Você está na página 1de 56

PROJETOS DE ESTAÇÕES

DE TRATAMENTO DE
ÁGUA

Prof. Me. Danilo Prado Pires


Cronograma das Aulas
Aula Sexta:
• Panorama da Qualidade;

Aula Sábado:
• Captação;
• Estações de Tratamento de Água;

Aula Domingo:
• Exercício Final

Disciplina: Projetos de redes de abastecimento de água 2


Prof.º Me. Danilo Prado Pires
Introdução
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas):
• NBR 12211: Estudos de Concepção de Sistemas
Públicos de Abastecimento de Água;
• NBR 12212: Projeto de poço tubular para captação
de água subterrânea;
• NBR 12213: Projeto de captação de superfície para
abastecimento público;
• NBR 12215-1: Projeto de adutora de água Parte 1:
Conduto Forçado;
• NBR 12216: Projeto de estação de tratamento de
água para abastecimento público;

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água 3 Prof.º Me. Danilo Prado Pires
Realidade Hídrica
Distribuição de
água na Terra:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
4
Realidade Hídrica
Disponibilidade de água:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
5
Realidade Hídrica
Qual a diferença entre água e recurso hídrico?
• A água passa a ser recurso quando possui um ou mais usos associados.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
6
Realidade Hídrica
Principais usos da água:
• Abastecimento Humano;
• Uso Industrial;
• Irrigação;
• Aquicultura;
• Geração de Energia Elétrica;
• Transporte;
• Recreação e paisagismo;
• Preservação da Fauna e Flora;
• Assimilação e transporte de poluentes.

Para cada uso a água deve possuir


determinadas especificações de qualidade
(variáveis físicas, químicas e biológicas)

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
7
Realidade Hídrica
Disponibilidade de água:
• 68 % das águas no Brasil concentram-se na região
amazônica de baixa densidade demográfica;
• A região Nordeste possui a menor quantidade de
água no país (3 %) e também é a região mais pobre;
• As regiões Sul e Sudeste, com 13 % da água, são
regiões de alta densidade populacional e com
problemas de poluição de origem urbana e industrial;
• A região Centro-Oeste (16 %) configura a nova
fronteira agrícola.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
8
Realidade Hídrica

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
9
Realidade Hídrica Disponibilidade per capta ao longo do tempo – Bacia PCJ

Consumo de água no Brasil ao longo dos ano:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
10
Realidade Hídrica
Utilização da água:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
11
Realidade Hídrica
Demanda x Oferta:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
12
Indicadores em Saneamento Ambiental
Serviços de Saneamento:
• Os Planos Municipais de Saneamento
Básico (PMSB) são instrumentos
indispensáveis para a elaboração da
política pública de saneamento e o
monitoramento dos resultados
alcançados. São também obrigatórios
para a contratação ou concessão de
serviços, bem como para o recebimento
de recursos financeiros da União.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
13
Indicadores em Saneamento Ambiental
Serviços de Saneamento:
• O serviço de abastecimento de água por
rede geral de distribuição já estava presente
em grande parte das municipalidades em
1989. Não há, portanto, alterações
significativas nesse sentido, com exceção da
Região Norte do País, que apresentava
maior defasagem, mas alcançou as demais
no fi nal do período analisado.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
14
Indicadores em
Saneamento Ambiental
Serviços de Saneamento:
• A PNSB 2017 traz uma novidade sobre o
conceito de existência dos serviços de
abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Eles foram discriminados segundo a sua
condição de funcionamento, qual seja: em
funcionamento, em implantação, ou paralisado
(nesse último caso, apenas o abastecimento de
água).

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
15
Indicadores em
Saneamento Ambiental
Serviços de Saneamento:
• Toda água destinada ao consumo humano deve
obedecer aos padrões de qualidade, tornando seu
consumo seguro. Para atendê-los no abastecimento
da população, são utilizados diversos processos de
tratamento a partir da captação de água bruta. Em
geral, após ser captada, a água segue pela adutora
para tratamento, que pode ser realizado em uma
estação de tratamento de água ou em uma unidade
de tratamento simplificado.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
16
Indicadores em Saneamento Ambiental
Serviços de Saneamento:
• Em termos regionais, os destaques foram as
Regiões Norte e Sul, onde ocorria
tratamento por simples desinfecção em
67,7% e 76,5% dos Municípios,
respectivamente. Na Região Nordeste, foi
reportada a ocorrência de tratamento não
convencional em 29,2% das
municipalidades; e, na Região Sudeste, pelo
menos uma entidade informou realizar
tratamento convencional em 66,9% dos
Municípios.
Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
17
Indicadores em Saneamento Ambiental
Serviços de Saneamento:
• A adequação do abastecimento de água está relacionado
pela continuidade do abastecimento. Episódios de
interrupção, racionamento ou paralisação dos serviços, se
duradouros, podem comprometer, seriamente, a saúde da
população, não só por privá-la do consumo de água em
quantidade e qualidade suficientes, mas também por
acabar levando-a a recorrer a soluções nem sempre
adequadas. É o caso do armazenamento inadequado da
água, que pode propiciar a proliferação de vetores de
diversas doenças, como o mosquito transmissor da
dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
18
Indicadores em Saneamento Ambiental
Doenças associadas a falta de Saneamento:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
19
Indicadores em Saneamento Ambiental
Portaria 2194:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
20
Indicadores em Saneamento Ambiental
Portaria 2194:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
21
Indicadores em
Saneamento Ambiental
Serviços de Saneamento:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
22
Ciclo do uso urbano da água

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
23
Qualidade Ambiental

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
24
Qualidade Ambiental

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
25
Qualidade Ambiental
CONAMA 357/05:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
26
Qualidade Ambiental
CONAMA 357/05:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
27
Qualidade Ambiental
CONAMA 357/05:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
28
Qualidade Ambiental
CONAMA 357/05:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
29
Parâmetros de Qualidade de Água

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
30
Parâmetros de Qualidade de Água

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
31
Qualidade Ambiental
PORTARIA 2914/2011 - > PORTARIA GM/MS Nº 888
• Foi publicada pelo Ministério da Saúde em 07 de
Maio de 2021 a Portaria Nº 888 a qual define os
padrões de potabilidade de água para consumo
humano. Esta legislação substituiu os padrões de
Potabilidade definidos no anexo XX da Portaria de
Consolidação Nº 05 de 2017.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
32
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
• O que mudou nos padrões de potabilidade da nova Portaria?

1.A Portaria Nº 888 abrange aproximadamente 130 parâmetros, os quais estão divididos em tabelas de padrão de potabilidade,
separados por substâncias orgânicas, inorgânicas, agrotóxicos e metabólitos, subprodutos desinfecção, compostos
organolépticos e padrão bacteriológico.
2.Uma água pode ser considerada potável, cujos resultados das análises apresentem-se com os valores inferiores aos valores
máximos dos parâmetros estabelecidos na legislação.
3.Com a vigência da Portaria GM/MS Nº 888 várias mudanças foram identificadas em relação à legislação antiga.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
33
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
• Entre as alterações destacam-se:

1.Anexo 09 trata do Padrão de Potabilidade para Substâncias Químicas: na Portaria N°888 algumas substâncias foram
removidas, houve alteração de valores máximos permitidos em vários compostos e também houve a inclusão de parâmetros,
tais como a epicloridrona;

2.Anexo 10 trata do Padrão de Cianotoxinas. Neste anexo, foi incluso o parâmetro de Cilindrospermopsinas para os casos em
que a contagem de células de cianobactérias exceda 20.000 células/mL;

3.Anexo 11 trata do padrão organoléptico: neste, foram retirados os parâmetros: surfactantes, tolueno e xileno. Também houve a
alteração de valores máximos permitidos de alguns compostos;

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
34
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
• Entre as alterações destacam-se:
4.Anexo 13 dispõe sobre o número mínimo de amostras e frequência para o controle físico-químico de qualidade da água.
Neste, houve apenas o acréscimo dos parâmetros epicloridrina cuja frequência de análise deve ser mensal e cloreto de vinila
com frequência de análise semestral.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
35
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
• Disposições Gerais:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
36
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
Quem se aplica?

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
37
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
Exigências aplicáveis aos SAA e SAC
Responsabilidade Técnica
• Art. 23: Estabelece que SAA e SAC devem contar com técnico habilitado responsável pela
operação, com a respectiva anotação de responsabilidade técnica (ART) expedida pelo Conselho de
Classe.
• Descrição: com a inclusão do texto, fica mais claro a obrigação dos SAAs e SACs contarem com
técnico com responsabilidade técnica. O antigo texto dizia somente que o técnico deveria ser
habilitado.

Abastecimento Misto
• Art. 26: Estabelece que a instalação hidráulica predial ligada ao sistema de abastecimento de
água não poderá ser também alimentada por outras fontes.
• Descrição: Modificação pode gerar maiores restrições em abastecimento misto com poços
artesianos e rede pública.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
38
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
• Deveres e Responsabilidades

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
39
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
• Fornecedores:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
40
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
Parâmetros de potabilidade que sofreram alteração:
• Contagem de Bactérias Heterotróficas: Foi retirada a recomendação em monitorar o parâmetro Contagem de Bactérias Heterotróficas
(antigo Art. 28). A análise de Contagens de Bactérias Heterotróficas era utilizada para avaliar a integridade do sistema de distribuição
(reservatório e rede) e seu limite recomendado era de 500 UFC/ml.
• Vírus Entéricos: Foi retirada a recomendação em monitorar o parâmetro Vírus Entéricos (antigo Art. 29) nos pontos de captação de
água proveniente de mananciais superficiais.
• Turbidez (Art. 28)
1. A frequência para monitorar a Turbidez na saída do tratamento pós-desinfecção (fonte subterrânea) mudou de 2x por semana
para 1x por semana na nova Portaria.
2. O VMP na saída do tratamento para pós-desinfecção de água subterrânea é 1 uT.
3. Além disso, foi incluído o processo por filtração em membranas.
4. Quando a SAA ou SAC não tiver como monitorar os leitos filtrantes de forma separada, a Portaria permite que seja monitorada
a mistura, desde que se comprove a impossibilidade de fazer de forma individualizada.
Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
41
Qualidade Ambiental Motivo da troca: o
novo ensaio é
PORTARIA GM/MS Nº 888
menos complexo e
mais barato de
Parâmetros de potabilidade que sofreram alteração: fazer.
• Escherichia coli e Esporos de Bactérias Aeróbias (Art. 29)
1. Uma das grandes novidades da Portaria foi a troca dos ensaios de Giardia e Cryptosporidium por Esporos de Bactérias Aeróbias
para mananciais superficiais. Esse ensaio é realizado quando for identificada média geométrica móvel dos últimos 12 meses de
monitoramento maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL.
2. Esse parâmetro visa avaliar a eficiência de remoção da Estação de Tratamento de Água (ETA) por meio do monitoramento semanal
de Esporos de Bactérias Aeróbias.
3. O que são Esporos de Bactérias Aeróbias? Esporos são células metabolicamente dormentes, altamente resistentes a estresse
químicos e físicos.
4. Similaridades entre Cryptosporidium e Esporos de Bactérias Aeróbias (ciclo de vida, semelhanças anatômicas e morfológicas,
carga elétrica, hidrofobicidade, transporte, sobrevivência) tornam esta última um indicador de remoção de protozoários da água.
5. Na prática não muda nada para quem possui poços artesianos, visto que essa é uma determinação para responsáveis de sistemas de
água superficial.
Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
42
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
Parâmetros de potabilidade que sofreram alteração:
• Residuais de Desinfetante (Art. 32)
1.Continua sendo obrigatório a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual
combinado, ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede).
Entretanto, a nova portaria inclui a obrigatoriedade de se manter também teores mínimos de desinfetante nos pontos de
consumo.
2.Removeram a recomendação de manutenção de teor máximo de cloro residual livre de 2 mg/L. O VMP para esse
parâmetro continua sendo 5 mg/L.

• Compostos Isocianuratos Clorados (Art. 34): Se forem utilizados desinfetantes de compostos isocianuratos clorados
(Exemplo: Tricloro), o padrão a ser monitorado será cloro residual livre.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
43
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
Parâmetros de potabilidade que sofreram alteração:
• Radioatividade (Art. 37):
1.Na antiga Portaria, solicitava-se a análise de Rádio 226 e 228. Na nova Portaria, o que se pede é realizar inicialmente uma
triagem (por meio de Alfa Total e Beta Total) para avaliar se existem indícios de material radioativo na água. Caso existam,
parte-se para uma análise mais aprofundada.
2.Pontos de amostragem: O ponto de amostragem é a rede de distribuição no caso da SAA (exemplo, adutora) e ponto de
consumo no caso de SAC (exemplo, torneira).
• Ferro e Manganês (Art. 38):
1.O texto do artigo 38 não é novo mas achamos que vale relembrá-lo.
2.Se a SAA ou SAC apresentam elevados teores de ferro e manganês e não conseguem removê-los por completo em seus
processos de tratamento, permitem-se valores superiores aos VMPs desde que se utilize um produto que complexe os ions Fe2+
e Mg2+ com, por exemplo, Poliortofosfato e atenda aos limites excepcionais citado acima.
Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
44
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
Parâmetros de potabilidade que sofreram alteração:
• Nitrito e Nitrato (Art.39)
1.De maneira geral, o Valor Máximo Permitido (VMP) desses parâmetros não foi alterado. Entretanto, segundo o Art.39, agora
deve-se somar as razões de cada um divididas pelo seus VMPs (informado no Anexo 9) e a soma não deve exceder 1.
2.Vale ressaltar que os resultados individuais de cada parâmetro ainda deve atender seus VMPs respectivos.

• pH:
1.Removeu-se a faixa de recomendação para valores de pH que era de 6,0 a 9,5 na antiga portaria (Art. 39º).
2.Os valores de pH que aparecem são para orientar sobre o tempo de contato nos processos de desinfecção por Cloro tanto em
água superficial (Anexo 3) como em água subterrânea (Anexo 6), visto que é sabido que o valor de pH interfere no poder de
desinfecção do mesmo.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
45
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
• Padrão Bacteriológico:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
46
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888
• Padrão de Turbidez:

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
47
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
48
Qualidade Ambiental
PORTARIA GM/MS Nº 888:
Esquema que exemplifica um Plano de
Amostragem para SAC de Água Subterrânea;

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
49
Realidade Ambiental Brasileira

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
50
Realidade Ambiental Brasileira

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
51
Tecnologias de Tratamento de água
CONSIDERAÇÕES
• Características da água bruta;
• Custos de implantação, manutenção e operação;
• Manuseio e confiabilidade dos equipamentos -automação;
• Flexibilidade operacional;
• Localização geográfica e características da comunidade;
• Disposição final dos resíduos.

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
52
Tecnologias de Tratamento de água
NBR 12.216: Recomendação de tratamento
• 1)Bacias sanitariamente protegidas (Processos: D+E+F)
DBO<3,0mg/l; CF<1000NMP/100ml

• 2)Bacias não protegidas (Processos: A + D + E + F)


DBO<4,0mg/l; CF<5000NMP/100ml

• 3) Bacias não protegidas (Processos: B + D + E + F)


DBO<6,0mg/l; CF<20.000NMP/100ml

• 4) Bacias não protegidas (Processos: B + D + E + F + G)


DBO>6,0mg/l; CF<20.000NMP/100ml

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
53
Tecnologias de Tratamento de água

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
54
Tecnologias de Tratamento de água

Disciplina: Projetos de Estações de Tratamento de água Prof.º Me. Danilo Prado Pires
55
Referências Bibliográficas
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT.NBR 12211: estudos de concepção de sistemas públicos de
abastecimento de água – Procedimento. Rio de Janeiro: 1992.
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.ABNT.NBR 12217: projeto de reservatório de distribuição de água para
abastecimento público – Procedimento. Rio de Janeiro, ABNT, 1994.
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.ABNT.NBR 12218: projeto de rede de distribuição de água para
abastecimento público – Procedimento. Rio de Janeiro, ABNT, 2017.
 AZEVEDO NETTO, J.M. Manual de Hidráulica. 9. ed., Editora Edgard Blücher, 2015, São Paulo- SP.
 BRASIL. FUNASA. Manual de saneamento. 3ª ed. Brasília: FUNASA, 2006.
 HELLER, L.; PÁDUA, V. L. de. Abastecimento de água para consumo humano. 2. ed., rev. e atual. Belo Horizonte, MG:
Editora UFMG, 2010.
 LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 4ª ed. Campinas: Editora Átomo, 2016.
 TOMAZ, P. Rede de Água. Navegar editora. São Paulo, 2011
 TSUTIYA, M.Abastecimento de água. 3ª. ed., 643p. São Paulo : USP. 2006.

Disciplina: Sistema de Abastecimento de Água Prof.º Me. Danilo Prado Pires


56

Você também pode gostar