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Instituto Federal de São Paulo

Campus Bragança Paulista

Disciplina: Química Tecnológica

AULA 19:

ESTRUTURA DOS MATERIAIS:


Polímeros

Prof. Josias Falararo Pagotto

Bragança Paulista - 2021


SÓLIDOS
MOLECULARES
MOLÉCULAS UNIDAS POR
FORÇAS INTERMOLECULARES
SÓLIDOS MOLECULARES
A ESTRUTURA DO SÓLIDO É FORMADA POR MOLÉCULAS
MANTIDAS JUNTAS POR AÇÃO DE FORÇAS
INTERMOLECULARES;

FORÇAS INTERMOLECULARES (OU FORÇAS DE VAN DER


WAALS): ELAS PODEM SER MAIS FORTES OU MAIS FRACAS;

PONTES DE HIDROGÊNIO (OU LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO):


SÃO INTERAÇÕES FORTES QUE SE ESTABELECEM ENTRE H
E UM ELEMENTO MUITO ELETRONEGATIVO: F (FLÚOR), O
(OXIGÊNIO) ou N (NITROGÊNIO).
ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA

https://pir2.forumeiros.com/t68194-forcas-intermoleculares
ÁGUA: UM CASO ANÔMALO

ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA: ESTRUTURAS


CRISTALINAS E AMORFAS
ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA: ESTRUTURAS
CRISTALINAS E AMORFAS
ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA: ESTRUTURAS
CRISTALINAS E AMORFAS

CRISTALINO AMORFO AMORFO

https://pir2.forumeiros.com/t68194-forcas-intermoleculares
ÁGUA: UM CASO ANÔMALO

ÁGUA CONGELADA (SÓLIDA): AS MOLÉCULAS DE H2O


MANTÊM-SE UNIDAS POR LIGAÇÕES (FORTES) TIPO PONTES
DE HIDROGÊNIO (ALTA CRISTALINIDADE).
CONSEQUÊNCIA DO ARRANJO CRISTALINO DA
ÁGUA

ESTADO SÓLIDO: MAIOR VOLUME (MENOR DENSIDADE)

ESTADO LÍQUIDO: MENOR VOLUME (MAIOR DENSIDADE)


CONDENSADO DE
BOSE-EINSTEIN
https://medium.com/@unifesp/cinco-estados-da-materia-4a820b5023e0
CONDENSADO DE BOSE-EINSTEIN
• É considerado o quinto estado físico da matéria.

• É alcançado quando as partículas estão em temperaturas


muito baixas, próximas do zero absoluto;

• Nesta temperatura, a energia cinética das partículas é


praticamente zero; não há troca de energia entre elas,
fazendo com que elas se aglomerem e formem apenas
“um super átomo”, que passam a ter um único
comportamento coletivo.

• Não é um líquido nem um gás, mas forma um superfluido,


sem apresentar viscosidade ou fricção.
CONDENSADO DE BOSE-EINSTEIN
• Neste estado físico da matéria, as partículas têm
comportamento coletivo. É como se fosse um grupo de
bailarinos fazendo os mesmo movimentos, ou marchando
em um mesmo compasso.

• É chamado de luz líquida porque forma um superfluido


(assim como o líquido é um fluído), embora não seja um
líquido; mas ele também se comporta como uma onda
(luz), pois ao esbarrar em um obstáculo, ele não rebate e
volta em qualquer direção, mas contornará o obstáculo e
volta a se “juntar” (conectar) depois.

• Mas não é uma onda, pois as partículas formam um único


material contínuo (o super átomo!).
CONDENSADO DE BOSE-EINSTEIN
• É um desdobramento da física quântica, mas
especificamente da dualidade onda-partícula (ondas e
partículas têm comportamento semelhante!).

Onda que encontra um Condensado de Bose-Einstein


obstáculo (em situação (um superfluido contínuo – o
convencional) “super átomo”)
SÓLIDOS MOLECULARES

Sólidos Moleculares Amorfos: em geral são macios, devido à


pequena força de atração entre as moléculas (forças
intermoleculares fracas);

Exemplo: graxa de parafina (formada por longas cadeias de


hidrocarbonetos de cadeia longa);

As moléculas estão agregadas de forma desordenada;

As forças intermoleculares são fracas, por isso


elas mudam facilmente de lugar.
SÓLIDOS MOLECULARES
Sólidos Moleculares Cristalinos: possuem forças intermoleculares
fortes (em geral, pontes de hidrogênio), que os tornam rígidos e
quebradiços;

Exemplo: a sacarose (C12H22O11) forma ligações de hidrogênio entre


suas moléculas devido a seus muitos grupos –OH;

As ligações intermoleculares entre as moléculas de sacarose são


tão fortes (Pontes de Hidrogênio) que, antes de atingir o ponto de
fusão (184ºC), a mistura começa a se decompor (formando o
“caramelo”).
SÓLIDOS MOLECULARES

SACAROSE: Forças Intermoleculares: Pontes de


Hidrogênio
INTRODUÇÃO AOS
POLÍMEROS:
AS BOTAS DOS ÍNDIOS...
AS BOTAS DOS ÍNDIOS...
Alguns índios, na Amazônia, deixavam cair a seiva das
seringueiras sobre seus pés;

Este suco branco, de baixa viscosidade, é chamado de látex;


Após 25 minutos exposto ao ar, este líquido coagula, formando
uma “bota de borracha”.

Esta bota era composta por moléculas bem grandes


(macromoléculas)

Infelizmente, este calçado feito naturalmente dura somente


cerca de 1 dia.
DEPOIS FOI A VEZ DE CHARLES GOODYEAR

Em 1849, Charles Goodyear ferveu látex da seringueira com


enxofre.
POR QUE ELE FEZ ISTO??? SEI LÁ!!!
Mas o fato é que ele descobriu um produto muito interessante,
fazendo o látex passar de líquido para sólido... e mantendo boa
flexibilidade.

E adivinha para o que ele percebeu que isso era bom?


ESTRUTURA DOS
POLÍMEROS
SÓLIDOS MOLECULARES: POLÍMEROS

Polímeros (assim como o látex) são compostos formados a partir da


ligação de moléculas chamadas monômeros;

Em geral, estes compostos formam longas cadeias;

Os polímeros formam macromoléculas


SÓLIDOS MOLECULARES: POLÍMEROS

POLÍMEROS: são macromoléculas (moléculas muito grandes),


formadas pela repetição de grupos de átomos! Possuem alta massa
molar, acima de 10.000g/mol, podendo chegar a 10 milhões de g/mol

MONÔMERO: são os grupos de átomos que se ligam entre si, dando


origem ao polímero.

MERO ou UNIDADE CONSTITUCIONAL: é o fragmento do


polímero que se repete.

OLIGÔMERO: é uma molécula que contém poucas unidades


repetitivas, com massa molar abaixo de 10.000 g/mol.
SÓLIDOS MOLECULARES: POLÍMEROS

Existem forças de atração fracas entre estas cadeias,


as quais formam, em geral, arranjos amorfos;

Contudo, o arranjo das cadeias poliméricas pode


apresentar regiões com cristalinidade;

ESTRUTURA ESTRUTURA COM


AMORFA REGIÕES
CRISTALINAS
SÓLIDOS MOLECULARES: POLÍMEROS

• O arranjo das cadeias poliméricas pode apresentar


regiões com cristalinidade;

• Quanto maior for a porcentagem destas regiões na


estrutura, melhores serão suas propriedades
mecânicas;

• Exemplo: polietileno de densidade ultraelevada


SÓLIDOS MOLECULARES: POLÍMEROS

EXEMPLO: OS PNEUS

MONÔMERO: buta-1,4-dieno

CH3
C CH2
H2C C
H

Uma quantidade muito grande de monômeros (neste caso, o buta-


1,4-dieno) ligam-se entre si, formando uma molécula muito grande –
o polímero!
SÓLIDOS MOLECULARES: POLÍMEROS

CH3 CH3 CH3


C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
H H H

A ESTRUTURA SE ESTENDE PARA OS 2 LADOS, REPRODUZINDO


A UNIDADE REPETITVA MUITAS VEZES!!!

POLÍMERO
SÓLIDOS MOLECULARES: POLÍMEROS

Esta molécula muito grande é construída pela repetição de um


mesmo grupo químico:

CH3 CH3 CH3


C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
H H H

CH3
C CH2
“MERO” = C
H
SÓLIDOS MOLECULARES: POLÍMEROS
Como é impossível representar esta macromolécula em seu tamanho
real, com sua multidão quase incontável de átomos, representamo-la
como a repetição da unidade repetitiva:

CH3
C CH2
C
H n
(n é um número muito grande, mas que não precisamos,
necessariamente, saber o seu valor exato!)
O nome que damos a esta unidade repetitiva é “mero”.

O nome que damos a esta macromolécula, formada pela repetição


de muitos “meros”, é POLÍMERO.
Para melhorar a flexibilidade e resistência da borracha, coloca-se
enxofre (S). Este elemento reage unindo as moléculas poliméricas!

CH3 CH3 CH3


C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
S H H
CH3 S CH3 CH3
C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
H S
CH3 CH3 CH3 S
C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
H H
SÓLIDOS MOLECULARES: POLÍMEROS

POLÍMEROS podem ser de ocorrência natural (produzidos pelos


animais ou vegetais) ou sintética (produzidos artificialmente pelo
homem).

São exemplos de POLÍMEROS NATURAIS: ácidos nucleicos


(DNA / RNA); proteínas; carboidratos; etc.
POLÍMEROS NATURAIS
POLÍMEROS NATURAIS

ESTRUTURA DO RNA (ÁCIDO RIBONUCLEICO)


POLÍMEROS NATURAIS
ESTRUTURA DO DNA (ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO)
POLÍMEROS NATURAIS

ESTRUTURA DO DNA (ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO)


PROTEÍNAS
Compostas pela ligação entre diferentes aminoácidos; a ligação
entre dois aminoácidos é chamada ligação peptídica.
CARBOIDRATOS

Compostas pela ligação entre diferentes monossacarídeos, como a


glicose e a frutose.

POLÍMERO DE AMIDO
POLÍMEROS SINTÉTICOS
POLÍMEROS SINTÉTICOS
São feitos a partir de uma fração de destilado do petróleo,
chamado NAFTA.
POLÍMEROS SINTÉTICOS

É feito um processo chamado de CRAQUEAMENTO (“quebra da


molécula”) da nafta, gerando várias matérias primas para produção
de diversos polímeros artificias.
SÍNTESE DOS POLÍMEROS
SÍNTESE DOS POLÍMEROS

Existem dois tipos de reações de polimerização:

- Polimerização por Adição

- Polimerização por Condensação


POLIMERIZAÇÃO POR
ADIÇÃO
POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO

Neste tipo de polimerização, o monômero precisa


conter uma ligação dupla;

Na reação, ocorre rompimento da ligação dupla, para


que os monômeros possam se ligar entre si, formando
a cadeia polimérica.
POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO
Ex.: POLIETILENO UNIDADE REPETITIVA
(“MERO”)

H H H H H H H H H H
C C C C C C C C C C
H H H H H H H H H H
MONÔMERO:
A LIGAÇÃO ETILENO PARA QUE OS MONÔMEROS
DUPLA ÉPOLIETILENO
QUEBRADA
SE LIGUEM ENTRE SI!
H H H H
n C C C C
H H H H
n

n C2H4 C2H4
n
MECANISMO DE
POLIMERIZAÇÃO POR
ADIÇÃO
MECANISMO DE POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO
(POLIETILENO)
1º) INICIAÇÃO: uma espécie muito reativa, denominado
radical livre, dará o início à polimerização.

Um radical livre é uma espécie química que contém um


elétron desemparelhado; como esta condição não oferece
estabilidade à espécie, ela é ávida por reagir!

No caso do polietileno, o radical livre é um grupo hidroxila,


gerado pela decomposição do peróxido de hidrogênio:

H O O H
MECANISMO DE POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO
(POLIETILENO)
1º) INICIAÇÃO: uma espécie muito reativa, denominado
radical livre, dará o início à polimerização.
Um radical livre é uma espécie química que contém um
elétron desemparelhado; como esta condição não oferece
estabilidade à espécie, ela é ávida por reagir!

No caso do polietileno, o radical livre é um grupo hidroxila,


gerado pela decomposição do peróxido de hidrogênio:
H H
H O C C
H H
MECANISMO DE POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO
(POLIETILENO)
2º) CRESCIMENTO (ou PROPAGAÇÃO) DA CADEIA: Após o
radical reagir com o primeiro monômero, este também se tornará
3º) TERMINAÇÃO: um outro radical hidroxila reage na
um radical.
extremidade oposta da cadeia, encerrando o crescimento desta.
Este monômero radicalar reagirá com outro monômero que esteja
disponível no meio reacional. Desta forma, a cadeia vai se
propagando de forma contínua, em um processo auto-catalítico.

H H H H H H H H H H H H
H O C C C C C C C C C C C C O H
H H H H H H H H H H H H
POLIMERIZAÇÃO POR
CONDENSAÇÃO
POLIMERIZAÇÃO POR CONDENSAÇÃO

Neste tipo de polimerização, a reação ocorre entre


grupos funcionais orgânicos dos monômeros

Na reação, ligação entre as moléculas a partir dos


grupos funcionais, com liberação de algum
subproduto.
POLIMERIZAÇÃO POR CONDENSAÇÃO

H H H2O
HO C O H HO C
C C OH
H H O O
(POLIÁLCOOL) (POLIÁCIDO)

H H
HO
O C C O C C OH + n H2O
H H O O
n
COPOLÍMERO

É o produto de uma reação de polimerização com 2 ou mais


monômeros diferentes, que participam da reação de polimerização
entre si, formando um polímero com diferentes monômeros.

EX.: copolímero a partir do etileno e do tetraflúor etileno

H H F F H H F F H H F F
C C C C C C C C C C C C
H H F F H H F F H H F F
n
ETILENO TETRA-
FLUOR
ETILENO
BLENDA

É a mistura (união física) de dois ou mais tipos de cadeias


poliméricas diferentes.
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL
DOS POLÍMEROS
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL DOS
POLÍMEROS
Quanto à sua estrutura, os polímeros podem ser classificados
em:

LINEARES RAMIFICADOS

RETICULADAS (LIGAÇÕES CRUZADAS)


POLÍMEROS LINEARES
POLIETILENO (PE)
H H H H H H H H H H
C C C C C C C C C C
H H H H H H H H H H

POLICLORETO DE VINILA (PVC)


H H H H H H H H H H
C C C C C C C C C C
H Cl H Cl H Cl H Cl H Cl

POLIPROPILENO (PP)
H H H H H H H H H H
C C C C C C C C C C
H CH3 H CH3 H CH3 H CH3 H CH3
POLÍMEROS RAMIFICADOS

Contém Cadeias Laterais conectadas à Cadeia Principal.


Chamamos estas Cadeias Laterais de Ramificações!

CADEIA PRINCIPAL
H H H H H H H H H H H H H H H H
C C C C C C C C C C C C C C C C
H H H H CH2 H H H H H H H CH2 H H H
CH2 CH2
CH2 CH2
RAMIFICAÇÕES
CH2 CH2
CH2 CH2
POLÍMEROS RETICULADOS (LIG. CRUZADAS)
As Cadeias Poliméricas estão interconectadas por ligações
covalentes, através de átomos específicos!
CH3 CH3 CH3
C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
S H H
CH3 S CH3 CH3
C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
H S
CH3 CH3 CH3 S
C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
POLÍMEROS EM REDE
São Polímeros que possuem muitas Ligações Cruzadas,
formando redes tridimensionais.
POLÍMEROS
TERMOPLÁSTICOS
POLÍMEROS TERMOPLÁTICOS

São aqueles que se tornam moles e deformáveis sob aquecimento.

Ocorre com moléculas poliméricas lineares e ramificadas.

A interação entre as Cadeias Poliméricas são de Forças


Intermoleculares Fracas!

Podem ser repetidamente processados sob aquecimento.

A plasticidade ocorre devido à capacidade das moléculas se


deslizarem uma sobre as outras.

Ex.: náilon (muito usado porque mantém sua rigidez até cerca de
150ºC)
POLÍMEROS TERMOPLÁTICOS
POLÍMEROS TERMOPLÁTICOS
POLÍMEROS TERMOFIXOS
POLÍMEROS TERMOFIXOS

São aqueles que NÃO podem ser amolecidos com aquecimento;


mantêm-se rígidos mesmo com o aumento da temperatura.

Ocorre com moléculas poliméricas de alta densidade de Ligações


Cruzadas.

As Cadeias Poliméricas são unidas por várias Ligações Covalentes


(Fortes!).

Ex.: resinas epóxis, resinas de poliésteres.


ELASTÔMEROS
ELASTÔMEROS

São as “borrachas” e elásticos!

Possuem grande elasticidade, voltando à forma anterior após o


aquecimento!

Possuem esta propriedade por possuírem pequena quantidade de


Ligações Cruzadas.

Ex.: borracha natural, polibutadieno, silicone.


ELASTÔMEROS

SILICONE
CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3
Si O Si O Si O Si O Si O Si O Si
CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 CH3
ELASTÔMEROS
BORRACHA
CH3 CH3 CH3
C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
S H H
CH3 S CH3 CH3
C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
H S
CH3 CH3 CH3 S
C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
H H
VULCANIZAÇÃO
É a formação de Ligações Cruzadas entre Cadeias
Poliméricas. Estas Ligações são Ligações Covalentes.

Ex.: vulcanização da borracha (através de átomos de


enxofre).
CH3 CH3 CH3
C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
S H H
CH3 S CH3 CH3
C CH2 C CH2 C CH2
H2C C H2C C H2C C
H H
RESISTÊNCIA MECÂNICA DOS DIFERENTES TIPOS DE
POLÍMEROS

LINEAR RAMIFICADA LIGAÇÃO REDE


CRUZADA

MENOR MAIOR
RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA
MECÂNICA MECÂNICA
POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE vs.
POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE

PEAD PEBD
(POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE) (POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE)
POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE (PEAD)

PEAD
POLIETILENO (PEBD E PEAD)

PEBD
POLIPROPILENO (PP)
H H
MONÔMERO: PROPILENO C C
H CH3

POLÍMERO: POLIPROPILENO

H H H H H H H H H H
C C C C C C C C C C
H CH3 H CH3 H CH3 H CH3 H CH3
n
POLIPROPILENO
Fibras para roupas, cordas, tapetes, pára-choques de automóveis.
POLIESTIRENO (PS)
H H
MONÔMERO: ESTIRENO C C
H

POLÍMERO: POLIESTIRENO

H H H H H H H H H H
C C C C C C C C C C
H H H H H
n
POLIESTIRENO (PS)
Obtido a partir do monômero vinilbenzeno (estireno). Usado na
fabricação de objetos moldáveis (pratos, copos xícaras, materiais
rígidos transparentes).

Quando sofre expansão por gases, origina o isopor.


POLICLORETO DE VINILA (PVC)
H H
MONÔMERO: CLORETO DE VINILA C C
H Cl

POLÍMERO: POLICLORETO DE VINILA

H H H H H H H H H H
C C C C C C C C C C
H Cl H Cl H Cl H Cl H Cl
n
POLICLORETO DE VINILA (PVC)
Tubulações, discos, “couro sintético”, isolante elétrico
(não propaga chama).
POLITETRAFLUOR ETILENO (TEFLON, PTFE)

Cl Cl
MONÔMERO: TETRAFLUOR ETILENO C C
Cl Cl

POLÍMERO: POLITETRAFLUOR DE ETILENO

Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl
C C C C C C C C C C
Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl Cl
n
POLITETRAFLUOR ETILENO (TEFLON, PTFE)

Polímero bastante inerte, não combustível e resistente. Usado em


fitas de vedação, revestimento anti-aderente em panelas, isolante
elétrico, etc.
POLIACRILONITRILA
H H
MONÔMERO: ACRILONITRILA C C
H CN

POLÍMERO: POLIACRILONITRILA

H H H H H H H H H H
C C C C C C C C C C
H CN H CN H CN H CN H CN
n
POLIACRILONITRILA

Pode dar origem ao ORLON ou ACRILON (fibras sintéticas).


KEVLAR
Material desenvolvido pela empresa DuPont, é uma fibra sintética
constituída por um polímero.

Possui alta resistência e leveza; muito resistente ao calor; sete


vezes mais resistente que o aço; sua queima só ocorre após 8
segundos exposto a temperaturas acima de 1000ºC.

O KEVLAR é fabricado a partir do polímero para-fenileno-


tereftalamida, conhecido popularmente como para-aramida.
KEVLAR
A produção do Kevlar é feita por meio de um ácido carboxílico
(p-benzenodioico) e de uma amina (benzenodiamina)., em uma
reação de polimerização por condensação.
KEVLAR
Seu grande diferencial, portanto, consiste no fato de suas fitas
de polímeros se atraírem de tal maneira que formam camadas
rígidas, por isso, acaba sendo mais resistente que o aço.
KEVLAR

O Kevlar é utilizado na fabricação de modelos de raquete de tênis,


composição de alguns pneus, capacetes, coletes a prova de balas,
capas de celulares, entre outros.

O capacete e coletes, por exemplo, usados pelas forças militares


dos Estados Unidos desde a década de 1980, levam Kevlar em sua
composição como um componente-chave, assim como os seus
substitutos
KEVLAR

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