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MILHO

Fenologia da cultura de milho

D. Dourado-Neto
Departamento de Produção Vegetal
ESALQ
Universidade de São Paulo
Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
grãos
leitosos
emissão florescimento
do grão
pendão
grãos farináceo
pastosos duro
12 folhas
8 folhas
4 folhas grão ponto
farináceo de
maturidade
2 folhas fisiológica

- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
Partição de Carbono
kg CH2O alocado a raiz, haste, folha e órgão reprodutivo

1,0
0,9
0,8 Órgãos reprodutivos

Alocação relativa de
fotoassimilados
0,7 Colmo
0,6
0,5
0,4 Folhas
0,3
0,2 Raiz
0,1
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

Desenvolvimento relativo da cultura


Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

População inicial

Pendoa- G.P. G.F.D.


e 4 7/8 12/14 Flor G.L.
mento G.F. P.M.F.
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Diferenciação dos primórdios florais


População inicial

Pendoa- G.P. G.F.D.


e 4 7/8 12/14 Flor G.L.
mento G.F. P.M.F.
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Diferenciação dos primórdios florais


número de fileiras
População inicial

da espiga

Pendoa- G.P. G.F.D.


e 4 7/8 12/14 Flor G.L.
mento G.F. P.M.F.
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Número e tamanho
máximo da espiga
Diferenciação dos primórdios florais
número de fileiras
População inicial

da espiga

Pendoa- G.P. G.F.D.


e 4 7/8 12/14 Flor G.L.
mento G.F. P.M.F.
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

de grãos
Número e tamanho
máximo da espiga

Número
Diferenciação dos primórdios florais
número de fileiras
População inicial

da espiga

Pendoa- G.P. G.F.D.


e 4 7/8 12/14 Flor G.L.
mento G.F. P.M.F.
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

de grãos
Número e tamanho

tamanho) de grãos
máximo da espiga

Densidade (peso e
Número
Diferenciação dos primórdios florais
número de fileiras
População inicial

da espiga

Pendoa- G.P. G.F.D.


e 4 7/8 12/14 Flor G.L.
mento G.F. P.M.F.
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
População inicial
Diferenciação dos primórdios florais

e 4
- 0 2
0 1

número de fileiras
da espiga

4
2

7/8
Número e tamanho
máximo da espiga

6
3

12/14
8
4

Número
mento

Semanas após emergência


Pendoa-

de grãos
5

Flor
9 a 10

Densidade (peso e
tamanho) de grãos
6

12
G.L.

Eixo embrionário diferenciado


G.P.
Estádios fenológicos da cultura de milho

G.F.D.

Dias após polinização


24 36 48 55
7 8 9 10

G.F. P.M.F.
População inicial
Diferenciação dos primórdios florais

e 4
- 0 2
0 1

número de fileiras
da espiga

4
2

7/8
Número e tamanho
máximo da espiga

6
3

12/14
8
4

Número
mento

Semanas após emergência


Pendoa-

de grãos
5

Flor
9 a 10

Densidade (peso e
tamanho) de grãos
6

12
G.L.

Eixo embrionário diferenciado


G.P.

Crescimento embrião e endosperma


Estádios fenológicos da cultura de milho

G.F.D.

Dias após polinização


24 36 48 55
7 8 9 10

G.F. P.M.F.
População inicial
Diferenciação dos primórdios florais

e 4
- 0 2
0 1

número de fileiras
da espiga

4
2

7/8
Número e tamanho
máximo da espiga

6
3

12/14
8
4

Número
mento

Semanas após emergência


Pendoa-

de grãos
5

Flor
9 a 10

Densidade (peso e
tamanho) de grãos
6

12
G.L.

Eixo embrionário diferenciado


G.P.

Crescimento embrião e endosperma


Estádios fenológicos da cultura de milho

Formação do dente
G.F.D.

Dias após polinização


24 36 48 55
7 8 9 10

G.F. P.M.F.
População inicial
Diferenciação dos primórdios florais

e 4
- 0 2
0 1

número de fileiras
da espiga

4
2

7/8
Número e tamanho
máximo da espiga

6
3

12/14
8
4

Número
mento

Semanas após emergência


Pendoa-

de grãos
5

Flor
9 a 10

Densidade (peso e
tamanho) de grãos
6

12
G.L.

Eixo embrionário diferenciado


G.P.

Crescimento embrião e endosperma


Estádios fenológicos da cultura de milho

Formação do dente
G.F.D.

ponto preto na base do grão


Dias após polinização
24 36 48 55
7 8 9 10

Grãos com umidade entre 30 a 37 %


G.F. P.M.F.
Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Protandria e tamanho
final da espiga

Pendoa- G.P. G.F.D.


e 4 7/8 12/14 Flor G.L.
mento G.F. P.M.F.
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

IAF (tamanho
de folha e
porte de planta)

Pendoa- G.P. G.F.D.


e 4 7/8 12/14 Flor G.L.
mento G.F. P.M.F.
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Diâmetro do colmo

Pendoa- G.P. G.F.D.


e 4 7/8 12/14 Flor G.L.
mento G.F. P.M.F.
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Pendoa- G.P. G.F.D.


e 4 7/8 12/14 Flor G.L.
mento G.F. P.M.F.
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA DE MILHO

0 1

0 2 4 6 8 9/10 12 24 36 48 55
Semanas após a emergência Dias após a polinização
Estádio 0
Point at 15 cm
Ponto a 15 cm

KK
+P +P

Faixa Faixa a 15 cm
Banda 8atcm
8cm Band at 15cm

Efeito salino
Kdo KCl
+P

K
+P
Estádio 1
ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA DE MILHO

2 3

0 2 4 6 8 9/10 12 24 36 48 55
Semanas após a emergência Dias após a polinização
Estádio 2
Estádio 3
ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA DE MILHO

4 5

0 2 4 6 8 9/10 12 24 36 48 55
Semanas após a emergência Dias após a polinização
Estádio 4
Estresse hídrico afeta o sincronismo
pendão-espiga e reduz a chance da
emissão da segunda espiga em
cultivares prolíferos)
Espiga em fase de crescimento,
começando a ser visualizada na
planta
Aparecimento do pendão ou panícula
Estádio 5
ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA DE MILHO

6 7

0 2 4 6 8 9/10 12 24 36 48 55
Semanas após a emergência Dias após a polinização
Estádio 6
Estádio 7

Aumento da consistência do grão

Transformação de substâncias
solúveis (acúmulo de amido)

Eixo embrionário diferenciado


ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA DE MILHO

8 9 10

0 2 4 6 8 9/10 12 24 36 48 55
Semanas após a emergência Dias após a polinização
Estádio 8

Grãos assumindo sua forma


característica (função do cultivar)

Crescimento do embrião e do
endosperma
Estádio 9
Grãos morfologicamente
completos
Redução drástica do acúmulo de
matéria seca
Início da senescência das folhas
(Amarelecimento e secamento
das folhas)
Estádio 10
DEFINIÇÃO da produtividade
12/14 folhas
7/8 folhas
4 folhas

2 folhas

População Produtividade Número de Número


inicial Potencial fileiras na (prolificidade-Pr) e
Diferenciação dos Espiga (Fe) Tamanho
primórdios florais de Espiga (grãos
por fileira-Gf)
DEFINIÇÃO da produtividade
P=Pp.Pr.Fe.Gf.Mg
12/14 folhas
7/8 folhas
4 folhas

2 folhas

População Produtividade Número de Número


inicial Potencial fileiras na (prolificidade-Pr) e
Diferenciação dos Espiga (Fe) tamanho
primórdios florais de espiga (grãos
por fileira-Gf)
Estádios fenológicos da cultura de milho
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Pop

Mg
Gf
Pr
Fe

GFD
e 4 8 12 P F GL GP GF PMF
- 0 2 4 6 8 9 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
Estádios fenológicos da cultura de milho
P= Pop . Pr . Fe . Gf . Mg

nta

Gf
ha

Fe
a

M
pl/h

=1

=
0 kg/

/pla

g=
26
2,1

25
a4
000

4,1

0a
iga
1 2 .0 0

0g
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

6,1 8
70.

32
esp

0.1
,20

os
0a
200 a

1,3

/ fi

0
,2 2

-3
lei
. 00

kg
f il
a

ra

/g r
P=1.

=4 5

/es
0,9

pi

ão
P r=
Pop

g a
Pop

Mg
Gf
Pr
Fe

GFD
e 4 8 12 P F GL GP GF PMF
- 0 2 4 6 8 9 12 24 36 48 55
Semanas após emergência Dias após polinização
Partição de Carbono
kg CH2O alocado a raiz, haste, folha e órgão reprodutivo

1,0
0,9
0,8 Órgãos reprodutivos

Alocação relativa de
fotoassimilados
0,7 Colmo
0,6
0,5
0,4 Folhas
0,3
0,2 Raiz
0,1
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

Desenvolvimento relativo da cultura


MILHO (ESTÁDIOS FENOLÓGICOS)

EMERGÊNCIA

2 FOLHAS

5 FOLHAS

8 FOLHAS
Interferência Redução drástica
Fase ideal de controle na
da Produtividade
Produtividade

ETAPA DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS


SOBREVIVÊNCIA DE GRÃOS

Milho não compensa redução do número de


grãos com maior massa
RELAÇÃO FONTE-DRENO
Florescimento

12 folhas

7/8 folhas8
4 folhas
2 folhas

Complexa relação entre RAIZ e PARTE AÉREA


ENCHIMENTO DE GRÃOS

Doenças do Colmo
ENCHIMENTO DE GRÃOS

Doenças do Colmo
Definição
da
densidade
de
grãos

FLORESCIMENTO GRÃOS LEITOSOS

10 a 17 dias

Desenvolvimento de células endospermáticas e concentração de substâncias solúveis


Agricultura de sequeiro

Período
crítico à falta
de água

FLORESCIMENTO GRÃOS LEITOSOS

10 a 17 dias

Critério para definição de época de semeadura


Agricultura: irrigada de sequeiro

Período de
maior IAF:
interceptaçã
o de PAR

FLORESCIMENTO GRÃOS LEITOSOS

10 a 17 dias

Critério para definição de população de plantas


População e Produtividade
1 pl/ha

2 pl/ha

10.000 pl/ha

70.000 pl/ha
População e Produtividade

550 grãos/espiga). (1,2espigas/planta).(0,3g/grão) =198g/planta


kg/ha

A B C
9.450

1.980

0,396
0,198

12 10.000 ? 70.000 pl/ha


População e Produtividade
kg/ha

A B C
9.450
Irrigado 6.140
?
2ª. safra
1.980
Ponto Ponto
crítico crítico
0,396
0,198

12 10.000 ? 50.000 70.000 pl/ha


População e Produtividade
kg/ha

A B C
9.450
Irrigado
6.140
Normal ?
2ª. safra
Ponto
1.980
crítico
Ponto Ponto
crítico crítico
0,396
0,198

12 10.000 ? 50.000 70.000 pl/ha


58.000
Arranjo Espacial das Plantas
Arquitetura das Plantas
Ângulo das Folhas

INCLINADA HORIZONTAL
Relações significativas entre distribuição espacial de
plantas e rendimento de grãos em milho

EP (cm)  Lf * 0,9

EL(cm)  0,8 * [2Cf * cos(90   )]


Transmitância (τdr) da PAR (PARdr, μmol.m-2.s-1) no dossel

dr  PAR dr * exp (  K*[1 g dr *(1 a )*IAF ]

g dr  exp ( 1,5*ELADP ) * ( 0,2  0,7 Z 2 )  0,2Z 2  0,3


2
K ( ELADP, Z )  ELADP  tan Z
ELADP  1,702 * (ELADP  1,12)  0,708
ELADP  sen.Cf
cos .Cf

a = 0,3

Α  Ângulo foliar
Z  Ângulo zenital
IAF  Índice de Área Foliar
População Final de Plantas
População X Produtividade (108 locs - 11.947 ha)
220
215
210.1
Produtividade (sc/ha) 210
205
196.0
200
195 192.7
189.2
190
185
180
54-60 61-67 68-75 75 >
Range de População Final de Plantas(X1.000)/ha

Sergio Rodrigues (Pioneer)


Efeitos da densidade de plantas sobre a
PASSADO… esterilidade feminina de um híbrido de milho cultivado na década
de 70 e na década de 90

PLANTA SEM ESPIGA X


POPULAÇÃO
70

90
Massa seca acumulada no pendão durante a
PASSADO… antese de híbridos de milho cultivados nas décadas de 60, 70,
80 e 90

PENDÃO X POPULAÇÃO
Efeitos da densidade de plantas sobre a
PASSADO… % de plantas acamadas e quebradas de híbridos de milho
cultivados nas décadas de 60, 80 e 90

ACAMAMENTO X POPULAÇÃO
60

80

90
PASSADO… Maiores espaçamentos no PASSADO…

PRODUTIVIDADE E DISTRIBUIÇÃO com menores


respostas...

Década de 70

Genótipo 2

Genótipo 1
DISTRIBUIÇÃO DE PLANTA

Ge X ESPAÇAMENTO
RADIAÇÃO SOLAR
MILHO
FOTOSSINTETICAMENTE
ATIVA (PAR)

Máxima
eficiência de
Conversão de
PAR em CHO

12 - 14 folhas Grãos Leitosos

Função do aumento
de temperatura ELEVADA amplitude
(até 32°C) térmica (15-22°C)
Noites amenas
(18°C<T<22°C)
Otimização de recursos naturais
Índice de Area Foliar (IAF,
Eficiência do uso de Luz m2.m-2)

A interação entre genótipo e ambiente de produção: como a planta cresce


Índice de área foliar (IAF, m2.m-2)
Reflexão pela cultura

g CO2 m-2 dia-1 g CO2 m-2 dia-1

Folha
(camada 1)

Folha
(camada 2)

Folha (camada
3)

Transmissão para
outras folhas e solo
Otimização de recursos naturais

Eficiência do uso de Luz (LUE)


100.00-8.00=92.00 Índice de Area Foliar (IAF,
Céu nublado m2.m-2)
Céu limpo
Menos eficiente (8%)
Mais produtivo

92.00-46.31=45.69

45.69-23.00=22.69
Mais eficiente
Menos produtivo
22.69-11.42=11.27

A interação entre genótipo e ambiente de produção: como a planta cresce


Índice de área foliar (IAF, m2.m-2)
Reflexão Intensidade relativa de luz

Absorção pela folha

Transmissão Absorção
Absorção pela folha pela
cultura

Absorção
Absorção pela folha

Reflexão
PARTICIPAÇÃO DAS FOLHAS NA PRODUÇÃO

Enchimento
60% de Grãos

Crescimento
30% de Panícula
e espigas

Desenvolvimento
10 % de Raízes

ALLISON & WATSON (1986)


Por que nos EUA a produtividade é superior à brasileira?
• Maior retenção de água:
• 2,0 mm/cm: EUA (20.000 litros/cm)
• 1,0 mm/cm: Brasil (10.000 litros/cm)
• A consequência... Maior ET, maior população de plantas e maior
rendimento
• Menor potencial de inóculo...
• Rotação: Soja-Neve-Milho-Neve...
• A consequência... Menor custo, maior rendimento e maior
lucratividade
Por que nos EUA a produtividade é superior à brasileira?
Radiação solar
• Maior quantidade (duração do dia) e menos estressante
• A consequência... Maior conversão e maior produtividade

Estresse Estresse

radiação Solar
Lumínico Térmico

Condições Favoráveis
à Fotossíntese

4h 6h 18 h 20h
Horas de luz

Condição Tropical
Condição Temperada

Fancelli & Dourado-Neto, 1999, 2000


Por que nos EUA a produtividade é superior à brasileira?
Maior fertilidade
• - CTC, M.O. e nutrientes
• - A consequência... Menor custo, menor estresse maior
rendimento e maior lucratividade
Menor erosão
A consequência... Menor custo...
Maior organização, informação e subsídio...
A consequência... Menor risco...
Materiais genéticos mais adaptados...
• - Latitude, ângulo de inserção e no. de folhas
• - A consequência... Maior população e maior produtividade
Produtividade

Como saber a máxima produtividade de milho em uma determinada região?


A produtividade potencial está relacionada a
fatores do ambiente, ou seja, a quantidade de
energia fornecida em determinado ambiente Fatores de definição

Produtividade
além de aspectos da cultura
CO2, PAR, T, H e Genótipo
Fatores limitantes
Ambiente de produção inalterável
• Radiação Fotossinteticamente Ativa (luz)
Água e Nutrientes
Fatores redutores
• Temperatura do ar
PD, P, D, poluentes, R$
• CO2 Condições ambientais e manejo (tecnologia)
proporcionam a máxima
• Fotoperíodo produção de matéria seca
Ausência de restrição hídrica e de nutrientes Nível de Produtividade

Genótipo
Produtividade potencial
• Partição de carbono Produtividade atingível
• Composição da matéria (Ef. de conversão)
• Área Foliar
Produtividade máxima econômica
• Metabolismo vegetal Máxima adaptação ao
ambiente de produção
• Fotossíntese inalterável
Produtividade potencial: teoria
Agricultura: oportunidades
Eficiência do Uso de Luz e de Carbono
Eficiência atual (observada)
Radiação solar total (incidente)
Radiação NÃO fotossinteticamente ativa (incidente)
Radiação fotossinteticamente ativa
(incidente)
Albedo
Radiação absorvida pelas folhas
Absorção inativa
Radiação absorvida por pigmentos
fotossintéticos
Perda por calor (e fluorescência)
Radiação assimilada na fotossíntese
Respiração de manutenção
Radiação disponível para o crescimento
Respiração de crescimento
Nova energia livre na biomassa
Produtividade máxima econômica

RECEITA
BRUTA

CUSTO
TOTAL

CUSTO
VARIÁVEL

Pme kg/ha
LUCRO
MILHO
Genótipo Interação
•Fenologia genótipo-
•População ambiente
Ambiente de produção
•Época de semeadura
•Nitrogênio
30 800
Temperatura média do ar Radiação global média

700
25

600

20
500

T
15 400

Rs
300
10

200

5
100

0 0
Data
Relação 300

250

funcional entre
300

250 200

150

Adc
200

Adc, q e T 150 100

Adc
100 50

50 0

300

30 ºC
Assimilação de CO2 ( l cm-2 h-1)

250
35 ºC
200 25 ºC
150
20 ºC
100
15 ºC
50

0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35

q (cal cm -2 min-1)
1/ Produtividade
15 Jan
/J
1/ a n
15 Fe
/F v
1/ e v
15 Ma
/M r
1/ ar
semeadura

1 5 A br
/A
1 / br
G1

15 Ma
/M i
1/ a i
15 Jun
/J
u
1/ n
G2

15 Jul
/
1/ J ul
15 A g
/A o
Data de semeadura

1/ go
1 5 S et
/S
1/ et
15 Ou
/O t
1/ ut
15 No
/N v
1/ ov
15 D e
/D z
Produtividade potencial e época de

ez
Fotossíntese líquida
Kg CH2O.ha-1

Respiração
Fotossíntese
bruta

Fotossíntese
líquida

10 25-30 35
Temperatura, °C
MILHO

definida em função da
Somatória Calórica Definição clássica
ou Graus-dia
Cultivar Tardio....> 890 GD
Cultivar Precoce...831-889 GD
Cultivar Superprecoce..< 830 GD

A somatória calórica ou graus-dia influencia


na ampliação e redução da fase vegetativa de
cultivares de milho, contribuindo para a previsão
do comportamento de genótipos nas diferentes
regiões de produção bem como do período
de florescimento de cada híbrido
Determinação da somatória calórica

Para 1 dia SC = (Tmax + Tmin) - 10°C


2
em que : T° Max < 30°C T° Min > 10°C

Até o florescimento
SC=25+18 -10 + 24+17 - 10 +...+27+18 - 10 = 820°C.dia
2 2 2
21,5°C 20,5°C 22,5°C
Dia 1 Dia 2 Dia 51
11,5°C.dia + 10,5°C.dia +... + 12,0°C.dia
11,5°C.dia 22,0°C.dia 820°C.dia
GD e florescimento
T T

26
25
900 GD 900 GD
10 10
DAE DAE
56 60

900 900
= 56 DAE = 60 DAE
26-10 25-10
Semeadura: 1/10 Semeadura: 11/08
MILHO
TEMPERATURA ELEVADA
> 35°C Alteração da composição
Proteica do grão.
> 30°C Redução da produção e
da viabilidade do pólen
> 24°C Elevação da respiração e
(à noite) redução do ciclo da planta

TEMPERATURA
basal .......................................... 10°C
ótima ......................................... 25-30°C
Mínima para germinação .......... 10°C
Mínima diurna .......................... 19°C
Mínima noturna ........................ 13°C
Máxima diurna ......................... 44°C
Máxima noturna ....................... 24°C
Aptidão para a Alta produtidade (*)
Altitude Aptidão
< 300 m Baixa
300-500 m Média
500-720 m Alta
720-1100 m Muito Alta
1100-1300 m Média/Alta
>1300 m Média/Baixa
. Máxima demanda
MILHO
. Máxima sensibilidade à
deficiência hídrica

ET IAF
ÁGUA
Uso consuntivo

ET
60
45
Flor (Emborrachamento) (Grãos leitosos)
População inicial

e 4
- 0 2
0 1

Diferenciação dos primórdios florais


P=1.200 a 12.000 kg/ha

4
2

número de fileiras
da espiga

6
3

Pp=45.000 tamanho
Númeroa e70.000 plantas/ha
máximo da espiga
de folha e
IAF (tamanho

8
4

Pr=0,9 a 1,3 espigas/planta


porte de planta)

Semanas após emergência


Pendoa-
Diâmetro do colmo
5

7/8 12/14 mento Flor

Fe=12,14,16,18,20,22 fil/espiga
9 a 10
6

12

Gf=26 a 40 grãos/fileira
G.L.
G.P.
Estádios fenológicos da cultura de milho

Mg=25 a 32.10-3 kg/grão


P=Pp.Pr.Fe.Gf.Mg

G.F.D.

Dias após polinização


24 36 48 55

ponto preto na base do grão


7 8 9 10

Grãos com umidade entre 32 a 37 %


G.F. P.M.F.

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