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NUTRIGENÔMICA NO
ESPORTE
Biologia M olecular e
Nutrigenômica
Humberto Nicastro
Ni n g u é m é igual a n i n g u é m!
O q u e faz a diferença
entre u m “puro sangue” e
u m “pangaré”?
A evolução d a e s p é c i e
Hipócrates
O q u e é e x p r e s s ã o gê ni c a ?
Patógenos Die t a
Mecanismo pelos quais
fatores ambientais
controlam a atividade
Exposição gênica
Exercício
tóxica
O GENE EUCARIOTO
Transcrição
UNIDADE TRANSCRICIONAL
Sequências nucleotídicas
que permitem o controle
da expressão gênica por
Elementos de meio de estímulos
resposta específicos
Regulam a expressão
tecido-resposta
F o r ma ç ã o d o c o mp l e x o b a s a l d e
t r anscr i ção
F o r ma ç ã o d o c o mp l e x o b a s a l d e
t r anscr i ção
F a t o r e s d e t r anscr i ção específicos
Glicocorticóides e s t e r o i d a i s
Regul ação d a Transcrição
Tr a duç ã o - Início
Tr a duç ã o – “Alongamento”
Tr a duç ã o – Término
Regul ação P ó s - t r a d u ç ã o
Fosforilação;
Acetilação;
Alquilação;
Metilação;
Ubiquitinação.
Fo s fo rila çã o
PROTEÍNA KINASE
P P
P
CP CREATINA + P + ENERGIA
CK
CONTRAÇÃO
MUSCULAR ATP ADP + P + ENERGIA
Início d a
t ra d u çã o
Tr a d u ç ã o / s í n t e s e pr ot éi ca
Receptor P I ( 3 ,4 ) P 2 PI(3,4,5)P3
Ho r m o n a l
S a r c o p la s m a
( Cit o p la s m a ) I RS- 1 / 2 PI 3 k P DK- 1
Ak t
GLUT4
AS1 6 0 FOXO1
Nú c le o
m TOR
At r o g in a - 1
GLUT4 p70S6k 4E-BP1 MuRF-1
Sinalizadores d a e x p r e s s ã o
gênica
Hormônios
Fatores de crescimento e diferenciação celular
Citocinas
Espécies reativas de N e O
Contato célula-célula (adesão celular)
Fatores ambientais
D e g r a d a ç ã o Protéica
(Proteólise)
Proteólise Extracelular
D e g r a d a ç ã o Protéica
(Proteólise)
Fornecimento de esqueletos de carbono ao
fígado
S i s t e m a s Proteolíticos
S i s t e m a UPS
Atrofia Muscular
Bonaldo & Sandri. (2013)
P la s m a Ho r m ô n io s
Receptor P I ( 3 ,4 ) P 2 PI(3,4,5)P3
Ho r m o n a l
S a r c o p la s m a
( Cit o p la s m a ) I RS- 1 / 2 PI 3 k P DK- 1
Ak t
GLUT4
AS1 6 0 FOXO1
Nú c le o
m TOR
At r o g in a - 1
GLUT4 p70S6k 4E-BP1 MuRF-1
Sinalizadores d a e x p r e s s ã o
gênica
Hormônios
Fatores de crescimento e diferenciação celular
Citocinas
Espécies reativas de N e O
Contato célula-célula (adesão celular)
Fatores ambientais
O FATOR EXERCÍCIO
O p a r a d o x o d o e x e r c íc io
Estímulo me c â n i c o e e x p r e s s ã o
gênica
Exercício
Genes
Genes Saúde
Desempenho
Fenótipos
Benefícios cardiovasculares,
intermediários controle glicêmico-insulinêmico,
metabolismo lipídico, etc
Bray (2000)
A PÍLULA DO EXERCÍCIO
Evidências...
PPAR-δ (GW1516)
– 4 semanas em camundongos sedentários
– Aumentos de genes do metabolismo oxidativo
– Sem aumento de conversão de fibras tipo I
– Sem aumento na performance
AICAR (AMPk)
– 4 semanas em camundongos sedentários
– 44% de aumento de performance
Narkar et al. Cell (2008)
– 5 dias de tratamento
– Aumento dos estoques de glicogênio muscular
– Aumento da translocação de GLUT-4
– Aumento da atividade de enzimas oxidativas
Holmes et al. J Appl Physiol (1999)
AICAR: A m e l h o r d e s c o b e r t a d e
todos os tempos ?
Devemos usar o AICAR para melhorar a
função muscular?
N e m t u d o s ã o flores...
AICAR (AMPk)
– Meia vida curta
– Baixa biodisponibilidade oral
– Aumento dos níveis séricos de ácidos lático e
úrico Musi et al. Curr Drig Targets (1999)
TREINAMENTO
Alterações fe n o típ ic a s m u s c u l a r e s
Estímulos específicos a s s o c i a d o s a o
exercício
Extrínsecos (físicos) Intrínsecos (biológicos)
(estresse mecânico, (cálcio, AMP,ATP, hipóxia,
estiramento, injúria celular) espécies reativas)
Diferentes padrões de
sinalização
Plasticidade diferenciada
A especificidade d o estímulo....
Rennie (2005)
“Taisintegraçõessãocomplicadaspelofatodequeessasvias desinalizaçãonãosãolineareseconstiuemfrequentemente
umaredecomplexaenãocompletamenteelucidada,comumeelvadograudenietrseçãor,egualçãoporefedbacka,vitaçãotransitóriaeredundância”
“Otreinamentocrônicodeenduranceoudeforçapareceatenuaralgumasdasrespostassinalizadorasenvolvidasnasresposatsadapatvitasaoesofrçoespeccifío”
Spiering et al (2008)
O est í mul o d e força
O h o r mô n i o s e n d ó g e n o s s ã o
fundamentais para a
hipertrofia mu s c u l a r ?
As variáveis d o t r e i n a m e n t o
Te s t o s t e r o n a
Hormônio d o c r e s c i me n t o (GH)
Evidência a g u d a ( 1 s e s s ã o )
8 homens (20 ± 1.1 anos)
Fisicamente ativos
Não treinados em força
IMC = 26 ± 3.5 kg/m 2
v v
S í n t e s e pr ot ei ca equivalente!
Evidência crônica ( 1 5 s e m a n a s )
12 homens (21.8 ± 1.2 anos)
Fisicamente ativos
Não treinados em força
IMC = 23.1 ± 0.6 kg/m 2
v v
Secreção hormonal
X
Sín t e s e p r o t e ica
X X
Hip e r t r o fia e fo r ç a m u s cu la r ( cr o n ica m e n t e )
Mas como....????
C o m o u m sin a l m e c â n i c o é
convertido e m estímulo
biológico e fisiológico ? ? ?
Mecanotransdução
“Mecanismopeloqualascélulas(musculares)convertemossinais mecânicosemrespostasbiológicas”
Proteínas d e
P DK- 1 membrana
I RS- 1 / 2 PI 3 k
- Ácido f o s f a t í d i c o
- Integrinas
GLUT4 Ak t
- Fosfolipase D
FOXO1
P I ( 3 ,4 ) P 2
Receptor E stím u lo d e f o r ç a
Ho r m o n a l
P DK- 1
I RS- 1 / 2 PI 3 k
Hormônios
GLUT4 a u t ó c r in o s / p a r á c r in o s
Ak t
FOXO1
12 semanas
3.5 mg/kg/dia de testosterona
Em conclusão...
O r e a l p a p e l d a i n s u l i n a EM
HUMANOS
INSULINA NÃO É ANABÓLICO!!!
INSULINA É ANTI-CATABÓLICO!!!
F o r ç a vs. Aeróbio
Sinalização = Hipertrofia
Muscular ? ? ?
Miostatina: inibidor d o c r e s c i me n t o
Miostatina: inibidor d o c r e s c i me n t o
Kolias&McDermot(2008)
O exercício d e e n d u r a n c e
Kraemer&Spiering(2005)
Nutrigenômica: n u t r i e n t e s
essenciais e n ã o essenciais
Recomendações dietéticas
Como a s r e c o m e n d a ç õ e s
nutricionais p o d e m lidar c o m a
r eal i dade biológica d e a l g u n s
indivíduos?
Q u e m s ã o o s r es pons i vos e o s
não-responsivos a
determinadas intervenções
nutricionais?
O Genoma Humano
Genótipo e fenótipo:
interação nutricional
Genótipo
Genos(origem;porvir)+typos(caracetrsícita)
Exemplo:
– Polimorfismo de 1 nucleotídeo
– Susceptibilidade/resistência a doenças;
respostas metabólicas a dietas
Polimorfismo d e 1 nucleotídeo
Me t ile n o -t e t ra h id ro fo la t o
r e d u t a s e (MTHFR)
2 polimorfismos de 1 único
nucleotídio
– C por T (C677T);
– Apor C (A1298C)
RiscodedanoendotelialIsquemaiaretrailMáformaçãodotuboneural
ÁCIDOFÓLCOIVITAMNAB12I
Me t ile n o -t e t ra h id ro fo la t o
r e d u t a s e (MTHFR)
Ácido Fólico
– Levedo, espinafre,
brócolis, repolho, banana,
ovos, leite
Vitamina B12
– Fígado, leite, ovos, peixes,
queijo
Pheno(evdienet;brhlianet)+ytpos
(característico)
Exemplo:
– Polimorfismo do gene Metileno tetrahidrofolato
redutase (MTHFR)
– F e n ó t i p o s : d o e n ç a c a r d i o v a s c u l a r, c â n c e r
S u r g e m a s n o v a s ciências...
Genômica (genes)
Transcriptômica (mRNA)
Proteômica (proteínas)
Metabolômica (metabólitos)
Rimbach et al. (2005)
Na nutrição...
Genoma Dieta
Mutch et al. FASEB J (2005)
O q u e é n u t r i g e n ô mi c a ?
O q u e é g e n ô m i c a nutricional?
No Canadá...
“Produto isolado ou purificado de algum
alimento, vendido de forma distinta do
produto alimentício, que demonstra ter
benefícios fisiológicos contra doenças
crônicas”
Aplicação d a Nutrigenômica n a
Prática Clínica
Identificar mudanças específicas induzidas por nutrientes em
vias de sinalização celular;
Intervenção multi-paramétrica;
Efeito biológico d o a l i me n t o
Biodisponibilidade
Constituintes d e
e propriedades de
outros alimentos
seus constituintes
da dieta
ativos
D i f e r e n ç a s i n t e r-i n d i v i d u a i s
- Gênero
- Backgroundgenético
- Medicamentos
- Atividade física / Sedentarismo
Áreas d a Nutrigenômica
Modulação d a Expressão
Gênica por Nutrientes
C o m p o n e n t e s Dietéticos q u e
I nf l uenci am a Metilação d o DNA
Betaína – frutos do mar, farelo de trigo, espinafre
Colina – gema de ovo, feijão, soja
Genisteína – feijão, soja
Fibras – cereais, legumes, frutas, verduras
Folato – fígado, feijão, vegetais verde-escuros, carne vermelha
Polifenóis – cebola, maçã, vinho tinto, morango, nozes
Selênio – castanha do pará, peixes, mariscos
Zinco – carne vermelha, aves, peixes (ostras e crustáceos), leite
Metionina – carne vermelha
Vitaminas A– fígado, manteiga, leite, gema, abacate
Vitamina B6 – peixes, nozes, cereais integrais, milho
Vitamina B12 – fígado, carne vermelha, ovos, leite, peixes
Regul ação d a Transcrição
Obesos;
28 dias de restrição calórica baixa;
Tecido adiposo subcutâneo.
Genes anti-inflamatórios
EFEITO NA
NUTRIENTE GENE
TRANSCRIÇÃO
Glicoquinase
Glicose
L-Piruvato Quinase
Receptor do hormônio
Vitamina B6
esteróide
Enzimas dependentes
Zinco
de zinco
Vitamina C Pró-colágeno
Regul ação Pós - t r anscr i ção
PONTO DE ELEMENTO
NUTRIENTE GENE
CONTROLE REGULADOR
BCAA, d i e t a hiperlipídica e
r es i s t ênci a a insulina
BCAA e L e u c in a : P o ssív e l
efeito anti-inflamatório
Nicastro et al. J Nutr Metab (2012)
Estímulo
Genes
mecânico
“Compreensãodoporqueasconsequêncaisdehábitosdeatividadefísicapodemvariarentre osnidvidíuos”
“ERGOGENÔMICA”
Nu t r i e rg o g e n ô mi c a
Nu t r i e rg o g e n ô mi c a
Exercício
Genes
Genes Saúde
Desempenho
Fenótipos
intermediários NUTRIÇÃO
Bray (2000)
Aplicação d a Nutrigenômica n a
Nutrição Esportiva
Avaliar se e o quanto a combinação de um tipo de
dieta e/ou nutriente e exercício pode regular a
expressão gênica;
G e n e s d o m e t a b o l i s m o glicídico
Níveis d e glicogênio mu s c u l a r
pré-exercício
M o d u la ç ã o n a e x p r e s s ã o d e g e n e s d o
m e t a b o l i s m o e n e rg é t i c o n o m ú s c u l o
esquelético d u r a n t e o esforço
Glicogenólise h e p á t i c a
Gliconeogênese hepática
I L-6 Tr a n s l o c a ç ã o d e GLUT4
Lipólise (Tecido a d i p o s o )
O xida ç ã o AG ( m ú s c u l o )
Dietahiperlipídicaeexpressãodegenesdometabolismo
lipídiconomúsculoesquelético
Yeo et al. (2011)
AlimentosFuncionais
ESTUDO AMOSTRA INTERVENÇÃO EXERCÍCIO RESULTADO
Corrida em
Chá verde
esteira
Alessio et al. (2002) Ratos 260 ml/dia MDA
(25 m/min, 30
6 semanas
min)
Pilaczynska- Chokeberry juice Teste
Szczesniak et al. Remadores 150 ml/dia progressivo em TBARS
(2005) 1 mês remoergômetro
Suco de frutas
vermelhas
Bicicleta
200 ml
Morillas-Ruiz et al. ergométrica
Cliclistas 15 min pré e a TBARS
(2006) (70% VO2máx,
cada 15 min
durante o 90 min)
exercício
Chá Verde
Flavonóides
Flavonóis: Flavonols:
Quercetina Catequina
Campferol Epicatequina
Miricetina Epicagalatocatequina
Chocolate e Exercício
Homens não-treinados;
100 ml de bebida achocolatada 2 horas
antes do exercício;
Bicicleta ergomêtrica (exaustão), 10 min;
[ ] plasmática de F2-IsoP
Atividade da iNOS
Vinho Tinto
Vasodilatador.
Erva Ma t e (Ilexparaguariensis)
Efeito hipocolesterolêmico em humanos (Machado et
al., 2005)
Ác. cumárico
Flavonóides Ác. Clorogênico
Ác. gálico
Maçã
Sucos: 9-34%
Inibição da Maçã: 34%
peroxidação
Casca: 34%
lipídica
Polpa: 21%
Blueberry - Antocianinas
Soja
Proteínas ***
Ácidos graxos;
Vitamina E;
Isoflavonas
Isoflavonas e modulação enzimática
Produção de NO;
Azeite
Ômega-9
Ativação d o N F - k a p p a B p o r EROs
Consumo de 25 ml de azeite/dia, com baixo, médio
ou alto conteúdo de fenólicos, por 4 dias, após
dieta pobre em antioxidantes; n=12)
Ômega-3
Fluidez de membrana;
Troca d e si n a i s d e t r a n s d u ç ã o , i n t e r a ç ã o
hormônio-receptor e transporte de substrato
e ntre meios intra e extracelular
Ômega-3 e síntese
protéica???
Fosforilação d e
proteínas musculares
anabólicas
Novilhos
Ômega-3InsulinaAAs
Síntese protéica
corporal
O u t r a s evidências
Coleta de tecidos;
Limitações
Alimentos vs. Medicamentos ???
Diversidade genética;
Custo de estudos populacionais;
Desenho experimental;
– Cross-over
– Randomizado
– Duplo-cego
– Controlado por placebo
Fatores ambientais e estilo de vida:
– Atividade física;
– Dieta;
– Estresse;
– Ciclo circadiano.
P e r s p e c t i v a s d a Nutrigenômica
Agr a de c i me nt os
FAPESP Rafael Pires
EEFE-USP Rebeca Lugaresi
Serena Del Favero
Prof. Dr. Antonio Herbert Lancha Jr Vitor de Salles Painelli
Prof. Dr. Bruno Gualano Wagner Dantas
Prof. Dr. Hamilton Roschel Willian das Neves
Claudia da Luz
Daniela Seixas
Desire Coelho
Fabiana Benatti
Fábio Medici
Guilherme Artioli
Igor Murai
OBRIGADO!
@NICASTROH
NICASTROH@YAHOO.COM.BR