20

11 --------------------------------- 0- 30

12 --------------------------------- 0- 40

13 --------------------------------- 0- 50

14 --------------------------------- 0- 60

15 -------------------------------- 0- 70

16 -------------------------------- 0-colheita
Experimento para determinar o período mínimo

A cultura permanece livre de competição


1 10 20 21 28 35 42 49
2 10 20 21 28 35 42 49
3 10 20 21 28 35 42 49
4 10 20 21 28 35 42 49
5 10 14 21 28 35 42 49
6 10 14 21 28 35 42 49
7 10 14 21* 28* 35* 42* 49*

Sem plantas espontâneas

Com plantas espontâneas


* Dias após a Semeadura
Experimento para determinar o período mínimo

A cultura permanece livre de competição


1 7 14 21 28 35 42 49
2 7 14 21 28 35 42 49
3 7 14 21 28 35 42 49
4 7 14 21 28 35 42 49
5 7 14 21 28 35 42 49
6 7 14 21 28 35 42 49
7 7 14 21* 28* 35* 42* 49*

Sem plantas espontâneas

Com plantas espontâneas


* Dias após a Semeadura
Experimento para determinar o período máximo

A cultura permanece em competição


8 7 14 21 28 35 42 49
9 7 14 21 28 35 42 49
10 7 14 21 28 35 42 49
11 7 14 21 28 35 42 49
12 7 14 21 28 35 42 49
13 7 14 21 28 35 42 49
14 7* 14* 21* 28* 35* 42 49

Sem plantas espontâneas

Com plantas espontâneas * Dias após a Semeadura


5032,4

Figura 7. Produtividade do arroz (cv IAC 202) e ajuste dos dados pelo
modelo sigmoidal, em função dos períodos de controle e de convivência
com as plantas daninhas, considerando-se uma perda de 5% no ano agrícola
de 2003/04. Jaboticabal - SP.
356

211,67
176

53

Figura 1. Valores quantificados (quadrados) e estimados pela equação cúbica (--) e


sigmoidal de Boltzman () para a densidade de plantas da comunidade infestante em
função dos períodos iniciais de convivência com o arroz (cv. IAC 202) nos anos
agrícolas de 2003/04 e 2004/05. Jaboticabal - SP.
1428,33

920

Figura 2. Valores quantificados (quadrados) e estimados pelas equações


sigmoidal de Boltzman (linhas) para fitomassa seca acumulada pela comunidade
infestante em função dos períodos iniciais de convivência com o arroz (cv. IAC
202), nos anos agrícolas de 2003/04 e 2004/05. Jaboticabal - SP.
208,03
133 a b

67 143,5
3

35,8

Figura 3. Densidade (a) e fitomassa seca (b) das principais plantas


daninhas da comunidade infestante ao final dos períodos iniciais de
convivência com o arroz (cv. IAC 202) no ano agrícola de 2003/04.
Jaboticabal - SP.
Vista parcial do Trat.9 e Trat.10 (10 e 20 dias após emergência da cultura
em convivência com as plantas daninhas, respectivamente) no ano
agrícola 2003/04. Jaboticabal – SP.
Vista parcial do Trat.9 e Trat.10 (10 e 20 dias após emergência da
cultura em convivência com as plantas daninhas, respectivamente) no
ano agrícola 2004/05. Jaboticabal – SP.
Vista do Tratamento16 (convivência da cultura com as plantas daninhas
até a colheita) no ano agrícola 2003/04. Jaboticabal – SP.
Tratamento 16 (convivência da cultura com as plantas daninhas até a
colheita) no ano agrícola 2004/05. Jaboticabal – SP.
58,3
379,1
a 3
b

345

17,5

10,83

Figura 4. Densidade (a) e fitomassa seca (b) das principais plantas


daninhas da comunidade infestante ao final dos períodos iniciais de
convivência com o arroz (cv. IAC 202), no ano agrícola de 2004/05.
Jaboticabal - SP.
Figura 5. Valores quantificados (quadrados) e estimados pela equação sigmoidal
de Boltzman () e pela equação cúbica (--) para a densidade de plantas da
comunidade infestante na colheita em função dos períodos iniciais de controle na
cultura do arroz (cv. IAC 202), nos anos agrícolas de 2003/04 e 2004/05.
Jaboticabal - SP.
Figura 6. Valores quantificados (quadrados) e estimados pelas equações sigmoidal
de Boltzman (linhas) para fitomassa seca acumulada pela comunidade infestante na
colheita em função dos períodos iniciais de controle no arroz (cv IAC 202), anos
agrícolas de 2003/04 e 2004/05. Jaboticabal - SP.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

2. PRODUTIVIDADE DO ARROZ (CV. IAC 202)


Tabela 1. Parâmetros das equações sigmoidais de Boltzman, ajustada aos
dados de produção, em função dos períodos de convivência (M) ou controle
(L) das plantas daninhas na cultura do arroz (cv. IAC 202) em dois anos
agrícolas. Jaboticabal - SP.

Parâmetros 2003/04 2004/05

Convivência(M) Controle (L) Convivência (M) Controle (L)

A1 4820,1 -118,56 3389,77 101,40

A2 -94,16 4786,02 269,51 3318,61

Xo 35,69 13,15 35,66 23,42

Dx 8,65 9,44 3,064 6,16

R2 0,992 0,991 0,986 0,986


3223,98

Figura 8. Produtividade do arroz (cv IAC 202) e ajuste dos dados pelo
modelo sigmoidal, em função dos períodos de controle e de convivência
com as plantas daninhas, considerando-se uma perda de 5% no ano
agrícola de 2004/05. Jaboticabal - SP.
Tabela 2. Variação do período anterior à interferência e do período
total de prevenção à interferência da comunidade infestante sobre o
arroz (cv. IAC 202) em função das porcentagens de redução de
produtividade toleradas em dois anos agrícolas. Jaboticabal - SP.

Períodos de % de redução – 2003/04 % de redução – 2004/05


Interferência

2 5 10 2 a 10 2 5 10 2 a 10

PAI 5 11 17 12 dias 23 26 29 6 dias

PTPI 50 43 36 14 dias 61 46 39 22 dias


RESULTADOS

Admitindo-se 5% de perda na produtividade do arroz


2003/04: PAI =11 DAE ,PTPI=43 DAE
e PCPI =11- 43 DAE

2004/05 :PAI=26 DAE, PTPI=46 DAE


e PCPI=26-46 DAE
MATOCOMPETIÇÃO EM SISTEMA
ORGÂNICO
Fatores que afetam o grau de interferência entre
culturas e plantas espontâneas

Cultura Comunidade
(espécie, infestante
cultivar (espécie,
Espaçamento densidade
Densidade) e distribuição)

Ambiente
(Solo, clima, manejo)

Grau de Interferência

Manejo Fonte: Altieri (1999)– Adaptado.


Competição por nutrientes
SISTEMA ORGÂNICO
Crescimento-cultura

Crescimento-espontâneas
3)Várias fontes de nutrientes: Cultura 4)Várias fontes de nutrientes: Cultura
e espontâneas de = grupo botânico e espontâneas de ≠ grupo botânico
Hipótese da Diversidade do “Pool” de Recursos
(RPDH)
(Smith et al., 2010)
1) 2) 3) 4)
Crescimento- cultura

Crescimento- planta espontânea


1) Uma fonte de 4)Várias fontes de
2) Uma fonte de 3)Várias fontes
nutrientes /Cultura nutrientes: Cultura e
nutrientes/Cultura de nutrientes:
e pd´s = grupo pd´s de ≠ grupo
e pd’s de ≠ grupo Cultura e pd´s de
botânico botânico
botânico = grupo
botânico
MATERIAL E MÉTODOS

• Local: Empresa Alimentum LTDA, Andiroba, São Luís – MA


• Período: outubro/2014 a Janeiro/2015;
• Solo: Argissolo Vermelho Amarelo Distrófico Arênico
(EMBRAPA, 2013);
• Clima local: Tipo Aw’ quente e úmido
PREPARO DA ÁREA
• Limpeza e Roçagem

A) Área com mato B) Sulcamento

D) Demarcação das parcelas C) Área sulcada


Figura 1. Precipitação e temperatura média nas estações chuvosa de
2013/2014 (a) e seca 2014/2015 (b) durante o experimento de matocompetição
do quiabeiro em São Luís-MA. Fonte: Núcleo Geoambiental (Nugeo), 2015.
Delineamento: Blocos ao acaso com quatro
Área útil
repetições

3,20 m

1,00 m 1,00 m 1,00 m


Tratamentos dos períodos de controle e de convivência das plantas
espontâneas com a cultura do quiabo em sistema orgânico. São
Luís, MA, 2014/2015.
Período de Controle Período de Convivência
Tratamentos (Dias após transplantio) (Dias após transplantio)

1 0–7 -------------------------------------
2 0 – 14 -------------------------------------
3 0 – 21 ------------------------------------
4 0 – 28 -------------------------------------
5 0 – 35 -------------------------------------
6 0 – 42 -------------------------------------
7 --------------------------------- 0–7
8 --------------------------------- 0 – 14
9 --------------------------------- 0 – 21
10 --------------------------------- 0 – 28
11 --------------------------------- 0 – 35
12 --------------------------------- 0 – 42
AVALIAÇÕES – comunidade infestante

• Densidade e matéria seca das plantas

a) Lançamento do quadro b) Acondicionamento

e) Pesagem d) Secagem c) Identificação e contagem


ÍNDICES FITOSSOCIOLÓGICOS

Densidade
relativa
Frequência
relativa
Dominância
relativa

Índice de valor de importância


(IVI)
PRODUÇÃO DA CULTURA DO QUIABEIRO

• ESTAÇÃO CHUVOSA E SECA: 13 colheitas (45 a 74


dias)

Silva (2001)

b) Seleção dos frutos


comerciais

a) Colheita c) Pesagem
ANÁLISE DOS DADOS
• Densidade, massa • Produtividade: aplicou-se
seca das plantas regressão não-linear pelo modelo
daninhas e sigmoidal de Boltzman
produtividade da
Y= A2 + ((A1-A2)/(1-exp
cultura
(X-Xo)/dX))
Y = produção comercial do quiabo (kg ha-
⮚ ANOVA 1
);
X = limite superior do período de
⮚ Teste F convivência ou controle;
X0 = limite superior do período de
⮚ Teste Tukey a 5% convivência ou controle que corresponde
• Software Agroestat ao valor intermediário entre produção
máxima e mínima;
(Barbosa e Maldonado, A1= produção máxima (kg ha-1) nas
2010). parcelas controle;
• (Originlab Corporation, A2= produção mínima (kg ha-1) nas
2002) parcelas convivência;
A1 – A2 = perda de produção (kg ha-1);
dx= ttgα no ponto x0 e indica a velocidade
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
1. Comunidade
espontânea

GRUPO BOTÂNICO

Monocotiledône
Eudicotiledônea
a

Estação Estação
chuvosa: chuvosa
36,58% 63,41%
Estação seca: Estação seca
32% 68%
• Awodoyin e Olubode (2009): 31 spp e 80,7% eudicotiledônea
• Adeyemi et al. (2016): 26 ssp e 61,54% eudicotiledôneas
• Total de espécies: estação chuvosa: 41 e estação seca: 25
701 plantas m-2

196,75 plantas
m-2

Figura 2. Densidade de plantas daninhas nos tratamentos de convivência durante as


estações chuvosa e seca na cultura do quiabeiro em sistema orgânico. São Luís - MA,
2013/2014 e 2014/2015.
Bachega et al. (2013) = 28 aos 35 DAE de 69 g e 207
plantas m-2
232,08 g m-
2

114,93 g m-
2

Figura 3. Massa seca de plantas daninhas nos tratamentos de convivência durante


a estação chuvosa e seca com a cultura do quiabo em sistema orgânico. São Luís
- MA, 2013/2014 e 2014/2015.

• Bachega et al. (2013) menor acúmulo de matéria seca das plantas


Figura 4. Índice de Valor de Importância (IVI) das principais plantas daninhas
durante a estação chuvosa (a) e seca (b) na cultura do quiabeiro em sistema
orgânico. São Luís – MA.
• Kissmann e Groth • Law-Ogbomo et al.
(1997) (2013)
• Riar et al. (2016) • Adeyemi et al.
Estação chuvosa – 2013/2014 Estação seca – 2014/2015

Figura 5. Produtividade comercial de quiabeiro durante a estação chuvosa-2013/2014 e


seca-2014/2015 em sistema orgânico e ajuste pelo modelo sigmoidal de Boltzmann,
em função dos tratamentos de convivência e de controle das plantas daninhas,
considerando-se uma perda de 5% de produtividade. São Luís – MA.
CONCLUSÃO

▪ A estação climática em sistema orgânico, afeta a


densidade, massa seca e riqueza de espécies de
plantas daninhas em convivência com a cultura do
quiabeiro, principalmente a estação chuvosa que
favorece seu desenvolvimento.

▪ As plantas daninhas de maior importância em sistema


orgânico durante as duas estações climáticas foram C.
benghalensis, C. dactylon, E. indica, A. tenella e A.
spinosus.

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