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Onde a terapia ocupacional teve suas raízes e como isso influência da prática atual?
A origem da terapia ocupacional nos remete ao contexto hospitalar. Com seu surgimento logo
após a Primeira Guerra Mundial, no qual a prática era voltada para reabilitação dos
combatentes multilados e seu retorno as ocupações. Nessa época, a prática era muito
incipiente e com poucos estudos específicos. Com o surgimento da Segunda Guerra Mundial e
a (re) intensificação das práticas de terapia ocupacional, houve um movimento por parte dos
profissionais de compreender o que se era feito e o que nos diferenciava de outros
profissionais da época, emergindo posteriormente estudos sobre a ocupação humana, ciência
ocupacional e comportamento ocupacional. No Brasil, não foi diferente, tendo seu surgimento
no contexto hospitalar nas áreas de reabilitação geral e principalmente psiquiátrica. O
movimento de fundamentar a profissão ganhou força com a Constituição de 88 e a criação da
Atenção Básica. Trazendo reflexões sobre qual era o objeto central da intervenção e como isso
se interligaria nas áreas de atuação – hospitalar, psiquiátrica e atenção básica. Tais reflexões
trouxeram bastante benefício para consolidação da prática profissional e reconhecimento por
parte das outras categorias. Hoje a terapia ocupacional tem sua atuação desde a área
hospitalar, saúde mental, social e trabalho. Em todas, o objeto de trabalho são o sujeito e suas
as ocupações, buscando compreender como o contexto e o ambiente influenciam na sua
realização.
A atuação da terapia ocupacional em contexto hospitalar pediátrico tem seu foco na promoção
da saúde e na melhoria de qualidade de vida, auxiliando o paciente na aquisição da
independência e participação social, necessária para manutenção de uma vida ativa. As
condutas da terapia ocupacional são estabelecidas a partir da avaliação terapêutica
ocupacional realizada. Os atendimentos podem ter como intervenções: auxiliar a criança na
compreensão do processo de adoecimento, internação e tratamento – com utilização de
histórias sociais e brincar simbólico; ressignificar o cotidiano hospitalar – a partir de novas
vivências e vivências que os aproximem do contexto de casa; manter ou proporcionar
independência na realização de atividades de vida diária – alimentação, vestuário e auto
higiene; prevenir ou minimizar atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor; prescrever os
confeccionar dispositivos de tecnologia assistiva (dispositivos de locomoção, órteses,
adaptadores ou recursos de comunicação alternativa). No processo de intervenção deve-se
levar em consideração a participação da criança na escolha das atividades, favorecendo sua
autonomia e ampliando seu interesse e engajamento.
A infecção hospitalar pode ser transmitida pela falta de assepsia no meio ambiente, dos
equipamentos e materiais utilizados, do paciente e da equipe que o atende. A transmissão do
agente infeccioso pode ser por contato direto (contato físico) ou indireto (através de materiais).
O terapeuta ocupacional deve estar atento de forma a não ser um agente transmissor. Por isso,
além do uso de equipamentos de proteção individual orientados pela equipe de biossegurança,
deve garantir também higiene dos materiais que serão ofertados ao paciente. Deve ser
priorizado materiais de plástico rígido ou plastificados, passíveis de higienização com alcool 70.
Materiais como: papel, tinta, canetinha e lápis podem ser ofertados com cautela, sendo de uso
individual e único quando paciente está em precaução de contato. Brinquedos de madeira e
papelão não são recomendados por não serem passíveis de higienização.
A brinquedoteca hospitalar deve ser um espaço organizado para incentivar a criança a brincar,
é um ambiente especialmente lúdico onde a criança é estimulada a explorar, sentir e
experimentar variados tipos de brinquedos. A obrigatoriedade da presença da brinquedoteca
hospitalar é garantida em lei desde 2005. Na lei, não existe clareza quanto a composição de
equipe, podendo ser coordenada e organizada por, entre outros profissionais, terapeutas
ocupacionais, enfermeiros, pedagogos e psicológos. A categoria profissional que coordena a
brinquedoteca, determina o perfil, a função e a característica das atividades desenvolvidas.
Pelo COFFITO, há uma resolução que dispõe sobre atuação do terapeuta ocupacional da
brinquedoteca, sendo essa atuação de fundamental impotância para o desenvolvimento
neuropsicomotor e social da criança. De todo modo, o brincar constitui-se em uma atividade de
fundamental importância para a infância, em todo e qualquer contexto de desenvolvimento,
devendo ser explorada e possibilitada a todas as crianças, em qualquer condição.
2 MESES: 15 MESES:
• Fixa o olhar no rosto do examinador ou da mãe • Executa gestos a pedido.
• Segue objeto na linha média. • Coloca blocos na caneca.
• Reage ao som. • Produz uma palavra.
• Eleva a cabeça. • Anda sem apoio.
4 MESES: 18 MESES:
• Responde ao examinador. • Identifica 2 objetos.
• Segura objetos. • Rabisca espontaneamente.
• Emite sons. • Produz 3 palavras.
• Sustenta a cabeça. • Anda para trás.
6 MESES: 24 MESES:
• Alcança um brinquedo. • Tira roupa.
• Leva objetos a boca. • Constrói torre de 3 cubos.
• Localiza o som. • Aponta 2 figuras.
• Rola. • Chuta a bola.
7. Tecnologia Assistiva.
8. Tecnologias leves.
- Quais tecnologias leves podem ser implementadas durante uma situação de internação
hospitalar?