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RESISTÊNCIA AOS

ANTIBIÓTICOS
Formadora: Helena Sousa

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- Resistências
antimicrobianas -
Ocorre quando os antibióticos perdem
a capacidade de controlar o
crescimento ou de causar a morte das
bactérias, ou seja, é um mecanismo
desenvolvido pelas bactérias para
“neutralizar” o efeito do
medicamento. Assim, uma bactéria é
considerada resistente a
determinado antibiótico quando
continua a multiplicar-se na
presença do mesmo.

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Todos nós, em algum momento da vida, já tomamos algum tipo de antibiótico
porém, os microrganismos da flora humana normal sensíveis a um dado
antimicrobiano são eliminados aquando da sua toma, enquanto as estirpes
resistentes persistem e podem tornar-se um problema.

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A resistência aos antibióticos constitui um grave problema, sendo, atualmente,
uma realidade a nível global.

Os fatores responsáveis pelo aparecimento e


propagação destas bactérias são:

 A toma excessiva de antibióticos pelos


humanos;
A utilização na veterinária; na
agropecuária e na tecnologia industrial.

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Restringir o uso de antibióticos às situações em que são indispensáveis é um passo
crucial para travar o problema. Para isso, é preciso cumprir as regras de prescrição e
aplicação destes fármacos.

Nas explorações pecuárias, agrícolas e de aquicultura só devem ser utilizados para fins
terapêuticos.

A solução é difícil e exige um trabalho conjunto e sincronizado


das várias entidades responsáveis ao nível mundial.

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Além disso, têm sido colocadas em prática diversas estratégias, como
campanhas e vídeos sobre a resistência aos antibióticos, apelos da OMS à
lavagem das mãos e à vacinação (para limitar a transmissão de infeções), a
instituição do Dia Europeu do Antibiótico, a 18 de novembro, e a sensibilização
para a prescrição e toma racional destes medicamentos.

Ao nível nacional, destacam-se os programas de Controlo de Infeção e das


resistências aos antimicrobianos da DGS, e o trabalho da Aliança Portuguesa
para a Preservação do Antibiótico, da qual fazemos parte.

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Os profissionais de saúde contribuem para a prevenção com:

 Boas práticas, como lavar sempre e bem as mãos, usar luvas e respeitar as
rotinas de esterilização e de desinfeção de equipamentos e superfícies;
 Limitação do contacto entre doentes;
 Alertas às visitas sobre a importância de cobrir a boca e o nariz com o
antebraço ou um lenço de papel quando tossem ou espirram.

As bactérias resistentes espalham-se


rapidamente em ambientes confinado, ex:
hospitais, centros de saúde, etc...
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Em casa também é possível evitar uma intoxicação alimentar e não
ingerir bactérias resistentes provenientes dos alimentos:

Lave as mãos antes de mexer em alimentos;


Lave bem os alimentos para eliminar grande parte dos
microrganismos nocivos - a fruta e os legumes merecem mais cuidado,
em particular se forem consumidos crus;
A maioria dos microrganismos morre a 70ºC - cozinhar bem os
alimentos elimina o risco;
Manipule os alimentos em separado para evitar a contaminação
cruzada - ao arranjar o frango, lave bem as mãos, os instrumentos e as
superfícies utilizados antes de manusear os legumes, o peixe ou outra
carne.

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Os antibióticos, tal como os restantes produtos farmacêuticos e substâncias
hormonais, não devem ser descartados nos esgotos domésticos.
Estes poluentes prejudicam a estrutura e a função dos ecossistemas aquáticos,
incluindo algas, bactérias e fungos, que têm um papel essencial na degradação
da matéria orgânica presente na água e no fundo dos rios.

Entregue a medicação nas


farmácias

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Nos países em vias de desenvolvimento este problema causa um enorme
impacto, que vez que antibióticos de segunda linha, mais caros, podem não estar
disponíveis ou não existirem recursos financeiros para a sua compra.

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Dúvidas?

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