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Programa de reabilitação

neuropsicomotora
MARA ALMEIDA
MARILIA UCHOA
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Atendimento Público alvo: crianças


interdisciplinar de de 3 a 8 anos. Idade
Fisioterapia, máxima para
Fonoaudiologia e ingressar: 5 anos
Terapia Ocupacional

Proposta do programa
Atraso no
Grupo de 4 crianças,
desenvolvimento
duas vezes por neuropsicomotor,,
semana; às segundas alterações na motricidade
e quartas- feiras ou orofacial e na deglutição,
terças e quintas-feiras. sucção e mastigação e
presença de fatores de
risco e deformidades
estruturais.
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• Posto de saúde encaminha o paciente para


reabilitação.
• Interconsulta (médico do Nami) encaminha o
paciente para o setor e aguarda a vaga.
Regulação dos pacientes
• Convênio com o SUS.
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As crianças com paralisia cerebral no programa,


recebem atendimento da equipe transdisciplinar.
Cada paciente é avaliado de acordo com a sua
necessidade, analisando se o quadro clínico
Atendimento transdisciplinar: apresentado interfere com a função e o seu potencial
de reabilitação.
Fonoaudiologia, Fisioterapia e
Terapia Ocupacional. 1- Profissional faz uma avaliação inicial e outra com 6
meses para reavaliar.
2- Associam com a queixa da família, para saber o
que eles desejam.
3- Alinha todas as necessidades e vivenciam as
posturas para evitar as deformidades.
4- Orientação aos pais
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• Bobath- o método consiste em manusear e


posicionar a criança de forma que facilite para ela
Abordagens fonoaudiológica o uso mais efetivo da comunicação e/ou
deglutição. Proporciona também ao terapeuta, a
terapêuticas compreensão da natureza e mudanças do tônus
postural, já que este afeta o movimento oral,
respiração, vocalização e outros aspectos da
comunicação.
• Castillo Morales- consiste em estimular através de
contato, vibração, pressão e deslizamento das
mãos em determinados pontos com massagens.
• Bandagem terapêutica: realizada através de uma
fita de kinesio, fabricada em algodão, com
elasticidade e de cola sem látex para fixar na pele,
ocasionando estímulos mecânicos e sensoriais.
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• Inclusão da família na terapia para melhor evolução
do paciente.
Participação da família no
processo terapêutico
• Com devolutivas no final da sessão e orientações.

• Participação nas oficinas a cada 15 dias.


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• Oficina com os pais para que possam


aprender a como manusear a criança e até
Propostas para melhoria do mesmo a forma adequada de vestir e
projeto desvestir a criança, afim de facilitar os
movimentos mais normais possíveis.
• Integrar o profissional de educação física na
equipe transdisciplinar.
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• Projeto organizado, profissionais bem qualificados,


atenciosos e afetivos, ótimo espaço físico.

Impressão sobre o projeto • Importante para a evolução dos pacientes, para que
tenham um acompanhamento e um
desenvolvimento adequado, incluindo a família no
planejamento para que todos tenham uma
qualidade de vida melhor.
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Paralisia cerebral

• Segundo o Ministério da Saúde, a paralisia cerebral é caracterizada por


alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento
motor e cognitivo, envolvendo o movimento e a postura do corpo.

• É a deficiência mais comum na infância

• São alterações secundárias a uma lesão do cérebro em


desenvolvimento e podem ocorrer durante a gestação, no nascimento
ou no período neonatal, causando limitações nas atividades cotidianas. 

• Crianças com PC podem ter uma vida rica e produtiva, desde que
recebam o tratamento clínico e cirúrgico adequados às suas
necessidades.
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Causas e características:

• Hipóxia

• Outros fatores de risco: infecções, diabetes, hipertensão (eclampsia),


desnutrição, uso de álcool e drogas durante a gestação, anormalidades da
placenta, problemas genéticos, prematuridade...

• PC está diretamente relacionada à extensão do dano neurológico: lesões mais


extensas do cérebro tendem a causar quadros mais graves.

• As alterações da parte motora incluem, problemas na marcha, hemiplegia


(fraqueza em um dos lados do corpo), alterações do tônus muscular
(espasticidade caracterizada por rigidez dos músculos) e distonia (contração
involuntária dos membros).
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Causas e características:

• Alterações cognitivas incluem problemas na fala, no comportamento, na


interação social e no raciocínio. Os pacientes também podem
apresentar convulsões.

– 1 em cada 4 crianças com PC não consegue falar;


– 1 em cada 4 não pode andar;
– 1 em cada 2 tem deficiência intelectual;
– 1 em cada 4 tem epilepsia.
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TIPOS DE PARALISIA CEREBRAL

Existem quatro principais tipos de paralisia cerebral:

• Espástica
• Atetoide (ou discinética)
• Atáxica
• Mista
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Paralisia Espástica

• A espasticidade é definida como aumento da tensão do músculo, com


os reflexos profundos intensificados decorrente de um exagero de
estiramento muscular (Sainz-Pelayo, Murillo, Benito- Penalva, 2020).
• O aumento de tônus pode afetar de maneira contrária ao
desenvolvimento motor, podendo levar a padrões de movimentos
anormais, deformidades musculoesqueléticas e atrasos na aquisição
das habilidades motoras, sendo considerada um dos maiores
obstáculos para reabilitação.
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Abordagens terapêuticas

• Castillo Morales- Tem como princípio de que cada indivíduo precisa de


combinações de conceitos e métodos diferentes, assim o tratamento deve
seguir a personalidade e características de cada um. O método consiste em
estimular, através de contato, vibração, pressão e deslizamento das mãos em
determinados pontos, com massagens.
• M.O.R.E- Sigla que representa os componentes motores, organização oral,
demandas respiratórias e contato e controle dos olhos. O método M.O.R.E.
identifica e aplica elementos, brinquedos e itens que podem facilitar a
integração da boca com o desenvolvimento sensorial e postural, bem como a
autorregulação e atenção do paciente. Também desenvolve o potencial
terapêutico de brinquedos motores orais e atividades destinadas a melhorar o
desenvolvimento integrado da postura sensorial e funções de fala e linguagem.
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Abordagens terapêuticas

• Bobath- Técnica de reabilitação neuromuscular que utiliza os reflexos e os


estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma resposta motora, sempre
respeitando os princípios da normalização do tônus e da experimentação de um
movimento ou de um controle estático normal. Em relação à fonoaudiologia,
utiliza de técnicas e manuseios para atenuar ou extinguir as alterações geradas
pela lesão nas funções de sucção, mastigação, deglutição e respiração.

• Método Teacch: Faz uso de recursos visuais na busca da independência,


utilizando uma avaliação da criança, para determinar seus pontos fortes e de
maior interesse, assim como suas dificuldades, a fim de  montar um programa
individualizado, adaptando o ambiente para facilitar a compreensão da criança
em relação a seu local de trabalho e o que se espera dela.
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Referências Bibliográficas

• BRASIL. Ministério da saúde. 2019. biblioteca virtual em saúde, 2019. Disponível


em https://bvsms.saude.gov.br/paralisia-cerebral-2/
• PEREIRA, Heloisa Viscaino. Paralisia cerebral. Rev Resid Pediátr, v. 8, n. 1, p. 49-
55, 2018,
https://cdn.publisher.gn1.link/residenciapediatrica.com.br/pdf/v8s1a09.pdf

• CÉSAR, Carla Patrícia Hernandez Alves Ribeiro et al. Atuação fonoaudiológica na


paralisia cerebral. 2015,
https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/1765/1/AtuacaoFonoudiologica.pdf

• DE SOUZA, Danielle Patricia et al. Tratamento fisioterapêutico associado à


utilização da toxina botulínica em pacientes com paralisia cerebral espástica:
uma revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 10, n. 15, p.
e337101522756-e337101522756, 2021

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