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TEMA DESTA APRESENTAÇÃO:

Observações Materna: Primeiros Sinais do Transtorno do


Espectro Autista Maternal.

Apresentação: Meu nome é Adenisa, professora há 10 anos na escola Padre Luigui Savucci, na
vila C, porém atua na Área de Educação há mais de 30 anos. Sou Pedagoga e Psicopedagoga Institucional
e Clínica, Especialista em Educação Especial e Inclusiva e também formação em Ludopedagogia. Entre
vários cursos e especializações na área do autismo. Como acadêmica do curso de Terapia Ocupacional
estou no ⅜.
Vou trazer informações básicas sobre a atuação do Terapeuta Ocupacional. Para que vocês
possam entender um pouco do nosso trabalho.

Segundo o Ministério da Saúde… O TERAPEUTA OCUPACIONAL

Tem como atribuições é intervir no cotidiano das pessoas, avaliando o desempenho


ocupacional em áreas de autocuidado, trabalho, lazer, capacidades cognitivas, sensoriais, motoras e
sociais, melhorando o dia a dia de seus pacientes ao possibilitar meios para que realizem atividades
cotidianas de maneira autônoma.
https://bvsms.saude.gov.br/terapia-ocupacional-
4/#:~:text=Entre%20as%20atribui%C3%A7%C3%B5es%20deste%20profissional,para%20que%20reali
zem%20atividades%20cotidianas acessado dia 04/03/2024.

A intervenção da Terapia Ocupacional centra-se na criação ou facilitação de oportunidades


para o envolvimento em ocupações que conduzam à participação em situações de vida desejadas
(AOTA, 2008).

Através de pesquisa para trazer mais informações a vcs, posso dizer que:

Os terapeutas ocupacionais trabalham para promover, manter e desenvolver as


habilidades necessárias para que os pacientes sejam funcionais no ambiente escolar, no
trabalho e também em seu dia a dia. Desenvolvendo as Atividades O objetivo do
tratamento é promover:

● mais autonomia;
● maior autoestima;
● elevação da autoconfiança;
● autorregulação;
● maior interação social.

Os terapeutas ocupacionais levam em conta as habilidades e necessidades físicas, sociais,


emocionais, sensoriais e cognitivas dos seus pacientes.

O que são atividades instrumentais da vida diária. AIVDs

● Gerenciar as finanças.
● Lidar com transporte (dirigir ou navegar o transporte público)
● Fazer compras.
● Preparar refeições.
● Usar o telefone e outros aparelhos de comunicação.
● Gerenciar medicações.
● Manutenção das tarefas domésticas e da casa.

Atividades da vida diária. AVDs


tarefas diárias: cozinhar, lavar louça, lavar roupa, arrumar a cama, varrer a casa, passar roupas, usar
o telefone, escrever, manipular livros, sentar-se na cama, transferir-se de um lugar ao outro, dentre
outras.

O terapeuta ocupacional trabalha com um público muito amplo, indo do nascimento até o mais
idoso.

Hoje vou falar da importância do Terapeuta Ocupacional no cuidado com crianças


autistas, na primeira infância, ou seja, do nascimento aos 5 anos.

No caso do autismo, um terapeuta ocupacional na área escolar, ele trabalha para


desenvolver habilidades de caligrafia, habilidades motoras finas e habilidades diárias da
rotina AVD. É claro que esse tipo de habilidade muitas vezes contempla mais os autistas
de nível I e II. No entanto, ela também é fundamental para aqueles que estão no nível III
do espectro. Isso porque auxilia também no desenvolvimento de habilidades mais básicas.
Um exemplo disso é alimentar-se e ir ao banheiro sozinho, o que promove mais autonomia.

Além disso, pode-se dizer que o papel fundamental desse tipo de terapia é avaliar e
direcionar os déficits de processamento sensorial da criança. Isso é benéfico para remover
as barreiras que levam ao aprendizado e ajudar os autistas a se tornarem mais calmos e
focados.

Os TOs que trabalham com crianças que têm um distúrbio de processamento sensorial,
geralmente têm Especialização em integração sensorial.

A terapia de integração sensorial baseia-se na suposição de que a criança é “super


estimulada” ou “sub estimulada” pelo ambiente. Portanto, o objetivo da terapia de
integração sensorial é melhorar a capacidade do cérebro de processar informações
sensoriais. Dessa forma, é possível que a criança funcione melhor em suas atividades
diárias.
Os pais dessas crianças costumam receber orientações do terapeuta ocupacional sobre a
importância de o autista seguir uma dieta/estilo de vida que beneficie o processamento
sensorial. Orientações sobre sono, alimentação, rotina.

A T.O. prepara a criança para agir e aprender.

● Atividades de alerta, como girar, pular em uma bola de ginástica, pular sozinho com os pés,
para estimular o sistema nervoso central do corpo em preparação para o aprendizado.

● Organizar atividades que exijam que o cérebro e o corpo trabalhem juntos, como, por exemplo,
equilibrar-se em uma prancha oscilante, rolar troncos, malabarismo etc.

● Atividades calmantes (trabalho muscular pesado e pressão profunda, por exemplo, empurrões
na parede, flexões, uso de pesos) para dar uma consciência de seu corpo no espaço e
aumentar a capacidade de autorregulação da entrada sensorial.

Está comprovado que a intervenção da terapia ocupacional tem impacto na melhoria da


comunicação, habilidades de interação e habilidades motoras. Isso vale até mesmo para
os autistas de nível II e III, casos geralmente considerados mais complexos.

A Terapia Ocupacional é um campo de conhecimento e intervenção em saúde, em educação e na área


social, que reúne tecnologias orientadas para a emancipação e a autonomia de pessoas que, devido a
problemáticas específicas (físicas, sensoriais, psicológicas, mentais ou sociais), apresentam dificuldades
de inserção e participação na vida social temporária ou definitivamente (Barros e col., 2002, p. 366).

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5


(referência mundial de critérios para diagnósticos), pessoas dentro do espectro podem apresentar déficit
na comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade
socioemocional) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos,
interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Todos os pacientes com autismo
partilham estas dificuldades, mas cada um deles será afetado em intensidades diferentes, resultando em
situações bem particulares.

Entendemos aqui um pouco o papel do Terapeuta ocupacional, mas onde entra o papel da mulher, da
mãe?

Pq na primeira infância?
É nessa fase que as mães, principalmente por esta mais tempo com o bebê, podem olhar melhor
para as crianças.

1- Primeiro observação que uma mãe pode ter com seu bebê, na hora da amamentação, há
mas eu não amamentei meu filho, amamentou sim, mesmo com a mamadeira, quais são as
orientações do médico e mesmo da enfermeira da UBS, sempre segura o bebê no colo, como se
estivesse amamentando no próprio peito. Nesse momento acontece a troca de olhares, os primeiros
carinhos, primeiros toques e assim por diante. Porém uma mãe que amamenta o filho olhando o
celular, vai ser difícil perceber as reações do bebê.

Então vamos observar essas fases através dos Slides, ou (através do panfletos entregue aos
participantes do encontro).

Faz a entrada dos slides ou acompanhamos a leitura rápida do desenvolvimentos das crianças.

A Terapia Ocupacional é um campo de conhecimento e intervenção em saúde, em educação e na área


social, que reúne tecnologias orientadas para a emancipação e a autonomia de pessoas que, devido a
problemáticas específicas (físicas, sensoriais, psicológicas, mentais ou sociais), apresentam dificuldades
de inserção e participação na vida social temporária ou definitivamente (Barros e col., 2002, p. 366).

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