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Manipulação farmacológica do ciclo estral de éguas.

 HORMONIOTERAPIAS

 PROTOCOLOS HORMONAIS

 SINCRONIZAÇÃO DOADORA/RECEPTORA

 DADOS EXPERIMENTAIS.
Em equinos..
Hipotálamo

GnRH

• Espécie fototrópica positiva, ou poliéstrica sazonal


de dias longos; Hipófise

• Aumento luminosidade  Efeito positivo sobre os


pulsos de GnRH e secreção de gonadotrofinas;

Atividade de reprodução das éguas: LH FSH

 FOTOPERÍODO

Sofre influência  NUTRIÇÃO Gônadas

 CLIMA
(Samper;2002)
Pensando em...

Aumento no
sucesso das
biotécnicas
Redução do reprodutivas.
manejo dos
animais;

Facilitar manejo
da reprodução
equina;

Vários tratamentos hormonais

• Induzir ou sincronizar a ovulação das éguas. (McCue;2003)


ACOMPANHAMENTO ULTRASSONOGRÁFICO DO DESENVOLVIMENTO FOLICULAR E CORPO LÚTEO.

• Ciclo estral: Dura em média 21 dias (variação de 16-28 dias);


(Santos et al.,2015)

 ESTRO: Período entre a luteólise e a ovulação:

 Pode apresentar grande variação entre éguas;

 3 a 13 dias (Ginther,1992)

A duração do estro, acompanhado pelo edema endometrial: Aparenta ter relevância na fertilidade de éguas.
Diversos estudos têm demonstrado correlação positiva:

Entre a duração do estro após indução com PGF2α

(CUERVO-ARANGO; GINTHER, 2010; CUERVO-ARANGO et al., 2015; MATEU-SANCHEZ et al., 2016)

Ou luteólise espontânea

(MATEU-SANCHEZ et al., 2016)

Com as taxas de prenhez.


O aumento da
duração do estro
• Em éguas PSI:

• As taxas de recuperação embrionária


em doadoras, Parece ser benéfico
• E as taxas de gestação; para o processo de
fertilização

(CUERVO-ARANGO et al., 2015).

Possivelmente por
Foram maiores quando o estro anterior
favorecer a qualidade
apresentou maior duração. do ovócito e ambiente
do oviduto.
HORMONIOTERAPIA APLICADA A REPRODUÇÃO DE EQUINOS

 Prostaglandinas:
Agente Luteolítico

5) PGH2

6)Ação em diferentes tipos celulares

1) Armazenam ácido araquidônico; 4) Peroxidase

2) Ciclo-Oxigenase 3) PGG2 • Prostaglandina F2alfa

• PGE2 (Pró-inflamatórias)
(GOFF,2004)
Prostaglandina
• Um dos procedimentos mais simples
• Sincronização do estro em éguas
• Retorno ao estro mais rápido
do que uma égua não tratada; • Indução da luteólise com PGF e seus análogos.

• Resposta ao tratamento
(FARIA & GRADELA, 2010).
diferente em um mesmo lote
de fêmeas;

• Pois nem todas apresentam CL Considerado agente luteolítico primário em éguas.


responsivo.

Administrado via IM, para sincronizar e induzir a


manifestação do estro.
Sensibilidade do CL (KIMBALL; WYNGARDEN, 1977)
Demonstrou que as células luteais equinas
tem 5x mais afinidade pela PGF2α do que
 Sensibilidade maior do CL de equinos: as bovinas, e 13x mais que as ovinas.
 Quando comparado aos bovinos.

Pode ser Taxa de metabolização da droga ser 5x


explicada: mais lenta em éguas;

Meia vida e o tempo de distribuição serem


3x maiores que em bovinos.
(SHRESTHA et al., 2012).
O efeito da administração de PGF2α
Depende da idade
dessa glândula;

 Sob a regressão do CL e a síntese de P4:


Do análogo da droga
luteolítica;

 As prostaglandinas exercem suas funções de acordo com o tipo


de receptor que se ligam.

Após se ligarem aos seus receptores (PTGFR)  Posologia da droga.


Presentes das células endoteliais e nas células lúteas
grandes e pequenas 

Desencadeiam uma série de alterações que levam a luteólise.


Idade da glândula

• A Para que a PGF2α exerça seu efeito luteolítico:

Necessário que o estágio de desenvolvimento do CL seja responsivo a ela.

Em asininos e equinos:

Ovulação Se tornam responsivos no 3° e 4° dia após ovulação.


(BERGFELT; PIERSON; GINTHER, 2006; CARLUCCIO et al., 2006, 2008).
Análogo da droga luteolítica
• Resultou na luteólise;

• E reduziu o intervalo interovulatório


em éguas;
D3
Ovulação • Mesmo com aumento transitório de P4
3 dias após a administração da droga.
10 mg IM de dinoprost (Lutalyse)
(BERGFELT; PIERSON; GINTHER, 2006)

• Resultou na luteólise todas as éguas;

• Sendo tão efetivo quanto administração


D7 D8 10mg;
Ovulação
• Minimizando os efeitos colaterais.
Duas doses de 0,5 mg IM de dinoprost;
Com intervalo de 24 horas / 7 dias pós OV.
(IRVINE et al., 2002).
Análogo da droga luteolítica

Em jumentas da raça Martina Franca...

D3, D5,D7 ou D9
Ovulação (CARLUCCIO et al., 2006)

Dose única de 0,075 mg de Cloprostenol

• 95,5% a 100% dos animais apresentaram luteólise completa.

Dinoprost X Cloprostenol:

• A diferença principal dessas moléculas: O cloprostenol possui um anel de cloro benzílico em sua
molécula;
• O que reduz a ação enzimática responsável pela degradação;
• Tornando-o mais resistente ao metabolismo endógeno.
(SAMPER, 2008)
Para maximizar o efeito das sincronizações:

Aplicações com intervalos de 14 dias;

D14 3-4 dias após 8-10 dias após:


DO PGF2α : inicio ovulação
estro

• Estratégia que promove efeito luteolítico


na maioria dos animais na segunda
Independente da fase do ciclo estral da égua
injeção;

• Caso o CL não seja responsivo na


primeira dose.
Luteólise

(Souza,2019)

Avaliação Doppler

Jumentas.

Em relação ao tamanho do CL, tanto os grupos tratados com Cloprostenol e Dinoprost responderam de forma
semelhante à droga, ocorrendo uma redução progressiva na área do CL a partir de 60 minutos até a hora 24 pós-
tratamento.
Vias de administração e efeitos colaterais

Vias de IM, IV, Intra-


Sendo a via IM
uterina, Intra-
administração luteal;
de preferência

A menores
A via IM: Alia praticidade efeitos
colaterais.

Efeitos Sudorese,
colaterais Incoordenação
taquicardia,
motora,
(observados em distúrbios
prostração.
10% das éguas) abdominais

Lutalyse, Pfizer Saúde Animal, bula do fabricante.


Outras utilidades...

(Rossdale et al., 1979; Ousey et al., 1984; Landim-Alvarenga et al., 2006).

Utilizaram a PGF2α para indução do parto.

• Nas doses de:


• 5-10 miligramas de Dinoprost IM
• Ou 250 microgramas de Cloprostenol IM

Éguas mostraram sinais de parto 30min após, nascimento após 2 horas.

• Em muitos dos casos foram relatados desconfortos, alto


índice de distocia e mortalidade fetal.
Outras utilidades...

• Para indução de abortos:


Quando a presença dos cálices
endometriais e produção de
Recomenda a utilização dose de bula única, até no eCG
máximo 35 dias de gestação  observação de
estro de 2 a 4 dias.

Neely (1983)

35-120 Dias de gestação;

Deverá ser administrado O estro só será demonstrado


Por no mínimo 3 dias
injeções sucessivas a cada 24 após os 120 dias (quando eCG
consecutivos.
horas e os cálices desaparecem)
Indutores de ovulação:

A utilização de agentes indutores de ovulação se dá em várias situações:

• Em casos de uma única monta natural ou IA;

• Auxilia no uso de garanhões com alta demanda ou com particularidades reprodutivas;

• Em casos de éguas susceptíveis a endometrite pós cobertura;

• Evita disseminação de doenças;

• Auxilia nas biotecnologias como: Transferência, congelamento, vitrificação de embriões e ICSI.

Variação individual de
Após a indução a maioria A amplitude do intervalo resposta do folículo;
das éguas ovula de 36- entre administração e presença de folículos
48 horas ovulação depende: com diâmetro
compatível.
(Samper, 1997).
Indutores de ovulação:
Proteína
quimicamente
Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) diferente do LH, mas
com atividade
biológica primária
idêntica;
Glicoproteína Por este motivo, têm
hormonal produzida sido usada com
pelas células eficácia na indução
trofoblásticas nos da ovulação em
líquidos maternos; éguas

hCG
1. Reduz duração do estro e intervalo até a
ovulação (até 48 horas);
2. Reduzindo o número de inseminações e
coberturas necessárias;
(Bergefelt, 2000; Ley, 2006)
hCG Para que Necessário a administração de apenas
ocorra a uma dose de hCG.
ovulação:

A dose varia na literatura entre 1.000 UI a


6.000 UI.

Os fatores observados para definir o momento da administração do hCG:

1) Comportamento do estro;
2) Eco textura da parede do folículo pré-ovulatório
3) Diâmetro e formato do maior folículo;
4) Período do ano;
5) Ecogenicidade uterina;
6) Tônus uterino e cervical. (BERGFELT, 2000)
Doses de hCG

Beal(2008)
Morel e Newcombe (2008)
Obteve resultados semelhantes ao
Alcançaram taxas de ovulação comparar a utilização de:
equivalentes;
1.000 UI; 1.500 UI; 2.000 UI de hCG;
Após 48 horas de indução;
Alcançando taxas de ovulação de:
Com 750UI (92,5%) ; 1500UI (92,4%) de 82,05%; 78,04%; 81,40%;
éguas com hCG.
Entre 24 e 48 horas após aplicação.
Anticorpos anti-hCG

Por ser proteína:


• A administração de hCG estimula a produção de anticorpos
anti-hCG.

Devido a sua meia vida longa:


• Que pode variar entre 30 dias e vários meses (após utilização de
2 a 4 injeções do hormônio);

Pode haver supressão na eficácia:


• Após o uso repetido na mesma estação reprodutiva
(Recomendado máximo 5x por estação de monta).
(McCue et al., 2004),
Anticorpos anti-hCG (McCue et al 2004)
Notaram que doses repetidas de hCG no

o Em estudo de Siddiqui et al (2009): decorrer da estação de monta pode estar


relacionada com diminuição da eficácia da
o As fêmeas que expressaram anticorpos anti-hCG; indução da ovulação.

o Após a aplicação de 2.500 UI por via IV;

Não sofreram aumento nas concentrações plasmáticas de LH, nem no fluxo sanguíneo das paredes foliculares.

De acordo com Morel e Newcombe (2008):

Doses menores são desejadas por poderem produzirem quantidades inferiores de anticorpos,
além de baratear os custos.
Hormônio liberador de gonadotrofinas-GnRH

Análogos de GnRH
são relatados na
indução da
ovulação com
eficácia
(McCue et al 2007)
Inicialmente, a deslorelina foi fornecida
Acelerando a
ovulação de como um implante subcutâneo, tornando-se
folículos posteriormente disponível de forma
dominantes pré
ovulatórios subcutânea.

• Pelo fato de
estimularem a
Especialmente a liberação de
deslorelina LH a partir da
hipófise
anterior. (Campbell, 2012).
Hormônio liberador de gonadotrofinas-GnRH

• Cuervo-Arango e Newcombe (2008):

• Demonstraram que o hormônio pode ser utilizado em folículos menores


(<35mm);

• A eficiência foi demonstrada quando diâmetros foliculares no momento


da indução variaram 30-35mm.

O intervalo de indução da ovulação com deslorelina: 36-46 horas.

(1,5 mg, IM; McCue et al., 2007).


Hormônio liberador de gonadotrofinas-GnRH

Dias et al (2018)

100% dos animais tratados (5/5)


com acetato de deslorelina 750 μ g

Ovularam em até 48 horas;

Resultados semelhantes: McCue et


al (2007); Ferris et al (2012).
Hormônio liberador de gonadotrofinas-GnRH

(Mumford et al., 1995; McKinnon e McCue 2011)

A falta de resposta após o uso da deslorelina é descrita.

(Farquhar et al., 2000)

A influência da idade na eficácia deste hormônio também foi relatada.

(Nagao et al. 2012)

Maior probabilidade de ovulações múltiplas.

Dose de bula:

Botupharma.com.br
hCG x GnRH

• A eficiência da Deslorelina e hCG pode estar relacionada ao período de administração.

Squires (2008)
hCG parece funcionar melhor no início da temporada
reprodutiva, comparado a deslorelina.

• Parece estar relacionado ao local de ação:


• hCG atua diretamente no ovário;
• Deslorelina  estimula a hipófise anterior a liberar LH.

Gomes et al.,2014
Mostrou não haver diferença entre as taxas de ovulação obtidas com
deslorelina e hCG no período transicional ou na estação ovulatória.
Hormônio liberador de gonadotrofinas-GnRH

o Além da deslorelina outros análogos do GnRH também são descritos com o objetivo de induzir a ovulação:

Ovulação

0,5 mg de buserelina Eficiente na indução em 82,6% das éguas


(Santos et al.,2018)
(Newcombe e Cuervo-Arango, 2016)
100 mcg de Fertilina Eficiente na indução em 90% das éguas

48 horas OV

Ovulação
Outros agentes indutores de ovulação

o Outras alternativas na indução de ovulação em éguas foram propostas, entretanto algumas


desvantagens são relatadas:

Segismundo et al., 2003  Preparados hormonais a base de estrógeno (Cipionato e benzoato) são
inconsistentes como indutores de ovulação na espécie equina.

McKinnon e McCue.,2011 A kisspeptina,hormônio/neuropeptídio, exerce grande influência na secreção


de GnRH. Entretando o Kisspeptídeo equino foi descrito como incapaz de induzir ovulação em éguas.

Alvarenga et al.,2005 O uso de extrato de pituitária equina pode ser utilizado em éguas para indução da
ovulação.

Não induz a formação de anticorpos como o hCG porém a heterogeneidade da amostra e indisponibilidade comercial
além da associação com transmissão de doenças deve ser levada em conta.
Estrógenos (Blachard, Varner e Schumacher, 1998).

Os
estrógeno
s
São hormônios esteróides
associados aos sinais de
estro

Produzidos principalmente
pelos folículos ovarianos.

Em éguas: a secreção folicular de estrógenos atinge o pico um ou dois dias antes da ovulação
e depois declina até atingir níveis básicos no diestro.

De acordo com McKinnon e Voss (1992) : Ao contrário do que ocorre em outras espécies, a administração de
estrógenos não leva a onda pré-ovulatória de LH
Esteróides (Estradiol) (Christensen et al.,2011)

Atravessa MP
células da LH da hipófise se liga a seus receptores
Teca

LH
Colesterol
Colesterol

Mobilizando colesterol para via


Armazenado na mitocôndria esteroidogênica

Androstenediona Proteína stAR auxilia no


transporte do colesterol para
Transportada para M. Interna da mitocôndria

FSH
Cél Granulosa
Estradiol
Pregnenolona

P450 Quebra colesterol


Estrógenos

(Neely,1983)
Estro
A administração de uma pequena dose de estradiol 3 a 6 horas
em éguas em anestro profundo é capaz de induzir 0,5 a 1,0 mg de estradiol
sinais de estro dentro de 3 a 6 horas.

• Se torna interessante:

• Quando se deseja utilizar uma égua como


manequim para coleta de sêmen;

• Enquanto em éguas com corpo lúteo


funcional sinais de estro não são
observados.
Progesterona

(González, 2002; Hafez e Hafez, 2004).


A progesterona é o progestágeno natural secretado
pelas células luteínicas do CL, pela placenta e glândulas
adrenais.

Silva et al., 2006

• A administração de progesterona têm grande aplicabilidade no controle do ciclo


reprodutivo em éguas:
• Seus efeitos desejáveis: Supressão do crescimento folicular e o controle da ovulação;
• Embora a inibição do desenvolvimento folicular não ocorra de maneira uniforme em éguas
cíclicas quando administrada sozinha.
Esteróides (Progesterona)

Síntese de P4 é
realizada
principalmente Na mitocôndria
pelas células do CL

Colesterol Pregnenolona

Assim como no E2.. É convertido em..

Enzima 3β-
hidroxiesteróide Pregnenolona transportada
Progesterona para o retículo endoplasmático
desidrogenase
liso
Progestágenos mais utilizados

Os progestágenos mais utilizados na hormonioterapia equina são:

• Silva et al (2006):

• A progesterona injetável oleosa;

• O altrenogest (única P4 oral sintética);

• A progesterona de longa ação;

• Progesterona em forma de microcápsulas de poli-hidroxibutirato;

• Dispositivo intravaginal.
Éguas em anestro

Estudos utilizando o dispositivo intravaginal impregnado com progesterona têm sido


realizados para indução do estro e ovulação em éguas em anestro.

(Wilde, et al., 2002; Videla et al., 2004; Handler et al., 2007)

Para se obter
concentrações de
progesterona séricas
Sendo necessário no 1,9 gramas de
suficientes para
mínimo progestágeno
causar inibição do
crescimento folicular
e ovulação.
Éguas em anestro

(Handler et al.,2007).
Em éguas em anestro: foi observada uma melhor
expressão dos sinais do estro, um maior número de éguas
ovulando e um maior intervalo entre a remoção do
dispositivo e o estro/ovulação do que em éguas em
diestro/estro.

• Por outro lado, as concentrações médias de progesterona após a aplicação do dispositivo


intravaginal, foram maiores em éguas em diestro.
Principais indicações de uso

As principais indicações de uso dos progestágenos incluem:


(Oliveira e Souza, 2003);

Supressão do comportamento de estro, útil em éguas de competição e de corrida


ou em fase transicional.
(Caiado et al., 2007);

Melhora do tônus uterino em éguas selecionadas como receptoras de embriões.

(Bringel et al., 2004), (McKinnon e Voss, 1992);

Manutenção da gestação, resultando em taxas de gestação normais devendo a


terapia ser iniciada no momento do primeiro diagnóstico ultrassonográfico de
gestação (14 a 20 dias após a ovulação) ou sempre que houver a suspeita de um
mau desenvolvimento embrionário. A aplicação deve ser
mantida até 100 a 120 dias de gestação.
Principais indicações de uso

(Almeida et al., 2001)

Sincronização do estro e ovulação em éguas cíclicas

Para facilitar a implantação de programas de inseminação artificial e TE.

D0 D9 Em ambos D9: Dose luteolítica luprosteol


Implante subcutâneo norgestomet IM + 3.000 UI de hCG IV
Dose IM única: 3 mg de norgestomet
5 mg de valerato de estradiol OU

D0 D9
Este apresenta maior grau Dose IM única: 5 mg de 17β estradiol
de sincronização 0,5mg acetato de melengestrol oral (9dias) ou 0,045mg/kg altrenogest
Principais indicações de uso
(Rocha Filho et al., 2004);

Indução de ciclo artificial em receptoras de embriões em anestro profundo, anestro


superficial, estro prolongado da primavera, diestro prolongado e anestro lactacional, é uma
prática interessante em programas comerciais de transferência de embriões, especialmente
no início da estação reprodutiva, quando o número de éguas cíclicas é limitado.

eliminando a Possibilita a inovulação


Melhoramento do
necessidade de em éguas receptoras de
aproveitamento de
sincronização com a embriões no dia 2 pós-
éguas como receptoras
doadora e requerendo ovulação
de embriões
menos palpações

E a obtenção de taxa de prenhez estatisticamente similar à de éguas consideradas excelentes e


boas para inovulação no dia 5 após a ovulação.

(Hinrichs e Kenney, 1987), (Hinrichs et al., 1985, 1986); (Caiado et al., 2007).
Utilização de receptoras acíclicas

• Dificuldade na transferência de embriões 


Receptoras acíclicas ;
• Para aumentar a oferta de éguas:
• Utilização de protocolos Estrógeno e P4

D0
A dose de E2 que produz uma
concentração semelhante a
encontrada em éguas cíclicas
ainda não é conhecida

Aplicação de Presença de 3 e 8 dias após: A concentração de P4: 1.500mg


estrógenos edema (Após Realiza TE em 7 dias é compatível com a
(*De 2,5 mg é realizado P4, encontrada com éguas cíclicas
até 20mg) 1.500mg,LA) >4ng/ml
Comportamento indesejado de estro
(Romano et al., 2014)

Comportamento de estro pode ser indesejável em cavalos atletas;

Podendo ser suprimido pela administração de progestágenos;

A ovulação pode ser sincronizada nas éguas:

10 mg /dia IM
17-β estradiol
em óleo
D0 D10 D13
D18

Após 3 dias Após 8 dias

150 mg de 10mg IM de CIO Ovulação


progesterona PGF2α;
em óleo
Atresia folicular com P4

Larsen e Norman (2010)

Ovulações

Implante de P4 (1,72g)

DO D1O D15 ao D18

20 ml de Benzoato de estradiol 7,5 mg PGF2α (Cloprostenol)


(dose bula do BE: 1mg/ml)

• 100% das éguas apresentaram atresia folicular após o início do tratamento;

• Estudo simulou o que ocorre com a aspiração folicular, sem a necessidade de


procedimento invasivo;
Indução da lactação com P4 + E2

A manipulação farmacológica de éguas com E2 e P4: Pode ser


utilizada em casos de potros órfãos, que devem ter diariamente
o suprimento de leite ou sofrer adoção.

Indução da lactação em éguas não paridas para amas de leite:

Antagonistas de receptores de dopamina (reduzem a


secreção de prolactina)

D0 D14
3 comprimidos de sulpirida oral 12/12 hs por 14 dias

50 mg de Benzoato de estradiol IM- dose única


12ml de Progesterona (150mg/ml) IM dose única

Produção suficiente de leite de 4 a 7 dias após tratamento.


P4 Por várias vias de administração

(LOY et al., 1981)


• Usada isoladamente ou seguida de prostaglandina
• Protocolo Pioneiro sincronização do (PGF2α ou seus análogos) são úteis para a
estro em equinos;
sincronização do estro
(Greco;2010)

D1O
DO Progesterona + Estradiol
• 150 mg de progesterona + 10 mg de
17ß-estradiol por 10 dias • P4 acelera o início da estação reprodutiva

• Sincronizaram apenas o estro, mas • Associado a estradiol em éguas  superior para


ocorreram ovulações. controle da ovulação -> Supressão do desenvolvimento
folicular (Feedback LH e FSH).
Associação com outros hormônios buscando melhora da fertilidade..

Diâmetro do Fol. Ovulatório Tamanho do CL Interferindo nas


taxas de
fertilidade

Concentração de Estradiol
(Bartlewski;1999)

A eCG
Aumenta número Efeitos
Aumentando
de mitocôndrias e luteotrópicos Reduzindo perdas
síntese de
células luteais melhorando as embrionárias
pregnenolona
taxas ovulatórias
eCG • Administração do eCG no final de um protocolo com P4:

• Poderia melhorar o crescimento folicular e/ou qualidade do CL formado;

• Relevante principalmente em períodos de transição.

• 13 éguas distribuídas entre grupos (26 ciclos);

• Grupos tratamento e eCG;

• Transição e Reprodutiva.

A aplicação da eCG na transição de


primavera pode aumentar a capacidade de
manutenção lútea.
Considerações finais

O conhecimento da hormonioterapia aplicada à ginecologia equina é de extrema importância, pois


permite o aumento dos lucros através da melhora da eficiência reprodutiva de animais de alto valor
genético, gerando benefícios tanto para o profissional quanto para o proprietário.

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