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Sofrimento

Psíquico em CLEIDE 4073170

Crianças EDUARDA 4110690


ESTER 28078861
PRISCILLA 4145440
CAPS I
A criança e seu processo histórico

A criança é o sujeito que se encontra


nas fases iniciais do desenvolvimento.

Toda criança é sempre criança em qualquer


lugar do mundo ou em qualquer período
histórico.

O que varia são as atitudes dos adultos em


relação a ela.
A criança e seu processo histórico
Até a idade média a criança era vista como um adulto em miniatura, trabalhavam
nos mesmos locais, usavam as mesmas roupas. “A criança era, portanto, diferente
do homem adulto, mas apenas no tamanho e na força, enquanto as outras
características permaneciam iguais”

O processo de educação na Idade Média era de total responsabilidade da


Igreja. As escolas funcionavam anexas às catedrais ou às escolas
monásticas, muitas funcionavam nos mosteiros. A Igreja foi um
instrumento essencial no processo da educação na Idade Média, a grande
disseminadora do conhecimento.
A criança e seu processo histórico

É a partir da Idade Moderna (1453 a 1789) que as crianças começam, ainda que de
forma lenta, a serem vistas como um ser social e passam a assumir papel relevante
dentro das famílias e na própria sociedade. No entanto, com a revolução industrial e
a crescente procura por mão de obra, as crianças vão ser arrastadas para trabalhar
em fábricas em condições insalubres, assim como grávidas e idosos.
A criança e seu processo histórico
Apenas na segunda metade do século XVIII a sociedade começou a separar as crianças dos
adultos, e daí para o surgimento das escolas foi pouco tempo. A partir do século XIX e da
Idade Contemporânea é que a criança ocupa de fato o seu espaço de direito, abrindo
caminho para a consolidação do termo infância como conhecemos atualmente;
Toda essa mudança reflete nos avanços alcançados pela humanidade em seus mais
variados níveis nos últimos tempos.
A criança e seu processo histórico
Para Winnicott, a saúde não pode ser descrita em termos apenas
individuais e, fundamentalmente, não é possível pensar uma criança
saudável dentro de um ambiente não saudável
A criança e seu processo histórico
Winnicott parte do princípio de que todo indivíduo tem uma tendência inata para
amadurecer, mas isso só é possível se a pessoa tiver um ambiente facilitador na primeira
infância. O ambiente facilitador refere-se às condições físicas e psicológicas que favorecem o
desenvolvimento do bebê. O bebê não é determinado pelo ambiente, mas apenas um
ambiente suficientemente bom será capaz de oferecer as condições necessárias para o
desenvolvimento do self.
A criança e seu processo histórico

Todas as etapas do desenvolvimento humano estão na dependência de um ambiente inicial


suficientemente bom, que deve permanecer de alguma forma na sociedade, por meio de
cuidados familiares, grupais e sociais, de forma a contribuir no percurso contínuo de
amadurecimento dos indivíduos.
Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são unidades especializadas em saúde
mental para tratamento e reinserção social de pessoas com transtorno mental grave e
persistente. Os centros oferecem um atendimento interdisciplinar, composto por uma
equipe multiprofissional que reúne médicos, assistentes sociais, psicólogos,
psiquiatras, entre outros especialistas.
Os CAPS oferecem diversos tipos de atividades terapêuticas, por
exemplo: psicoterapia individual ou em grupo, oficinas terapêuticas,
atividades comunitárias, atividades artísticas, orientação e
acompanhamento do uso de medicação, atendimento domiciliar e aos
familiares.
Esse serviço oferece três modalidades de tratamento:

Intensivo - Semi-intensivo - Não intensivo


Ambos variam de acordo com a necessidade do indivíduo.
O atendimento intensivo trata-se de atendimento diário oferecido quando a pessoa se
encontra com grave sofrimento psíquico, em situação de crise ou dificuldades intensas no
convívio social e familiar, precisando de atenção contínua. Esse atendimento pode ser
domiciliar, se necessário;
O semi-intensivo, no qual, o usuário pode ser atendido até doze dias no mês, sendo que essa
modalidade é oferecida quando o sofrimento e a desestruturação psíquica da pessoa
diminuíram, melhorando as possibilidades de relacionamento. Más deve-se ressaltar que a
pessoa ainda necessita de atenção direta da equipe do serviço para se estruturar e recuperar
sua autonomia;
E o não intensivo, que é oferecido quando a pessoa não precisa de suporte da equipe para
viver em seu território e realizar suas atividades na família e/ou no trabalho, podendo ser
atendido até três dias no mês.
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
:

CONSTITUÍDA DE:
Neurologistas; Psicólogos;
Psiquiátras Assistentes sociais;
Enfermeiros; Musicoterapeutas;
Nutricionistas; Terapeutas ocupacionais;
Farmacêuticos; Fisioterapeutas;
Fonoaudiólogos; Profissionais de Educação
Técnicos de enfermagem; Física
Monitores e estagiários. Técnicos de enfermagem;

Monitores e estagiários.
TIPOS DE CAPs
CAPS I e CAPS II: são CAPS para atendimento diário de adultos, em sua
população de abrangência, com transtornos mentais severos e
persistentes;
CAPS III: são CAPS para atendimento diário e noturno de adultos,
durante sete dias da semana, atendendo à população de referência com
transtornos mentais severos e persistentes;
CAPSi: CAPS para infância e adolescência, para atendimento diário a
crianças e adolescentes com transtornos mentais;
CAPSad: CAPS para usuários de álcool e drogas, para atendimento diário
à população com transtornos decorrentes do uso e dependência de
substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas. Esse tipo de CAPS
possui leitos de repouso com a finalidade exclusiva de tratamento de
desintoxicação.
TIPOS DE CAPs

CAPS I – municípios com população entre 20.000 e 70.000 habitantes Funciona das 8 às 18
horas De segunda a sexta-feira
CAPS II – municípios com população entre 70.000 e 200.000 habitantes Funciona das 8 às 18
horas De segunda a sexta-feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
CAPS III – municípios com população acima de 200.000 habitantes Funciona 24 horas,
diariamente, também nos feriados e fins de semana
CAPSi – municípios com população acima de 200.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas De
segunda a sexta-feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
CAPSad – municípios com população acima de 100.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas
De segunda a sexta-feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
COMO É UM CAPS PARA INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA (CAPSi)?
O CAPSi é um serviço de atenção diária destinado ao
atendimento de crianças e adolescentes gravemente
comprometidos psiquicamente. Estão incluídos nessa categoria
os portadores de autismo, psicoses, neuroses graves e todos
aqueles que, por sua condição psíquica, estão impossibilitados
de manter ou estabelecer laços sociais. A experiência acumulada
em serviços que já funcionavam segundo a lógica da atenção
diária indica que ampliam-se as possibilidades do tratamento
para crianças e adolescentes quando o atendimento tem início o
mais cedo possível, devendo, portanto, os CAPSi estabelecerem
as parcerias necessárias com a rede de saúde, educação e
assistência social ligadas ao cuidado da população infanto-
juvenil.
O papel do Psicólogo envolve:

Acolhimento;
discussão de casos em equipe;
psicoterapias;
atendimento às crises;
elaboração de planos individuais de cuidado, grupos e oficinas;
atividades dirigidas diretamente à reinserção social,
busca da prevenção e promoção em saúde, e no fortalecimento da autonomia
dos indivíduos, por meio de ações que propiciem o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários.
O SOFRIMENTO PSÍQUICO
Sofrimento psíquico é definido como sendo um mal-estar
multifacetado e inespecífico, que afeta quem o experimenta, a partir
de reações fisiológicas ou emocionais singulares, chegando a afetar
também indiretamente às pessoas que convivem diretamente com
sujeito.
O Adoecimento Mental sempre esteve presente na
História do homem, independente da época e Cultura.

Na Idade Antiga, o doente mental era visto como um ser provido de forças
sobrenaturais e divinas um sábio com conhecimentos e habilidades capazes de
interferir na vida de terceiros, não sendo, portanto controlado. Sendo retido
em espaços específicos prisões, Instituições diversas e hospitais.

Na Idade Média, o louco portador de sofrimento psíquico grave era percebido


com um misto de divindade e laço demoníaco, no instante que tinha contato
com o sobrenatural (alucinações) e com isso era exaltado ou temido, O sujeito
portador de transtorno mental vivia pelas cidades, a esmo mas a liberdade era
advinda da caridade cristã.

A Era Moderna, seguindo a lógica do capital, o portador de sofrimento


psíquico, eram visto como louco um peso para a sociedade por este sujeito
não poder dar contribuição laborai efetiva, deveria ser retirado de seu núcleo
e literalmente amontoado em local “seguro". Assim, surgem os asilos,
abrigando desocupados, velhos, prostitutas e loucos).
A partir do Século XX. A Contemporaneidade trouxe um
novo olhar sobre a Loucura e a Ciência Psiquiátrica.

Formado um novo olhar sobre a loucura e sobre a manutenção do sujeitos, estratégias


e tratamentos alternativos foram sendo elaborados, com fins terapêuticos, mais
humanizados e éticos, as comunidades terapêuticas, a inserção da Psicanálise para
compreensão do transtornado mental, o movimento sanitarista. o Movimento dos
Trabalhadores em Saúde Mental, a Luta Antimanicomial, e a Reforma Psiquiátrica.
O Impacto do Sofrimento Psíquico da Criança para os Cuidadores:
O sofrimento psíquico, seja qual for a maneira como ele se
apresenta para o sujeito, impacta no seu estado emocional,
afetando não apenas o portador, como também os responsáveis e
cuidadores. A família tem importância crucial pois, através dela, a
criança passa a ser protegida do mundo quando ainda é
completamente incapaz de se defender sozinha.
Estratégia de enfrentamento do sofrimento psíquico

Estratégias de proteção a família passa por várias situações e por meio


delas se depara com os aspectos que desencadeiam o sofrimento
psíquico: então passa a combatê-lo com atitudes defensivas.

Crianças com problemas de comportamento apresentam modos de


enfrentamento diferenciados frente às situações cotidianas e às
relações interpessoais nas diversas esferas de convivência social.
PERCEPÇÃO SOFRIMENTO PSÍQUICO
Compreendendo a criança portadora de sofrimento psíquico por ela mesma
Pela criança:
É necessário que tenha um amadurecimento para assumir sua
condição, e é essencial o suporte para a mesma, são esses:

Família
Suporte Social

Ela necessita desse suporte pois são pilares importantes para seu
desenvolvimento e ela por si própria não tem noção da intensidade
causada em sua vida, fazendo com que a dor exista, mesmo que mais
intensa para uns e menos contragedoras para outros
RECONHECER QUE NÃO É IGUAL A OUTRAS CRIANÇAS
Quando há a percepção de ser distinto de outras crianças,
ainda mais no estágio de desenvolvimento de personalidade
e emocional, esse reconhecimento apesar de importante
cria:

Baixo Estima
Desvalia
Vitimização
Revolta
NEGAÇÃO
Estratégia de mecanismo de defesa do ego que encontra para se defender das
ameaças que o modo em que a pessoa lida com esse sofrimento a afeta.
A negação é particular, e negar esse sofrimento visa mascarar e minimizar os
impactos para que a criança não sofra no geral com muita intensidade.
Vivencia do sofrimento
Os comportamentos mais analisados a estas crianças no momento de
enfrentamento são:
Agressividade
Quadros Ansiosos
Mudança de Humor
Dificuldade Escolar
Vivencia da doença pela
criança em casa, na escola e na
sociedade
Vê como as aves tem, debaixo d'asa,​

SAÚDE MENTAL

O filho implume, no calor do ninho!...​


Deves amar, criança, a tua casa!​


Ama o calor do maternal carinho!​


Dentro da casa em que nasceste és tudo...​


Como tudo é feliz, no fim do dia,​


Quando voltas das aulas e do estudo!​



RELACIONADO EM COMO É TRATADA
Volta, quando tu voltas, a alegria!​

.​
EM SEU AMBIENTE FAMILIAR.

Aqui deves entrar como num templo,​


Com a alma pura, e o coração sem susto:​


Aqui recebes da Virtude o exemplo,​


Aqui aprendes a ser meigo e justo.​


.​

Ama esta casa! Pede a Deus que a guarde,​


Segurança Negligencia e
emocional Abuso

Pede a Deus que a proteja eternamente!​


Porque talvez, em lágrimas, mais tarde,​


Te vejas, triste, desta casa ausente...​


.​

E, já homem, já velho e fatigado,​


Te lembras da casa que perdeste,​


E hás de chorar, lembrando o teu passado...​


- Ama, criança, a casa em que nasceste!​


Relação​

MÃE-FILHO

Necessário que seja uma relação revestida de afeto

Clima emocional favorável

Segurança para as novas vivências


Ambiente sem relações afetivas:​

Bloqueia o amadurecimento emocional;​


Gera insegurança afetiva;​


Tem a necessidade em sentir-se amada;​


Traz sentimentos de raiva e desejos de vingança.​


Incapacidade de lidar com emoções intensas e variadas.​


SEM UNIDADE FAMILIAR​

Gerador de sofrimento psíquico e mecanismo de negação

"Ele sempre foi louco pelo pai. Aí houve a traição. Desde quando eu me separei do
pai dele, ele nunca mais foi o mesmo. Na época ele tinha 4 anos. Chegou até a ter
febre emocional. Eu acho tudo muito complicado, porque ele é doido pelo pai dele.
Toda vez que se abala acaba tendo febre emocional. Ele simplesmente não suporta
saber que o pai não mora mais em casa, que tem outra família."
Principalmente nos ESTÁGIOS INICIAIS é necessário:

Ambiente saudável ​

Suporte familiar

Ausência desses fatore geram patologias psíquicas.


"Eu vejo que o problema maior do meu filho é porque ele não aceita a doença dele. Tem
raiva, vergonha de ter o que tem, do que os outros vão falar dele."​

"Ás vezes eu me sinto desabar. Isso mexe muito comigo, eu me sinto muito mal em ser
chamada a atenção pelos nomes feios que ele diz na escola. É terrível. Mas o que mais
preocupa e incomoda em meu filho é quando ele fica triste, calado e isolado em uma rede."
"Eu vejo que o problema maior do meu filho é porque ele não aceita a doença dele. Tem
raiva, vergonha de ter o que tem, do que os outros vão falar dele."​

"Ás vezes eu me sinto desabar. Isso mexe muito comigo, eu me sinto muito mal em ser
chamada a atenção pelos nomes feios que ele diz na escola. É terrível. Mas o que mais
preocupa e incomoda em meu filho é quando ele fica triste, calado e isolado em uma rede."
O TRAUMA se define através da sua intensidade

Provoca ruptura nas defesas do EGO;​

Causa falha na homeostase do sujeito; ​

Revive a situação traumática constantemente em seus


pensamentos e sonhos (Neurose traumática).
O TRAUMA se define através da sua intensidade

Provoca ruptura nas defesas do EGO;​

Causa falha na homeostase do sujeito; ​

Revive a situação traumática constantemente em seus pensamentos e


sonhos (Neurose traumática).
OBRIGADA

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