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É a partir da Idade Moderna (1453 a 1789) que as crianças começam, ainda que de
forma lenta, a serem vistas como um ser social e passam a assumir papel relevante
dentro das famílias e na própria sociedade. No entanto, com a revolução industrial e
a crescente procura por mão de obra, as crianças vão ser arrastadas para trabalhar
em fábricas em condições insalubres, assim como grávidas e idosos.
A criança e seu processo histórico
Apenas na segunda metade do século XVIII a sociedade começou a separar as crianças dos
adultos, e daí para o surgimento das escolas foi pouco tempo. A partir do século XIX e da
Idade Contemporânea é que a criança ocupa de fato o seu espaço de direito, abrindo
caminho para a consolidação do termo infância como conhecemos atualmente;
Toda essa mudança reflete nos avanços alcançados pela humanidade em seus mais
variados níveis nos últimos tempos.
A criança e seu processo histórico
Para Winnicott, a saúde não pode ser descrita em termos apenas
individuais e, fundamentalmente, não é possível pensar uma criança
saudável dentro de um ambiente não saudável
A criança e seu processo histórico
Winnicott parte do princípio de que todo indivíduo tem uma tendência inata para
amadurecer, mas isso só é possível se a pessoa tiver um ambiente facilitador na primeira
infância. O ambiente facilitador refere-se às condições físicas e psicológicas que favorecem o
desenvolvimento do bebê. O bebê não é determinado pelo ambiente, mas apenas um
ambiente suficientemente bom será capaz de oferecer as condições necessárias para o
desenvolvimento do self.
A criança e seu processo histórico
CONSTITUÍDA DE:
Neurologistas; Psicólogos;
Psiquiátras Assistentes sociais;
Enfermeiros; Musicoterapeutas;
Nutricionistas; Terapeutas ocupacionais;
Farmacêuticos; Fisioterapeutas;
Fonoaudiólogos; Profissionais de Educação
Técnicos de enfermagem; Física
Monitores e estagiários. Técnicos de enfermagem;
Monitores e estagiários.
TIPOS DE CAPs
CAPS I e CAPS II: são CAPS para atendimento diário de adultos, em sua
população de abrangência, com transtornos mentais severos e
persistentes;
CAPS III: são CAPS para atendimento diário e noturno de adultos,
durante sete dias da semana, atendendo à população de referência com
transtornos mentais severos e persistentes;
CAPSi: CAPS para infância e adolescência, para atendimento diário a
crianças e adolescentes com transtornos mentais;
CAPSad: CAPS para usuários de álcool e drogas, para atendimento diário
à população com transtornos decorrentes do uso e dependência de
substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas. Esse tipo de CAPS
possui leitos de repouso com a finalidade exclusiva de tratamento de
desintoxicação.
TIPOS DE CAPs
CAPS I – municípios com população entre 20.000 e 70.000 habitantes Funciona das 8 às 18
horas De segunda a sexta-feira
CAPS II – municípios com população entre 70.000 e 200.000 habitantes Funciona das 8 às 18
horas De segunda a sexta-feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
CAPS III – municípios com população acima de 200.000 habitantes Funciona 24 horas,
diariamente, também nos feriados e fins de semana
CAPSi – municípios com população acima de 200.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas De
segunda a sexta-feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
CAPSad – municípios com população acima de 100.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas
De segunda a sexta-feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
COMO É UM CAPS PARA INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA (CAPSi)?
O CAPSi é um serviço de atenção diária destinado ao
atendimento de crianças e adolescentes gravemente
comprometidos psiquicamente. Estão incluídos nessa categoria
os portadores de autismo, psicoses, neuroses graves e todos
aqueles que, por sua condição psíquica, estão impossibilitados
de manter ou estabelecer laços sociais. A experiência acumulada
em serviços que já funcionavam segundo a lógica da atenção
diária indica que ampliam-se as possibilidades do tratamento
para crianças e adolescentes quando o atendimento tem início o
mais cedo possível, devendo, portanto, os CAPSi estabelecerem
as parcerias necessárias com a rede de saúde, educação e
assistência social ligadas ao cuidado da população infanto-
juvenil.
O papel do Psicólogo envolve:
Acolhimento;
discussão de casos em equipe;
psicoterapias;
atendimento às crises;
elaboração de planos individuais de cuidado, grupos e oficinas;
atividades dirigidas diretamente à reinserção social,
busca da prevenção e promoção em saúde, e no fortalecimento da autonomia
dos indivíduos, por meio de ações que propiciem o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários.
O SOFRIMENTO PSÍQUICO
Sofrimento psíquico é definido como sendo um mal-estar
multifacetado e inespecífico, que afeta quem o experimenta, a partir
de reações fisiológicas ou emocionais singulares, chegando a afetar
também indiretamente às pessoas que convivem diretamente com
sujeito.
O Adoecimento Mental sempre esteve presente na
História do homem, independente da época e Cultura.
Na Idade Antiga, o doente mental era visto como um ser provido de forças
sobrenaturais e divinas um sábio com conhecimentos e habilidades capazes de
interferir na vida de terceiros, não sendo, portanto controlado. Sendo retido
em espaços específicos prisões, Instituições diversas e hospitais.
Família
Suporte Social
Ela necessita desse suporte pois são pilares importantes para seu
desenvolvimento e ela por si própria não tem noção da intensidade
causada em sua vida, fazendo com que a dor exista, mesmo que mais
intensa para uns e menos contragedoras para outros
RECONHECER QUE NÃO É IGUAL A OUTRAS CRIANÇAS
Quando há a percepção de ser distinto de outras crianças,
ainda mais no estágio de desenvolvimento de personalidade
e emocional, esse reconhecimento apesar de importante
cria:
Baixo Estima
Desvalia
Vitimização
Revolta
NEGAÇÃO
Estratégia de mecanismo de defesa do ego que encontra para se defender das
ameaças que o modo em que a pessoa lida com esse sofrimento a afeta.
A negação é particular, e negar esse sofrimento visa mascarar e minimizar os
impactos para que a criança não sofra no geral com muita intensidade.
Vivencia do sofrimento
Os comportamentos mais analisados a estas crianças no momento de
enfrentamento são:
Agressividade
Quadros Ansiosos
Mudança de Humor
Dificuldade Escolar
Vivencia da doença pela
criança em casa, na escola e na
sociedade
Vê como as aves tem, debaixo d'asa,
SAÚDE MENTAL
.
EM SEU AMBIENTE FAMILIAR.
.
.
MÃE-FILHO
"Ele sempre foi louco pelo pai. Aí houve a traição. Desde quando eu me separei do
pai dele, ele nunca mais foi o mesmo. Na época ele tinha 4 anos. Chegou até a ter
febre emocional. Eu acho tudo muito complicado, porque ele é doido pelo pai dele.
Toda vez que se abala acaba tendo febre emocional. Ele simplesmente não suporta
saber que o pai não mora mais em casa, que tem outra família."
Principalmente nos ESTÁGIOS INICIAIS é necessário:
Ambiente saudável
Suporte familiar
"Ás vezes eu me sinto desabar. Isso mexe muito comigo, eu me sinto muito mal em ser
chamada a atenção pelos nomes feios que ele diz na escola. É terrível. Mas o que mais
preocupa e incomoda em meu filho é quando ele fica triste, calado e isolado em uma rede."
"Eu vejo que o problema maior do meu filho é porque ele não aceita a doença dele. Tem
raiva, vergonha de ter o que tem, do que os outros vão falar dele."
"Ás vezes eu me sinto desabar. Isso mexe muito comigo, eu me sinto muito mal em ser
chamada a atenção pelos nomes feios que ele diz na escola. É terrível. Mas o que mais
preocupa e incomoda em meu filho é quando ele fica triste, calado e isolado em uma rede."
O TRAUMA se define através da sua intensidade